Globo interrompe o É de Casa ao vivo com notícia devastadora e convoca substituto de Tralli às pressas para assumir a cobertura
Na manhã deste sábado (19), o substituto de César Tralli no Jornal Hoje ‘invadiu’ ao vivo a programação do É de Casa para informar uma ocorrência grave ocorrida na noite anterior na Zona Sul de São Paulo. Um homem de 29 anos foi detido em flagrante pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) após arremessar uma pedra contra um ônibus que trafegava pela avenida Nossa Senhora do Sabará.
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O episódio, registrado por volta das 22h40 de sexta-feira (18), causou danos ao coletivo e gerou grande tensão entre passageiros e transeuntes.
O ônibus atingido pertence à linha 5024‑31, operada pela A2 Transportes, e tinha o prefixo 68526. Conforme relato do motorista, o agressor se posicionou estrategicamente ao avistar o veículo e lançou a pedra com força suficiente para quebrar o para‑brisa.
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Contudo, os guardas que patrulhavam a região agiram rapidamente: cercaram o local e prenderam o homem ainda nas proximidades do coletivo.
A GCM registrou que esse foi mais um episódio dentro de uma sequência de ataques a ônibus em São Paulo: já são mais de 500 ocorrências apenas na capital e cerca de mil no estado desde o início de junho.
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A Prefeitura de São Paulo informa que o homem tentou fugir após o arremesso, mas a polícia o deteve rapidamente. Ainda não há informações oficiais sobre feridos no ataque, mas testemunhas relataram muito susto e tensões dentro do ônibus.
No entanto, a polícia estadual e municipal mantém a investigação ativa, e o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) coordena as diligências para entender possíveis motivações por trás dos ataques.
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Esse incidente ganhou repercussão nacional ainda no sábado, com cobertura destacada na Globo. A repercussão demonstra que a onda de vandalismo aos coletivos deixou a população em alerta.
Houve outros casos de ônibus atacados?
Na quinta-feira (17), outro caso chocante tomou forma na grande São Paulo. A polícia apreendeu um adolescente de 14 anos em Cotia sob suspeita de ter atacado um ônibus. O motorista do coletivo o identificou, e ele acabou confessando o crime.
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Contudo, se acordo com as investigações, são pelo menos dez detidos desde junho. Porém, poucos deles contribuíram de fato com informações relevantes para elucidar a origem desses atos de vandalismo.
Por fim, além desses episódios, surgem novas formas de ataque. Na última terça-feira, cerca de 32 ônibus sofreram disparo de bolinhas de gude na região do Morumbi, Zona Sul, e em outras avenidas. A violência nos coletivos evolui: não se restringe a pedras, o que reforça a necessidade de ações preventivas mais eficazes.