Sucesso no RJ, jornalista do SBT diz que trabalharia a troco de tícket refeição

A jornalista Isabele Benito no comando do “SBT Rio”. (Foto: Reprodução/SBT Rio)

Quem é apaixonado por televisão certamente já ouviu falar no nome da jornalista e apresentadora Isabele Benito. Âncora do telejornal local “SBT Rio”, Isabele conversou com o jornalista Leo Dias e falou sobre vida pessoal e carreira profissional.

Isabele, conhecida por falar o que pensa e às vezes ser criticada por isso, revelou que não gosta do apelido ‘Datena de Saias’. “É horrível isso”, declarou. A moça justificou. “Eu adoro o Datena, mas por que uma mulher quando se destaca na sua função, ela tem que ser um homem de saia? Meu problema não é fazer referência ao Datena, e sim o fato de não ter um referencial feminino.”

O “SBT Rio” ocupa o segundo lugar de audiência há quatro anos, mas o Ibope do jornalístico não é tão divulgado quanto outros programas. A morena criticou o fato da imprensa de TV não dar tanta visibilidade ao fato.

No Rio de Janeiro, Isabele Benito é sucesso absoluto em audiência. (Foto: Assessoria SBT Rio)

Na oportunidade, Benito contou que já passou pela Globo em diversas funções. “Já eu trabalhei na Globo por 7 anos, em Presidente Prudente. Fiz todas as coisas que você possa imaginar: desde pauteira, repórter, editora de imagem, editora de texto e apresentadora.”

A mãe do jovem Eduardo também contou por que largou o rádio pela TV. “Fui para a TV quando eu vi que poderia viver sem o rádio, mas demorei para ganhar visibilidade”, revelou. Sobre estar na televisão pelo dinheiro, Isabele brinca: “Se você chegar para mim e falar: “você pode fazer um programa comigo em troca de um tícket refeição”, eu vou.”

Por fim, a paulista relembrou o dia em que foi censurada no SBT. “Só fui censurada uma vez porque eu falei ‘piroca’ no ar. Pediram para eu não falar mais essa palavra ao meio-dia. Eu concordei. Mas o que aconteceu foi que eu entrei ao vivo, com o repórter me chamando direto da delegacia, com um caso de um senhor que mostrou e esfregou a ‘piroca’ em uma menina de 14 anos. O diretor me passou isso pelo ponto e falou: “não dá para te explicar tudo, mas você vai ficar p. da vida”. Quando chamo, eis que está o senhor atrás e eu solto: “é este ‘piroca mole’ que molestou uma garota de 14 anos que estava indo para a escola?”.