Anvisa confirmou a retirada de 3 marcas amadas devido a riscos

Em fevereiro e maio deste ano, a Anvisa decretou a retirada de 3 marcas de carne, frango e queijo dos mercados por conta dos riscos à saúde dos consumidores.

Nesta sexta-feira, 24, iremos relembrar o comunicado emergencial da agência com dois alertas.

No dia 09 de fevereiro deste ano, as proibições envolveram a marca de carne, Cedro Alimentos e o frango da marca Ave Nova.

A proibição da Anvisa ocorreu na carne congelada de bovino sem osso cupim, da marca Cedro Alimentos do lote 13/01/2024.

De acordo com o site oficial da agência, a determinação ocorreu devido à detecção de Escherichia coli e aeróbios mesófilos acima do permitido.

A empresa C M de Oliveira LTDA realizou o recolhimento voluntário do lote por conta da detecção da bactéria.

A bactéria Escherichia coli pode causar uma infecção para o corpo humano, segundo um grupo de cientistas da Universidade de Virginia, nos Estados Unidos.

A bactéria vive naturalmente no intestino e a maioria das cepas não causa doenças. Mas, segundo o UOL, árias cepas que podem causar cólicas, diarreia, vômitos, até mesmo insuficiência renal e até morte.

“Considerando o comunicado de recolhimento voluntário recebido da empresa C M DE OLIVEIRA LTDA (CEDRO ALIMENTOS) – CNPJ: 35.577.404/0001-27, referente à CARNE CONGELADA DE BOVINO SEM OSSO – CUPIM, MARCA CEDRO ALIMENTOS, lote: 13012024, fabricado em 13/01/2024, prazo de validade: 12/01/2026, devido à detecção de Escherichia coli e aeróbios mesófilos acima do permitido na legislação”, disse a nota da agência.

FRANGO

No mesmo dia, a Anvisa decretou a proibição do fígado de frango congelado da marca Ave Nova com lote de 248-2.

A empresa Granja Brasilia Agro Industrial Avicola realizou o recolhimento voluntário do lote devido à detecção de Escherichia coli acima dos limites permitidos na legislação.

De acordo com o portal oficial da agência, o lote afetado foi o 284-2, fabricado em 06/12/2023, prazo de validade: 05/12/2024.

“Considerando o comunicado de recolhimento voluntário recebido da empresa GRANJA BRASILIA AGROINDUSTRIAL AVICOLA LTDA – CNPJ: 07.150.233/0010-00, referente ao FÍGADO DE FRANGO CONGELADO – 800G, MARCA AVE NOVA, lote: 284-2, fabricado em 06/12/2023, prazo de validade: 05/12/2024, devido à detecção de Escherichia coli acima dos limites permitidos na legislação”, diz a nota.

QUEIJO

No dia 02 de maio, a Anvisa decretou a proibição do queijo minas artesanal da marca do Serro, o lote afetado foi o 19205.

O recolhimento voluntário ocorreu pela empresa Cooperativa dos Produtores Rurais do Serro LTDA.

O Lote 19205, embalado em Polietileno à vácuo de 400 e 800 g, possuí as seguintes datas de validades:

• 01/07/2024;
• 04/07/2024;
• 07/07/2024;
• 10/07/2024;
• 10/07/2024;
• 16/07/2024;
• 18/07/2024;
• 21/07/2024;
• 23/07/2024;
• 25/07/2024;
• 28/07/2024;
• 30/07/2024
• 01/08/2024

A Anvisa retirou o produto dos mercados por conta dos resultados analíticos insatisfatórios em relação aos estabelecidos no padrão microbiológico do produto (presença de Salmonella sp.

POR QUE AS EMPRESAS SÃO IMPORTANTES?

As três empresas citadas acima são de extrema importância para economia brasileira devido a formação de emprego nas mais diversas áreas.

Além disso, as marcas também fazem parte do dia a dia de inúmeros brasileiros, que adoram se deliciar com queijos, frangos e carnes.

Outro ponto importante a se destacar é que as empresas recolheram os lotes proibidos pela Anvisa.

Mas, as marcas continuam no mercado e vendem produtos de qualidades e aprovados pela agência.

COMO FAZER UMA DENÚNCIA NA ANVISA?

Para realizar uma denúncia, a Anvisa recomenda entrar com a Vigilância Sanitária de seu município ou com a própria agência mesmo, por meio da Ouvidoria.

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TJRS prende 6 pessoas pela venda de carne de cavalo sem a aprovação da Anvisa

Na última quarta-feira, 21, o TJRS  lacrou dois restaurantes e prendeu 6 pessoas pela comercialização de carne de cavalo. A prática só é valida quando aprovada pela Anvisa.

No entanto, os estabelecimentos não possuíam a aprovação da Anvisa para comercializar carne da cavalo.

A carne pode ser consumida desde que os animais sejam abatidos em estabelecimentos sob inspeção veterinária, que pode ser feita em âmbito federal, municipal ou estadual, de acordo com o G1.

Os frigoríficos autorizados a abater cavalos no Brasil estão inscritos no Serviço de Inspeção Federal (SIF). Atualmente, existem só cinco propriedades permitidas para esse serviço.

Desse modo, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul prendeu seis pessoas em Caxias do Sul.

A prisão ocorreu por suspeita da venda de carne de cavalos abatidos clandestinamente para restaurantes, segundo o G1.

A carne de cavalo chegava a ser misturado a carnes de peru e suínos, em forma de hambúrguer.

Anvisa e mulheres chocadas (Fotos: Reproduções / Internet / Freepik)

MAIS SOBRE O ASSUNTO

A suspeita do Ministério Público do Rio Grande do Sul foi confirmada por realização de perícias em duas hamburguerias de Caxias do Sul.

Nos dois restaurantes, as autoridades encontraram a presença de DNA de cavalo nos lanches, misturadas com carnes de peru e suíno.

“Localizamos pontos de abate de equinos, sem registro, sem identificação de inspeção sanitária. Então havia o recebimento de animais sem origem aqui no local, que eram abatidos, depois a carne era fracionada, eram feitos cortes, pra entrega para estabelecimentos que utilizam essa carne”, disse o fiscal da Secretaria Estadual.

O Ministério Público ressaltou que o grupo não possuía autorização da Anvisa para o abate e a comercialização de nenhum tipo de carne.

Carnes abatidas clandestinamente em Caxias do Sul (Foto: Reprodução / Tiago Coutinho / Imprensa MPRS)

QUAL É O PAPEL DA ANVISA?

A Anvisa determina normas e regulamentos para dar suporte para todas as atividades no país. A agência garante atividades de controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos, fronteiras e produtos, de acordo com o site oficial do Governo Federal.

Anvisa (Foto: Reprodução / Globo)

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