Alvo de nova suspensão da Anvisa, marca de alho muito usada por donas de casa é retirada do mercado e acende alerta sobre segurança alimentar

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspende a comercialização de uma marca de alho bastante conhecida entre donas de casa brasileiras.

Contudo, a medida, que atinge um dos temperos mais tradicionais da culinária nacional, levanta questionamentos sobre fiscalização, rotulagem e os riscos silenciosos escondidos em produtos de uso cotidiano.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações da Anvisa, detalha agora proibição contra marca de alho.

Decisão da Anvisa

No dia 25 de março de 2025, a Anvisa determinou a proibição da importação, distribuição, comercialização e uso de dois lotes de alho em pó fabricados pela empresa Firmenich e Cia Ltda.

Contudo, a medida incluiu também o recolhimento dos produtos já distribuídos no mercado.

Além disso, a decisão foi motivada pela detecção da presença de amendoim — um dos principais alergênicos alimentares — sem a devida informação no rótulo dos produtos.

Risco grave

• A falta de aviso sobre amendoim pode causar reações alérgicas graves, como anafilaxia.
• Pessoas alérgicas dependem da rotulagem correta para evitar riscos à saúde.
• A Anvisa exige que alergênicos estejam claramente identificados nos rótulos.
• A Resolução RDC nº 26/2015 torna obrigatória a informação sobre substâncias alergênicas.
• Descumprir essa norma pode resultar em penalidades legais e riscos à vida dos consumidores.

Falhas na rotulagem

A decisão da Anvisa destaca a importância da vigilância sanitária na proteção da saúde pública.

Contudo, ao identificar falhas na rotulagem de produtos alimentícios, a agência atua para prevenir riscos à população, especialmente àqueles com condições de saúde que os tornam mais vulneráveis.

Além disso, a ação também serve como alerta para a indústria alimentícia sobre a necessidade de rigor no cumprimento das normas de rotulagem.

Empresa

A empresa Firmenich e Cia Ltda., responsável pelos lotes de alho em pó em questão, deverá realizar o recolhimento dos produtos e adotar medidas corretivas para evitar futuras infrações.

Além disso, poderá ser sujeita a sanções administrativas, incluindo multas e outras penalidades previstas na legislação sanitária. A situação ressalta a responsabilidade dos fabricantes em garantir a segurança e a conformidade de seus produtos.

Contudo, até o momento, ninguém encontrou notas oficiais nem a empresa manifestou-se a respeito do ocorrido. No entanto, o espaço continua em aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.

Como verificar se o produto é autorizado pela Anvisa?

Para verificar se um produto está regularizado, os consumidores podem consultar o site da Anvisa, que disponibiliza uma lista de produtos autorizados.

Contudo, em caso de dúvidas ou suspeitas sobre a regularidade de um produto, é possível entrar em contato com a agência ou com as vigilâncias sanitárias locais.

Além disso, os consumidores também podem fazer denúncias sobre produtos irregulares por esses canais.

CONCLUSÃO

Por fim, a proibição e o recolhimento dos lotes de alho em pó da Firmenich evidenciam a atuação da Anvisa na proteção da saúde pública e a necessidade de cumprimento rigoroso das normas de rotulagem de alimentos.

A medida serve como um lembrete para a indústria alimentícia sobre a importância de práticas responsáveis e transparentes, visando sempre a segurança do consumidor.

Veja também matéria especial sobre: Perigo no copo: ANVISA proíbe 2 marcas populares de leite no Brasil.

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Semana de apenas 4 dias úteis é garantida para salvar lista de trabalhadores de carteira assinada (CLTs) com adeus a segunda de trabalho

Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) define como padrão a jornada de trabalho onde os CLTs cumpram uma escala de 6 dias de trabalho e um de folga. Porém, outra realidade já existe.

Conforme apurado pelo TV FOCO, segundo o portal ‘StartSe’, em 2023, um projeto chamado “4 Day Week”, implementou em algumas empresas brasileiras uma “semana de apenas 4 dias úteis”.

Ou seja, o projeto visava que as empresas participantes colocassem seus funcionários para trabalharem apenas 4 dias na semana, como se desse fim a segunda trabalho, com os CLTs atuando de terça a sexta.

Após um teste de 6 meses nesse modelo de jornada de trabalho, de acordo com o ‘G1’, algumas empresas brasileiras decidiram por manter essa escala visto os impactos significativos nos CLTs.

Semana de 4 dias úteis

• Em parceria com um programa norte-americano, empresas brasileiras aderiram a semana de 4 dias de trabalho;
• Após 6 meses de testes, algumas empresas decidiram manter o modelo de escala;
• Os testes trouxeram diversos benefícios aos CLTs;
• A seguir, veja mais detalhes.

Empresas decidem manter semana de 4 dias de trabalho após projeto

Em meio as atuais lutas como a Deputada Erika Hilton (PSOL), achamos importante destacar esses pontos para que os brasileiros entendam o benefício próprio com uma redução na jornada de trabalho.

O projeto 4 Day Week, em tradução livre, “semana de 4 dias”, desenvolvido pela “4 Day Week Brazil”, parceira no Brasil da “4 Day Week Global”, abriu a mente de empregados e empregadores brasileiros.

De acordo com o ‘G1’, o projeto piloto de uma semana de trabalho reduzida para quatro dias, realizado com 21 empresas e 252 CLTs, gerou resultados significativos.

Apesar de duas empresas não completarem o teste, as demais obtiveram um panorama promissor com várias implicações positivas para os trabalhadores e para as empresas envolvidas.

Resultados positivos para as empresas

A maioria dos CLTs relataram que a carga horária reduzida trouxe mais energia e foco, o que resultou em aumento da produtividade.

Cerca de 72,7% das empresas participantes observaram um crescimento na receita, e 63,6% notaram um aumento nos lucros. Porém, o relatório destacou que esses ganhos não podem ser atribuídos exclusivamente à redução da carga horária.

As empresas também relataram uma melhoria significativa na capacidade de atrair novos talentos (66,7% das empresas). Além disso, a rotatividade permaneceu estável ou diminuiu em muitas das organizações.

Quase metade dos funcionários afirmou que a relação com seus líderes melhorou, e 65% perceberam um aumento no comprometimento com a empresa.

Além disso, muitas empresas observaram uma diminuição nas faltas injustificadas dos trabalhadores.

Desafios e ajustes para empregadores e CLTs

Cerca de 20% dos CLTs sentiram um aumento na pressão devido ao ritmo mais acelerado de trabalho. Três empresas relataram a intenção de fazer ajustes no formato, como conceder folgas adicionais para aliviar a carga de trabalho.

Cerca de um terço das empresas precisaram reforçar suas equipes para dar conta das exigências do novo modelo.

Continuidade e expansão

Oito das 19 empresas que completaram o piloto decidiram adotar permanentemente a semana de 4 dias. Outra empresa relatou o planejamento de expandir o modelo para outras áreas da organização.

Sete empresas optaram por estender o teste até o final do ano para avaliar os impactos a longo prazo antes de tomar uma decisão definitiva.

Considerações finais

O projeto “4 Day Week” testou a redução da jornada de trabalho para quatro dias úteis em empresas brasileiras entre 2023 e 2024 e obteve resultados positivos.

Após seis meses, muitas empresas relataram aumento na produtividade, receita e atratividade para novos talentos.

Trabalhadores também experimentaram mais foco e melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional, embora alguns tenham enfrentado pressões devido ao ritmo mais acelerado.

Oito empresas decidiram adotar permanentemente o modelo, e outras continuaram os testes.

O sucesso do projeto indica que a semana de 4 dias pode ser uma tendência crescente no Brasil. Assim, com benefícios tanto para trabalhadores quanto para empregadores, embora ajustes sejam necessários.

O QUE É A CLT?

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é o documento que regulamenta o trabalho formal no país e define regras sobre como devem funcionar as relações de trabalho.

O contrato trabalhador efetivo CLT prevê direitos como salário, jornada de trabalho, férias, repouso semanal remunerado, 13º salário, entre outros.

Além disso, o contrato CLT também prevê certas obrigações para o empregador, como o pagamento do salário em dia, o respeito às leis trabalhistas e outras normas vigentes.

CLIQUE AQUI e veja mais informações sobre os benefícios dos trabalhadores.

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