O autor Aguinaldo Silva em entrevista ao Roda Viva
(Foto: Reprodução/TV Cultura)

Autor de novelas da Globo, Aguinaldo Silva mostrou que é telespectador do Balanço Geral SP, programa da Record que é algoz do Vídeo Show no ibope, e até elogiou os apresentadores em publicação na tarde desta terça-feira (22).

“Nessa foto aí só tem gente de quem eu gosto muito”, escreveu o novelista na legenda de uma foto tirada de uma TV, onde aparecem Reinaldo Gottino, Fabíola Reipert e Renato Lombardi durante o quadro de fofocas Hora da Venenosa, no Balanço Geral SP. “Valeuuuu”, agradeceu a fofoqueira da Record no post (veja no final da publicação).

Como Aguinaldo usa e abusa da ironia, alguns seguidores acreditaram que ele estaria ironizando mais uma vez. Porém, o autor é sim amigo de Fabíola Reipert – no Twitter, por exemplo, ele segue somente duas pessoas e, uma delas é a apresentadora da Record.

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Aguinaldo Silva autografando livro comprado por Fabíola Reipert
(Foto: Divulgação)

Fabíola, inclusive, já foi entrevistada pelo próprio Aguinaldo. Em agosto de 2015, o autor global conversou com a fofoqueira em vídeo publicado em seu canal no Youtube (assista abaixo).

O Balanço Geral SP, no entanto, atualmente é um algoz da Globo no ibope e frequentemente vence o Vídeo Show, que fica em segundo lugar na Grande São Paulo.

Nessa foto aí só tem gente de quem eu gosto muito.

Uma publicação compartilhada por Aguinaldo Silva (@aguinaldofsilva) em 22 de Mai, 2018 às 11:09 PDT

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Aguinaldo Silva processou Silvio Cerceau, ex-aluno de uma de suas MasterClass que reivindica direitos em O Sétimo Guardião, próxima novela das nove da Globo. O novelista recusou acordo com seu desafeto na audiência de conciliação realizada nesta quinta-feira (03) e ainda tem sua trama ameaçada por um futuro pedido de suspensão.

Na ação, de acordo com publicação de Cerceau em seu site, Silva pede que seja “declarada a inexistência de relação jurídica entre as partes ensejadora de eventual cobrança por direitos autorais da telenovela ‘O Sétimo Guardião’, de exclusiva autoria intelectual do 2º autor”.

A primeira audiência, realizada na 33ª Vara Cível do Rio de Janeiro, terminou sem acordo entre as partes. “Aberta a audiência, tentada a conciliação, esta não foi alcançada. Pelo conciliador foi dito: Remeto os autos conclusos à MM. Juíza Titular. Nada mais havendo, encerro esta audiência”, diz a descrição da audiência de conciliação.

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Depois da audiência de ontem, Silvio Cerceu publicou em seu site uma nota de esclarecimento negando que a ação de Silva seja “por uma suposta quebra de confidencialidade” e que não tem nada mais a esclarecer. “No momento, reservo-me ao direito de apenas me pronunciar na forma e momento que se mostrarem oportunos e/ou necessários à asseguração, manutenção, preservação e cumprimento dos direitos que entendemos como violados”, diz a nota.

Em conversa com a jornalista Cristina Padiglione, Bruno Cunha Carvalho, advogado de Cerceau, disse que em junho entrará com uma liminar pedindo a suspensão da novela na Justiça, o que ainda não aconteceu formalmente. O ex-aluno de Silva contou que já reuniu e-mails e registros em sala de aula para levar à Justiça como provas de sua acusação.

A polêmica teve início no ano passado, quando o aluno da MasterClass acusou Aguinaldo Silva de pegar algumas histórias para usar em O Sétimo Guardião. Em julho, a direção da Globo decidiu adiar a trama do autor de Nazaré Tedesco, prevista para estrear agora em maio, e adiantou a produção de Segundo Sol, folhetim de João Emanuel Carneiro. Em outubro, a emissora tomou uma medida mais drástica e cancelou O Sétimo Guardião. O novelista, então, desenvolveu uma nova trama, que ele já havia começado a escrever desde o início da polêmica, intitulada provisoriamente de A História dos Lobos.

Em dezembro, no entanto, a polêmica voltou após Silva aceitar apelo da Globo e desengavetar O Sétimo Guardião – mas prometeu trocar o título -, que tem estreia prevista para novembro.

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O autor Aguinaldo Silva em entrevista ao programa Roda Viva
(Foto: Reprodução/TV Cultura)

Um dos principais autores de novelas do país, Aguinaldo Silva brincou com a acusação de plágio de sua trama, O Sétimo Guardião, e disse que vai escrevê-la por decisão da Globo.

“Tanto barulho por nada, meu Deus, para quê? Se fosse The Crown, aí sim, esta eu daria uma boa parte das minhas madeixas platinadas para tê-la escrito”, brincou o autor, que continuou: “Ah, sim, e eu não vou escrever O Sétimo Guardião, o titulo provisório da tal novela agora é ‘O Monstro da Lagoa Negra’… que eu plagiei, naturalmente. KKKKK!”.

Depois da brincadeira, Silva decidiu falar sério e se pronunciou sobre voltar atrás e decidir levar à frente O Sétimo Guardião, que havia sido engavetada por causa de uma polêmica envolvendo os direitos autorais da obra. “E agora, falando sério: sou contratado para escrever novelas, fui chamado para escrever mais uma, já escolhida pela emissora, e vou fazê-lo. Simples assim, sem maiores dramas”, minimizou o novelista.

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Desde que teve início o imbróglio envolvendo O Sétimo Guardião, Silva começou a desenvolver uma nova história, intitulada de Enquanto o Lobo Não Vem. Mas a Globo voltou atrás de sua decisão (que chegou estar em comunicado no começo da polêmica) e optou pelo folhetim inicial.

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O autor Aguinaldo Silva durante participação no Altas Horas
(Foto: Globo/Ramón Vasconcelos)

Após polêmica envolvendo O Sétimo Guardião, Aguinaldo Silva entregou à Globo a sinopse de sua nova novela das nove Enquanto o Lobo Não Vem.

“Não fico de mimimi, chorando pelos cantos: eu faço. Por isso já entreguei a nova sinopse à Rede Globo. Vida que segue… E corre”, escreveu o novelista em seu perfil oficial no Twitter nesta quarta-feira (08).

Silva, que tinha prazo até dezembro para entregar a sinopse, agora terá que ter a novela aprovada por Silvio de Abreu, Diretor de Dramaturgia Diária da Globo. Caso se confirme a produção da trama, a volta do novelista ao horário nobre com Enquanto o Lobo Não Vem seguirá prevista para o segundo semestre de 2018, no lugar de De Volta Para Casa – de João Emanuel Carneiro, que ocupará a vaga de O Outro Lado do Paraíso entre abril e maio.

Ontem, o autor da Globo disse que trabalhava em sua trama feliz. “Soltei os bichos, estou com a macaca e não paro de dançar com os lobos. É isso mesmo, estou a trabalhar feito a formiga da fábula… E feliz”, disse.

Polêmico, Silva ainda mandou indireta para a pessoa que o atrapalhou criando a polêmica em torno de O Sétimo Guardião. “Quer ser alguém? Produza alguma coisa em vez de sentir inveja, ódio, despeito e ressentimento de quem o faz. Criatura mal resolvida…”, alfinetou ele, que afirmou: “A quem interessar possa: Nazaré Tedesco é um personagem meu, que eu criei: com a devida licença da Rede Globo, posso usá-lo como quiser”.

Novela esquecida
Ao falar sobre a volta de Nazaré em seu blog, Aguinaldo Silva disse que nunca mais irá tocar no nome de O Sétimo Guardião, sua trama cancelada após a polêmica sobre os direitos autorais da obra. “Na novela descartada, cujo título nunca mais sequer escreverei, sim, ela voltava”, escreveu o novelista.

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O autor Aguinaldo Silva, que já desenvolveu a história da sua próxima novela das nove
(Foto: Globo/João Miguel Júnior)

Aguinaldo Silva já está com meio caminho andando para garantir de uma vez sua vaga no horário das nove da Globo no segundo semestre de 2018.

O autor terminou de escrever a sinopse de sua próxima novela (que tinha prazo para ser entregue até dezembro), que tem título provisório de “Enquanto o Lobo Não Vem” e já começou a desenvolver os primeiros capítulos da história. “Depois de trabalhar feito um louco no primeiro capítulo de ‘Enquanto o Lobo Não Vem’ (A sinopse já está pronta), uma tacinha de champanhe vai bem… É não me desafiem, amores, porque sou rápido no gatilho”, escreveu o autor nesta quinta-feira (26) em suas redes sociais.

Silva desistiu de “O Sétimo Guardião” após um ex-aluno de uma de suas MasterClass (workshop para formar novos novelistas) ameaçar acionar a Justiça para ter seu nome nos créditos do folhetim.

Temendo riscos de ter problemas com a novela em andamento, Silva e a Globo combinaram dele desenvolver uma nova novela, a qual ele tem prazo para apresentar à emissora até dezembro. Após o acordo, o novelista foi para Portugal trabalhar na nova história.

Aguinaldo Silva, no entanto, já vinha desenvolvendo sua nova sinopse desde que todo o imbróglio teve início, muito antes de comunicar à Globo que deixaria “O Sétimo Guardião” de lado. O autor, que costuma ter pré-sinopses prontas, não aceitaria desenvolver uma delas às pressas, pois tem trauma desde que fez “Suave Veneno” em cima da hora e a trama fracassou.

Agora, Silva só depende da aprovação da Direção de Dramaturgia Diária da Globo, liderada por Silvio de Abreu, para estrear em 2018, após “De Volta Para Casa”, de João Emanuel Carneiro, que entrará na vaga de “O Outro Lado do Paraíso”.

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Aguinaldo Silva durante entrevista ao “Roda Viva”, na TV Cultura
(Foto: Reprodução/TV Cultura)

Um dos principais autores de novelas do país, Aguinaldo Silva, que nesta semana participou do programa “Roda Viva”, na TV Cultura, falou sobre sua carreira e fez algumas revelações. Entre elas, disse porque só escreve novela das nove.

Durante a conversa, perguntado se escreveria uma novela das 18h ou 19h, Silva disse categoricamente que “não” e revelou o motivo. “Eu sempre dou essa desculpa, mas é brincadeira: ‘eu sou o único autor que só escreveu novela das nove’. Mas não era por isso, é poque a minha mão pesa. A novela mais difícil de escrever é a das sete, porque é um público fluído”, comentou o autor.

Questionado se interfere na produção de suas novelas, Silva disse que exigiu Alexandre Nero como Comendador José Alfredo em “Império”, sua última trama, exibida em 2014. “A escalação do elenco é muito importante para que o autor abra mão dela. No caso de ‘Império’, a escolha do Nero foi absolutamente minha contra tudo e contra todos. As pessoas achavam que não, porque ele não era uma estrela, não era um protagonista. Quando eu vi que minha escolha corria risco, eu fui pra mídia e soltei a notícia: ‘o protagonista da minha novela vai ser o Alexandre Nero'”.

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Aguinaldo Silva escreveu “Império” (Foto: Divulgação)

O autor Aguinaldo Silva resolveu fazer algumas revelações sobre a sua vida pessoal, sobre os lugares em que viveu quando ainda era criança. Autor de sucessos como “Tieta” e “Senhora do Destino”, ele falou que foi criado em um “p*teiro”.

Em seu Twitter, ele anunciou: “Leiam meu post intitulado “em busca do p*teiro perdido”. Abri o baú de recordações e que se dane!”. Já no Facebook, ele contou parte de sua trajetória, falando sobre o primeiro emprego que teve, no Recife.

Ele mostrou, em algumas fotos, pontos que foram marcantes para a sua vida. Aos 15 anos, ele trabalhava em um banco, mas foi demitido por “comportamento indevido”. Segundo a publicação, na época, ele “dava pinta” e não era aceitado no local.

Prédio onde funcionava a zona de prostituição nos dias de hoje (Foto: Reprodução/Facebook)

Vale lembrar que em quase todas as suas novelas, Aguinaldo coloca núcleos ambientados em zonas de prostituição. Será que ele presenciou muitas cenas do tipo na vida real? A seguir, você confere na íntegra o texto do novelista da Globo.

EM BUSCA DO P*TEIRO PERDIDO
Por obra e graça de Deus-Nosso Senhor Jesus Cristo, que a todos nos guia, ilumina e ampara, amanheço na cidade em que me criei e me formei – Recife – e, mal chego, vou direto ao lugar onde tive meu primeiro emprego aos 14 anos: a zona de prostituição.
Como – perguntarão vocês mais curiosos -, se eu exerci o metier? Não, embora naquela época um dinheirinho extra sempre fosse bem vindo. Trabalhei na zona de prostituição do Recife, sim, mas numa agência de navegação, e depois num banco… Porém quando você tem 14 anos e inicia sua assim chamada “vida profissional” num lugar onde existem dezenas de p*teiros, anos mais tardes, depois que sua vida se transformou num verdadeiro carrossel a girar sempre para a frente, deve sentir orgulho disso.
É o que sinto neste momento em que me vejo de novo na zona do cáis do Recife, onde as putas continuam todas na minha memória embora não mais existam, assim como não existe mais o ambiente onde elas viviam. A Zona do Cáis do Recife mudou, virou “bairro histórico”, os pardieiros em que vivi tantas aventuras – eu, minhas amigas, e os marinheiros todos – foram restaurados e as restaurações revelaram maravilhas inusitadas, como mostrarei num artigo mais detalhado no meu “site” (aguardem!)…
Mas o importante é que, tal como Tieta, e ainda que por pouco tempo, estou de volta pro meu aconchego.

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