Aeiou - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Tue, 01 Jul 2025 11:11:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Aeiou - TV Foco 32 32 Falência e calote de R$ 100M na Anatel: O fim de operadora de celular, rival da Claro, em SP https://tvfoco.uai.com.br/falencia-calote-r-100m-o-fim-rival-claro-sp/ Tue, 01 Jul 2025 11:09:09 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2433247 Operadora rival da Claro quebra após calote milionário à ANATEL e tem as suas atividades encerradas em meio a escândalos Uma antiga concorrente da Claro, gigante do setor de telecomunicações, teve sua falência decretada após aplicar um calote de R$ 100 milhões na Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). Trata-se da Unicel — nome empresarial da […]

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Operadora rival da Claro quebra após calote milionário à ANATEL e tem as suas atividades encerradas em meio a escândalos

Uma antiga concorrente da Claro, gigante do setor de telecomunicações, teve sua falência decretada após aplicar um calote de R$ 100 milhões na Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

Trata-se da Unicel — nome empresarial da operadora Aeiou — a qual encerrou suas atividades de forma abrupta, deixando um rastro de dívidas, escândalos e consumidores desamparados.

A falência, decretada ainda em 2011, expôs uma sucessão de:

  • Erros estratégicos;
  • Irregularidades;
  • Promessas não cumpridas que levaram a empresa à ruína.

Sendo assim, a partir de informações dos portais Valor Econômico e Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes desses acontecimentos e os impactos gerados após isso.

Operadora Aeiou (Foto: Reprodução - Internet)
Operadora Aeiou começou como uma proposta ambiciosa (Foto: Reprodução/ Internet)

A entrada ambiciosa da Aeiou

A Unicel surgiu oficialmente no ano de 2008 com um discurso ousado: democratizar o acesso à telefonia móvel, operando como a “Gol das telecomunicações”.

A empresa prometia um serviço totalmente digital, focado no sistema pré-pago e com gestão simplificada pela internet — algo inovador na época.

Atuando apenas na Grande São Paulo, a Aeiou oferecia:

  • Chips gratuitos;
  • Recargas mínimas de R$ 20;
  • Tarifas agressivamente mais baixas que as das operadoras tradicionais.

Tanto é que sua tabela de preços era a seguinte:

  • R$ 0,14 por minuto em ligações entre clientes da mesma rede;
  • R$ 0,63 para chamadas externas.

A plataforma digital permitia que usuários acompanhassem o consumo em tempo real, acessassem suporte e administrassem seus créditos.

Em pleno 2008, essa estrutura representava um salto tecnológico. No entanto, a inovação não encontrou sustentação.

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Chip aeiou carregava uma personalidade jovem e chamativa(Reprodução/Internet)

Promessa não cumprida e crescimento abaixo do esperado

Mesmo com um modelo de negócios considerado disruptivo, a Aeiou não conseguiu conquistar o mercado.

A meta inicial previa 500 mil usuários no primeiro ano e 2 milhões até 2010. Mas, ao final de setembro de 2008, a operadora contava com apenas 3.649 clientes ativos.

A baixa penetração da banda larga no Brasil e a ausência de canais de vendas físicos dificultaram o crescimento.

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Prédio aonde funcionada a Aeiou, em São Paulo (Foto: Reprodução/Internet)

Para tentar reverter o quadro, os executivos cogitaram distribuir chips em casas lotéricas, mirando usuários sem conta bancária ou cartão de crédito.

Nada disso funcionou. Em 2011, a operadora sumiu do mapa e parou de atender aos próprios consumidores.

Dívidas, favorecimentos e denúncias:

A crise se agravou quando a empresa interrompeu a prestação de contas à ANATEL a partir de maio de 2010.

Nessa época, restavam apenas 14.565 usuários vinculados à Aeiou — uma fração ínfima do mercado nacional.

Com dívidas acumuladas que ultrapassavam os R$ 100 milhões, a Unicel foi inscrita no Cadin, cadastro de inadimplentes da União.

Além da desorganização financeira, a empresa foi alvo de denúncias de favorecimento político.

O empresário José Roberto Melo da Silva, controlador da Unicel, teria se beneficiado da influência da então ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, cuja família prestava consultoria à operadora.

O caso chegou à imprensa em meio a outras acusações que enfraqueceram ainda mais a imagem da empresa.

Conforme podem ver na imagem abaixo:

Unicel acabou se envolvendo em escândalo (Foto Reprodução/Valor)
Unicel acabou se envolvendo em escândalo (Foto Reprodução/Valor)

Declínio silencioso e abandono dos clientes:

O colapso se confirmou em agosto de 2011, quando o Diário Oficial da União reconheceu a operadora como “em local incerto e não sabido”, impossibilitando sua notificação judicial.

A Anatel então ordenou a devolução de 48 dos 50 prefixos de telefonia que haviam sido concedidos à empresa.

O atendimento ao público já havia sido desativado, e os consumidores foram orientados a migrar para outras operadoras por meio da portabilidade.

Sem suporte técnico, sem explicações oficiais e sem ressarcimento, os clientes ficaram à deriva. Não houve pronunciamento formal dos responsáveis até hoje.

Mas a Unicel faliu mesmo?

Sim! Fontes como o Valor Econômico e o portal Minha Operadora apontam que a falência da Aeiou foi inevitável, pois resultou da soma entre infraestrutura nacional deficiente, má gestão e excesso de promessas não cumpridas.

Ou seja, o que era para ser uma revolução digital se tornou um símbolo de imprudência e falta de preparo empresarial.

Conforme mencionamos, no ano de 2011, sua falência foi finalmente consolidada.

Conclusão:

A Unicel, que operou como Aeiou, tentou inovar no setor de telefonia com um modelo digital à frente do seu tempo.

No entanto, gestão ineficiente, problemas estruturais e envolvimento em escândalos políticos arruinaram a iniciativa.

O calote de R$ 100 milhões à Anatel selou seu destino.

A empresa ainda deixou o mercado sem explicações, clientes sem resposta e um alerta claro: inovação sem execução sólida não resiste ao peso da realidade.

Mas, para saber mais informações sobre outras falências e operadoras, clique aqui*.

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Falência, abandono de clientes e dívida de R$100mi com a ANATEL: O fim de operadora tão gigante quanto a Vivo https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fim-de-operadora-tao-grande-quanto-vivo/ Fri, 18 Apr 2025 10:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2373732 Promessa de revolucionar o mercado, uma das maiores operadoras do país colapsou, deixando clientes sem resposta, dívidas impagáveis e um rastro de abandono Quando falamos em operadoras de celular no Brasil, nomes como Vivo, Claro, Tim e Oi dominam a memória popular. Mas, entre as gigantes do setor, uma empresa, tão forte e grande quanto […]

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Promessa de revolucionar o mercado, uma das maiores operadoras do país colapsou, deixando clientes sem resposta, dívidas impagáveis e um rastro de abandono

Quando falamos em operadoras de celular no Brasil, nomes como Vivo, Claro, Tim e Oi dominam a memória popular.

Mas, entre as gigantes do setor, uma empresa, tão forte e grande quanto a Vivo, tentou disputar espaço mas acabou passando por um fracasso retumbante.

Trata-se da Unicel, dona da AEIOU, a qual encerrou suas atividades de forma abrupta, protagonizando uma das falências mais emblemáticas da telefonia brasileira.

Inclusive, o fim da operadora não só prejudicou milhares de clientes, como deixou um débito milionário de R$ 100 milhões com a ANATEL e expôs uma gestão marcada por polêmicas e decisões desastrosas.

Diante disso e a partir de informações dos portais Valor Econômico e Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco traz toda linha dos acontecimentos e os impactos gerados após isso.

Anatel
Anatel ( Foto: Reprodução/ Internet)

AEIOU: Uma “Gol da telefonia”

A AEIOU surgiu no mercado em 2008, com a proposta de ser tão disruptiva quanto uma companhia aérea de baixo custo — autoproclamando-se a “Gol da telefonia móvel”.

Limitada inicialmente à região metropolitana de São Paulo, a operadora adotou o chamado soft launch.

Para quem não sabe, essa estratégia de lançamento gradual, aposta em um modelo de negócios totalmente digital e no atendimento simplificado pela internet.

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Operadora Aeiou não fornecia aparelhos e sim chips gratuítos (Foto: Reprodução – Internet)

Um conceito extremamente ousado para os padrões da época.

Em suma, a empresa não vendia aparelhos, no entanto, oferecia chips gratuitos mediante recarga mínima de R$ 20 e concentrava todas as operações no sistema pré-pago.

Os clientes podiam consultar saldo, solicitar suporte e administrar o uso dos créditos diretamente pelo site, o que parecia revolucionário em um mercado ainda acostumado ao atendimento presencial e call centers.

Além da praticidade, a AEIOU seduziu clientes com tarifas agressivas:

  • Ligações entre números AEIOU custavam R$ 0,14 por minuto;
  • Chamadas para outras operadoras saíam a R$ 0,63 por minuto.

A promessa que não se cumpriu

Mesmo com um modelo de negócios moderno, a AEIOU não conseguiu se consolidar no mercado.

A operadora previa conquistar 500 mil clientes no primeiro ano e atingir 2 milhões até 2010.

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Aeiou, acabou fracassando e sumiu deixando milhares de consumidores para trás (Foto: Reprodução/Internet)

No entanto, ao final de setembro de 2008, a empresa contabilizava apenas 3.649 usuários ativos.

Inclusive, a gestão atribuía o desempenho decepcionante à estratégia de lançamento gradual.

Mas a verdade é que a infraestrutura precária de internet no Brasil, somada à baixa penetração de smartphones na época, comprometeu a adesão do público.

Assim, em busca de alternativas, a AEIOU chegou a cogitar vender chips e recargas em casas lotéricas para alcançar consumidores sem cartão de crédito ou conta bancária.

Porém, nem mesmo essa manobra foi capaz de a tirar do buraco.

O sumiço e abandono total

Em 2011, a AEIOU colapsou de vez. Sem aviso, interrompeu o atendimento ao cliente e deixou milhares de consumidores sem suporte e sem explicações.

A situação ganhou contornos ainda mais absurdos quando, em agosto de 2011, o Diário Oficial da União publicou que a Unicel — controladora da AEIOU — encontrava-se em “local incerto e não sabido”.

Ou seja, a empresa havia desaparecido por completo e de forma oficial.

A Anatel, que acompanhava de perto o declínio, exigiu a devolução de 48 dos 50 prefixos de celular que havia concedido à operadora, alegando subutilização e descumprimento de obrigações contratuais.

Configurando assim a sua falência oficial.

Calote bilionário e escândalos políticos

Por trás do colapso financeiro, um emaranhado de escândalos políticos e dívidas milionárias reforçava a tragédia anunciada.

A AEIOU era controlada pela família do empresário José Roberto Melo da Silva, que prometera investir US$ 120 milhões (cerca de R$ 500 milhões em valores da época) no projeto.

No entanto, esses investimentos jamais se concretizaram …

Em maio de 2010, a operadora parou de prestar contas à Anatel, acumulando uma dívida que ultrapassou R$ 100 milhões.

Unicel acabou se envolvendo em escândalo (Foto Reprodução/Veja)
Unicel acabou se envolvendo em escândalo (Foto Reprodução/Veja)

A situação ganhou ainda mais repercussão quando o nome da empresa apareceu em um escândalo político que envolvia a então chefe da Casa Civil, Erenice Guerra.

O marido da ministra, José Roberto Camargo Campos, atuava como consultor da AEIOU, levantando suspeitas sobre favorecimento na concessão de licenças.

Quando deixou de operar, a AEIOU tinha apenas 14.565 clientes ativos, ocupando um irrelevante 0,007% de participação no mercado de telefonia móvel.

Sem conseguir saldar dívidas, a Unicel foi inserida no Cadin — cadastro federal de inadimplentes — e, sem estrutura ou comunicação, encerrou as atividades em absoluto silêncio e , conforme dito acima, data como falida.

Até pelo sumiço da empresa, não foi possível localizar declarações ou manifestações da mesma expondo a sua versão dos fatos.

Porém o espaço segue em aberto.

O que se aprende com o fim da AEIOU da Unicel?

Especialistas do setor apontam que o fracasso da AEIOU foi resultado de uma combinação fatal:

  • Gestão despreparada;
  • Infraestrutura limitada;
  • E uma promessa de inovação que o mercado brasileiro, à época, não tinha capacidade de absorver.

Até porque, a operadora apostou em um modelo avançado demais para o tempo, sem calcular adequadamente os riscos financeiros e técnicos.

Com o desaparecimento, a ANATEL recomendou aos clientes que migrassem para outras operadoras via portabilidade — a única alternativa viável para quem havia ficado no escuro.

Conclusão:

A AEIOU entrou no mercado como uma gigante em potencial, prometendo ser a “Gol da telefonia móvel”.

No entanto, falhou em entregar o que prometeu. Sem planejamento sólido, a empresa não resistiu aos desafios do mercado brasileiro, mergulhou em dívidas que ultrapassaram R$ 100 milhões e encerrou sua trajetória sem sequer comunicar o próprio fim.

O caso expôs, de forma clara, os riscos de inovações mal estruturadas e reforçou a necessidade de gestão eficiente em setores de alta concorrência, como o de telecomunicações.

O colapso da AEIOU segue como um alerta para consumidores e investidores até hoje.

Mas, para saber mais sobre as operadoras e suas últimas notícias, clique aqui*.

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Falência: Fim de operadora de celular popular igual à TIM chega por calote de R$100M na ANATEL https://tvfoco.uai.com.br/falencia-operadora-igual-tim-calote-r100m-anatel/ Sun, 09 Mar 2025 12:10:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2348458 Falência de operadora gigantesca, bem similar à TIM, é marcada pela crise e calote de R$100M na ANATEL Quando falamos em operadoras de celular, nomes como Vivo, Claro, Tim e Oi vêm imediatamente à mente. No entanto, poucos se lembram de outras empresas que, apesar de prometerem revolucionar o mercado, acabaram desaparecendo da noite para […]

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Falência de operadora gigantesca, bem similar à TIM, é marcada pela crise e calote de R$100M na ANATEL

Quando falamos em operadoras de celular, nomes como Vivo, Claro, Tim e Oi vêm imediatamente à mente.

No entanto, poucos se lembram de outras empresas que, apesar de prometerem revolucionar o mercado, acabaram desaparecendo da noite para o dia.

Uma delas foi a Unicel, carinhosamente conhecida como Aeiou, que iniciou suas atividades em 2008 com a ambição de se tornar a “Gol da telefonia móvel”.

Infelizmente, ela que era tão popular quanto a TIM, não só sumiu do mapa, como também deixou um calote milionário com a ANATEL e clientes abandonados.

A situação era tão absurda, que em agosto de 2011, o Diário Oficial da União publicou um comunicado declarando que a Aeiou estava em “local incerto e não sabido”.

Sendo assim, a partir de informações dos portais Valor Econômico e Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco traz toda linha dos acontecimentos e os impactos gerados após isso.

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Operadora Aeiou chegou como algo inovador (Foto: Reprodução/ Internet)

Uma promessa de sucesso

A Aeiou chegou nos anos 2000 ao mercado com um modelo de negócios inovador para a época:

  • Limitada inicialmente à região metropolitana de São Paulo, a operadora adotou uma estratégia de “soft launch” (lançamento suave), focando em estabelecer uma base sólida antes de expandir nacionalmente.
  • Seu modelo era 100% digital, algo revolucionário em 2008.
  • A empresa oferecia chips gratuitos, exigia uma recarga mínima de R$ 20 e operava exclusivamente no sistema pré-pago, sem vender celulares.

Outro diferencial era o portal online, onde os clientes podiam:

Apesar de ser algo comum em nossa era, naquela época, essa praticidade foi considerada um avanço significativo.

Além disso, a Aeiou oferecia tarifas competitivas:

  • Ligações entre números da operadora custavam R$ 0,14 por minuto;
  • Chamadas para outras operadoras a R$0,63 por minuto.

Expectativas x triste realidade

Apesar do modelo inovador, a Aeiou enfrentou desafios desde o início:

  • A meta da empresa era atrair 500 mil clientes no primeiro ano e alcançar 2 milhões até 2010.
  • No entanto, ao final de setembro de 2008, a operadora tinha apenas 3.649 usuários.

Apesar do número ser considerado consistente pelos executivos da empresa, que defendiam a estratégia de lançamento gradual, a infraestrutura de internet precária do Brasil na época e a baixa penetração de acesso à banda larga dificultaram a adesão em massa.

A situação ficou tão crítica que a Aeiou cogitou vender chips e recargas em casas lotéricas para atingir consumidores sem cartão de crédito ou conta bancária.

Mas, em 2011, a empresa simplesmente “virou fumaça”, deixando clientes e credores no vácuo.

Além disso, ações judiciais, incluindo pedidos de falência, tramitaram lentamente, já que os oficiais de Justiça não conseguiam notificar a empresa.

Anatel
Anatel ( Foto: Reprodução/ Internet)

Escândalos e dívidas milionárias

A Aeiou pertencia à família do empresário José Roberto Melo da Silva e entrou no mercado após uma longa disputa com a Anatel, prometendo investir U$ 120 milhões ( cerca de R$500 milhões na época).

No entanto, o investimento nunca se concretizou, e a empresa acumulou calotes de aproximadamente R$ 100 milhões para com a ANATEL.

Em 2010, autoridades acusaram a operadora de receber favorecimento da então chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, para obter licenças de operação, envolvendo a empresa em um escândalo político.

José Roberto Camargo Campos, marido da ministra, era consultor da Aeiou.

A situação financeira da empresa piorou ainda mais quando ela deixou de prestar contas à ANATEL a partir de maio de 2010.

Escândalo da Unicel explodiu na mídia (Foto Reprodução/VEJA)
Escândalo da Unicel explodiu na mídia (Foto Reprodução/VEJA)

Naquele mês, a Aeiou tinha apenas 14.565 clientes, o que representava 0,007% do mercado de telefonia móvel no país.

Por fim, como resultado, a Unicel foi inscrita no cadastro de inadimplentes do governo federal (Cadin).

Toda essa situação configurou a sua situação como uma operadora em falência.

O abandono dos clientes

Com o desaparecimento da Aeiou, os clientes ficaram completamente abandonados.

O atendimento da operadora simplesmente parou de funcionar, e os consumidores que conseguiam contato eram orientados a migrar para outras operadoras por meio da portabilidade.

A ANATEL chegou a exigir a devolução de 48 dos 50 prefixos de celular da Unicel em julho de 2011, alegando subutilização.

Ao procurar declarações sobre o ocorrido, as mesmas não foram encontradas. No entanto, o espaço permanece em aberto.

Mas o que causou o fracasso da Aeiou?

De acordo com o portal Minha Operadora, o fracasso da Aeiou pode ser atribuído a uma combinação de fatores.

A operadora surgiu em um momento em que a infraestrutura de internet no Brasil ainda era precária, o que limitou sua capacidade de atrair clientes.

Além disso, a gestão da empresa mostrou-se despreparada para lidar com os desafios do mercado, não cumprindo as promessas de qualidade e revolução que haviam sido anunciadas.

Hoje, com a internet mais desenvolvida e a maior penetração de smartphones, é possível que a Aeiou tivesse um destino diferente.

No entanto, sua história serve como um alerta sobre os riscos de inovações mal planejadas e a importância de uma gestão sólida em um mercado tão competitivo quanto o de telecomunicações.

Conclusões:

Em suma, a operadora Aeiou, lançada em 2008 com um modelo inovador 100% digital, prometia revolucionar o mercado, mas enfrentou problemas como infraestrutura precária, baixa adesão de clientes e escândalos políticos.

Por fim, acumulando dívidas de R$ 100 milhões e sem honrar compromissos com a Anatel, a empresa desapareceu em 2011, deixando clientes abandonados e um legado de fracasso.

Mas, para saber mais informações sobre outras falências e operadoras, clique aqui*.

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Falência e calote na ANATEL: Fim de 3 operadoras tão populares quanto a VIVO entristece clientes https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-fim-3-operadoras-populares-quanto-a-vivo/ Wed, 04 Dec 2024 13:09:55 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2297875 Relembre o caso de 3 operadoras, tão populares quanto a Vivo, mas que acabaram deixando de existir entre crises, falências e até calote na ANATEL No mundo hiperconectado, as operadoras de celular são pilares essenciais na sociedade. Facilitadoras de comunicação, trabalho e lazer, elas desempenham um papel indispensável em todas as áreas da vida moderna. […]

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Relembre o caso de 3 operadoras, tão populares quanto a Vivo, mas que acabaram deixando de existir entre crises, falências e até calote na ANATEL

No mundo hiperconectado, as operadoras de celular são pilares essenciais na sociedade. Facilitadoras de comunicação, trabalho e lazer, elas desempenham um papel indispensável em todas as áreas da vida moderna.

Apesar disso, nem mesmo empresas desse segmento conseguem escapar de crises e falências. Ao longo dos anos, o mercado brasileiro presenciou o surgimento e desaparecimento de operadoras que, em seus tempos de glória, prometiam revolucionar o setor.

O que entristeceu uma legião de clientes …

Sendo assim, com base em informações do portal Wiki e portal Valor, a equipe especializada em economia do TV Foco separou 3 casos de operadoras, tão grandes quanto a Vivo, que acabaram se envolvendo em crises, falências, sumiço do mercado e mudança de gestão.

ATL: Engolida pela Claro

Nos anos 2000, a Algar Telecom Leste (ATL) era um nome de peso no mercado de telefonia móvel, especialmente no Rio de Janeiro e no Espírito Santo:

  • A operadora atendia mais de 2 milhões de clientes;
  • Era conhecida por sua força regional.

Porém, em 2003, a ATL anunciou o fechamento de seu capital no Brasil, fazendo com que a mesma se limitasse apenas a uma parte dela mesma.

A operadora era controlada pelo grupo mexicano América Móvil, que também era dono da Americel e da Claro.

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ATL foi absorvida, e a Claro assumiu seu espaço no mercado (Foto: Reprodução/Internet)

Conforme exposto pelo portal Wiki, com essa decisão estratégica de unificar suas operações, a ATL foi absorvida, e a Claro assumiu seu espaço no mercado.

Desde então, a Claro cresceu exponencialmente e, em 2023, já atendia mais de 67 milhões de pessoas no Brasil.

Manifestações da empresa sobre o caso não foram encontradas, porém, o espaço permanece aberto.

Aeiou: Falência e rastro de dívidas

Quando pensamos em operadoras revolucionárias, a Aeiou é um exemplo que desperta curiosidade e perplexidade.

Lançada oficialmente em 2008 pela Unicel, a empresa foi apresentada como uma grande promessa, trazendo um modelo de negócios inédito no Brasil.

Modelo inovador

A Aeiou surgiu com uma abordagem ousada, uma vez que começou como:

  • Uma operação 100% digital;
  • Oferecia chips gratuitos;
  • Recarga mínima de R$ 20;
  • Operadora com foco exclusivamente em pré-pagos.

Além disso, a empresa oferecia um portal online onde os clientes podiam acompanhar informações como consumo de créditos, atendimento e suporte, em uma época que esse tipo de inovação ainda era uma novidade.

Outra revolução trazida por ela foi a tarifa competitiva:

  • Ligações entre números da Aeiou custavam apenas R$ 0,14 por minuto, enquanto chamadas para outras operadoras e fixos saíam por R$ 0,63 por minuto.

A operadora também buscou operar de forma enxuta, com apenas 60 funcionários, e se concentrava na região metropolitana de São Paulo, adotando uma estratégia de “soft launch” (lançamento gradual).

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Operadora Aeiou iniciou de forma inovadora (Foto: Reprodução – Internet)

No entanto, apesar da inovação, os desafios começaram a aparecer logo nos primeiros meses.

Expectativas frustradas:

A meta da Aeiou era atingir 500 mil clientes no primeiro ano e chegar a 2 milhões até 2010. Contudo, os resultados iniciais foram decepcionantes: ao final de seu primeiro mês, a empresa tinha apenas 3.649 clientes.

Problemas estruturais, como a precária infraestrutura de internet e as dificuldades de pagamento da população, impediram a adesão em massa dos consumidores.

Escândalos e falência:

Além dos problemas de mercado, agentes externos envolveram a Aeiou em escândalos financeiros e políticos.

De acordo com o portal Valor Econômico, em 2010, autoridades acusaram a empresa de receber favorecimento da então chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, para obter licenças de operação.

Ações contra a Aeiou– incluindo pedidos de falência – tramitavam com lentidão porque os oficiais de Justiça não conseguiam notificá-la.

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Unidade física da Aeiou (Foto: Reprodução/Internet)

Inclusive, até hoje os órgãos de defesa do consumidor acumulam reclamações contra a operadora.

A operadora pertencia à família do empresário José Roberto Melo da Silva e entrou em atividade após longa disputa com a Anatelprometendo investir US$ 120 milhões (quase 500 milhões de reais), o que não aconteceu, formando assim (de certa forma) um calote milionário.

Ainda segundo o Portal Valor, no ano de 2010, um escândalo veio à tona, revelando que a empresa teria sido favorecida pela então chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, colocando-a nos holofotes

Para obter uma licença de operação na faixa de 400 megahertz., José Roberto Camargo Campos, marido da ministra, era consultor da operadora

A operadora não honrou compromissos financeiros com a Anatel, acumulando dívidas que somavam cerca de R$ 100 milhões, e considerada já como falida.

Escândalo da Unicel explodiu na mídia (Foto Reprodução/VEJA)

Para piorar ainda mais, em 2011, a empresa simplesmente deixou de prestar serviços, desaparecendo do mercado e abandonando seus clientes, que tiveram que migrar para outras operadoras.

A situação foi tão grave que a ANATEL que chegou a registrar a Aeiou como “empresa de local incerto e não sabido” no Diário Oficial da União.

Devido ao seu sumiço, declarações ou notas oficiais também não foram encontradas.

Maxitel: Passada para a TIM

Por fim, temos o caso da Maxitel, uma das empresas formadas após a privatização do Sistema Telebrás, em 1998. Atuando na Banda B de telefonia móvel, a operadora cobria os estados de Minas Gerais, Bahia e Sergipe, sendo financiada por grandes nomes como Bradesco, Organizações Globo e Telecom Italia.

No entanto, em 2000, a TIM adquiriu a maior parte das ações da Maxitel, como parte de sua estratégia de expansão no Brasil.

O processo foi concluído em 2003, com a aprovação da Anatel, e a marca foi gradualmente incorporada à TIM Nordeste.

Maxitel foi integrada à TIM (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva)

Mas, ao contrário da ATL e da Aeiou, a Maxitel teve uma transição ordenada.

Afinal de contas, a TIM adquiriu a marca, integrando sua infraestrutura e base de clientes e tornando-se assim uma das maiores operadoras do país.

Da mesma forma que as demais operadoras acima, manifestações da Maxitel sobre essa transação também não foram encontradas.

Qual a operadora de celular com mais clientes no Brasil?

De acordo com a TechTudo, a Vivo é a operadora de celular com mais clientes no Brasil, com mais de 85,3 milhões de clientes.  Em seguida temos a Claro como a segunda operadora com mais clientes e por fim a TIM.

Mas, para saber mais sobre as operadoras e suas últimas notícias, clique aqui*.

Considerações finais:

Apesar de prometerem revolucionar o mercado, as operadoras ATL, Aeiou e Maxitel não resistiram às pressões financeiras, à gestão inadequada e à concorrência acirrada, encerrando suas atividades ou sendo absorvidas por outras empresas.

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Pedido de falência, calote de 500M e abandono de clientes: Fim de rival da Vivo, Claro e mais após fracasso https://tvfoco.uai.com.br/pedido-falencia-calote-fim-rival-vivo-apos-fracasso/ Mon, 16 Sep 2024 09:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2047585 Grande operadora de celular, muito conhecida no país, acabou sumindo do mapa deixando rastros de dívidas e reclamações entre clientes após pedido de falência Quando falamos em operadoras de celular, logo vem em nossa mente nomes como Vivo, Claro, Tim e até mesmo da Oi, não é mesmo? Porém, o que muitos não sabem, é […]

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Grande operadora de celular, muito conhecida no país, acabou sumindo do mapa deixando rastros de dívidas e reclamações entre clientes após pedido de falência

Quando falamos em operadoras de celular, logo vem em nossa mente nomes como Vivo, Claro, Tim e até mesmo da Oi, não é mesmo? Porém, o que muitos não sabem, é que já existiram em nosso país outros nomes de operadoras que, apesar de serem consideradas grandes promessas, acabaram não vingando e deixaram de existir da noite para o dia.

Uma delas é a Unicel, carinhosamente conhecida como Aeiou, cuja qual iniciou suas atividades oficialmente no ano de 2008, com a promessa de que seria uma “Gol da telefonia móvel”. Infelizmente, não foi bem isso que aconteceu … Além de sumir do mapa, a mesma deixou um rastro de dívidas e uma série de reclamações de assinantes que ficaram no mais completo abandono.

Segundo o portal Valor, até mesmo a Anatel ficou sem saber do “paradeiro” da companhia. Em um comunicado emitido em agosto do ano de 2011, pelo “Diário Oficial da União”, o órgão tinha declarado que a Aeiou se encontrava em “local incerto e não sabido”

Uma promessa de sucesso

Vale dizer que a chegada no mercado da Aeiou foi lenta e sua abrangência limitava-se apenas na região metropolitana de São Paulo. O que era um processo até que razoável para quem estudava o mercado inicialmente.

Afinal de contas, era preciso estabelecer uma base para entender a aceitação e só depois estudar os maiores passos como uma possível expansão nacional. O modelo de negócio foi de fato uma grande novidade na época, uma vez que as grandes operadoras ainda não eram tão avançadas em determinadas demandas.

Segundo o portal Minha Operadora, a Aeiou fornecia o chip gratuitamente e exigia uma recarga mínima de R$ 20 para que a solicitação fosse realizada. O trabalho era apenas na modalidade do pré-pago e não havia venda de celulares, sendo assim, o foco era mesmo a telefonia móvel.

Outra novidade que foi um verdadeiro BOOM, é que a “moderninha” trouxe no ano de 2008 uma operação 100% digital. Diante disso, a empresa estava bem mais otimizada, contando com apenas 60 funcionários e oferecendo um login para que o usuário acompanhasse tudo pelo site. Informações como:

  • Consumo de créditos em tempo real;
  • Atendimento;
  • Suporte;
  • Outras informações que poderiam ser facilmente consultadas no portal web.

Mas, apesar de atualmente esses serviços parecerem algo trivial, para a época, isso caiu como uma verdadeira bomba revolucionária. Em ligação entre celulares da Aeiou, a tarifa por minuto era de R$ 0,14.

Já para outras operadoras era R$0,63. Para telefones fixos, era possível fazer uma chamada por R$ 0,63 o minuto.

Expectativas x dura realidade

No primeiro ano de operação, a expectativa era atrair 500 mil clientes aonde se estipulou uma meta de 2 milhões para bater em 2010. Mas a Aeiou que começou efetivamente no mês de setembro, no fim daquele mês, havia conquistado somente 3.649 novos consumidores.

Um número bem baixo, mas considerado consistente de acordo com os executivos da empresa na época. Afinal de contas, a empresa se tratava de um “soft launch”, ou seja, lançamento suave, onde o início das operações funciona como uma espécie de teste, preparação de terreno para “voos maiores”.

Pensando nos dias atuais, de fato, ela teria mais êxito já que bastaria o usuário acessar o site, pedir o chip e adquirir uma recarga com o cartão de crédito ou débito para aderir ao seu plano. Mas no ano de 2008 o Brasil já possuía uma das piores conexões banda larga do mundo, conforme destacava uma pesquisa da Cisco Systems.

Além do mais, a penetração de acesso e densidade também eram menores do que nos dias atuais. Diante do cenário, apesar de promissora, a ideia de depender e focar na internet era extremamente arriscada e culminou em situação de fracasso para a Aeiou.

A situação ficou tão delicada que a operadora cogitou em vender chips e recargas em casas lotéricas para justamente aumentar o número de clientes e fisgar os consumidores que não tinham cartão ou conta bancária.

Foi aí que em 2011 tudo degringolou de vez, quando a empresa simplesmente “virou fumaça”. Em esfera judicial, o destino da empresa, de seus acionistas e executivos também ficou no desconhecido.

Ações contra a Aeiouincluindo pedidos de falência – tramitavam com lentidão porque os oficiais de Justiça não conseguiam notificá-la. Inclusive, até hoje os órgãos de defesa do consumidor acumulam reclamações contra a operadora.

A operadora pertencia à família do empresário José Roberto Melo da Silva e entrou em atividade após longa disputa com a Anatel, prometendo investir US$ 120 milhões (quase 500 milhões de reais), o que não aconteceu, formando assim (de certa forma) um calote milionário.

Ainda segundo o Portal Valor, no ano de 2010, a empresa esteve nos holofotes quando vieram à tona o escândalo de que ela teria sido favorecida pela então chefe da Casa Civil, Erenice Guerra. Para obter uma licença de operação na faixa de 400 megahertz., José Roberto Camargo Campos, marido da ministra, era consultor da operadora

O escândalo

Desde maio daquele ano, a Aeiou não prestou mais informações à Anatel. Inclusive, naquele mês, a empresa tinha apenas 14.565 clientes, um número considerado irrisório pois equivale a 0,007% dos assinantes de telefonia móvel no país.

A companhia também faltou com pagamentos das  licenças adquiridas em leilões promovidos pela Anatel em 2005 e 2007 (uma outorga para atuar na Grande São Paulo e uma faixa de extensão).

Nos dois casos, a empresa pagou a parcela inicial (10% do total), mas não quitou as seis prestações restantes. O montante que ainda teria a pagar beira os R$ 100 milhões. Por causa das dívidas, a Unicel foi inscrita no cadastro de inadimplentes do governo federal (Cadin).

Em julho de 2011, a agência exigiu a devolução de 48 dos 50 prefixos de celular que cabiam à Unicel, alegando que estavam subutilizados.

Unicel acabou se envolvendo em escândalo (Foto Reprodução/Veja)
Unicel acabou se envolvendo em escândalo (Foto Reprodução/Veja)

Situação dos clientes

Como mencionamos logo no inicio desse texto, a operação da Aeiou seguiu a deixar os clientes no mais completo vácuo. Inclusive, naquela altura, não era mais possível entrar em contato com o atendimento da operadora e aos poucos os consumidores que conseguiam ser atendidos eram indicados a fazerem uma portabilidade para outra empresa de telefonia.

Mas o que causou o fracasso da Aeiou?

Segundo o portal Minha Operadora, além de surgir no momento errado, a Aeiou parecia despreparada quando o assunto era gestão, atuação e entrega dos serviços que foram prometidos. Afinal a operação não condizia, em nada, com a proposta inicial apresentada pela empresa: foco, qualidade, entrega e “revolução”.

Nos dias de hoje, com a internet mais desenvolvida, é bem possível que a operadora obtivesse um outro desfecho. Mas isso já é outra história …

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Falência: Operadora de CELULAR deixa rombo de R$ 100 milhões e clientes na rua da amargura https://tvfoco.uai.com.br/falencia-operadora-de-celular-deixa-rombo-de-r-100-milhoes-2/ Sat, 14 Sep 2024 03:26:46 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2047264 Operadora de celular gigantesca com milhares de clientes vai à falência, deixando todos na mão. A empresa deixou uma dívida estrondosa de R$ 100 milhões, se enterrando de vez Grandes operadoras como a Claro, Vivo e TIM, se destacam no mercado de telefonia móvel. O fato é que as empresas ofertam uma série de serviços […]

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Operadora de celular gigantesca com milhares de clientes vai à falência, deixando todos na mão. A empresa deixou uma dívida estrondosa de R$ 100 milhões, se enterrando de vez

Grandes operadoras como a Claro, Vivo e TIM, se destacam no mercado de telefonia móvel. O fato é que as empresas ofertam uma série de serviços essenciais aos usuários, possibilitando que os mesmos estejam sempre antenados e conectados. No entanto, hoje falaremos sobre a falência de uma gigante do ramo que acumulou uma dívida de R$ 100 milhões e deixou milhares de clientes na mão.

Fundada em 2008, autorizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), a Unicel, que tinha o nome comercial Aeiou, chegou no mercado com muitas promessas que agradavam os consumidores e que acabaram muitas vezes fazendo a troca de sua antiga operadora, por essa inovadora e atraente empresa.

Segundo as informações divulgadas pela ‘Wikipédia’, a empresa implementou seus serviços na cidade de São Paulo, muito por ser a cidade mais populosa do Brasil, e em mais 63 cidades do estado. Revolucionando o sistema, de forma completamente online, uma grande novidade na época. Sua primeira sede foi na Vila Madalena, um bairro paulistano, mas, em maio de 2009 passou a ser em Brasília.

AEIOU, marca
A AEIOU foi uma marca de telefonia móvel que teve sua falência decretada em 2011, devendo mais de R$ 100 milhões no mercado (Foto: Reprodução / Internet)

Conforme os dados, o orçamento da Aeiou ultrapassava os 250 milhões de reais e o modelo de negócio tinha tudo para dar certo, já que trazia uma maior flexibilidade para seu consumidor, mas tudo o que é bom dura pouco. Seus clientes relatavam constantemente problemas envolvendo a instabilidade de sinal, e também a demora para a chega dos chips, que muitas vezes levava mais de 1 mês de espera.

O fim

Segundo o portal ‘Valor’, a operadora estava em falta com pagamento das licenças adquiridas em leilões promovidos pela Anatel nos anos de 2005 e 2007, uma outorga para atuar na Grande São Paulo e uma faixa de extensão. Nos dois casos, a empresa pagou a parcela inicial (10% do total), mas não quitou as seis prestações restantes. O montante que ainda teria a pagar beirava os R$ 100 milhões.

As informações dão conta de que a empresa simplesmente sumiu, sem se pronunciar ou deixar qualquer nota de esclarecimento. Segundo a ‘Veja’, já em 2010, não era mais possível entrar em contato com o atendimento da operadora, os poucos consumidores que conseguiam ser atendidos eram indicados a fazerem uma portabilidade para outra empresa de telefonia.

A promessa da operadora de revolucionar o sistema não deu certo e só serviu para frustrar os consumidores. Com sua clientela diminuindo cada vez mais com o passar dos meses, fazendo as dívidas se acumularem. Em seus dois anos de operação, a Aeiou ficou com uma dívida de mais de R$100 milhões e em 2010 enfrentava processos como reintegração de posse, despejo e pedido de falência.

Unicel (aeiou)

A aeiou foi uma empresa de telefonia móvel operante no estado de São Paulo, entre os anos de 2008 e 2011. A operadora chegou com grande promessas para revolucionar o setor no país, mas acabou não fluindo muito bem até ter finalmente seu fim decretado.

Qual a melhor operadora: TIM, Claro ou Vivo?

Uma pesquisa da Speedtest, exposta pelo portal EXAME, referente ao quarto trimestre de 2023, revelou um cenário de equilíbrio nas velocidades e consistência da internet móvel entre as operadoras Claro, TIM e Vivo no Brasil. Conforme os dados, não existe uma diferença estatística significativa entre as três empresas.

Nas medições de velocidade mediana de download, a Vivo alcançou 49,63 Mbps, seguida de perto pela TIM com 49,42 Mbps e pela Claro, que registrou 47,57 Mbps. A análise da Speedtest Intelligence enfatiza a ausência de um vencedor estatístico claro neste aspecto.

Além disso, foi avaliado a consistência da conexão, considerando a frequência com que as velocidades estiveram acima de 5 Mbps para download e 1 Mbps para upload. Mas uma vez, as três operadoras se destacaram pela proximidade, todas ultrapassando a marca de 85% de consistência: Claro e Vivo com 86,3% e TIM com 85,4%.

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Falência, derrocada de clientes e dívida de R$ 100 milhões: O fim de operadora brasileira após enfrentar a Claro https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-operadora-popular-como-a-claro/ Thu, 27 Jun 2024 05:37:45 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1998051 Empresa de telefonia enfrentou crise irreversível e foi obrigada a encerrar as atividades Hoje, a Claro, a Vivo e a Tim dominam os serviços telefônicos no Brasil. Mas, antes que o trio se consagrasse no território nacional, uma outra companhia se mostrou promissora entre o público. Foram alguns anos de história e uma longa lista […]

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Empresa de telefonia enfrentou crise irreversível e foi obrigada a encerrar as atividades

Hoje, a Claro, a Vivo e a Tim dominam os serviços telefônicos no Brasil. Mas, antes que o trio se consagrasse no território nacional, uma outra companhia se mostrou promissora entre o público.

Foram alguns anos de história e uma longa lista de clientes, até que os problemas financeiros fizessem com que o grupo encerrasse as atividades. Na época, um débito milionário se tornou inviável à Justiça.

Falência, Claro
Após alcançar lista de clientes, operadora sumiu do mapa (Foto: Divulgação)

Fundada em 2008, a AEIOU foi uma grande empresa de telefonia móvel. No entanto, a marca, que bateu de frente com a Claro, a Vivo e a Tim, encerrou suas atividades em meados de 2011, deixando uma dívida de R$ 100 milhões, além de inúmeras queixas.

Segundo a Valor Econômico, a operadora de celular, que pertencia à Unicel, foi muito popular no Brasil, regulamentada pela Anatel e operante, principalmente, na cidade de São Paulo. Após 1 ano de sua fundação, o grupo mudou sua sede para Brasília.

Na época, a marca, que vinha se estabelecendo no mercado, conseguiu grande aceitação do público. Inclusive, o modelo de negócio era uma novidade, contando com tecnologia avançada e atendimento digitalizado, dando um passo à frente das concorrentes.

Mas, de acordo com a publicação, após ganhar popularidade, a AEIOU passou a colecionar reclamações e cobranças, além de denúncias à Anatel, que nunca foram respondidas. Depois disso, o grupo sumiu do mercado, colecionando críticas de antigos clientes no Reclame Aqui.

Para quem não sabe, o processo de falência o processo reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode durar longos anos, assim como também pode ser revertido no caminho. Porém, esse não foi o caso.

Falência, Claro
Operadora deixou dívidas milionárias e uma série de reclamações (Foto: Divulgação)

Qual a maior operadora do Brasil?

Dados da Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, revelaram que a Vivo tem mais de 100 milhões de chips ativos no país. Já a Claro aparece no segundo lugar do ranking com 87,8 milhões de SIM cards, enquanto a Tim fica na terceira colocação, com 61,5 milhões.

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Falência, dívida com a ANATEL e venda à TIM: O fim de 3 operadoras de celular tão grandes quanto a Vivo https://tvfoco.uai.com.br/o-fim-de-3-operadoras-de-celular-tao-grandes-quanto-a-vivo/ Wed, 12 Jun 2024 02:39:30 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1987082 Crise e Consolidação: A Queda de Três Gigantes das Telecomunicações Brasileiras e sua Venda à TIM Nos últimos anos, o cenário das telecomunicações no Brasil passou por transformações significativas, marcadas pelo declínio de três operadoras de celular que, outrora, rivalizavam em tamanho e importância com a Vivo. Enfrentando processos de falência, acumulando dívidas substanciais com […]

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Crise e Consolidação: A Queda de Três Gigantes das Telecomunicações Brasileiras e sua Venda à TIM

Nos últimos anos, o cenário das telecomunicações no Brasil passou por transformações significativas, marcadas pelo declínio de três operadoras de celular que, outrora, rivalizavam em tamanho e importância com a Vivo.

Enfrentando processos de falência, acumulando dívidas substanciais com a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e culminando na venda de suas operações para a TIM, essas empresas ilustram as complexidades e desafios do mercado de telecomunicações nacional.

Operadoras de celular (Foto: Reprodução/ Internet)
Operadoras de celular (Foto: Reprodução/ Internet)

aeiou  foi uma operadora de celular brasileira que atuou na cidade de São Paulo e em mais 63 municípios do estado entre 2008 e 2011. A empresa era controlada pelo grupo Elav e Hits Telecom e se destacava por oferecer planos com preços mais baixos que as grandes operadoras da época.

Segundo o Minha Operadora, a Aeiou iniciou suas operações em agosto de 2008, com a promessa de ser a “Gol da telefonia móvel”, oferecendo planos com preços acessíveis e serviços inovadores para o público jovem. A empresa chegou a ter 20 mil clientes em seu auge.

Operadora Aeiou (Foto: Reprodução - Internet)
Operadora Aeiou (Foto: Reprodução – Internet)

Em maio de 2011, a Aeiou começou a apresentar problemas financeiros e deixou de pagar suas obrigações com a Anatel. A empresa também enfrentava dificuldades para captar novos clientes e competir com as grandes operadoras.

Em janeiro de 2013, a Anatel cassou a autorização da Aeiou para operar serviços de telefonia móvel. A empresa acumulou dívidas de mais de R$ 100 milhões e deixou seus clientes sem serviços.

Maxitel

Maxitel foi uma empresa de telefonia móvel que marcou presença na Banda B dos estados de Minas Gerais, Bahia e Sergipe entre os anos 1990 e 2000. Sua atuação, focada em oferecer serviços de qualidade e preços competitivos ,conquistou um público significativo na região.

A Maxitel iniciou suas operações em Minas Gerais, trazendo para o estado a tecnologia da Banda B, que proporcionava maior cobertura e qualidade de sinal em comparação à Banda A, utilizada pelas grandes operadoras da época.

A empresa logo se expandiu para a Bahia e Sergipe, atendendo a uma demanda crescente por serviços de telefonia móvel na região.

De acordo com o Tele Time, em um movimento estratégico para fortalecer sua presença no mercado brasileiro, a TIM adquiriu a Maxitel por R$ 2,4 bilhões.

A operação de integração das duas empresas foi complexa, mas a TIM conseguiu unir as redes e serviços da Maxitel à sua infraestrutura, expandindo significativamente sua cobertura e base de clientes.

A Tim é uma das principais operadoras do Brasil (Reprodução: Internet)
A Tim é uma das principais operadoras do Brasil (Reprodução: Internet)

Em 2010, a TIM Brasil foi criada a partir da fusão da TIM com outras operadoras, como a AES Brasil Telecom e a Americel. A Maxitel, já integrada à TIM, fez parte dessa unificação, consolidando sua presença no mercado nacional.

Algar Telecom Leste (ATL)

Algar Telecom Leste (ATL) foi uma empresa brasileira de telefonia celular que marcou presença na Banda B dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo entre 1998 e 2003. Sua atuação, focada em oferecer serviços inovadores e de alta qualidade na região, a tornou referência em tecnologia e atendimento ao cliente.

A ATL foi uma das primeiras empresas a operar na Banda B no Brasil, utilizando tecnologia TDMA 100% digital. Essa tecnologia proporcionava maior clareza nas chamadas, menor interferência e melhor cobertura, diferenciando a empresa da concorrência.

A ATL se destacava por oferecer serviços inovadores para a época, como identificador de chamadas, SMS, correio de voz e internet móvel, proporcionando uma experiência completa aos seus clientes.

A empresa investia continuamente na expansão de sua rede, alcançando cidades e localidades que antes não tinham acesso à telefonia celular, democratizando o acesso à comunicação na região. Isso de acordo com informações disponíveis no Wikipédia.

Em 2003, a ATL foi adquirida pela Claro, uma das maiores operadoras de telefonia móvel do Brasil. A integração das duas empresas permitiu à Claro expandir ainda mais sua cobertura e base de clientes, além de incorporar a expertise em tecnologia e atendimento da ATL.

A operadora é uma das maiores do Brasil (Reprodução/Foto: Claro/Divulgação)
A operadora é uma das maiores do Brasil (Reprodução/Foto: Claro/Divulgação)

Qual a maior operadora de celular no Brasil?

No Brasil, a maior operadora de celular em termos de número de assinantes é a Vivo, com cerca de 77,7 milhões de clientes, de acordo com dados da Anatel de dezembro de 2023.

Em segundo lugar está a Claro, com aproximadamente 69,4 milhões de assinantes, seguida pela TIM, com 61,6 milhões.

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Grande operadora de celular, sumiu do mapa deixando rastros de dívidas e reclamações após falência …

Quando falamos em operadoras de celular, logo vem em nossa mente nomes como Vivo, Claro, Tim e até mesmo da Oi, não é mesmo?

Porém, o que muitos não sabem, é que já existiram em nosso país outros nomes de operadoras que, apesar de serem consideradas grandes promessas, acabaram não vingando e deixaram de existir.

Uma delas é a Unicel, carinhosamente conhecida como Aeiou, cuja qual iniciou suas atividades oficialmente no ano de 2008, com a promessa de que seria uma “Gol da telefonia móvel”.

Infelizmente ela acabou sumindo do mapa após deixar um rastro de dívidas e reclamações de assinantes que ficaram no mais completo abandono.

AEIOU, marca
Operadora Aeiou da Unicel (Foto: Reprodução / Internet)

Segundo o portal Valor, até mesmo a Anatel ficou sem saber do “paradeiro” da companhia.

Em comunicado em agosto de 2011, pelo “Diário Oficial da União”, o órgão tinha declarado que a Aeiou se encontrava em “local incerto e não sabido”

A promessa

Vale destacar que a chegada no mercado da Aeiou foi lenta e sua abrangência limitava-se apenas na região metropolitana de São Paulo.

O que era um processo até que razoável para quem estudava o mercado inicialmente.

Afinal de contas, era preciso estabelecer uma base para entender a aceitação e só depois estudar os maiores passos como uma possível expansão nacional.

O modelo de negócio era mesmo uma novidade na época, uma vez que as grandes operadoras ainda não eram tão avançadas em determinadas demandas.

Segundo o portal Minha Operadora, a Aeiou fornecia o chip gratuitamente e exigia uma recarga mínima de R$ 20 para que a solicitação fosse realizada.

O trabalho era apenas na modalidade do pré-pago e não havia venda de celulares, sendo assim, o foco era mesmo a telefonia móvel.

Outra novidade que foi um verdadeiro boom, é que a “moderninha” trouxe no ano de 2008 uma operação 100% online.

Diante disso, a empresa operava de maneira bem mais otimizada, contando com apenas 60 funcionários e oferecendo um login para que o usuário acompanhasse tudo pelo site.

Anatel (Foto: Reprodução / Internet)
Anatel (Foto: Reprodução / Internet)

Informações como consumo de créditos em tempo real, atendimento, suporte e outras poderiam ser facilmente consultadas no portal web

Vale dizer que, apesar de atualmente esses serviços parecerem algo trivial, para a época, isso caiu como uma verdadeira bomba revolucionária.

Em ligação entre celulares da Aeiou, a tarifa por minuto era de R$ 0,14. Já para outras operadoras era R$ 0,63. Para telefones fixos, era possível fazer uma chamada por R$ 0,63 o minuto.

Expectativas x Realidade

No primeiro ano de operação, a expectativa era atrair 500 mil clientes aonde se estipulou uma meta de 2 milhões para bater em 2010.

Mas a Aeiou que começou efetivamente no mês de setembro, no fim daquele mês, havia conquistado somente 3.649 novos consumidores.

Um número bem baixo, mas considerado consistente de acordo com os executivos da empresa na época.

Afina de contas, a empresa se tratava de um “soft launch”, ou seja, lançamento suave, onde o início das operações funciona como uma espécie de teste, preparação de terreno para “voos maiores”.

Pensando nos dias atuais, de fato, ela teria mais êxito já que bastaria o usuário acessar o site, pedir o chip e adquirir uma recarga com o cartão de crédito ou débito para aderir ao seu plano.

Mas no ano de 2008 o Brasil possuía uma das piores conexões banda larga do mundo, conforme destacava uma pesquisa da Cisco Systems.

Além do mais, a penetração de acesso e densidade também eram menores do que nos dias atuais.

Diante do cenário, apesar de promissora, a ideia de depender e focar na internet era extremamente arriscada e culminou em situação de fracasso para a Aeiou.

A situação ficou tão delicada que a operadora cogitou em vender chips e recargas em casas lotéricas para justamente aumentar o número de clientes e fisgar os consumidores que não tinham cartão ou conta bancária.

Sumiu de vez …

Mas em 2011 tudo degringolou de vez, quando a empresa simplesmente “virou fumaça”.

Em esfera judicial, o destino da empresa, de seus acionistas e executivos também ficou no desconhecido.

Ações contra a Aeiouincluindo pedidos de falência – tramitavam com lentidão porque os oficiais de Justiça não conseguiam notificá-la.

Vale destacar que até hoje os órgãos de defesa do consumidor acumulam reclamações contra a operadora.

A operadora pertencia à família do empresário José Roberto Melo da Silva e entrou em atividade após longa disputa com a Anatel, prometendo investir US$ 120 milhões (quase 500 milhões de reais)

Ainda segundo o Portal Valor, no ano de 2010, a empresa esteve nos holofotes quando vieram à tona o escândalo de que ela teria sido favorecida pela então chefe da Casa Civil, Erenice Guerra.

Para obter uma licença de operação na faixa de 400 megahertz., José Roberto Camargo Campos, marido da ministra, era consultor da operadora

Dívidas milionárias e escândalo

Desde maio daquele ano, a Aeiou não prestou mais informações à Anatel.

Inclusive, naquele mês, a empresa tinha apenas 14.565 clientes, um número considerado irrisório pois equivale a 0,007% dos assinantes de telefonia móvel no país.

A companhia também faltou com pagamentos das  licenças adquiridas em leilões promovidos pela Anatel em 2005 e 2007 (uma outorga para atuar na Grande São Paulo e uma faixa de extensão).

Nos dois casos, a empresa pagou a parcela inicial (10% do total), mas não quitou as seis prestações restantes. O montante que ainda teria a pagar beira os R$ 100 milhões.

Por causa das dívidas, a Unicel foi inscrita no cadastro de inadimplentes do governo federal (Cadin).

Em julho de 2011, a agência exigiu a devolução de 48 dos 50 prefixos de celular que cabiam à Unicel, alegando que estavam subutilizados.

Unicel acabou se envolvendo em escândalo (Foto Reprodução/Veja)

Situação dos clientes

Como mencionamos logo no inicio desse texto, a operação da Aeiou seguiu a deixar os clientes no mais completo vácuo e, como muitos dizem “a ver navios”.

Não era mais possível entrar em contato com o atendimento da operadora e aos poucos os consumidores que conseguiam ser atendidos eram indicados a fazerem uma portabilidade para outra empresa de telefonia.

Mas o que causou o fracasso da Aeiou?

Segundo o portal Minha Operadora, além de surgir no momento errado, a Aeiou parecia despreparada quando o assunto era gestão, atuação e entrega dos serviços que foram prometidos.

Afinal a operação não condizia, em nada, com a proposta inicial apresentada pela empresa: foco, qualidade, entrega e “revolução”.

Nos dias de hoje, com a internet mais desenvolvida, é bem possível que a operadora obtivesse um outro desfecho.

Mas isso já é outra história …

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Falência, clientes engolidos pela Claro e substituição: O fim de 3 operadoras gigantes igual à Vivo no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/o-fim-de-3-operadoras-gigantes-igual-a-vivo-no-brasil/ Fri, 10 May 2024 21:26:06 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1965045 Operadoras que antes eram tão grandes quanto a Vivo, foram pegas pela terrível falência, deixando a Claro reinar no mercado brasileiro A fim de três operadoras de telecomunicações de grande porte no Brasil, em um desfecho semelhante ao da Vivo, lança uma sombra de incerteza sobre o setor. Com a Claro emergindo como a principal […]

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Operadoras que antes eram tão grandes quanto a Vivo, foram pegas pela terrível falência, deixando a Claro reinar no mercado brasileiro

A fim de três operadoras de telecomunicações de grande porte no Brasil, em um desfecho semelhante ao da Vivo, lança uma sombra de incerteza sobre o setor.

Com a Claro emergindo como a principal beneficiária desses eventos, há preocupações sobre a concentração de poder e a possível redução da concorrência, o que poderia impactar negativamente os consumidores.

Operadoras Claro e Vivo (Foto: Reprodução, Montagem - TV Foco)
Operadoras Claro e Vivo (Foto: Reprodução, Montagem – TV Foco)

Um grande exemplo disso é a Aeiou (telefonia móvel). A Aeiou foi uma operadora de telefonia móvel brasileira que atuou na região metropolitana de São Paulo entre 2008 e 2013. A empresa era controlada pelo Grupo Unicel e se destacava por seus preços baixos e foco no público jovem.

A Aeiou iniciou suas operações em 8 de setembro de 2008, com o objetivo de oferecer planos acessíveis e competitivos, principalmente para jovens e usuários que buscavam economia.

A operadora se diferenciava das grandes empresas de telefonia por oferecer pacotes pré-pagos com preços mais baixos, além de serviços inovadores para a época, como recargas online e planos com bônus de SMS e internet.

Segundo informações do site Wikipédia, apesar de ser uma empresa relativamente nova, a Aeiou conquistou um número significativo de clientes, chegando a ter mais de 20 mil em 2010.

Aeiou, a operadora de baixo custo que deu errado no Brasil (Foto: Divulgação)
Aeiou, a operadora de baixo custo que deu errado no Brasil (Foto: Divulgação)

Apesar do crescimento inicial, a Aeiou enfrentou dificuldades financeiras, principalmente devido à alta concorrência no mercado de telefonia móvel e aos custos com infraestrutura.

A empresa acumulou dívidas com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e com outros fornecedores, o que dificultou ainda mais sua situação financeira.

 Em 2013, a Anatel cassou a licença da Aeiou para operar serviços de telefonia móvel. A empresa tentou reverter a decisão, mas sem sucesso, e seus serviços foram definitivamente desativados em 2014.

Brasil Telecom Participações S/A

Brasil Telecom Participações S/A foi uma holding brasileira que controlava a extinta empresa de telecomunicações Brasil Telecom. Fundada em 1998, após a privatização do Sistema Telebrás, a empresa atuou nas regiões Sul, Centro-Oeste, Acre, Rondônia e Tocantins, oferecendo serviços de telefonia fixa, móvel, banda larga e internet.

A Brasil Telecom se consolidou através de diversas aquisições de empresas regionais, como a Tele Centro Sul, Amazônia Celular e Besouro Celular, expandindo sua presença e base de clientes.

Operadora de celular, rival da Claro, foi a falência (Foto: Reprodução/ Internet)
Operadora de celular, rival da Claro, foi a falência (Foto: Reprodução/ Internet)

Em 2008, a Telemar Participações, controladora da Oi, adquiriu a Brasil Telecom Participações S/A por R$ 19,5 bilhões. Essa aquisição criou a maior operadora de telecomunicações do Brasil em termos de receita e base de clientes.

Em 2009, a marca Brasil Telecom foi substituída pela Oi, unificando as operações e a identidade visual das empresas. A integração das redes e sistemas tecnológicos das duas empresas exigiu um grande esforço, mas resultou em uma plataforma de telecomunicações mais moderna e eficiente.

BCP

BCP Telecomunicações, também conhecida como BCP do Brasil, foi uma empresa brasileira de telefonia móvel que operou entre 1998 e 2003. Atuando na área metropolitana de São Paulo e em estados do Nordeste, a BCP se destacou por ser uma das primeiras empresas privadas a oferecer serviços de telefonia celular no Brasil.

BCP Telecomunicações (Foto: Reprodução / Internet)
BCP Telecomunicações (Foto: Reprodução / Internet)

A BCP foi fundada em 1998 pela Bell South e pelo Banco Safra, obtendo a licença para operar na área metropolitana de São Paulo (DDD 11) e nos estados do Nordeste (DDDs 81 ao 89). A empresa se expandiu rapidamente, conquistando uma participação significativa no mercado de telefonia móvel da região.

Segundo a Forbes, a BCP utilizava a tecnologia TDMA (Time Division Multiple Access), que era considerada mais avançada que a tecnologia AMPS (Advanced Mobile Phone System) utilizada pelas empresas estatais na época. Essa tecnologia permitia maior capacidade de rede e melhor qualidade de voz.

Em 2003, a América Móvil, controladora da Claro, adquiriu a BCP por US$ 625 milhões. A aquisição visava fortalecer a presença da Claro no mercado brasileiro e ampliar sua base de clientes. Após a compra, a marca BCP foi extinta e seus clientes migraram para a Claro.

Quais são as maiores operadoras do Brasil? 

Segundo a Anatel, em termos de quantidade de assinantes, as maiores operadoras de telefonia móvel do Brasil, em maio de 2024, são:

  • 1º lugar: Vivo (com aproximadamente 35% do mercado)
  • 2º lugar: Claro (com aproximadamente 28% do mercado)
  • 3º lugar: TIM (com aproximadamente 23% do mercado)
  • 4º lugar: Oi (com aproximadamente 14% do mercado)

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