As atrizes são sogra e nora na novela (Foto: Divulgação)

Quem assiste a novela O Outro Lado do Paraíso sabe a cruz que a personagem Suzy (Ellen Rocche) precisa carregar por ter que conviver com um marido gay encubado, Samuel (Eriberto Leão), e a sogra mal humorada, Adnéia (Ana Lúcia Torre).

Na história, ela está sempre preparada para responder a mulher, que está sempre deixando claro que não vai com a cara da loira. É por causa disso que Ellen resolveu dar dicas para noras da vida real que enfrentam situações iguais ou parecidas.

Ao jornal Extra, ela comentou: “Ela sofre com aquela sogra chata. Não bastasse a situação em que se encontra, carente, com o marido colocando-a para fazer plantões noturnos, ainda mora com a mãe dele, que é do tipo que se mete em tudo”.

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“É um sofrimento muito grande”, disse ela, tentando entender o que acontece: “Entendo que faz parte do instinto de mãe querer cuidar do filho, achar que ele ainda é um bebê. Mas nem todas são assim. Minhas cinco ex-sogras são fantásticas!”.

“Nunca tive problema. Já aconteceu de, num primeiro momento, rolar ciúme, preocupação se eu ia fazer o filho dela sofrer. Mas, quando ela me conheceu melhor, viu que sou família, que gosto de unir”, explica ela, que foi prestigiada pelas ex-sogras.

O marido da personagem é gay (Foto: Divulgação)

“Estava em cartaz no ano passado com uma peça (“Louca por eles”) e minhas ex-sogras foram me assistir”, disse ela, que deu suas dicas: “Tudo com amor se resolve. Dar um abraço, um carinho e um olhar amigo pode afastar sentimentos ruins”.

“Mas não sei se isso funcionaria com Adnéia. Acho que se Suzy fosse abraçá-la, ela daria uma bordoada na nora (risos)”, brinca ela, falando se a sogra pode ou não morar com a nora: “Depende da situação e da sogra. Se é uma sogra dominadora, que vai querer cuidar do filho sem descanso, aí complica”.

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“Relacionamento a dois já é difícil, são duas pessoas diferentes, e a partir do momento que tem uma sogra em casa, fica mais difícil ainda. Para dar certo, a sogra tem que ser moderna, sensata e sensível. Eu poderia morar com as minhas ex-sogras”, explica.

Ela é muito apontada pela senhora (Foto: Reprodução)

Se a sogra pode ter a chave da casa, ela é direta: “Não. E é bom dar uma ligadinha antes de sair para fazer uma visita. Tem que existir privacidade. Mesmo quando morava com a minha mãe, ela respeitava meu espaço, batia na porta do quarto antes de entrar”.

Sobre a educação dos netos, ela afirma: “Palpitar pode, mas não pode pegar a guarda da criança. Tem sogra que quer ser a mãe. Isso não dá”. E sobre as viagens? Ela diz que pode: “Não em lua de mel, né? Mas pode viajar com o casal, sim. Adoro unir a família”.

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Por fim, se a sogra for se meter na organização da casa, ela brinca: “Eu ia falar: “Oba, aproveita e me ajuda a limpar’’. Pedir ajuda é uma boa saída para essa situação. Assim, não se entra em conflito, não se bate de frente e ainda coloca-se a sogra para dar uma forcinha nos serviços da casa”.

Quem não gosta da Ellen Rocche, não é mesmo?

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