O órgão cravou a proibição contra 2 doces amados pelos brasileiros após grave risco de câncer e pedaços de vidro na composição

Os doces são uma paixão dos brasileiros e isso não chega a ser nem questionado. Acontece que, ele consegue trazer uma sensação de prazer surreal. Porém, dessa vez o assunto não se trata de quão bom os doces são para o organismo desde que ingeridos de forma controlada.

Acontece que, o assunto da vez se trata de intervenções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e proibição da venda de dois doces amados em todo o Brasil. A autarquia entrou em cena para garantir a segurança alimentar dos consumidores que costumam usufruir dos produtos.

Inicialmente, vamos falar de quando o órgão proibiu a venda de paçoca contendo substâncias cancerígenas, de acordo com o portal Exame. No ano de 2017, o órgão cravou a interdição de oito lotes de paçoca da empresa Dicel, depois da auditoria interna. Conforme dito pela fonte, no produto teria sido constatado a presença de aflatoxinas acima do permitido para amendoim com casca, descascado, cru ou tostado, pasta de amendoim ou manteiga de amendoim.

Para aqueles que não sabem, se consumido em abundância a aflatoxina pode trazer muitos problemas, visto que possui substâncias tóxicas e cancerígenas, ainda de acordo com a Anvisa. A resolução da empresa de vigilância sanitária determinou a suspensão da distribuição e comercialização dos lotes de paçoca na época.

Vale dizer que, a decisão foi publicada na edição do dia (08/08/2023) do Diário Oficial da União. Como foi dito, tal proibição se deu no ano de 2017, atualmente a marca comercializa os seus produtos normalmente.

De acordo com apurações do TV Foco hoje (26) de julho, a situação foi devidamente regularizada e o produto voltou a ser comercializado.

Segundo o G1, na época a empresa não emitiu qualquer posicionamento sobre o ocorrido. Apesar da empresa ter se recusado, vale enfatizar que o espaço permanece aberto para que a mesma possa dar a sua versão dos fatos.

Por sua vez, outro doce famoso que também acabou sendo arrancado dos mercados é um dos queridinhos de milhões. Segundo o portal UOl, no ano de 2022, a Anvisa proibiu a venda e distribuição de dois lotes de chocolates da marca Garoto.

A proibição se deu pela suspeita de contaminação com pedaços de vidros em alguns lotes. A suspeita veio depois de um equipamento da fábrica ter quebrado no processo de fabricação. Segundo o G1, portal da Globo, em meio a situação a ANVISA determinou a proibição da comercialização, distribuição e uso dos dois lotes de dois produtos da marca de chocolates Garoto que poderiam conter esses fragmentos de vidro.

Os itens contaminados se tratavam das barras de chocolates (tabletes) de 80 g sabor chocolate ao leite com castanhas de caju e chocolate ao leite com castanhas de caju e uvas-passas.

CONFIRA OS LOTES:

• 225212941G;
• 225312941G;

Segundo a CNN, em meio os fatos a marca Garoto se pronunciou quanto ao caso, fazendo uma declaração aos consumidores da marca.

“A GAROTO informa que está promovendo o recolhimento voluntário de um lote do tablete Chocolate Garoto 80g Caju (L 225212941G, validade 09/09/2023) e um lote do tablete Chocolate Garoto 80g Caju e Passas (L 225312941G, validade 10/09/2023), após ter identificado a possibilidade remota de que algumas unidades desses lotes tenham sido produzidas com pequenos fragmentos de vidro.

A empresa suspendeu imediatamente a distribuição e comercialização desses dois lotes de produtos e esclarece que a ação de recolhimento é restrita aos Estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde os lotes foram distribuídos. Grande parte das unidades envolvidas já foi recolhida pela empresa, que está colaborando com as autoridades para que as demais unidades sejam recolhidas.

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A suspeita da presença de pequenos fragmentos de vidro provém da quebra de um sensor na linha de fabricação, que pode ter tido algum contato com os referidos lotes. A empresa reforça que a qualidade e segurança de seus produtos são prioridades inegociáveis, e que adota rígidos padrões e controles em todas as etapas do processo produtivo e de distribuição. A GAROTO reforça seu compromisso com a segurança dos seus consumidores e disponibiliza os canais 0800 055 95 50 e sacgaroto@garoto.com.br para contato”, disse.

Ainda de acordo com o G1, na época, a Anvisa alertou que apenas esses lotes apresentaram riscos. Logo, atualmente a marca segue ativa e sendo considerada uma das maiores.

O que a Anvisa fiscaliza?

Entre as ações de fiscalização, estão a apreensão, o recolhimento, a proibição e a suspensão de armazenamento, comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e/ou uso do produto ou serviço.

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Um produto amado e conhecido por muitos foi proibido pela ANVISA e o motivo é chocante

A segurança alimentar é uma questão de extrema importância para a saúde pública, sendo regulamentada e fiscalizada por órgãos competentes, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil. A proteção dos consumidores contra a presença de substâncias tóxicas e carcinogênicas em alimentos é uma das principais responsabilidades desses órgãos.

A Anvisa tomou uma medida crucial ao proibir a venda de um lote específico de paçocas, um doce apreciado por muitos brasileiros, devido à identificação de um elevado teor de aflatoxinas. Essas substâncias, conhecidas por sua toxicidade e potencial carcinogênico, representam um sério perigo para a saúde humana.

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O lote afetado correspondia ao lote 0027 do produto “Doce de Amendoim Paçoca Rolha”, fabricado pela marca Dicel e distribuído pela Indústria e Logística Wethnklauss Constante Ltda. A presença de aflatoxinas nesse lote estava acima dos limites permitidos pelas regulamentações de segurança alimentar, tornando o produto impróprio para consumo.

A empresa não se pronunciou sobre o caso.

Paçoca Dicel (Reprodução/Internet)

O que são as aflatoxinas?

As aflatoxinas são um grupo de compostos químicos tóxicos produzidos por certos tipos de fungos, principalmente espécies do gênero Aspergillus. Essas substâncias são consideradas altamente prejudiciais à saúde humana e animal, e podem contaminar alimentos, principalmente grãos, sementes e frutos secos, causando sérios riscos à saúde quando consumidos.

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Aflatoxinas são carcinogênicas, o que significa que têm o potencial de causar câncer. Elas também podem afetar o fígado e causar outras doenças graves, como problemas hepáticos agudos e crônicos, além de enfraquecer o sistema imunológico.

Aflatoxinas podem se propagar em Amendoins (Reprodução/Internet)

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A contaminação por aflatoxinas é mais comum em regiões com climas quentes e úmidos, onde os fungos que as produzem podem se desenvolver mais facilmente. Os alimentos mais susceptíveis à contaminação por aflatoxinas incluem amendoim, milho, arroz, nozes, castanhas, sementes de algodão e outras oleaginosas.

A prevenção da contaminação por aflatoxinas envolve medidas de controle de qualidade durante o cultivo, armazenamento e processamento dos alimentos, bem como regulamentações e monitoramento rigoroso por parte das autoridades de segurança alimentar.

Fonte: gov.br 

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