Banco digital amplamente usado chegou ao fim e acabou surpreendendo correntistas com adeus abrupto

Com ciência do Banco Central, o banco digital N26, fintech amplamente utilizada por milhares de brasileiros, encerrou suas operações no país ainda em dezembro de 2023. O anúncio, um tanto abrupto, surpreendeu correntistas e gerou correria para resgatar saldos e cumprir prazos estabelecidos pela fintech alemã.

Vale destacar que o comunicado do N26, onde informava esse adeus, ocorreu um mês antes, em novembro de 2023. Nele, a fintech deixou claro que deixaria o Brasil como parte de sua estratégia global.

No entanto, o aplicativo continuou funcionando até o dia 7 de dezembro, prazo final para que os clientes quitassem faturas e retirassem recursos.

De acordo com o portal CNN, no dia seguinte, a fintech cancelou cartões de crédito e débito, suspendeu serviços como o recebimento de Pix e estabeleceu até o dia 18 de dezembro como data definitiva para que seus correntistas encerrassem de vez as contas.

Por que o N26 foi embora?

Conforme citamos acima, a fintech declarou que a decisão de encerrar a operação no Brasil fazia parte de um plano estratégico global, voltado para o fortalecimento nos mercados-chave europeus.

A empresa também chegou a avaliar a venda da operação brasileira, mas decidiu pela saída completa.

Apesar do N26 não ter apresentado nenhuma justificativa mais extensa para sua saída, ele deixou claro que não havia relação direta com desempenho ou inadimplência no mercado brasileiro.

Eduardo Prota, até então CEO da operação nacional, destacou o trabalho da equipe local e afirmou que o resultado no Brasil ficou acima da média de mercado, ressaltando orgulho pela atuação.

A empresa também informou que funcionários poderiam se candidatar a vagas nas unidades europeias.

O que os clientes tiveram que fazer após o fim das operações do N26?

Com a decisão, os clientes tiveram que:

• Pagar faturas de cartões de crédito em aberto;
• Resgatar o saldo de suas contas;
• Transferir recursos para outras instituições financeiras.

Após o dia 18 de dezembro de 2023, o aplicativo passou a exibir apenas uma tela com orientações para solicitação de reembolso por meio de um formulário com reconhecimento facial, processo que poderia levar até 10 dias úteis.

Como uma fintech é aprovada pelo Banco Central?

Conforme muitos sabem, para atuar legalmente no Brasil, uma fintech, assim como qualquer outra financeira ou banco, precisa obter autorização do Banco Central. Esse processo exige:

• Uma análise detalhada do modelo de negócios;
• Um estudo da estrutura jurídica e das políticas de governança da empresa;
• Além das medidas de prevenção à lavagem de dinheiro.

A fintech deve se constituir como sociedade anônima e submeter um pedido formal ao Bacen:

• Apresentando seu plano de negócios;
• Demonstrando viabilidade e sustentabilidade da operação.

O Banco Central avalia ainda se a empresa se enquadra em categorias específicas, como:

• Sociedade de Crédito Direto (SCD);
• Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP).

Os quais determinam seu escopo de atuação.

Com aprovação, a fintech recebe licença para operar no Sistema Financeiro Nacional e passa a ser supervisionada continuamente, garantindo transparência, segurança e conformidade com as normas do setor.

Mas, para saber sobre mais decretos do BC, taxa de juros e mais, clique aqui*.

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Alerta! Comunicado do Banco Central traz fim de aplicativos bancários. A notícia atinge em cheio clientes do Bradesco, Itaú e outras instituições

Com a evolução da tecnologia, novas formas de acesso estão se tornando cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas, trazendo praticidade e facilidade. Entre essas ferramentas, os aplicativos de bancos se destacam por oferecer comodidades e agilidade.

Assim, permitindo que as pessoas realizem transações e acessem serviços financeiros de qualquer lugar, a qualquer hora. E por falar nisso, o assunto de hoje aborda um comunicado do Banco Central que traz fim aos aplicativos de banco como Bradesco, Itaú e mais.

Fim de aplicativos

De acordo com apurações do time do TV FOCO a partir de dados divulgados no portal ‘exame’, o ex-presidente do Banco Central, Campo Neto, disse em 2024 que “Não vai mais ter aplicativo do Bradesco ou Itaú em até dois anos.

A fala do dirigente diz respeito a evolução tecnológica, o sistema financeiro ‘Open Finance’, permitirá que os usuários dos aplicativos bancários acessem por meio de um único sistema todos as contas existentes nas instituições financeiras.

“Em até um ano e meio, dois anos, não terá mais aplicativo de Bradesco, Itaú. Será um aplicativo agregador que, pelo Open Finance, vai dar acesso a todas as contas”, disse Campos Neto, em evento da MBA Brasil, organizado por estudantes brasileiros, em Chicago, no dia 10 de novembro de 2023.

Conforme o ex-presidente do Banco Central, a aceitação dos brasileiros ao Open Finance acabou sendo rápida, com algo entre 50 a 60 milhões de pessoas aderindo o sistema mesmo sem o acesso aos benefícios de inovação.

“Open Finance gera portabilidade e comparabilidade em tempo real. O nosso é o mais amplo e programável do mundo.” acrescentou.

Na época, a ideia era expandir o Open Finance, que está em funcionamento desde 2022, pois conforme afirmado por Campos Neto, o Brasil tem bastante espaço para crescimento.

Dessa maneira, apesar de ainda haver a funcionalidades dos aplicativos no país, Campo Neto defendeu que, em um futuro próximo, as ferramentas bancárias chegariam ao fim após a chegada de um sistema que abrangesse todas as contas em um único sistema.

Considerações finais

• Em resumo, no ano de 2023, o ex-presidente do Banco Central, Campos Neto alegou que os aplicativos de banco chegariam ao fim;
• Isso porque, com a expansão do Open Finance, haveria um sistema que reuniria todas as contas bancárias de um usuário, sem haver contas em instituições financeiras separadas;
• Todavia, atualmente, o uso de aplicativos bancários, do Bradesco, Itaú e outros, ainda continuam em funcionalidades para com os clientes.

Por fim, confira mais notícias sobre o Banco Central CLICANDO AQUI

QUAIS SÃO OS MEIOS DE PAGAMENTOS MAIS USADOS NO BRASIL?

Em suma, no Brasil, os meios de pagamento mais usados atualmente são o Pix, cartão de débito, cartão de crédito, dinheiro e boletos bancários. O Pix se destaca pela rapidez e praticidade.

Já os cartões oferecem conveniência no comércio físico e online, enquanto o dinheiro ainda é comum em transações de menor valor.

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