A Anvisa emitiu um alerta emergencial envolvendo abacaxi e laranja. Veja o que está por trás da descoberta e como isso pode afetar sua saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável por proteger a saúde da por meio do controle sanitário de produtos e serviços, incluindo alimentos, medicamentos, e mais.

Aliás, entre suas diversas atribuições, está o monitoramento da presença de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor.

E, conforme apurado pelo TV FOCO, foi exatamente nesse contexto que a Agência trouxe um alerta preocupante, envolvendo duas frutas queridinhas do brasileiro, o abacaxi e a laranja.

No último dia 11 de dezembro de 2024, a Anvisa divulgou os resultados mais recentes do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), referentes a 2023.

De acordo com o portal da Band, ao todo, 3.294 amostras de 14 alimentos de origem vegetal foram analisadas. Incluindo itens que representam cerca de 31% do que a população consome regularmente.

O levantamento, feito com coletas em supermercados de 76 municípios, revelou um dado alarmante. O abacaxi e a laranja lideraram o ranking de amostras com potencial risco agudo à saúde.

Riscos à saúde pelo consumo de abacaxi e laranja

O risco agudo está relacionado aos efeitos imediatos que podem ocorrer após o consumo de alimentos contaminados em um curto período, em uma refeição ou ao longo de um dia, por exemplo.

No relatório de 2023, foram identificadas 22 amostras com esse tipo de risco, e as frutas mais afetadas foram justamente o abacaxi (7 amostras) e a laranja (6 amostras).

Ainda que o estudo não tenha identificado risco crônico, ou seja, danos à saúde associados ao consumo contínuo desses alimentos ao longo da vida, a presença de resíduos acima do permitido ou de substâncias não autorizadas levanta sérias preocupações.

Das amostras analisadas, 26,1% apresentaram algum tipo de não conformidade, o que significa presença de agrotóxicos proibidos ou em quantidade acima do permitido.

Por que os alimentos estão oferecendo risco?

O uso inadequado de agrotóxicos no campo é uma das principais causas. Muitas vezes, produtos não autorizados para determinadas culturas são aplicados, ou então há desrespeito aos limites estabelecidos pela legislação.

O problema não se limita à segurança do consumidor, também coloca em risco a saúde dos trabalhadores rurais e compromete o equilíbrio ambiental.

Para monitorar e reduzir esses riscos, a Anvisa conta com a parceria de laboratórios especializados, como a Fundação Ezequiel Dias (Funed) e o laboratório Eurofins do Brasil, que realizam análises rigorosas com métodos científicos reconhecidos internacionalmente.

Além disso, o Programa Para é parte de um plano plurianual (2023–2025), que pretende analisar 36 alimentos e ampliar a vigilância sobre 80% do que se consome de origem vegetal no país.

O que os consumidores devem fazer agora:

Embora seja difícil controlar o que já está na prateleira do supermercado, algumas atitudes podem ajudar a reduzir o risco:

• Lave bem frutas, legumes e verduras em água corrente. Isso ajuda a remover parte dos resíduos de agrotóxicos presentes na superfície dos alimentos.
• Prefira alimentos da estação. Frutas e hortaliças colhidas em sua época natural tendem a exigir menos defensivos químicos.
• Escolha produtos com rastreabilidade. Verificar a procedência dos alimentos e dar preferência a produtores comprometidos com boas práticas agrícolas é uma forma de fortalecer um sistema mais saudável e responsável.
• Dê atenção aos alimentos orgânicos ou com selo de certificação. Embora possam ter um custo mais elevado, oferecem maior garantia de produção sem agrotóxicos.

Considerações finais

Em resumo, a Anvisa fez um grande alerta sobre os riscos da contaminação por agrotóxicos em abacaxis e laranjas. O que acende a preocupação e destaca a necessidade de mais fiscalização.

Acontece que, o uso inadequado desses produtos coloca em risco a saúde da população, dos trabalhadores rurais e o meio ambiente.

Enquanto medidas estruturais são necessárias, os consumidores podem reduzir os riscos adotando cuidados como lavar bem os alimentos, preferir produtos da estação, buscar itens com rastreabilidade e optar por orgânicos sempre que possível.

Onde a Anvisa atua?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) atua no Brasil como órgão regulador responsável por controlar e fiscalizar produtos e serviços que possam oferecer riscos à saúde da população.

Ademais, sua atuação abrange diversos setores, como alimentos, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene, saneantes, agrotóxicos, entre outros.

A ANVISA estabelece normas, realiza inspeções, autoriza o registro e a comercialização de produtos, além de promover campanhas de educação e prevenção em saúde.

Seu principal objetivo é garantir a segurança, eficácia e qualidade dos produtos e serviços oferecidos à população brasileira.

Por fim, veja: Pedaços de inseto: Decreto da ANVISA em farinha traz descoberta assustadora em nº1 das donas de casa

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Descoberta de substância alarmante em maisena, hambúrguer e macarrão, levanta preocupação na ANVISA e acende alerta sobre riscos

Maisena, hambúrguer e macarrão, três itens comuns na mesa dos brasileiros, entraram no centro de uma nova polêmica sanitária depois que testes de laboratório detectaram a presença de uma substância potencialmente tóxica em amostras dessas categorias.

A descoberta ligou o sinal de alerta da ANVISA, que agora investiga a origem do composto e seus riscos à saúde, enquanto especialistas pedem mais rigor na fiscalização dos alimentos ultraprocessados vendidos no país.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do O Tempo, detalha agora pesquisa que acende alerta na Anvisa.

Pesquisa em alimentos

Uma recente pesquisa conduzida pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) identificou resíduos de agrotóxicos em metade das amostras de alimentos ultraprocessados analisadas.

Além disso, 9 estudo, intitulado “Tem Veneno Nesse Pacote”, avaliou 24 produtos amplamente consumidos no Brasil.

Porém, dentre ele sextavam incluindo biscoitos maisena, hambúrgueres e empanados à base de plantas, macarrão instantâneo, presunto cozido, bolos prontos, petit suisse sabor morango e bebidas lácteas sabor chocolate.

Maisena

Entre os produtos testados, os biscoitos maisena das marcas Marilan e Triunfo apresentaram os níveis mais elevados de contaminação, com quatro tipos diferentes de agrotóxicos detectados em cada amostra.

Porém, outros produtos, como hambúrgueres à base de plantas da Sadia, empanados de frango da Seara, macarrões instantâneos das marcas Nissin e Renata, e bolos prontos da Ana Maria, continham até três tipos distintos de pesticidas.

Substância

A pesquisa também revelou que o glifosato foi o agrotóxico mais frequentemente encontrado, presente em sete das 24 amostras analisadas.

Classificado como “provavelmente carcinogênico” pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), o glifosato é amplamente utilizado na agricultura brasileira. ​

A farinha de trigo, ingrediente comum em muitos desses produtos, foi destacada como uma fonte significativa de contaminação.

Utilizada na produção de biscoitos, macarrões e empanados, a farinha de trigo apresentou alta prevalência de resíduos de agrotóxicos, conforme apontado nos volumes anteriores do estudo. ​

Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualmente não inclui alimentos ultraprocessados em seu Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA).

Além disso, segundo a Anvisa, a inclusão desses produtos no programa dependeria de um estudo preliminar e de capacidade logística adequada.

Produtos com resíduos de agrotóxicos detectados:

• Biscoito maisena (Marilan, Triunfo)
• Hambúrguer à base de plantas (Sadia, Fazenda Futuro)
• Empanado à base de plantas sabor frango (Seara, Sadia, Fazenda Futuro)
• Macarrão instantâneo (Nissin, Renata)
• Presunto cozido (Aurora)
• Bolo pronto sabor chocolate (Ana Maria, Panco)
• Bebida láctea sabor chocolate (Pirakids)​;

A única categoria de produto que não apresentou resíduos de agrotóxicos nas amostras analisadas foi a sobremesa petit suisse sabor morango.

Como fazer uma denúncia para Anvisa?

Para denunciar à Anvisa, acesse o portal Fala.BR (https://falabr.cgu.gov.br). Em seguida, selecione “Ouvidoria” e depois “Denúncia”.

Contudo, você pode optar por se identificar ou registrar a denúncia de forma anônima. Inclua o máximo de detalhes e, se possível, anexe documentos ou fotos que comprovem o fato.

CONCLUSÃO 

Por fim, diante desses achados, especialistas e organizações de defesa do consumidor enfatizam a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa. Além disso, de maior transparência por parte dos fabricantes.

A inclusão de alimentos ultraprocessados no monitoramento oficial e a disponibilização de informações claras nos rótulos são medidas essenciais para garantir a segurança alimentar da população.

Veja também matéria especial sobre: Arroz, feijão e macarrão vencidos: A interdição de restaurante n°1 em Cuiabá, MT, aciona alerta da Anvisa.

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Anvisa emite alerta crucial aos brasileiros sobre a quantidade alarmante de veneno em alimentos populares do Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desempenha um papel fundamental na garantia da segurança e saúde da população ao regular e fiscalizar a produção de uma série de produtos.

Aliás, a autarquia possui um papel importante na avaliação dos riscos dos agrotóxicos. Sendo assim, a Anvisa acaba de trazer uma descoberta alarmante no arroz e em +1 alimento envolvendo os venenos.

A seguir, veja em detalhes o alerta da autarquia. Destacando que, em 2023, uma lei de agrotóxicos alterou o poder da Anvisa sobre o tema, limitando a sua atuação na regulação desses venenos.

Papel da Anvisa na análise dos agrotóxicos

Conforme apurado pelo TV FOCO, apesar de sua importância, devido à lei de agrotóxicos, a Anvisa acabou tendo sua atuação limitada, restringindo-se à classificação de risco dos produtos.

Dessa forma, de acordo com o portal ‘Brasil de Fato’, a decisão final sobre registros passou a ser do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A nova lei encurtou prazos de análise e reduziu o poder da Anvisa e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que antes podiam vetar produtos com alto risco.

Agora, essas instituições apenas classificam os riscos, enquanto o Mapa decide sobre a aprovação, mesmo já tendo se posicionado contra medidas que restrinjam o uso de agrotóxicos no país.

Alerta para veneno no prato dos brasileiros

Em 2024, o Brasil registrou um recorde de liberações de agrotóxicos, com 663 novos produtos aprovados, um aumento de 19% em relação ao ano anterior.

A maior parte das aprovações foi para produtos genéricos de substâncias já autorizadas, além de 15 novas substâncias e 106 bioinsumos

Registros de 2024 incluem substâncias classificadas pela Anvisa como “altamente tóxicas”, como Orandis e Miravis, que contêm Clorotalonil, ingrediente associado a problemas de saúde.

Dados da Anvisa também mostram que 26% dos alimentos consumidos pelos brasileiros possuem resíduos de agrotóxicos, incluindo substâncias proibidas, como Carbendazim e Glifosato.

Arroz e +1 contaminados

De acordo com a Anvisa, em amostras de arroz foram encontrados 25 tipos de venenos, no abacaxi, que é outro alimento muito popular, identificaram 31 diferentes agrotóxicos

A toxicologista Karen Friedrich, da Fiocruz, ressalta que a exposição a múltiplos agrotóxicos pode potencializar danos à saúde.

Ela reforça a necessidade de um controle mais rigoroso e de políticas que reduzam a dependência desses produtos na agricultura brasileira.

Considerações finais

• A Anvisa tem um papel crucial na segurança alimentar, mas a nova lei de agrotóxicos limitou sua atuação, transferindo o poder de decisão para o Ministério da Agricultura.
• Em 2024, o Brasil bateu recorde na liberação de agrotóxicos, incluindo substâncias altamente tóxicas.
• Ademais, dados alarmantes revelam resíduos de venenos em alimentos básicos, como arroz e abacaxi.
• Especialistas alertam para os riscos à saúde e defendem maior controle e incentivo a práticas agrícolas mais seguras.

Quais os riscos de consumir alimentos com agrotóxicos?

Em suma, o consumo de alimentos com agrotóxicos pode causar riscos à saúde, como:

• náuseas,
• vômitos,
• dores de cabeça
• e problemas mais sérios a longo prazo, como câncer,
• doenças neurológicas,
• problemas hormonais
• e danos aos rins e fígado.

Também afeta o meio ambiente, contaminando solo e água e prejudicando a biodiversidade. Para reduzir esses riscos, é recomendado lavar bem os alimentos, optar por orgânicos e variar a dieta.

Como a Anvisa atua?

A Anvisa é responsável por proteger a saúde pública no Brasil. Atua regulando e fiscalizando produtos (medicamentos, alimentos, agrotóxicos, dispositivos médicos) e serviços de saúde (hospitais, clínicas).

Realiza inspeções, monitora riscos, autoriza fabricação, importação e exportação, além de intervir em emergências. Também colabora internacionalmente para garantir padrões de segurança e qualidade.

Por fim, CLIQUE AQUI para ver mais matérias sobre a Anvisa.

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ANVISA liga o alerta após anúncio de risco envolvendo bolachas e bolos, dois dos produtos mais amados pelas crianças e pais também precisam se atentar

Em todo o Brasil, os pais devem estar cada vez mais atentos ao escolher guloseimas para seus filhos, especialmente quando se trata de produtos populares como bolos e biscoitos.

Ambos os alimentos, frequentemente consumidos pelas crianças, podem representar riscos à saúde que vão além das calorias e dos nutrientes.

Uma questão crescente é a presença de resíduos de agrotóxicos em muitos alimentos ultraprocessados, nos quais esses dois tipos de produtos estão inseridos.

Diante disso, a partir de um artigo do IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor), publicado através do portal oficial, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz mais detalhes desses riscos e como proteger seus filhos de riscos nocivos à saúde em detrimento desse tipo de consumo.

Dados científicos:

Pesquisadores publicaram o estudo no dia 22 de maio de 2024, apresentando os resultados do terceiro volume da pesquisa Tem Veneno Nesse Pacote, que analisou 24 alimentos ultraprocessados ​​vendidos no Brasil.

Segundo ele, mais da metade das amostras apresentadas continha resíduos de agrotóxicos, uma preocupação crescente para a saúde pública.

O estudo incluiu categorias como:

• Macarrão instantâneo/Miojo;
• Hambúrgueres à base de plantas;
• Empanados;
• Bebida láctea sabor chocolate
• Bolos prontos , principalmente de chocolate
• Biscoitos de Maizena;
• Sobremesa petit suisse sabor morango.

Um laboratório certificado realizou os testes, detectando até 563 tipos de agrotóxicos, e os resultados indicaram a presença de substâncias potencialmente perigosas, incluindo o glifosato.

O glifosato é amplamente utilizado na agricultura, mas, quando presente em alimentos, pode representar um risco sério à saúde, aumentando a chance de desenvolvimento de câncer, conforme dados da OMS.

Esse herbicida foi encontrado em diversas amostras de alimentos ultraprocessados.

ANVISA em alerta!

A ANVISA, por sua vez, não apenas ligou o alerta com essa situação como, vez por outra, emite informativos quanto aos riscos relacionados à contaminação por agrotóxicos nos alimentos, especialmente entre as crianças, que são mais vulneráveis ​​à ingestão dessas substâncias.

Conforme exposto acima, a exposição ao glifosato, em particular, é uma preocupação constante devido às suas propriedades cancerígenas.

Além disso, a presença contínua dessa substância em alimentos comuns pode ter efeitos prejudiciais a longo prazo, elevando o risco de outras condições associadas ao uso de agrotóxicos, como problemas hormonais e imunológicos.

Mas, como comprar produtos para crianças com mais segurança?

Diante dessa situação, fica a dúvida: “Como comprar doces e produtos para meus filhos com mais segurança?”.

Pensando nisso, destacamos dicas valiosas para pais garantirem segurança aos filhos sem cortar doces e biscoitos por completo:

• Opte por produtos mais naturais e orgânicos: Produtos orgânicos geralmente não utilizam agrotóxicos em sua produção, oferecendo uma alternativa mais segura.

• Verifique a qualidade: Esteja atento quanto às certificações que garantem a ausência de substâncias químicas e que o produto atende aos padrões de segurança alimentar.

• Tente evitar produtos muito processados: Procure comprar bolos feitos de forma manual e com poucos ingredientes processados, em vez de optar por bolos processados industrialmente.

• Leia sempre os rótulos: Sempre que possível, leia atentamente os rótulos e obtenha informações sobre a origem e os ingredientes dos produtos. Isso pode ajudar a identificar riscos de contaminação por agrotóxicos.

A proteção da saúde das crianças deve ser uma prioridade para todos, e as escolhas alimentares mais seguras são fundamentais para garantir o bem-estar das futuras gerações.

Conclusões:

Em suma, um estudo recente revelou a presença de agrotóxicos em diversos alimentos ultraprocessados populares entre crianças, como biscoitos e bolos.

A ANVISA está sempre em alerta para os riscos à saúde associados a essa contaminação, especialmente o câncer.

Por fim, foi recomendada a escolha de produtos orgânicos e menos processados para garantir a segurança alimentar dos filhos. Mas, para saber sobre outras recomendações da autarquia, clique aqui*.

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Renata Vasconcellos paralisa o Brasil durante o Jornal Nacional para comunicar importante decreto da Anvisa

A fiscalização da ANVISA revelou a presença de contaminações preocupantes em alimentos amplamente consumidos pelos brasileiros, como batata, café e feijão. A gravidade da situação foi destacada em um decreto urgente, confirmado pela jornalista Renata Vasconcellos no Jornal Nacional.

Esta situação alarmante chama a atenção para a importância de rigorosos controles de qualidade e fiscalização contínua dos alimentos que chegam à mesa dos consumidores.

“Um em cada quatro alimentos de origem vegetal apresenta resíduos de pesticidas proibidos – ou em nível acima do permitido”. Foi assim que Renata Vasconcellos parou o Brasil ao comunicar esse decreto da Anvisa durante edição do Jornal Nacional.

Um estudo recente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelou dados alarmantes sobre a presença de agrotóxicos em alimentos no Brasil. 

O Programa de Análise de Resíduos de Pesticidas em Alimentos (PARA), realizado entre 2018 e 2022, detectou que 1 em cada 4 amostras de vegetais analisadas continha resíduos de agrotóxicos acima do permitido ou proibidos no país.

Segundo Renata, produtos como feijão, batata, café e laranja, foram avaliados nessa pesquisa.

Riscos à saúde e à segurança alimentar

Em nota divulgada no Portal da Anvisa, a instituição destaca que a alta contaminação por agrotóxicos representa um sério risco à saúde da população, especialmente para crianças, gestantes e idosos. 

O consumo frequente de alimentos com resíduos acima dos limites permitidos pode levar a diversos problemas de saúde, como:

• Doenças neurológicas: Agrotóxicos podem afetar o desenvolvimento do sistema nervoso, causando problemas como déficits cognitivos, transtornos de aprendizagem e até mesmo doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer.
• Problemas reprodutivos: A exposição a agrotóxicos pode prejudicar a fertilidade masculina e feminina, além de aumentar o risco de malformações congênitas em bebês.
• Câncer: Estudos científicos demonstram a relação entre a exposição a agrotóxicos e o desenvolvimento de diversos tipos de câncer, como linfoma, leucemia e câncer de próstata.

Como saber se o produto tem registro na Anvisa?

A Anvisa disponibiliza o serviço de consulta de produtos regularizados. O serviço oferece ao público dados sobre produtos registrados das áreas de escopo da Vigilância Sanitária.

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