Alexandre Garcia, um dos maiores jornalista que já passou na Globo, enfrentou grandes desafios até sua saída da Globo e hoje vive de outra forma

A figura de Alexandre Garcia, um dos mais conhecidos jornalistas brasileiros, tornou-se central em meio a uma controvérsia envolvendo sua demissão da Rede Globo.

Com uma carreira de décadas no jornalismo, Garcia enfrentou um turbilhão midiático após ser desligado da emissora, em meio a alegações de envolvimento em uma farsa jornalística.

Além disso, sua saída foi marcada por críticas contundentes, inclusive sendo rotulado como “gagá” por um âncora renomado.

Ele foi um jornalista e apresentador brasileiro que ficou conhecido por seu trabalho na Rede Globo, onde atuou por mais de 30 anos.

No entanto, sua carreira na Globo teve um fim turbulento. Garcia chegou a ser chamado de “gagá” por um dos âncoras da emissora.

Após 30 anos de uma carreira brilhante na Rede Globo, o renomado jornalista Alexandre Garcia se aposentou. o.

Marcando presença desde 1991, Garcia estreou na Globo como comentarista de economia no “Jornal Nacional”. Sua trajetória na emissora foi marcada por diversos momentos importantes, como a apresentação do “Bom Dia Brasil”, do “Jornal da Globo” e do “Em Sintonia com a GloboNews”.

Com sua voz marcante, clareza nas análises e compromisso com a informação de qualidade, Garcia se tornou referência para diversas gerações. Recebeu inúmeras homenagens por sua contribuição ao jornalismo brasileiro, incluindo um vídeo especial da Globo em seu último dia de trabalho.

Audio vazado

Em um áudio vazado, Morrone sugere que Garcia estaria “gagá”, comparando-o à ex-secretária de Cultura Regina Duarte.

Segundo o Poder 360, a declaração gerou grande repercussão, com Garcia se manifestando em seu canal no YouTube para rebater as críticas. Ele negou as acusações e se disse surpreso com a fala da colega.

Como Alexandre Garcia está hoje?

Atualmente, aos 83 anos, Alexandre Garcia segue ativo na mídia. Ele mantém um canal no YouTube onde publica análises políticas e econômicas, além de escrever colunas para diversos jornais e revistas, como na Gazeta do Povo.

Apesar da polêmica que marcou sua saída da Globo, Garcia continua sendo uma figura respeitada no jornalismo brasileiro. Sua longa experiência e visão crítica o tornam uma fonte de informação valiosa para aqueles que acompanham os acontecimentos políticos do país.

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Alexandre Garcia é um dos maiores jornalistas brasileiros

A demissão recente de Alexandre Garcia da CNN, foi sem dúvidas uma surpresa a todos, já que o jornalista era um dos grandes nomes do canal e estava por lá há vários meses. Após o desfecho, iniciou-se uma série de especulações do público para saber onde o comunicador iria se firmar, porém, até o momento nada aconteceu, pelo menos não oficialmente.

Em meio ao reboliço, o comunicador de 80 anos surpreendeu até mesmo os mais otimistas ao recusar a primeira oferta da Jovem Pan, segundo o portal RD1. A emissora em questão, anunciou nos últimos dias a inauguração do seu canal de notícias na TV paga e TV aberta.

Inconformado com o não, o canal lançou uma segunda proposta para Alexandre Garcia, entretanto, o apresentador ainda não respondeu. Vale destacar que, mesmo com a primeira recusa, ainda há a ideia de um acordo ser firmado o mais breve possível, pelo menos foi o que informou o jornalista Flávio Ricco, do R7.

Para quem não sabe, Alexandre Garcia é um dos jornalistas mais ligados com o presidente Bolsonaro (sem partido) e um dos defensores do tratamento precoce contra a Covid-19.

SAÍDA DA GLOBO

Quando rompeu com a Globo, no fim de 2018, Ali Kamel, diretor de jornalismo do grupo dos Marinho, emitiu uma nota sobre a decisão tomada em comum acordo. Por sua vez, o jornalista demitido desmentiu a informação. “Eu não saí da Globo, a Globo é que quis que eu saísse”, “Mas eu saí na hora certa”, frisou o ex-Globo.

Alexandre Garcia, ex-âncora do Jornal Nacional, é um grande apoiador do governo de Bolsonaro (Foto: Reprodução)

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Alexandre Garcia, ex-âncora do JN da Globo, usou as redes sociais para falar sobre vacinação

Alexandre Garcia, hoje ex-âncora da Globo, tem dado o que falar nas redes sociais com suas opiniões. Após deixar a emissora, ele, que sempre se declarou conservador, vem dividindo o público na internet.

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Sua recente polêmica envolve a vacinação ser obrigatória ou não no país. “Nessas discussões sobre vacina, considere, de cabeça fria: se a vacina é segura, não precisa ser obrigatória; se a vacina é eficaz, os vacinados não são ameaçados pelos não-vacinados”, disse o ex-Globo.

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Enquanto muitos concordaram, uma outra parcela recordou seus tempos de Globo e fizeram questão de massacrar o jornalista. “Grande Alexandre Garcia, um ícone na época da TV Globo, um ser de grande razão e coerência. É penoso te ver nos dias de hoje, trazendo a seu público uma conclusão falsa”, “Eu era um dos que gostavam do Alexandre Garcia na Globo. Das duas, uma: ou ele só lia teleprompter ou deu bug nos neurônios dele”, “Pensamento mais medíocre esse seu, não foi isso que disse na Globo na época da H1N1”.

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Mas enquanto muitos não gostam de suas opiniões, uma boa parte de conservadores concordam com suas opiniões. Ele se tornou uma espécie de ícone da direita e tem muitos fãs ligados ao bolsonarismo. Alguns acreditam que o jornalista se virou contra a Globo após a demissão.

Nessas discussões sobre vacina, considere, de cabeça fria: se a vacina é segura, não precisa ser obrigatória; se a vacina é eficaz, os vacinados não são ameaçados pelos não-vacinados.

— Alexandre Garcia (@alexandregarcia) December 24, 2020

Envelheceu muito mal realmente. Mas, nunca foi flor que se cheirasse. Na Globo até que chegou a disfaçar o sujeito rídiculo que sempre foi. Isto devemos agradecer ao Bolsonaro: Ele desmascarou geral!

— Annabel 🇧🇷🚩"De tanto ser, só tenho alma." (@AnnabelPoe1809) December 24, 2020

https://twitter.com/umacameratrips/status/1341998480689147906

É comum o equívoco cometido pelo colega Alexandre Garcia @alexandregarcia. Mas os não-vacinados representam, sim, ameaça enorme –para aqueles que NÃO PODEM SER VACINADOS, como imunossuprimidos ou imunodeprimidos. Quem não está vacinado PODE PASSAR A DOENÇA, QUE MATA. https://t.co/pqcJHaRSDv

— Mônica Bergamo (@monicabergamo) December 24, 2020

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O jornalista Alexandre Garcia deixou a Globo (Foto: Divulgação)

Como o TV Foco publicou nesta sexta-feira (28), o jornalista Alexandre Garcia pediu demissão da Globo após 30 anos de trabalhos na emissora. Com isso, o futuro do jornalista começou a ser especulado, mas pelo menos um dos trabalhos do profissional já foi anunciado.

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Alexandre Garcia ao lado de Carla Vilhena (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Isso porque o próprio jornalista anunciou em seu perfil do Twitter que terá um canal próprio. “Terei meu canal, sim. E não deixarei meus ouvintes de rádio e leitores de jornal e Twitter”, escreveu ele em resposta à ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel.

Alexandre Garcia não só foi cotado como também foi sondado pela equipe do presidente Jair Bolsonaro, mas acabou recusando. Foi o próprio jornalista que confirmou o chamado em um programa de rádio. No entanto, engana-se quem pensa que Alexandre terá pouco trabalho agora que saiu da Globo.

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Isso porque ele revelou nesta quarta (02) que tem contrato com 15 jornais e 280 emissoras de rádio. “Mesmo sem Globo, hoje não posso deixar na mão os 15 jornais que recebem meu artigo semanal e as 280 emissoras de rádio que amealhei ao longo de 30 anos, e que recebem meu comentário diário, por contrato”, declarou em texto divulgado.

Alexandre Garcia auxiliando João Figueiredo (Foto: Reprodução)

Além disso, ele revelou um episódio envolvendo sua esposa e o presidente da Ditadura Militar João Figueiredo. “Certa vez, em casa, minha mulher irrompeu ao banheiro com um ultimato: ‘Ou eu ou o Figueiredo’. E optei por Figueiredo. Tive a honra de anunciar que a sucessão de Figueiredo seria civil”, comentou o jornalista.

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O jornalista Alexandre Garcia deixou a Globo recentemente (Foto: Divulgação)

Todo mundo ficou surpreso recentemente com a notícia de que o jornalista Alexandre Garcia não faz mais parte da Globo, emissora onde trabalhou por três décadas. Há quem diga que o jornalista decidiu se desligar após sofrer advertências por se posicionar politicamente durante as eleições.

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A Globo, como já é de conhecimento público, tem uma política rigorosa quanto ao assunto e seus jornalistas não podem se posicionar publicamente, principalmente “escolher um lado” em uma campanha presidencial. Alexandre, como veio deixando claro em suas redes sociais, apoiou o presidente eleito Jair Bolsonaro à Presidência.

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Livre dessa proibição após seu desligamento da emissora paulista, ele agora vive um momento de liberdade. Nesta segunda-feira (31), véspera de ano novo, por exemplo, o jornalista publicou dois tweets avaliando como bom o governo de Michel Temer, que se despede da Presidência da República nesta terça (1º).

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“Estou entre os que julgam que Temer fez um grande governo. Pegou o país depauperado, desempregado, desmoralizado, desesperançado. Entrega com crescimento, inflação abaixo da meta, juros estabilizados, otimismo no mercado, mesmo sem reforma da Previdência, esfaqueada por Joesley”, comentou ele em um dos tweets publicados.

O jornalista Alexandre Garcia anunciou que terá um canal no YouTube (Foto: Reprodução)

“No final extradita o assassino de estimação Battisti, corrige o desastre Raposa Serra do Sol transferindo terras para Roraima recuperar produção agrícola e deixa voltar cubanos temerosos do revalida. A História vai julgar melhor. Meu aplauso ao Michel Temer que sai”, disse ele em outro.

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O jornalista Alexandre Garcia deixou a Globo (Foto: Divulgação)

Como o TV Foco já informou, o jornalista Alexandre Garcia deixou a Globo após trinta anos de carreira na emissora. A decisão foi comunicada nesta sexta-feira (28) pelo diretor de jornalismo Ali Kamel e deixou muita gente bastante surpresa com a notícia.

Tendo permanecido em silêncio  nas primeiras horas após a divulgação da informação, o jornalista utilizou suas redes sociais para se pronunciar. Sem revelar as motivações que levaram a seu afastamento da casa, ele agradeceu pelo longo período em que permaneceu na casa.

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“Nesses 31 anos de aprendizado, agradeço o companheirismo, o carinho, a confiança, o respeito, que recebi de todos na Globo”, escreveu o veterano. Engajado politicamente, Garcia é, para muitos, um nome forte para ocupar a área de comunicação do novo governo do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Nesses 31 anos de aprendizado, agradeço o companheirismo, o carinho, a confiança, o respeito, que recebi de todos na Globo.

— Alexandre Garcia (@alexandregarcia) December 28, 2018

O diretor de Jornalismo da TV Globo, Ali Kamel, divulgou hoje o seguinte comunicado sobre Alexandre Garcia:

“Conheci pessoalmente Alexandre Garcia em 1991, quando fui diretor do jornal O Globo em Brasília e ele era o diretor regional de jornalismo da Globo na capital. Costumávamos nos encontrar às terças, quando o saudoso Toninho Drummond, então diretor da Globo em Brasília, oferecia um almoço com fontes e nos convidava. Percebi em Alexandre, de imediato, o homem que ele é: correto, íntegro e também extremamente gentil e generoso. Ele, um super consagrado jornalista, com presença marcante no vídeo, além das atribuições editoriais do cargo; eu, um recém chegado a Brasília, com 29 anos, nove anos de profissão. Apesar disso, Alexandre me tratava como um igual e me ajudava no que podia. Ao chegar à Globo em 2001 reencontrei o mesmo Alexandre: profissional completo, com conhecimento de pós-graduado na cobertura política, mas o mesmo homem gentil que eu conhecera 10 anos antes. Em decisão muito refletida, depois de quase 31 anos de trabalho aqui na Globo, Alexandre decidiu deixar a emissora para amenizar um pouco o seu ritmo frenético de trabalho. Diante do trabalho exemplar ao longo de todos esses anos, é uma decisão que respeito. Ele deixa um legado de realizações que ajudaram o jornalismo da Globo a construir sua sólida credibilidade junto ao público. O trabalho na Globo foi a sequência de uma vida profissional que poucos podem ostentar.

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A naturalidade frente às câmeras sempre foi um dos trunfos de Alexandre. Consta que quando começou na Globo, o saudoso Armando Nogueira dizia que ele estava inovando porque fazia gestos na televisão. Enquanto a norma era uma postura mais formal, Alexandre caminhava, fazia gestos. Essa naturalidade vinha de criança. Aos sete anos já atuava como ator infantil na rádio em que seu pai, o radialista Oscar Chaves Garcia, trabalhava. Aos 15, transmitia a Missa na Rádio de Cachoeira do Sul, onde nasceu em 1940. Aos 16, era locutor, redator, apresentador, repórter de rua da pequena rádio Independente de Lajeado. Ao se mudar para Porto Alegre para continuar os estudos, virou locutor da Rádio Difusora, dos Diários Associados. Ele conta que o salário pagava a pensão e a escola.

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Quando entrou na PUC/RS para estudar Comunicação Social(onde foi o primeiro lugar no vestibular e no curso todo e presidente do Centro Acadêmico) era funcionário concursado com primeiro lugar no Banco do Brasil. Agora era o bancário sustentando os estudos do futuro jornalista. Conseguiu seu primeiro estágio na sucursal do Jornal do Brasil na capital gaúcha. Especializou-se na cobertura de economia, com ênfase na Bolsa de Valores. Ao ser contratado pelo JB, apostou no seu talento como jornalista e encerrou sua carreira de bancário.

Em 1973, cobriu o fechamento do Congresso uruguaio, que deu início à ditadura militar no país. Foi transferido então para Buenos Aires, onde ficaria três anos, acompanhando a agonia do governo peronista e a crise que levaria também ao golpe militar. Alexandre teve que deixar a Argentina às pressas depois de uma reportagem em que denunciava o esquema de corrupção da polícia rodoviária argentina próximo à cidade de Mar del Plata.

Em março de 1988, a convite de Alberico Souza Cruz, começou a trabalhar na TV Globo de Brasília. Entre seus primeiros trabalhos, um quadro no Fantástico que levava o seu nome: A Crônica de Alexandre Garcia, em que divertia os brasileiros com gafes e bastidores do mundo político da capital, num texto irresistível. Como repórter especial dividia-se entre o JN, o JH e o Jornal da Globo. Participou de momentos memoráveis da história recente do Brasil como as primeiras eleições democráticas para presidente, em 1989, depois da ditadura militar. Ao lado de Joelmir Betting, entrevistou todos os candidatos no programa Palanque Eletrônico. Ainda foi um dos mediadores do debate de segundo turno entre Lula e Fernando Collor, realizado em pool pelas quatro grandes emissoras de então, Globo, Band, SBT e Manchete.

Alexandre Garcia no comando do “Jornal Nacional”
(Foto: Reprodução/Globo)

Entre 1990 e 1995, como disse, Alexandre Garcia foi diretor regional de jornalismo da Globo de Brasília, sem deixar de lado seu trabalho frente às câmeras. Em 1993, estreou como comentarista do JG, em 96, passou a ter um programa na GloboNews, Espaço Aberto.

De 2001 a 2011 foi o âncora do DFTV. Comentava, analisava, cobrava das autoridades soluções para os muitos problemas que afetam os brasilienses. Nos últimos anos, tornou-se comentarista político do Bom dia Brasil, comentarista local diário do DFTV e faz parte do grupo de apresentadores que se reveza na bancada do JN aos sábados. Durante todo esse período, não houve cobertura de política no Brasil sem que ele brilhasse.

Em nossa conversa, Alexandre me disse que deixa a Globo, mas não o jornalismo. Ele continuará a ter seus comentários políticos transmitidos por duzentas e oitenta rádios Brasil afora. Do mesmo jeito, continuará a escrever artigos para um sem número de jornais por todo o país. E, entre seus planos, está o de acrescentar outro títulos ao seu livro de grande sucesso “Nos Bastidores da Notícia”, lançado em 1990 pela Editora Globo.

Em nome da Globo, eu agradeço tudo de grande que Alexandre fez para o jornalismo da emissora, um legado que deve inspirar a todos nós que aqui trabalhamos: profissionalismo, brilho, correção e competência. E eu agradeço tudo o que fez por mim, seu jeito gentil, sua generosidade. Muito obrigado Alexandre, um grande abraço, que você seja muito feliz, porque você fez por merecer”.

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Alexandre Garcia no comando do Jornal Nacional; jornalista saiu da Globo
(Foto: Reprodução/Globo)

Um dos jornalistas mais respeitados do país, Alexandre Garcia saiu da Globo após trinta anos. A decisão foi comunicada nesta sexta-feira (28) pelo diretor de jornalismo Ali Kamel.

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De acordo com o comunicado do diretor da emissora, Alexandre disse “que deixa a Globo, mas não o jornalismo” e que continuará falando com seus comentários sobre política por meio de rádios em artigos de jornais pelo Brasil, além de ter planos de escrever livros. Confira a seguir o comunicado na íntegra.

O diretor de Jornalismo da TV Globo, Ali Kamel, divulgou hoje o seguinte comunicado sobre Alexandre Garcia:

“Conheci pessoalmente Alexandre Garcia em 1991, quando fui diretor do jornal O Globo em Brasília e ele era o diretor regional de jornalismo da Globo na capital. Costumávamos nos encontrar às terças, quando o saudoso Toninho Drummond, então diretor da Globo em Brasília, oferecia um almoço com fontes e nos convidava. Percebi em Alexandre, de imediato, o homem que ele é: correto, íntegro e também extremamente gentil e generoso. Ele, um super consagrado jornalista, com presença marcante no vídeo, além das atribuições editoriais do cargo; eu, um recém chegado a Brasília, com 29 anos, nove anos de profissão. Apesar disso, Alexandre me tratava como um igual e me ajudava no que podia. Ao chegar à Globo em 2001 reencontrei o mesmo Alexandre: profissional completo, com conhecimento de pós-graduado na cobertura política, mas o mesmo homem gentil que eu conhecera 10 anos antes. Em decisão muito refletida, depois de quase 31 anos de trabalho aqui na Globo, Alexandre decidiu deixar a emissora para amenizar um pouco o seu ritmo frenético de trabalho. Diante do trabalho exemplar ao longo de todos esses anos, é uma decisão que respeito. Ele deixa um legado de realizações que ajudaram o jornalismo da Globo a construir sua sólida credibilidade junto ao público. O trabalho na Globo foi a sequência de uma vida profissional que poucos podem ostentar.

+ Completando 18 anos, Larissa Manoela quer tomar novo rumo na carreira: ‘Sem chocar os fãs’

A naturalidade frente às câmeras sempre foi um dos trunfos de Alexandre. Consta que quando começou na Globo, o saudoso Armando Nogueira dizia que ele estava inovando porque fazia gestos na televisão. Enquanto a norma era uma postura mais formal, Alexandre caminhava, fazia gestos. Essa naturalidade vinha de criança. Aos sete anos já atuava como ator infantil na rádio em que seu pai, o radialista Oscar Chaves Garcia, trabalhava. Aos 15, transmitia a Missa na Rádio de Cachoeira do Sul, onde nasceu em 1940. Aos 16, era locutor, redator, apresentador, repórter de rua da pequena rádio Independente de Lajeado. Ao se mudar para Porto Alegre para continuar os estudos, virou locutor da Rádio Difusora, dos Diários Associados. Ele conta que o salário pagava a pensão e a escola.

+Ludmilla mostra habilidade em outra profissão e é elogiada por famosos

Quando entrou na PUC/RS para estudar Comunicação Social(onde foi o primeiro lugar no vestibular e no curso todo e presidente do Centro Acadêmico) era funcionário concursado com primeiro lugar no Banco do Brasil. Agora era o bancário sustentando os estudos do futuro jornalista. Conseguiu seu primeiro estágio na sucursal do Jornal do Brasil na capital gaúcha. Especializou-se na cobertura de economia, com ênfase na Bolsa de Valores. Ao ser contratado pelo JB, apostou no seu talento como jornalista e encerrou sua carreira de bancário.

Em 1973, cobriu o fechamento do Congresso uruguaio, que deu início à ditadura militar no país. Foi transferido então para Buenos Aires, onde ficaria três anos, acompanhando a agonia do governo peronista e a crise que levaria também ao golpe militar. Alexandre teve que deixar a Argentina às pressas depois de uma reportagem em que denunciava o esquema de corrupção da polícia rodoviária argentina próximo à cidade de Mar del Plata.

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De volta o Brasil, foi trabalhar na sucursal do JB em Brasília, onde permaneceu dez anos, firmando-se como um bem sucedido repórter de política. Em 1983, estreou no vídeo na extinta TV Manchete. É dele a entrevista do último presidente militar, João Figueiredo, de quem foi porta-voz por um período. Foi a antológica entrevista em que Figueiredo disse: “Eu quero que me esqueçam!” Continuou a carreira como correspondente internacional cobrindo as guerras civis no Líbano e Angola – e a Guerra das Malvinas, o que lhe valeu a Ordem do Império Britânico, concedida pela Rainha Elizabeth II.

Alexandre Garcia durante participação no Bom Dia Brasil
(Foto: Reprodução/Globo)

Em março de 1988, a convite de Alberico Souza Cruz, começou a trabalhar na TV Globo de Brasília. Entre seus primeiros trabalhos, um quadro no Fantástico que levava o seu nome: A Crônica de Alexandre Garcia, em que divertia os brasileiros com gafes e bastidores do mundo político da capital, num texto irresistível. Como repórter especial dividia-se entre o JN, o JH e o Jornal da Globo. Participou de momentos memoráveis da história recente do Brasil como as primeiras eleições democráticas para presidente, em 1989, depois da ditadura militar. Ao lado de Joelmir Betting, entrevistou todos os candidatos no programa Palanque Eletrônico. Ainda foi um dos mediadores do debate de segundo turno entre Lula e Fernando Collor, realizado em pool pelas quatro grandes emissoras de então, Globo, Band, SBT e Manchete.

Entre 1990 e 1995, como disse, Alexandre Garcia foi diretor regional de jornalismo da Globo de Brasília, sem deixar de lado seu trabalho frente às câmeras. Em 1993, estreou como comentarista do JG, em 96, passou a ter um programa na GloboNews, Espaço Aberto.

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De 2001 a 2011 foi o âncora do DFTV. Comentava, analisava, cobrava das autoridades soluções para os muitos problemas que afetam os brasilienses. Nos últimos anos, tornou-se comentarista político do Bom dia Brasil, comentarista local diário do DFTV e faz parte do grupo de apresentadores que se reveza na bancada do JN aos sábados. Durante todo esse período, não houve cobertura de política no Brasil sem que ele brilhasse.

Em nossa conversa, Alexandre me disse que deixa a Globo, mas não o jornalismo. Ele continuará a ter seus comentários políticos transmitidos por duzentas e oitenta rádios Brasil afora. Do mesmo jeito, continuará a escrever artigos para um sem número de jornais por todo o país. E, entre seus planos, está o de acrescentar outro títulos ao seu livro de grande sucesso “Nos Bastidores da Notícia”, lançado em 1990 pela Editora Globo.

Em nome da Globo, eu agradeço tudo de grande que Alexandre fez para o jornalismo da emissora, um legado que deve inspirar a todos nós que aqui trabalhamos: profissionalismo, brilho, correção e competência. E eu agradeço tudo o que fez por mim, seu jeito gentil, sua generosidade. Muito obrigado Alexandre, um grande abraço, que você seja muito feliz, porque você fez por merecer”.

Jornalista Alexandre Garcia relata ter sido vítima de Dilma na época dos militares

O jornalista Alexandre Garcia, em publicação no Twitter, relatou uma história de seu passado envolvendo ninguém mais, ninguém menos, que a ex-presidente Dilma. O profissional afirmou ter sido vítima de um dos grupos de guerrilha da qual Dilma fazia parte na época do Regime Militar.

A história contada por Alexandre veio como resposta a uma postagem de um outro usuário da rede social. “Para quem não sabe, a Dilma foi presa durante o regime militar, por sequestro e assalto a bancos”, dizia o tweet em questão.

Foi aí que o jornalista comentou a postagem em forma de novo tweet com o relato do atentado que teria sido feito pela ex-presidente: “Fui uma das vítimas. 18.3.1970,Banco do Brasil Viamão. Vanguarda Armada Revolucionária, aos gritos de “Viva Che Guevara”. Estudava na PUC/RS”, contou.

Fui uma das vítimas. 18.3.1970,Banco do Brasil Viamão. Vanguarda Armada Revolucionária, aos gritos de "Viva Che Guevara". Estudava na PUC/RS https://t.co/aUrn284GTa

— Alexandre Garcia (@alexandregarcia) September 20, 2017

ALEXANDRE GARCIA FOI HOSTILIZADO EM VOO HÁ DOIS MESES

O jornalista da Globo sofreu com um caso de intolerância política em um voo. Após a gigantesca repercussão do caso Miriam Leitão, que foi atacada por delegados do Partido dos Trabalhadores em um avião da Avianca, o jornalista Alexandre Garcia sofreu algo semelhante.

Enquanto viajava em um voo da Gol, acompanhado da mulher, ele foi sucessivamente ofendido e hostilizado por um militante de esquerda com quem dividiu o voo. Em entrevista à revista VEJA, Alexandre contou detalhes do ocorrido. Os relatos podem ser confirmados com um vídeo que circula nas redes sociais.

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“Golpista! Vai ter mimimiriam Leitão? Alexandre, você também vai soltar notinha se vitimizando igual à Miriam Leitão?Vai chamar a Polícia Federal? Vai ter mimimi? Vai dizer que é ódio? Vocês que incentivam o ódio contra o PT, o PCdoB, contra a esquerda”, dizia o rapaz, relembrando o caso anterior.

O jornalista ainda contou que não deixou que o piloto da aeronave retirasse o rapaz do voo: “A aeromoça da Gol tomou a iniciativa de chamar o comandante, que queria expulsá-lo do avião, mas não deixei. É alguém que quer aparecer. E ele acabou voando graças a mim”.

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O jornalista Alexandre Garcia, da Globo, fez uma declaração polêmica no Bom Dia Brasil desta segunda-feira (28). Ao comentar a greve dos caminhoneiros, ele culpou os últimos anos do governo brasileiro pela atual situação do país.

Segundo ele, foram adquiridos muitos caminhões e o Brasil está com “caminhão demais e trem de menos”. Isso, segundo ele, ocasionou o desabastecimento nas cidades. Em seguida, ele criticou diretamente o governo e repercutiu negativamente.

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“Não há frete que aguente e o preço do combustível subiu”, disse ele, afirmando que o combustível ficou caro por conta do subsídio que foi dado para a compra de caminhões nos últimos anos. Ou seja, o número de caminhões nas rodovias cresceu.

Para os internautas, essa seria uma crítica aos governos de Lula e Dilma, entre 2003 e 2016. “Eu li que o Alexandre Garcia culpou o Lula pela greve pq ele deu melhores condições ao povo de comprar um caminhão e achei que era um novo meme”, ironizou um internauta.

“Depois de culpar Lula pela crise dos combustíveis pq ele ajudou os caminhoneiros a comprarem caminhões, o próximo passo de Alexandre será culpar Lula pela volta da fome, pq ele ajudou os pobres a comerem, na cabeça desse velho reaça, pobre q ande de carroça e morra de fome”, criticou mais um.

“Segundo Alexandre Garcia, a culpa da greve é do Lula, por ele ter ajudado mais pessoas a comprarem caminhões. Verdade mesmo, o certo é deixar uma galera desempregada e tirar os direitos trabalhistas de quem ainda trabalha”, disse outro.

Confira a repercussão:

https://twitter.com/velocetmoloko/status/1001069050976403456

Alexandre Garcia, estrume humano, dizendo no #BomDiaBrasil da Globo que a culpa disso foi do Governo Lula que deu ótimas condições para compra de caminhões e como muita gente comprou, deu no que deu.

É mole ou quer mais?!

— Chris Moraes (@christianamrs) May 28, 2018

Alexandre Garcia mente. Ministro da Fazenda mente. Dia 30 Pedro Parente esta doando o Pre Sal para a Shell. Bilhões de barris de Petróleo. Este é o problema. Parente, Globo e Golpe aproveitam a crise que produziram para nos saquear. Caminhoneiros não sabem disso.#ForaParente

— Pelegrini 65236 Estadual. Por Minas. Pelo Brasil. (@pelegrini65) May 28, 2018

Se o Lula é o culpado da greve dos caminhoneiros, como diz o Alexandre Garcia, só tem um jeito de resolver: pic.twitter.com/BT5h35ehi0

— 𝐽𝑢𝑗𝑢𝐿𝑒𝑒_ (@JuJuApril19) May 28, 2018

Segundo o porta voz da ditadura militar, Alexandre Garcia, a culpa pela greve dos caminhoneiros é de Lula que inventou de subsidiar compra de caminhão para o trabalhador poder comprar seu caminhão e trabalhar o que acabou inchado o mercado de frete. #Canalha

— Wilson Cabús – VOTE CHAPA 1 SINDACS-PE 🇦🇪 (@wilsoncabus) May 28, 2018

Alexandre Garcia: o problema foi o subsídio para compra de caminhões (Lula e Dilma), qualquer um tem, aí não a frete e patrão que aguente e sobe o preço dos combustíveis.

Caramba, a capacidade de inverter a favor da elite é impressionante.

— Daniel Sauer (@sauerss) May 28, 2018

O mau-caratismo da Globo e de seus comentaristas não tem limites. Alexandre Garcia culpa Lula e Dilma pela greve dos caminhoneiros. O motivo? Os incentivos concedidos para a compra de caminhões.

— Erika Kokay (@erikakokay) May 28, 2018

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