(Foto: Reprodução)

A equipe de Caco Barcellos, do programa “Profissão Repórter”, da Globo, foi desafiada a fazer uma reportagem sobre a final do “Academia de Drags”, ontem, numa boate no Arouche, no centro da capital de São Paulo.

No entanto, uma das repórteres acabou enfrentando um dos desafios dos contratados da Globo, que é ser vítima de xingamentos e vaias por onde passam. No local, que é voltado para o público GLBT, ela passou por uma saia justa.

Ao ser levada ao palco, a jornalista passou a ouvir um grande coro de “O povo não é bobo, abaixo à Rede Globo” e “Globo golpista”. Não se sabe se as imagens irão ao ar. A informação é do jornalista Fernando Oliveira.

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(Foto: Divulgação)

A equipe de jornalismo da Globo foi surpreendida na tarde desta quinta-feira (7), durante um link ao vivo em São Paulo, durante o “SPTV – 1ª edição”. A repórter entrevistava uma pessoa, quando uma senhora passou na rua.

Ela andava normalmente, e quando viu as câmeras da Globo, virou e disparou: “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”, grito de guerra de manifestantes esquerdistas, que acusam a Globo de manipular a informação no Brasil.

Eles lutam pela democratização da mídia, já que as atuais emissoras são lideradas por monopólios oligárquicos, que usam disso para “fazer a cabeça dos brasileiros”, instigando-os a pensar como essas oligarquias políticas querem.

A seguir, confira o vídeo do momento:

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Fátima Bernardes ficou constrangida (Foto: Reprodução)

Na manhã desta sexta-feira, estudantes estiveram nas ruas de São Paulo, fazendo protestos contra a reestruturação que previa o fechamento de escolas, promovida pelo governador Geraldo Alckmin, que afetaria mais de 300 mil alunos.

A Globo, como de costume, levou ao ar um link ao vivo para levar essa informação ao público, durante o programa “Encontro com Fátima Bernardes”. O que o canal não esperava, porém, era que os estudantes se voltassem contra ela no protesto.

Durante a transmissão das manifestações, os estudantes começaram a entoar o famoso coro: “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”. No mesmo instante, o link foi cortado, e a apresentadora, Fátima, ficou visivelmente constrangida.

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Boa parte dos estudantes acreditam que a emissora apoia o governo de Alckmin, do PSDB, e é contra o governo federal, que está sob o controle do PT. Diante disso, todos as reivindicações contam com gritos contrários ao canal carioca.

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Mulher bate panela durante protesto (Foto: Jefferson Bernardes/AFP)

Uma equipe da TV Globo que realizava a cobertura dos protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), realizado neste domingo (16) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, quase foi agredida pelos manifestantes e teve que ser escoltada pela polícia.

Tudo começou após  gritos de “Fora Globo” puxados pelo carro de som do Revoltados Online e do Movimento Vem Pra Rua. Uma pequena parte tentou apoiar o trabalho dos jornalistas, mas o repórter Paulo Renato Soares e outros quatro profissionais da Globo acabaram impedidos de realizar seu trabalho, sendo obrigados a sair da manifestação pela Rua Bolívar, escoltados pela PM.

Em São Paulo, mais uma equipe da emissora foi hostilizada durante a manifestação em apoio ao governo Dilma, realizada por sindicatos e movimentos sociais junto à sede do Instituto Lula.

Sob os gritos de “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo” e “A verdade é dura: a Rede Globo apoiou a ditadura”, os jornalistas decidiram ficar longe do ponto de concentração do evento e se refugiar junto a carros da PM.

Com informações do O DIA e iG São Paulo

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“50 anos da TV Globo: Vamos descomemorar!” (Foto: Reprodução/Globo)

Não satisfeitos com todas as passagens obscuras da história da maior emissora do país e segunda maior emissora do mundo, grupos e instituições anti-Globo estão promovendo um manifesto através de sites e portais visando “descomemorar” a data simbólica do próximo dia 26 de abril, em que a emissora dos Marinhos festeja seu 50° aniversário.

O documento que circula convoca a população brasileira para sair às ruas para repudiar a existência da emissora. “Vamos realizar em torno do dia 26 de abril uma série de manifestações, em todo o país, para denunciar a emissora como golpista ontem e hoje; exigir a comprovação do pagamento de seus impostos; e reforçar a luta por uma mídia democrática no Brasil.”, diz o texto.

Bom, se vivemos em um país democrático, que toda forma de democracia seja exercida, inclusive a democracia de expressão livre. Sempre norteadas pelo respeito e educação.

Leia o manifesto na íntegra abaixo:

50 anos da TV Globo: Vamos descomemorar!

A TV Globo festejará os seus 50 anos de existência no dia 26 de abril. Serão promovidos megaeventos e lançados vários produtos comemorativos. No mesmo período, porém, muita gente está disposta a promover a “descomemoração” do aniversário do império global, um ato de repúdio ao papel nocivo desse grupo de mídia na história do país. Uma palavra-de-ordem que se destaca em todo o Brasil em manifestações recentes é: “O povo não é bobo. Fora Rede Globo”. E motivos não faltam para esta revolta.

A emissora é filha bastarda do golpe militar de 1964. O então diretor do jornal O Globo Roberto Marinho foi um dos principais incentivadores da deposição do presidente João Goulart, dando sustentação ideológica à ação das Forças Armadas. Um ano depois, foi fundada a sua emissora de televisão, que ganhou as graças dos ditadores. O império foi construído com incentivos públicos, isenções fiscais e outras mutretas. Os concorrentes no setor foram alijados, apesar do falso discurso global sobre o livre mercado.

Nascida da costela da ditadura, a TV Globo tem um DNA golpista. Apoiou abertamente as prisões, torturas e assassinatos de inúmeros lutadores patriotas e democratas que combateram o regime autoritário. Fez de tudo para salvar o regime dos ditadores, inclusive omitindo a jornada das Diretas Já na década de 1980. Com a democratização do país, ela atuou para eleger seus candidatos – os falsos “caçadores de marajás” e os convertidos “príncipes neoliberais”. Na fase recente, a TV Globo militou contra toda e qualquer avanço mais progressista, atuando na desestabilização dos governos que não rezam integralmente a sua cartilha. Nas marchas de março desse ano, ela ajudou a mobilizar o anseio golpista e garantiu a ele todos seus holofotes.

A revolta contra a Globo que ganha corpo está ligada também à postura sempre autoritária diante dos movimentos sociais brasileiros. As lutas dos trabalhadores ou não são notícia na telinha ou são duramente criminalizadas. A emissora nunca escondeu o seu ódio ao sindicalismo, às lutas da juventude, aos movimentos dos sem-terra e dos sem-teto. Através da sua programação, não é nada raro ver a naturalização e o reforço ao ódio e ao preconceito. Esse clima de controle e censura oprime jornalistas, radialistas e demais trabalhadores da empresa, que são subjugados por uma linha editorial que impede, na prática, o exercício do bom jornalismo, servidor do interesse público, em vez da submissão à ânsia de poder de grupos privados.

Além da sua linha editorial golpista e autoritária, a Rede Globo – que adora criminalizar a política e posar de paladina da ética – está envolvida em inúmeros casos suspeitos. Até hoje, ela não mostrou o Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) do pagamento dos seus impostos, o que só reforça a suspeita da bilionária sonegação da empresa na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002. A falta de transparência do império em inúmeros negócios é total. Ela prega o chamado “Estado mínimo”, mas vive mamando nos cofres públicos, seja através dos recursos milionários da publicidade oficial ou de outros expedientes mais sinistros.

Essas e outras razões explicam o forte desejo de manifestar o repúdio à TV Globo em seu aniversário de 50 anos. Assim, vamos realizar em torno do dia 26 de abril uma série de manifestações, em todo o país, para denunciar a emissora como golpista ontem e hoje; exigir a comprovação do pagamento de seus impostos; e reforçar a luta por uma mídia democrática no Brasil.

Sem enfrentar o poder e colocar limites à maior emissora do Brasil – e uma das cinco maiores do mundo – não será possível garantir a regulamentação dos artigos da Constituição que proíbem o monopólio para levar a cabo a democratização do país. Por isso, vamos às ruas contra a Globo e convidamos todos os brasileiros comprometidos com a democracia, a liberdade de expressão, a cultura nacional, o jornalismo livre e a soberania popular a participar das manifestações em todo o país.

Este manifesto é assinado por inúmeros grupos e instituições como o MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, a Associação Franciscana de Defesa de Direitos e Formação Popular, a Juventude do PT, a CUT – Central Única dos Trabalhadores e a UNE – União Nacional dos Estudantes, entre outros.

Críticas, elogios e/ou sugestões? Estou no Twitter (@JuniorDanyllo) e este é meu e-mail para contato: danyllojunior@hotmail.com.

As opiniões aqui retratadas não refletem necessariamente a posição do TV FOCO e são de total responsabilidade de seus idealizadores.

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