Vômito, diarreia e risco fatal são sintomas chocantes que podem acontecer com algumas pessoas, caso ocorra o consumo de alimentos impróprios, que estejam fora dos padrões sanitários, por isso é importante ficar sempre alerta

A Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) realizou a proibição contra 3 marcas de molho de tomate, ovo e +1 produto popular pelo fato da empresa não seguir as recomendações sanitárias nos lotes identificados, que acabaram tendo uma medida cautelar e sendo barrados dos supermercados.

Apesar de ser rotineiro, ir ao supermercado é de extrema importância. Afinal, é nesse estabelecimento que você escolhe os itens que irão parar na sua despensa, consequentemente sendo consumidos por seus entes queridos. Por isso é primordial prestar atenção nas proibições do órgão fiscalizador.

Produtos como ovo, molho de tomate e até a farinha são bastante populares. Ocorre que a primeira marca que teve a proibição decretada pela Anvisa foi a do molho, que apesar de ter ocorrido em 2017, o caso ainda causa repercussão por ser de uma marca bastante popular.

A marca de extrato de tomate Elefante, fabricada pela Cargill Agrícola foi barrada pela Agência Nacional da Vigilância Sanitária em agosto de 2017 de acordo com informações do portal G1. O produto foi barrado depois de um laudo identificar pelo de roedor (pelos de ratos) acima do limite máximo de tolerância da legislação vigente.

A identificação do pelo de roedor nos extratos de tomate e no molho de tomate foi feita pela Diretoria de Vigilância Sanitária de Santa Catarina. Vale destacar que atualmente a legislação brasileira tolera a presença não só de pelo de ratos, mas também de pedaços de moscas, baratas, aranhas, formigas, areia, pelo humano, teias e até excrementos animais em produtos, desde que estejam dentro do limite estabelecido por lei.

Sendo assim, quem determina este limite é o RDC-14, um conjunto de leis criado em 2014 que aponta quanta “sujeira” é permitida em um alimento sem que isso provoque problemas de saúde para o consumidor. Vale pontuar que o lote 032502, com prazo de validade de 18 de agosto de 2017, foi barrado dos mercados, atendendo ao pedido do órgão fiscalizador e a marca Elefante segue comercializando os seus produtos normalmente.

Sinônimo de qualidade e rendimento, o extrato de tomate Elefante está presente na vida das consumidoras há vários anos. Conforme a empresa destaca em seu site oficial, os seus produtos são feitos apenas com tomates selecionados, sal e açúcar e não tem contém conservantes. Sendo assim, a marca é encontrada facilmente nos supermercados.

Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.

QUAL MARCA DE OVO FOI BARRADA PELA ANVISA?

Anvisa publicou um comunicado de proibição do produto em seu site oficial do portal GOV sobre a marca de Ovos tipo caipira vermelho, da Granja Dourados, da empresa Granja Dourados – Fernanda Flávia Ferreira de Arvelos.

O órgão informou a publicação da Resolução-RE de nº 1.995, de 2 de junho de 2023, no qual proíbe a distribuição, comercialização, fabricação, propaganda e uso, do produto Ovos tipo caipira vermelho, marca Granja Dourados sobre um motivo que causou espanto.

“A medida foi motivada considerando a Notificação da Gerência Colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária SES/SUBVS-SVS-DVAA/MG nº. 62945210/2023, a qual referendou a determinação de Interdição Cautelar do produto em questão, embalado e distribuído por Granja Dourados”, comunicou a Vigilância Sanitária.

Pelo fato de utilizar indevidamente o número de registro do SIF 2888 na rotulagem, pertencente a outra empresa; além de não ter registro no órgão de agricultura competente, a empresa recebeu a proibição da Anvisa. O registro sanitário de alimentos é o ato legal que reconhece a adequação de um produto da legislação vigente e deve ser obtido pela empresa antes de esse produto ser ofertado à população.

A decisão da Anvisa de proibir a comercialização dos ovos da marca Granja Dourados é um exemplo das medidas rigorosas adotadas para garantir a segurança alimentar e a integridade do mercado de alimentos. Essa ação visa proteger a saúde dos consumidores e assegurar que os produtos comercializados atendam aos mais altos padrões de qualidade e conformidade regulatória.

A empresa Granja Dourados foi fundada em 3 de fevereiro de 2016 e atualmente está localizada na cidade de Abadia dos Dourados, no estado de Minas Gerais. Sua principal atividade econômica é comércio varejista de hortifrutigranjeiros. No momento, a situação do estabelecimento na Receita Federal está como ativa.

De acordo com apuração do TV Foco, o empreendimento é composto por um quadro societário formado por uma única pessoa. Com apenas uma unidade, sendo essa a matriz, a mesma segue com suas atividades, visto que esse caso citado acima tratou-se de uma situação isolada.

Até o momento não foi encontrada nenhuma nota oficial ou posicionamento da empresa, lembrando que o espaço permanece em aberto para que possa expor sua versão dos fatos.

QUAL É O OUTRO PRODUTO POPULAR QUE FOI BARRADO PELO ÓRGÃO FISCALIZADOR?

No dia 04 de janeiro de 2024, de acordo com informações do portal Gov da Anvisa, a marca de farinha Panko, indicada para empanar carnes e legumes em geral, tomou proibição da autarquia após grave constatação. A proibição foi publicada através da Resolução-RE Nº 59, de 4 de janeiro de 2024.

Sendo assim, o lote da farinha Panko, da marca Alfa Alimentos, de numeração 00125112023, e validade do dia 25/11/2024 foi barrado dos supermercados. A medida contra a empresa, que inclusive está no mercado desde 1987, foi motivada considerando o comunicado de recolhimento voluntário recebido pela mesma.

Isso porque a produção do lote especificado ocorreu no período em que a fabricação no estabelecimento estava suspensa para reformas estruturais e, assim, os produtos fabricados ficaram sujeitos a contaminação química e física, o que pode acarretar sérios riscos à população, podendo causar doenças cardiovasculares (coração parando), câncer, vômito, diarreia, entre outros riscos que podem ser fatais de acordo com o portal Neoprospecta.

Vale destacar que esse fato aconteceu apenas com o lote citado, ou seja, os demais do produto, assim como as outras linhas da empresa seguem sendo comercializadas normalmente. Como o alerta partiu da própria empresa, ela mesma constatou o erro e emitiu o comunicado.

O QUE DIZ A EMPRESA?

No site oficial da empresa Alfa Alimentos, a mesma enviou um alerta aos seus consumidores. “A indústria alimentícia Alfa ltda informa aos consumidores que o produto mistura flocada para empanados (panko), da marca alfa alimentos, com a data de validade 25/11/2024, conteúdo líquido 1.000 g em embalagem plástica, será recolhido do mercado consumidor”, iniciou a nota.

“Esta medida decorre do fato que a produção deste produto ocorreu em um momento em que nossa fábrica estava passando por reformas estruturais para adequação à legislação vigente. Solicitamos aos consumidores que possuam esses produtos que entrem em contato com a indústria alimentícia alfa ltda para que seja agendada a sua substituição”, pontuou a empresa.

“A troca será realizada sem custos adicionais, como parte do nosso compromisso com a satisfação e segurança do cliente. é importante destacar que, embora não tenhamos identificado evidências de contaminação nos produtos afetados, existe a possibilidade de risco à saúde dos consumidores. a produção durante as reformas estruturais poderiam potencialmente levar a contaminações químicas ou físicas do produto, o que pode acarretar riscos variados à saúde”, informou a fabricante da marca de farinha.

Desse modo, a empresa deixou o telefone (11) 5524-8817 disponível para maiores esclarecimentos ou para os clientes agendarem a substituição dos produtos. Com esse comunicado, ele demonstra o respeito e zelo pelos seus clientes.

O QUE A ANVISA FAZ?

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária desempenha um papel essencial na criação de normas e regulamentos, bem como no apoio a todas as atividades relacionadas à saúde no país. Além disso, a Anvisa é responsável pela execução de ações de controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras, garantindo a segurança e a qualidade dos produtos e serviços relacionados à saúde no território nacional.

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Bactéria fatal e pelo de rato foram responsáveis por uma proibição da Anvisa contra 3 marcas populares às pressas dos supermercados

A Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) é o órgão responsável por fiscalizar as empresas e todos os produtos que chegam até aos consumidores. Ocorre que 3 marcas famosas de molho, ovo e mais um popular foram barradas por não cumprirem as normas sanitárias.

Em agosto de 2017, junho de 2023 e maio de 2024, 3 marcas famosas tiveram algo em comum: A medida cautelar imposta pela Anvisa, sendo retiradas às pressas dos supermercados. O motivo causou espanto, visto que o molho de tomate, ovo e queijo são produtos indispensáveis no lares brasileiros por darem aquele toque especial nas refeições.

SAIBA MAIS! Coração parando, câncer e +: A proibição da Anvisa contra 2 marcas de farinha e +1 popular às pressas

Acontece que a primeira marca que teve a proibição decretada pela Anvisa, apesar de ter ocorrido em agosto de 2017, o caso ainda causa repercussão por ser de uma marca bastante popular. O extrato de tomate Elefante, fabricado pela Cargill Agrícola foi proibido pela Vigilância Sanitária de acordo com informações do portal G1.

A marca de extrato de tomate Elefante, fabricada pela Cargill Agrícola foi barrada depois de um laudo identificar pelo de roedor (pelos de ratos) acima do limite máximo de tolerância da legislação vigente. A identificação do pelo de roedor nos extratos de tomate e no molho foi constatada pela Diretoria de Vigilância Sanitária de Santa Catarina.

Vale pontuar que atualmente a legislação brasileira tolera a presença não só de pelo de ratos, mas também de pedaços de moscas, baratas, aranhas, formigas, areia, pelo humano, teias e até excrementos animais em produtos, desde que estejam dentro do limite estabelecido por lei.

Sendo assim, quem determina este limite é o RDC-14, um conglomerado de leis criado em 2014 que determina quanta “sujeira” é aceita num alimento sem que isso cause problemas de saúde para o consumidor. É importante citar que o lote 032502, com prazo de validade de 18 de agosto de 2017, foi barrado dos mercados, atendendo ao pedido do órgão fiscalizador.

A EMPRESA SE PRONUNCIOU?

Após 75 anos de tradição e relacionamento com os consumidores, a Cargill decidiu mudar o posicionamento e os signos visuais e verbais do extrato de tomate Elefante, mostrando que a marca segue sendo comercializada normalmente, onde a medida cautelar imposta pela Anvisa tratou-se de um caso isolado.

Sinônimo de qualidade e rendimento, o extrato de tomate Elefante está presente na vida das consumidoras há vários anos. Conforme a empresa destaca em seu site oficial, os seus produtos são feitos apenas com tomates selecionados, sal e açúcar e não tem contém conservantes. Sendo assim, a marca é encontrada facilmente nos supermercados.

Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.

MARCA DE QUEIJO FOI BARRADA PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA?

Os queijos são excelentes fontes de vitamina D, muito relevante para fazer a síntese do cálcio, por exemplo são importantes também na saúde do coração. Portanto o Queijo Minas Artesanal da marca do Serro foi retirado do supermercados.

A empresa é a Cooperativa de Produtos Rurais do Serro e o motivo da suspensão foi pela bactéria fatal da Salmonella. Segundo a CNN Brasil, a Salmonella causa intoxicação alimentar e, em casos raros, pode provocar infecções graves e levar à morte, podendo ser uma substância fatal nos alimentos.

A bactéria fatal Salmonella está dispersa no meio ambiente e pode ser ingerida por meio de alimentos contaminados com fezes de animais, o que acontece, por exemplo, ao se comer carnes e ovos crus ou mal passados ou quando não se lava as mãos antes de cozinhar ou manipular alimentos.

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De acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a Cooperativa de Produtos Rurais do Serro enviou um comunicado de recolhimento voluntário. Sendo assim, o órgão solicitou a proibição da comercialização do produto Queijo Minas Artesanal, marca do Serro, Lote 19205, embalado em Polietileno à vácuo de 400 e 800 g, com validades de:

• 01/07/2024;
• 04/07/2024;
• 07/07/2024;
• 10/07/2024;
• 10/07/2024;
• 16/07/2024;
• 18/07/2024;
• 21/07/2024;
• 23/07/2024;
• 25/07/2024;
• 28/07/2024;
• 30/07/2024;
• 01/08/2024;

A data da publicação foi no dia 06 de maio de 2024. Por se tratar de um caso isolado, apenas o lote citado foi suspenso pelo órgão fiscalizador. De acordo com apuração do TV Foco, a empresa segue funcionando normalmente e comercializando os seus produtos.

Apesar do recolhimento voluntário da Cooperativa de Produtos Rurais do Serro, que demonstra a preocupação da empresa com os seus consumidores, até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.

MARCA DE OVO FOI PROIBIDA PELA ANVISA?

Anvisa publicou uma medida cautelar em seu site oficial do portal GOV sobre a marca de Ovos tipo caipira vermelho, da Granja Dourados, da empresa Granja Dourados – Fernanda Flávia Ferreira de Arvelos. O produto que é bastante popular, fugiu das regras sanitárias.

O órgão informou a publicação através da Resolução-RE de nº 1.995, de 2 de junho de 2023, no qual proibiu a distribuição, comercialização, fabricação, propaganda e uso, do produto Ovos tipo caipira vermelho, marca Granja Dourados sobre um motivo que causou espanto.

“A medida foi motivada considerando a Notificação da Gerência Colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária SES/SUBVS-SVS-DVAA/MG nº. 62945210/2023, a qual referendou a determinação de Interdição Cautelar do produto em questão, embalado e distribuído por Granja Dourados”, comunicou a Vigilância Sanitária.

Pelo fato de usar indevidamente o número de registro do SIF 2888 na rotulagem, pertencente a outra empresa; além de não ter registro no órgão de agricultura competente, a empresa recebeu a proibição da Anvisa. O registro sanitário de alimentos é o ato legal que reconhece a adequação de um produto da legislação vigente e deve ser obtido pela empresa antes do mesmo ser ofertado à população.

A empresa Granja Dourados – Fernanda Flávia Ferreira de Arvelos atua como comércio varejista de hortifrutigranjeiros, onde o próprio nome sugere, envolve produtos de hortas, frutas e de granja. Os principais estabelecimentos são quitandas, lojas e feiras, atendendo especialmente o público em geral. Sendo assim, somente o lote citado foi barrado.

Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.

QUAL É O PAPEL DA ANVISA?

A Anvisa desempenha um papel fundamental no Brasil quando se trata de garantir a segurança e qualidade dos produtos e serviços relacionados à saúde.

Ela é responsável por estabelecer normas e regulamentos que assegurem que os alimentos, medicamentos, produtos médicos, cosméticos e vários outros produtos e serviços estejam em conformidade com padrões de qualidade e segurança.

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Produtos populares em todo o Brasil como feijão, ovos e azeite, são retirados de todas as prateleiras dos mercados pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu recentemente decreto que gerou grande impacto no mercado alimentício brasileiro. Três marcas populares de feijão, ovo e azeite foram retiradas das prateleiras dos mercados após a descoberta de uma substância fatal em seus produtos.

A medida emergencial visa proteger a saúde dos consumidores, enquanto investigações mais aprofundadas são conduzidas para determinar a extensão da contaminação e as responsabilidades envolvidas.

Em maio de 2023, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) determinou o recolhimento nacional de quatro lotes de feijão das marcas Da Mamãe e Sanes, considerados impróprios para consumo humano. 

De acordo com o G1, a medida foi tomada após a constatação de que os produtos apresentavam um percentual superior ao permitido de grãos mofados e ardidos.

Lotes afetados:

• Da Mamãe:
  • Lote 51 (feijão cores)
  • Lote 06 (feijão preto)
• Sanes:
  • Lote 030423 (feijão preto)
  • Lote 080323 (feijão preto)

O consumo de feijão com alta quantidade de grãos mofados e ardidos pode levar a diversos problemas de saúde, como intoxicação alimentar, náuseas, vômitos, diarreia e até mesmo alergias graves.

O G1 entrou em contato com ambas as empresas envolvidas. A Sanes informou que estava adotando medidas para o recolhimento dos lotes, “a fim de atender a todas as exigências”. “Com 23 anos no mercado, a Sanes sempre priorizou a qualidade de seus produtos e está à disposição para maiores esclarecimentos, se necessário”, declarou a empresa.

Por outro lado, a marca Da Mamãe afirmou que o problema de excesso de umidade nos produtos foi identificado em janeiro daquele e ano e que, posteriormente, os itens foram substituídos nos supermercados. A empresa acrescentou que o comunicado sobre a necessidade de recolhimento dos produtos, agora maio, era uma decisão “intempestiva, visto que em janeiro já havíamos tomado essas providências”.

Marcas de azeite

Em uma ação decisiva, a Anvisa proibiu a venda de marca de azeite de oliva no Brasil e determinou a retirada imediata dos produtos das prateleiras dos supermercados. 

Quinta da Beira

Em 21 de dezembro de 2021, a Anvisa determinou a proibição de todos os lotes do azeite de oliva da marca Quinta da Beira, fabricado pela empresa Felicita Importadora e Distribuidora de Alimentos, conforme anunciado pelo portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina.

A medida foi tomada devido a falhas nos parâmetros de qualidade, envolvendo matérias-primas e controle de identificação na linha de envase, gerando riscos de adulteração e composição desconhecida aos consumidores.

Apesar da interdição, segundo o Correios de Minas, a empresa continua operando normalmente, comercializando outros produtos e tomando providências legais para contornar a situação.

Arrancada das prateleiras

Em uma ação emergencial, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) emitiu a RESOLUÇÃO-RE Nº 1.995, datada de 2 de junho de 2023, proibindo imediatamente a distribuição, comercialização, fabricação, propaganda e uso dos Ovos tipo caipira vermelho da marca Granja Dourados. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União em 5 de junho de 2023.

A medida, considerada drástica, foi baseada em uma notificação da Gerência Colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária de Minas Gerais (SES/SUBVS-SVS-DVAA/MG), sob o número 62945210/2023, que recomendava a Interdição Cautelar do produto da empresa Granja Dourados – Fernanda Flávia Ferreira de Arvelos.

Diversas irregularidades graves motivaram a proibição. A Granja Dourados foi acusada de utilizar indevidamente o número de registro do Serviço de Inspeção Federal (SIF) 2888 na rotulagem de seus ovos caipiras vermelhos. Esse número pertence a outra empresa, levantando sérias preocupações sobre a qualidade e a procedência dos produtos da Granja Dourados.

Além disso, a empresa não possuía o registro necessário no órgão de agricultura competente, um requisito fundamental para a produção e distribuição de alimentos de origem animal.

Até o momento, a Granja Dourados não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido. O espaço permanece aberto para que a empresa apresente sua versão dos fatos.

O que a Anvisa pode fazer?

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) desempenha um papel fundamental na criação de normas e regulamentos, bem como no apoio a todas as atividades relacionadas à saúde no país. Além disso, a ANVISA é responsável pela execução de ações de controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras, garantindo a segurança e a qualidade dos produtos e serviços relacionados à saúde no território nacional.

Fonte: Vigilância Sanitária

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3 marcas populares foram barradas pela Anvisa

A Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou a proibição contra 3 marcas famosas de feijão, ovo e sal, determinando que as mesmas fossem retiradas dos mercados às pressas.

Essa determinação ocorreu em maio e junho de 2023 e janeiro de 2024, respectivamente, onde causou espanto pelo fato dos 3 produtos serem bastante populares nos lares brasileiros.

SAIBA MAIS! Substância fatal e pelo de rato: A proibição da Anvisa contra 3 marcas populares de macarrão, molho e sal

De acordo com informações do portal Tua Saúde, o feijão por exemplo, oferece proteínas, fibras, cálcio, ferro, zinco, vitaminas do complexo B e a maioria dos aminoácidos essenciais para o nosso corpo.

O feijão também costuma causar saciedade, principalmente quando combinado com outros alimentos.

Já o ovo tem ótimas quantidades de vitamina A, vitamina E e vitaminas do complexo B, além de minerais, como selênio, zinco, cálcio e fósforo, oferecendo vários benefícios para a saúde, como, prevenção da diabetes e de doenças cardiovasculares, e redução do risco de osteoporose.

Por fim, o sal é responsável por regular o ritmo cardíaco, o volume sanguíneo, a transmissão dos impulsos nervosos e a contração muscular, além de garantir o equilíbrio dos fluidos corporais.

Desse modo, iremos destacar o motivo do órgão fiscalizador ter tomado uma atitude contra 3 marcas populares de feijão, ovo e sal.

2 MARCAS DE FEIJÃO FORAM RETIRADAS DOS SUPERMERCADOS?

Em maio do ano de 2023, a Anvisa decretou a proibição urgente de 4 lotes de feijão bastante populares de acordo com informações do portal G1.

Com grãos tóxicos tendo sido identificados na época através de uma inspeção, os 6 lotes acabaram sendo banidos de grandes mercados do Brasil, como o Carrefour, Assaí, dentre outros gigantes.

Conforme divulgado na época, o Ministério da Agricultura e Pecuária solicitou o recolhimento nacional de 4 lotes de feijão das marcas Da Mamãe e Sanes com grãos mofados e ardidos.

No que diz respeito a marca Feijão da Mamãe, a empresa iniciou as suas atividades em 1994 por dois irmãos e com a expansão da marca, houve a necessidade de outra sociedade.

Já no que se trata da marca Sanes, ela atua há mais de 20 anos em importação e exportação de produtos alimentícios e atende atualmente a demanda das maiores redes de supermercados, hipermercados e atacadistas do Brasil.

Desse modo, sem sombra de dúvidas, são duas empresas consolidadas em suas respectivas áreas. Os feijões foram chamados de “ardidos”, quando fermentados, sendo motivado pelo excesso de calor, conforme um documento da Embrapa, estatal que faz pesquisas agrícolas, apontou na época.

Segue abaixo os lotes que foram barrados pela Vigilância Sanitária:

• Lote 51 do feijão cores (ou seja, feijão carioca) e lote 06 do feijão preto, ambos da marca Da Mamãe;
• E os lotes 030423 e 080323 do feijão preto da marca Sanes.

Os lotes de feijão contavam com 15% de grãos mofados e ardidos acima do recomendado, colocando em risco à saúde dos consumidores.

O QUE DISSE AS EMPRESAS?

Assim que soube da recomendação, a empresa Sanes afirmou que iria tomar providências cabíveis para o recolhimento dos lotes, “de forma a cumprir com todas as exigências.”

“A Sanes tem 23 anos de mercado, sempre zelou pela qualidade de seus produtos e coloca-se à disposição para maiores esclarecimentos, caso necessário”, disse a empresa na época.

Já a marca Da Mamãe se defendeu, pontuando que o excesso de umidade nos produtos havia sido identificado em janeiro de 2023, onde rapidamente os produtos foram substituídos nos supermercados.

A empresa ainda declarou que o comunicado de que o produto deveria ser recolhido em maio de 2023, se tratava de decisão “intempestiva, visto que em janeiro havíamos tomado estas providências”, alegou a mesma.

Por fim, vale destacar que os lotes de feijão foram identificados em uma operação anterior do Ministério, que resultou na apreensão de mais de 150 toneladas do produto no estado do Rio de Janeiro.

“Diante disso, é de extrema importância que os consumidores estejam atentos e verifiquem cuidadosamente as embalagens dos produtos antes de adquiri-los”, justificou o Ministério.

Por se tratar de casos isolados, as marcas seguem comercializando os seus produtos normalmente, visto que apenas os lotes citados estavam com restrição de danos aos consumidores.

QUAL MARCA DE OVO FOI BARRADA PELA ANVISA?

Em junho de 2023, de acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, o órgão fiscalizador emitiu às pressas, uma resolução de grande impacto na indústria alimentícia.

Através da Resolução-RE Nº 1.995, de 2 de junho de 2023, a Anvisa barrou a venda, distribuição, comercialização, fabricação, propaganda e uso de um produto específico: os Ovos tipo caipira vermelho, da marca Granja Dourados, produzidos pela empresa Granja Dourados – Fernanda Flávia Ferreira de Arvelos.

A medida foi motivada considerando a Notificação da Gerência Colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária pelo fato de utilizar indevidamente o número de registro do SIF 2888 na rotulagem.

Isso porque esse registro pertencente a outra empresa; além de não ter registro no órgão de agricultura competente, por isso a empresa recebeu a proibição da Anvisa.

O registro sanitário de alimentos é o ato legal que reconhece a adequação de um produto da legislação vigente e deve ser obtido pela empresa antes de esse produto ser ofertado à população.

A decisão da Anvisa de proibir a comercialização dos ovos da marca Granja Dourados é um exemplo das medidas rigorosas adotadas para garantir a segurança alimentar e a integridade do mercado de alimentos

Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.

QUAL MARCA DE SAL FOI BARRADA DOS SUPERMERCADOS PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA?

Como tempero, o sal é essencial, pois dá gosto aos alimentos. Sendo assim, a Anvisa exerceu o seu poder de órgão fiscalizador para penalizar 1 famosa marca desse produto por desobedecer as normas sanitárias.

Através da Resolução-RE Nº 178, de 16 de janeiro de 2024, o órgão proibiu a distribuição, comercialização, fabricação e uso do lote nº 845.10 do produto Sal Rosa do Himalaia marca Naturalife Kodilar, da empresa M W A Comércio de Produtos Alimentícios LTDA.

Vale destacar que a medida foi motivada por conta de um laudo de análise fiscal definitivo, emitido pelo Instituto Adolfo Lutz – Laboratório Central do Estado de São Paulo, com resultado insatisfatório para o teor de iodo, que, no caso, foi abaixo do limite mínimo estabelecido por regra de acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina.

No caso, o iodo é acrescentado ao sal para evitar doenças, como bócio, um aumento no volume da tireoide, uma glândula localizada no pescoço que dita o ritmo em que o corpo trabalha.

O problema foi identificado apenas no lote citado, sendo assim a empresa segue comercializando normalmente os seus produtos.

Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.

QUANDO A ANVISA FOI FUNDADA?

No dia 26 de janeiro de 1999, graças a Lei nº 9.782, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi fundada.

De acordo com o site oficial do Governo Federal, a Anvisa é uma autarquia sob regime especial, que tem sede e foro no Distrito Federal, e está presente em todo o território nacional através das coordenações de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

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