Gloria Pires (Lola), protagonista de Éramos Seis no remake da Globo, que teve a história revirada pela autora (Foto: Reprodução/Globo)

A autora Angela Chaves mexeu sem dó no texto de Éramos Seis no remake da Globo, que terá final feliz

Baseado na versão de 1994 do SBT, o remake de Éramos Seis da Globo chega ao fim nesta sexta-feira (27) com a história da obra de Maria José Dupré (1898-1984) toda revirada, com desfechos bem diferentes do original e finais felizes.

Um verdadeiro vale de lágrimas do início ao fim, a saga da família Abílio de Lemos foi amenizada na adaptação feita pela autora Angela Chaves, que se baseou nos roteiros da versão exibida em 1994 pelo SBT, que foi escrita por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho. A escritora não teve receios e mexeu sem dó no texto de seu atual diretor na Globo.

FINAL ALTERADO

Lola (Gloria Pires), por exemplo, teve mudanças drásticas em seu desfecho. Originalmente, a matriarca termina no pensionato de freiras abandonada pelos filhos e com dificuldades financeiras para sobreviver. A história dela termina ali. No remake da Globo, no entanto, a protagonista tem um final feliz ao lado de Afonso (Cássio Gabus Mendes).

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Na versão atual, após a passagem de tempo de dez anos, Alfredo (Nicolas Prattes) teve reencontro emocionante Lola depois de passar longos anos longe, fora do país. Esse reencontro não aconteceu nas adaptações anteriores. Mãe e filho não se viam nunca mais, apenas conversavam por cartas.

Alfredo (Nicolas Prattes) reencontra Lola (Gloria Pires) em Éramos Seis (Foto: Reprodução/Globo)

Outra alteração no desfecho de Alfredo é que ele ainda saberá que é pai de Leon, o filho de Inês (Carol Macedo), após desconfiar diante de pistas dadas pelo próprio garoto. A revelação deixará Lúcio (Jhona Burjack), arrasado, pois ele terá assumido a criança.

Angela Chaves também mexeu no final de Adelaide (Joana de Verona). A filha de Emília (Susana Vieira) larga o noivado com um conde italiano, assim como na adaptação da obra levada ao ar no SBT, mas acaba junto com Alfredo.

MAIS MUDANÇA EM ÉRAMOS SEIS

Outra mudança foi na vida de Isabel (Giullia Buscacio) e Felício (Paulo Rocha), que se tornaram pais de Cecília. Nas versões anteriores, a jovem dá à luz um menino que recebe o nome de Carlos (Danilo Mesquita), em homenagem ao irmão morto. Lola não chegou a conhecer o então neto, diferente do que aconteceu agora com Cecília.

A história original termina quando Lola se muda para o asilo de freiras, cena que foi ao ar na terça-feira (24). De lá para cá, é uma adaptação feita pela autora Angela Chaves para dar um final feliz aos personagens.

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Gloria Pires vive a protagonista Lola em Éramos Seis; autora escreveu cenas secretas (Foto: Reprodução/Globo)

Éramos Seis terá cenas secretas e estratégia antivazamento na Globo

Autora de Éramos Seis, Angela Chaves decidiu agir com uma estratégia antivazamento na Globo. Para que acontecimentos importantes da novela das seis não circularem na imprensa antes de irem ao ar, ela escreveu cenas secretas.

O capítulo 132 da trama das 18h, que vai ao ar no início de março, terá uma sequência de momentos guardados em segredo pela autora. O TV Foco teve acesso ao capítulo em questão. As cenas 2, 7, 11, 13, 18, 19, 20 e 26 estão ocultadas do roteiro entregue pela escritora à Globo no dia 25 de janeiro. No total, oito cenas estão sendo mantidas em sigilo.

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ESQUEMA ANTIVAZAMENTO NA GLOBO

O roteiro do capítulo entregue à equipe da Globo foi editado por Angela Chaves. Com isso, o acesso às cenas misteriosas são restritos, apenas para a direção da trama, atores envolvidos nas sequências e alguns poucos profissionais da produção que vão fazer parte das gravações.

Afonso (Cássio Gabus Mendes) e Lola (Gloria Pires) terão momentos importantes em capítulo misterioso de Éramos Seis (Foto: Divulgação/Globo)

Curiosamente, as cenas secretas são estratégias usadas pelos autores somente nos últimos capítulos das novelas para que os finais dos principais personagens não vazem. Não é muito comum o uso desse recurso em meio às tramas – isso mostra que será uma sequência bem importante de Éramos Seis.

No capítulo 132, a novela das seis da Globo estará um pouco longe de seu desfecho, já que tem previsão de 154 capítulos. O último capítulo será exibido apenas no fim do mês de março, quando dará lugar a Nos Tempos do Imperador, de Thereza Falcão e Alessandro Marson.

O que se sabe sobre as cenas secretas de Éramos Seis, é que as sequências mostrarão momentos importantes que mexerão muito com o andamento da história, já que uma das partes mantidas em sigilo é justamente o desfecho do capítulo.

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Gloria Pires interpreta Lola, a protagonista de Éramos Seis, próxima novela das seis da Globo (Foto: Globo/Raquel Cunha)

Éramos Seis, a próxima novela das seis da Globo, terá várias mudanças em relação a outros remakes da história e modificará até a protagonista Lola

Autora de Éramos Seis, próxima novela das seis da Globo, Angela Chaves revelou as mudanças que fez na história do folhetim e contou que adaptou algumas tramas do enredo, trazendo ainda uma Lola (personagem vivida por Gloria Pires) mais atual.

Angela Chaves, que estreia como autora solo em Éramos Seis, assinou como titular, ao lado de Alessandra Poggi, a supersérie Os Dias Eram Assim. Na Globo, desde que começou como roteirista no programa Você Decide, a autora colaborou em diversas obras, como Celebridade, de Gilberto Braga; Páginas da Vida, Viver a Vida, Em Família e Maysa, de Manoel Carlos; e Rock Story, de Maria Helena Nascimento.

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Com boa bagagem no mundo da dramaturgia, Angela Chaves tem mestrado em Literatura e, ao assinar o remake de Éramos Seis, une suas duas paixões: livros e TV. Ao seu lado, tem os colaboradores Bernardo Guilherme, Juliana Peres e Daisy Chaves.

‘Éramos Seis’ já foi revisitada algumas vezes na TV e também no cinema. Como contar mais uma vez essa história de uma família do início do século passado, quase cem anos depois?
Antes de mais nada, é importante dizer que se trata de uma história atemporal, que traz para o debate conflitos universais. Estamos contando a história de uma família, seus laços e como seus integrantes fazem para se manterem unidos mesmo nos momentos mais difíceis. No fundo, é sobre o que une as pessoas, as relações de amizade, de parentesco e solidariedade.

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O que o público pode esperar de diferente nesta versão da obra?
Pode esperar mudanças em relação ao ritmo da narrativa, a novela se torna mais ágil. Mudanças na estrutura dramática, em alguns perfis e no tom da narrativa. A narrativa é mais coesa e mais amarrada. Adaptamos algumas histórias também, como o caso de Shirley e sua família. Além disso, Lola, embora continue sendo uma mulher do seu tempo, está menos submissa, é mais ativa, e não é melancólica. Lola não olha pra trás, olha pra frente e vive a realidade do seu dia a dia.

A novela Éramos Seis traz personagens mulheres importantes, a começar pela Lola, passando por Shirley, Justina, Emília e Adelaide. Existe algo em comum entre elas?
É importante ressaltar que o romance foi escrito por uma mulher em 1943, Maria José Dupré, e dá voz a uma personagem feminina, dona Lola. Através da narrativa de dona Lola, do olhar dela sobre a sua vida e de seus entes queridos, vizinhos ou familiares, temos um registro do feminino da época importante. Isto foi captado com sensibilidade na novela do Sílvio de Abreu e Rubens Ewald. As mulheres são a força motriz da história. Cada uma delas tem sua personalidade e sua forma diferente de agir e reagir aos obstáculos que a realidade impõe. Havia regras e costumes mais opressores às mulheres, convenções e barreiras a serem transpostas, cada uma vai lidar com isso à sua maneira. Ao apresentar um olhar sobre o feminino, a novela acaba por trazer à tona debates importantes principalmente sobre a força da mulher e seu papel para manter a família, mesmo diante das adversidades.

O diretor artístico Carlos Araújo e a autora Angela Chaves no lançamento da novela Éramos Seis (Foto: Globo/Cesar Alves)

Os personagens não são maniqueístas, né? Há muitas camadas. Pode falar sobre isso?
Os problemas e questões que os personagens enfrentam são decorrentes das escolhas que eles mesmos fazem ao longo da vida. Júlio (Antonio Calloni), por exemplo, é um homem que tanto pode fazer uma coisa boa, quanto ruim. Ele ama a Lola, mas é um homem amargurado pelas escolhas que fez. A Emília (Susana Vieira), por um lado é egoísta, mas por outro ama muito as filhas e tem humanidade. O Alfredo (Pedro Sol/ Nicolas Prattes) apronta muito quando criança, vai mal na escola, prejudica os irmãos, dificulta da relação de seus pais. Mas cresce e usa toda essa energia para lutar por algo bom. Dessa forma, temos uma novela em que não há o vilão clássico, nem o mocinho, mas personagens capazes de agir de forma certa ou errada de acordo com as circunstâncias e suas qualidades.

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Qual sua expectativa ao recontar essa história?
Eu espero que as pessoas se emocionem com a história de uma família, que se encantem com os erros e acertos de cada um, que torçam para que fiquem felizes, e que reflitam sobre solidariedade. O romance da Maria José Dupré faz uma denúncia social importante. É uma crítica a uma sociedade desigual onde o egoísmo impera, não há muitas chances de mobilidade, os ricos se mantêm ricos e os mais pobres têm poucas chances de conseguirem pagar as contas, oprimidos por inflação e juros. Essa novela fala sobre a importância de as pessoas olharem para o lado, para o outro. Enxergar a dificuldade do outro. Essa preocupação, cuidado e afeto são importantes nos relacionamentos humanos.

Com estreia marcada para o dia 30 de setembro, Éramos Seis é escrita por Angela Chaves, baseada na novela original escrita por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, livremente inspirada no livro de Maria José Dupré. A direção artística é de Carlos Araújo.

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Angela Chaves, Alessandra Poggi e Carlos Araújo estarão a frente de Éramos Seis da Globo (Foto: Reprodução/Gshow)

Angela Chaves chega ao horário das seis com a trama de época Éramos Seis que estreará no próximo dia 30

Como autora titular, Angela Chaves assinou, ao lado de Alessandra Poggi, a supersérie ‘Os Dias Eram Assim’ e, agora, assina Éramos Seis. Na Globo, desde que começou como roteirista no programa ‘Você Decide’, Angela colaborou em diversas obras, como ‘Celebridade’, de Gilberto Braga; ‘Páginas da Vida’, ‘Viver a Vida’, ‘Em Família’ e ‘Maysa’, de Manoel Carlos; e ‘Rock Story’, de Maria Helena Nascimento.

Angela tem mestrado em Literatura e, ao assinar o remake de Éramos Seis, une suas duas paixões: livros e TV. Ao seu lado, tem os colaboradores Bernardo Guilherme, Juliana Peres e Daisy Chaves. Em entrevista para a Globo, a autora de Éramos Seis conta mais destalhes de seu novo projeto:

Éramos Seis já foi revisitada algumas vezes na TV e também no cinema. Como contar mais uma vez essa história de uma família do início do século passado, quase cem anos depois?

Angela Chaves: Antes de mais nada, é importante dizer que se trata de uma história atemporal, que traz para o debate conflitos universais. Estamos contando a história de uma família, seus laços e como seus integrantes fazem para se manterem unidos mesmo nos momentos mais difíceis. No fundo, é sobre o que une as pessoas, as relações de amizade, de parentesco e solidariedade.

O que o público pode esperar de diferente nesta versão de Éramos Seis?

Angela Chaves: Pode esperar mudanças em relação ao ritmo da narrativa, a novela se torna mais ágil. Mudanças na estrutura dramática, em alguns perfis e no tom da narrativa. A narrativa é mais coesa e mais amarrada. Adaptamos algumas histórias também, como o caso de Shirley e sua família. Além disso, Lola, embora continue sendo uma mulher do seu tempo, está menos submissa, é mais ativa, e não é melancólica. Lola não olha pra trás, olha pra frente e vive a realidade do seu dia a dia.

A novela traz personagens mulheres importantes, a começar pela Lola, passando por Shirley, Justina, Emília e Adelaide. Existe algo em comum entre elas?

Angela Chaves: É importante ressaltar que o romance foi escrito por uma mulher em 1943, Maria José Dupré, e dá voz a uma personagem feminina, dona Lola. Através da narrativa de dona Lola, do olhar dela sobre a sua vida e de seus entes queridos, vizinhos ou familiares, temos um registro do feminino da época importante. Isto foi captado com sensibilidade na novela do Sílvio de Abreu e Rubens Ewald. As mulheres são a força motriz da história. Cada uma delas tem sua personalidade e sua forma diferente de agir e reagir aos obstáculos que a realidade impõe. Havia regras e costumes mais opressores às mulheres, convenções e barreiras a serem transpostas, cada uma vai lidar com isso à sua maneira. Ao apresentar um olhar sobre o feminino, a novela acaba por trazer à tona debates importantes principalmente sobre a força da mulher e seu papel para manter a família, mesmo diante das adversidades.

Os personagens não são maniqueístas, né? Há muitas camadas. Pode falar sobre isso?

Angela Chaves: Os problemas e questões que os personagens enfrentam são decorrentes das escolhas que eles mesmos fazem ao longo da vida. Júlio (Antonio Calloni), por exemplo, é um homem que tanto pode fazer uma coisa boa, quanto ruim. Ele ama a Lola, mas é um homem amargurado pelas escolhas que fez. A Emília (Susana Vieira), por um lado é egoísta, mas por outro ama muito as filhas e tem humanidade. O Alfredo (Pedro Sol/ Nicolas Prattes) apronta muito quando criança, vai mal na escola, prejudica os irmãos, dificulta da relação de seus pais. Mas cresce e usa toda essa energia para lutar por algo bom. Dessa forma, temos uma novela em que não há o vilão clássico, nem o mocinho, mas personagens capazes de agir de forma certa ou errada de acordo com as circunstâncias e suas qualidades.

Qual sua expectativa ao recontar essa história de Éramos Seis?

Angela Chaves: Eu espero que as pessoas se emocionem com a história de uma família, que se encantem com os erros e acertos de cada um, que torçam para que fiquem felizes, e que reflitam sobre solidariedade. O romance da Maria José Dupré faz uma denúncia social importante. É uma crítica a uma sociedade desigual onde o egoísmo impera, não há muitas chances de mobilidade, os ricos se mantêm ricos e os mais pobres têm poucas chances de conseguirem pagar as contas, oprimidos por inflação e juros. Essa novela fala sobre a importância de as pessoas olharem para o lado, para o outro. Enxergar a dificuldade do outro. Essa preocupação, cuidado e afeto são importantes nos relacionamentos humanos.

Lola (Gloria Pires) em Éramos Seis, próxima novela das seis da Globo (Foto: Globo/Raquel Cunha)

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Nicette e Ravache estarão juntas na trama.

Tudo se encaminhava para que Nicette Bruno e Irene Ravache não fizessem parte do novo remake do clássico Éramos Seis, que já teve duas versões em novelas no Brasil: na extinta TV Tupi e no SBT.

No primeira versão, em 1977, Nicette deu vida à protagonista, Lola. Na segunda, o papel ficou com Ravache. E ambas foram muito celebradas por suas atuações. E estarão, juntas, na nova versão da novela, na Globo.

A história, no entanto, deve começar a sair do papel apenas em janeiro 2020, com o início das gravações. Mas a escalação do elenco já começou e possui alguns nomes confirmados.

Nicette, agora, será Maria, mãe de Lola, (com Glória Pires já definida para esta personagem) e Irene Ravache, Emília, sua tia. Assim como Cássio Gabus Mendes foi escolhido para o papel de Júlio, de Gianfrancesco Guarnieri e Othon Bastos nas versões anteriores.

A autora Ângela Chaves está adaptando o texto original de Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, do SBT, e terá direção de Carlos Araújo. Gravações começam apenas em janeiro de 2020. Com informações do colunista Flávio Ricco, do Uol.

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Nicette foi a protagonista da obra da Tupi, em 1977. Já Irene, foi a dona Lola no SBT, em 1994, ao lado de Othon Bastos, Denise Fraga, Nathália Timberg, Marcos Caruso, Ney Latorraca, Tarcísio Filho e Marco Ricca.

Apesar de não retornarem para reviverem as mesmas personagens, as duas veteranas estarão sim no elenco da novela. A Globo voltou atrás com o intuito de fazer uma espécie de homenagem às atrizes, mesmo que em outros papéis.

O remake de Éramos Seis tem estreia prevista para o segundo semestre de 2020 na faixa das 18h. Apesar da produção ainda estar longe de iniciar, a autora vem se adiantando e já trabalha no terceiro bloco de capítulos.

Elenco original de Éramos Seis no SBT. (Foto: Reprodução)

MAIS DELA:

De acordo com o colunista Fernando Oliveira, a atriz de 85 anos vai integrar o elenco de Órfãos da Terra, próxima novela das 18h. Na trama de Thelma Guedes e Duca Rachid, ela será mãe do personagem vivido por Marcelo Médeci. A última novela de Nicette para o horário foi Joia Rara (2013), assinada pela mesma dupla de autoras.

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Ângela Chaves e Carlos Araújo serão autora e diretor do remake de Éramos Seis na Globo. (Foto: Divulgação)

A Globo vai mesmo levar adiante o projeto de remake de Éramos Seis, novela que teve uma versão de sucesso exibida pelo SBT em 1994, sendo considera por muitos, inclusive, o melhor folhetim produzido pela emissora de Silvio Santos até hoje.

Autor da trama na época, Silvio de Abreu, hoje diretor de dramaturgia da Globo, resolveu comprar os direitos da novela, junto ao coautor, Rubens Edwald Filho, para produzir uma nova versão para a emissora carioca, impedindo o SBT de reprisar a versão de 94.

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E mais do que levar o projeto do remake adiante — algo raro na teledramaturgia da Globo nos últimos anos — , a emissora já vem adiantando os trabalhos de pré-produção. Segundo informações do site da jornalista Patrícia Kogut, o canal já definiu o diretor artístico da trama: Carlos Araújo, que retomará a parceria com Ângela Chaves, que será autora do remake. Os dois trabalharam juntos em Os Dias Eram Assim (2017), supersérie das 23h que marcou a estreia de Ângela como autora titular na Globo, ao lado de Alessandra Poggi.

A estreia do remake está prevista para 2020 na faixa das 18h, passando à frente de O Arroz de Palma, trama de Edmara Barbosa e Bruno Luperi, filha e neto de Benedito Ruy Barbosa, que já foi adiada diversas vezes, e agora ficará para 2021. O remake, que será ambientado em São Paulo, não terá nomes do elenco original, como Irene Ravache, Othon Bastos, Tarcísio Filho, Leonardo Brício, Denise Fraga, Osmar Prado, Nathalia Timberg e Marcos Caruso.

Elenco original de Éramos Seis no SBT. (Foto: Reprodução)

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Vitor (Daniel de Oliveira) e Alice (Sophie Charlotte) discutem em ‘Os Dias Eram Assim’
(Foto: Globo/Rafael Campos)

A Globo resolveu lançar sua primeira “supersérie” com “Os Dias Eram Assim”, de Ângela Chaves e Alessandra Poggi. Na verdade, trata-se das antigas novelas das 23h, que já tinham um formato diferente.

No entanto, logo quando a Globo queria consolidar esse novo formato, “Os Dias Eram Assim” ficou com mais cara de novela do que nenhuma outra, como informa o jornalista Flávio Ricco.

O motivo, no entanto, é de se comemorar: como a trama está tendo boa audiência, o canal decidiu por esticá-la. Embora seja muito elogiada, a produção agora está com todas as características de novela espichada.

A nomenclatura “supersérie” foi criada pela Globo de forma estratégica mirando o mercado internacional, em que as séries têm um poder maior de penetração. Além disso, a Globo resolveu chamá-la assim por haver interrupção da produção ao longo do ano, diferente dos outros horários (18h, 19h, 21h).

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Autoras das novelas das seis, sete e onze. Foto – montagem/divulgações/TV Globo.

A Globo nunca teve, ao mesmo tempo, tantas novelas no ar com autorias femininas. Todas as novelas da noite do canal são escritas por mulheres.

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Por homens, apenas é escrita Malhação; a reprise de Senhora do Destino, de 2004 também foi assinada por um homem: Aguinaldo Silva.

Vale dizer que a trama das seis, Novo Mundo, também conta com um homem na autoria: Alessandro Marson. As demais novelas, A Força do Querer, Pega Pega e Os Dias Eram Assim, possuem autorias de Gloria Perez, Cláudia Souto e Ângela Chaves e Alessandra Poggi. Essas duas últimas escrevem a trama das onze.

Todas essas autoras, exceto Gloria, assinam uma novela pela primeira vez.

Globo tem novelas escritas por mulheres (Foto: Reprodução)

Com informações do site Notícias da TV.

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Gustavo (Gabriel Leone) ficará cada vez mais próximo de sua cunhada Rimena (Maria Casadevall) em Os Dias Eram Assim (Foto: TV Globo/ Gshow)

A supersérie “Os Dias Eram Assim” pegará fogo nos próximos capítulos e terá muita polêmica.

Isso porque Gustavo (Gabriel Leone) ficará cada vez mais próximo de sua cunhada Rimena (Maria Casadevall) e se apaixonará por ela, segundo informações da jornalista Patrícia Kogut.

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A moça é casada com seu irmão, Renato (Renato Góes). O rapaz ficará dividido entre Cátia (Barbara Reis) e Rimena. Tal fato está previsto na sinopse da atração escrita por Angela Chaves e Alessandra Poggi.

A médica também se encantará pelo cunhado, mas reprimirá o sentimento por causa de seu casamento.

Rimena e Renato em “Os Dias Eram Assim” (Foto: Divulgação)

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Gustavo (Gabriel Leone) e Rimena (Maria Casadevall) em cena de “Os Dias Eram Assim”
(Foto: Divulgação/ Globo)

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José de Abreu (Foto: Globo/Tata Barreto)

O ator José de Abreu voltará ao Brasil em junho para iniciar sua participação na supersérie “Os Dias Eram Assim”, da Globo.

Ele fará um militar reformado, como informa o jornalista Flávio Ricco. No entanto, seu personagem será contra o Golpe Militar e a construção de um estado de exceção.

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No entanto, ele negará seu passado militar quando se envolver com Vera (Cássia Kis), cujo pai foi perseguido pelo regime.

Vale lembrar que o último trabalho do artista foi em “A Regra do Jogo”, novela de João Emanuel Carneiro no horário das 21h. Seu personagem promete movimentar muito a trama de Ângela Chaves e Alessandra Poggi.

José de Abreu em entrevista ao “Oficio em Cena”, na GloboNews
(Foto: Globo/Sergio Zalis)

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Gibson (José de Abreu) pode ser o Pai da facção. (Foto: Divulgação)

O ator José de Abreu se revoltou e excluiu a rede social

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