arapuã - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Mon, 30 Dec 2024 10:44:52 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png arapuã - TV Foco 32 32 Calote de R$1 bilhão e funcionários na rua: Falência decadente de rede varejista nº1 deixa clientes órfãos https://tvfoco.uai.com.br/calote-r1-bi-e-falencia-varejista-no1-clientes-orfaos/ Tue, 31 Dec 2024 10:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2312109 Falência de varejista gigantesca e nº1, cuja qual dominava os eletrodomésticos e variedades, chocou consumidores em todo Brasil Não é de hoje que o varejo brasileiro enfrenta quebras e falências. Ao longo das décadas, as crises acabam afetando até mesmo os grandes nomes que, até então, eram vistos como verdadeiros impérios. Como é o caso […]

The post Calote de R$1 bilhão e funcionários na rua: Falência decadente de rede varejista nº1 deixa clientes órfãos appeared first on TV Foco.

]]>

Falência de varejista gigantesca e nº1, cuja qual dominava os eletrodomésticos e variedades, chocou consumidores em todo Brasil

Não é de hoje que o varejo brasileiro enfrenta quebras e falências. Ao longo das décadas, as crises acabam afetando até mesmo os grandes nomes que, até então, eram vistos como verdadeiros impérios.

Como é o caso da Arapuã, referência no setor de eletrodomésticos, que teve sua falência decretada duas vezes após anos de glória e influência.

Infelizmente, ela acabou tendo uma falência devastadora, após 45 anos de existência e deixou milhares de clientes orfãos.

Sendo assim, a partir de informações coletadas no portal Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes sobre essa quebra e seus reais impactos.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
As Lojas Arapuã, que fizeram sucesso entre o público (Foto: Reprodução/Internet)

Do apogeu à queda …

Fundada em 1957, na cidade de Lins, interior de São Paulo, por Jorge Wilson Simeira Jacob, a Arapuã rapidamente se tornou um dos nomes mais importantes do setor:

  • Com 265 lojas espalhadas pelo Brasil no auge de sua trajetória, a marca foi sinônimo de inovação e proximidade com o público, consagrada pelo icônico slogan “Arapuã, ligadona em você!”.
  • Entre os anos 80 e 90, a rede se destacou, competindo com grandes nomes como Casas Bahia e Ponto Frio, impulsionada por campanhas com atores globais.
  • No entanto, decisões estratégicas controversas e mudanças no modelo de negócios iniciaram uma trajetória de declínio.

Erros estratégicos

No fim dos anos 80, Simeira Jacob, inspirado por uma visita aos Estados Unidos, decidiu focar exclusivamente em eletroeletrônicos, encerrando 120 lojas e reduzindo o catálogo de produtos de 7.500 para 700 itens.

A aposta isolada em um segmento tão volátil foi arriscada, e, com a instabilidade econômica da época, o resultado foi catastrófico.

Em 1998, diante de um cenário econômico de altas taxas de juros e aumento da inadimplência, a Arapuã pediu concordata, acumulando dívidas que ultrapassavam R$ 550 milhões. Arapuã teve declínio após vários erros estratégicos.

Mesmo tentando diversificar os produtos novamente, o impacto das escolhas passadas e a dificuldade de manter vendas a prazo agravaram sua situação financeira.

Inicio do fim …

Curiosamente, mesmo com a crise instalada, a Arapuã patrocinou o São Paulo Futebol Clube em 2001, durante o Torneio Rio-São Paulo.

A decisão de investir em marketing esportivo garantiu visibilidade, mas não aliviou sua condição financeira.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
A crise da Arapuã iniciou nos anos 2000 (Foto: Reprodução/ Paulo Rubens Fonseca)

Porém, as dívidas/calotes ultrapassaram o valor de R$ 1 bilhão em 2002, levando a empresa a um plano de recuperação judicial que incluía o fechamento de lojas e deixando milhares de funcionários na rua.

Na época, a empresa já acumulava 3 parcelas vencidas das concordatas. Mas, mesmo sob pressão, a Justiça não havia decretado a falência da empresa por confiar no seu plano de reestruturação.

Em julho de 2002, a Arapuã foi declarada falida em primeira instância, mas reverteu a decisão no TJ-SP, conseguindo adiar sua falência.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Lojas Arapuã fechadas (Foto: Reprodução / Internet)

Em 2009, o STJ analisou o pedido de duas empresas para decretar a falência da devedora, visando garantir o pagamento de seus créditos.

Na ocasião, o STJ confirmou a falência da Arapuã por descumprimento da concordata pedida em 1998.

O tribunal aplicou a lei de falências de 1945 (vigente desde 2005), permitindo a recuperação judicial da empresa.

Quando aconteceu a falência definitiva das redes Arapuã?

Foi então, em junho do ano de 2020, que uma empresa credora, juntamente com o Ministério Público de São Paulo, recorreram da decisão da falência pela segunda vez.

Nesse meio tempo, a Arapuã aprovou um plano de recuperação judicial e alienou parte dos seus bens para o pagamento de parte das dívidas. Inclusive, ela chegou a afirmar que pagou alguns credores e dívidas trabalhistas.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Lojas Arapuã (Foto: Reprodução / Paulo Rubens Fonseca)

A Arapuã teve seu pedido de recuperação judicial negado pelo STJ em 2020, devido ao descumprimento de acordo anterior e à existência de falência.

Assim, os ministros do STJ decretaram, dessa vez definitivamente e pela segunda vez, a sua falência, por 4 votos a 1.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a defesa da Arapuã não se manifestou, alegando possível recurso.

Apesar disso, é bom deixar claro que o espaço permanece aberto caso a mesma ainda queira expor sua versão dos fatos.

  • Importância da Arapuã: A Arapuã conquistou a confiança de muitos. Ela chegou a mais de 220 lojas espalhadas pelo Brasil, vendendo, majoritariamente, na região do sudeste do país.

Considerações finais:

  • A Arapuã, gigante do varejo brasileiro, viu seu império ruir após décadas de sucesso.
  • Mas, por conta de decisões estratégicas equivocadas e da instabilidade econômica dos anos 90, a empresa faliu.
  • Apesar de tentativas de recuperação, a dívida crescente e o descumprimento de acordos selaram o destino da marca, que deixou de existir em 2020, após duas declarações de falência.

Para saber mais sobre falências e crises que assolaram o país, clique aqui*.

The post Calote de R$1 bilhão e funcionários na rua: Falência decadente de rede varejista nº1 deixa clientes órfãos appeared first on TV Foco.

]]>
Fim de nº1 do Shopping Iguatemi e falência de gigante do eletro: Adeus de 2 gigantes devastam SP https://tvfoco.uai.com.br/falencia-gigante-eletro-e-fim-2-gigantes-devastam-sp/ Mon, 16 Dec 2024 14:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2304811 A cidade de São Paulo enfrentou a perda devastadora de dois ícones do comércio, incluindo queridinho do Shopping Iguatemi e grande nome do setor de eletro, causando grande impacto econômico É indiscutível que São Paulo, a maior metrópole do Brasil, sempre foi marcada pela força de seu comércio. Com ruas movimentadas e consumidores ávidos, a […]

The post Fim de nº1 do Shopping Iguatemi e falência de gigante do eletro: Adeus de 2 gigantes devastam SP appeared first on TV Foco.

]]>

A cidade de São Paulo enfrentou a perda devastadora de dois ícones do comércio, incluindo queridinho do Shopping Iguatemi e grande nome do setor de eletro, causando grande impacto econômico

É indiscutível que São Paulo, a maior metrópole do Brasil, sempre foi marcada pela força de seu comércio.

Com ruas movimentadas e consumidores ávidos, a cidade viu surgir grandes marcas que ajudaram a moldar seu perfil como centro de tendências e consumo. Entre essas histórias marcantes, destacam-se a:

  • Hi-Fi Discos : Queridinha loja de discos que fez muito sucesso, sendo nº1 do Shopping Iguatemi durante anos;
  • Arapuã: Gigante nome dos eletros, cuja qual batia de frente com fortes concorrentes na década de 80, como a Casas Bahia e outros …

Infelizmente ambas enfrentaram a derrocada e deixaram de existir após crises e até mesmo falência. Essa despedida devastou SP e até hoje milhares de paulistanos ainda sentem falta das mesmas.

Sendo assim, a partir de informações do portal Wiki e Folha de S.Paulo, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz mais detalhes sobre o fim de ambas e os impactos causados na grande metrópole.

Hi-Fi Discos: Fim de uma era

Fundada no início da década de 60 por Hélcio Serrano e os irmãos Celso e Dario, a Hi-Fi Discos nasceu em um ponto na Rua Augusta, um dos endereços mais icônicos do comércio paulistano.

Desde o início, Hélcio demonstrou visão ao apostar no futuro do mercado fonográfico, sendo pioneiro ao trazer o primeiro disco dos Beatles, Please Please Me, ao Brasil antes mesmo de sua explosão global.

Loja Hi Fi do Shopping Iguatemi (Foto Reprodução/Facebook)
Loja Hi Fi do Shopping Iguatemi (Foto Reprodução/Facebook)

A loja rapidamente se tornou referência cultural, atraindo nomes como:

  • Chico Buarque;
  • Elis Regina;
  • Raul Seixas;
  • Rita Lee.

Além disso, a loja também atraia artistas internacionais como Gilbert O’Sullivan e os Carpenters.

Seu sucesso também se devia às inovações promovidas por Hélcio, como promoções inusitadas e apoio a eventos culturais, incluindo a equipe de patinação Hi-Fi Roller.

Hélcio Serrano, entre os Carpenters , na Hi-Fi Iguatemi nos anos 80 (Foto Reprodução/Facebok)
Hélcio Serrano, entre os Carpenters , na Hi-Fi Iguatemi nos anos 80 (Foto Reprodução/Facebok)

Contudo, a partir dos anos 90, o fundador começou a perder interesse pelos novos rumos da música popular brasileira e optou por não trabalhar com gêneros que começaram a entrar em ascensão como axé, pagode e sertanejo universitário.

Em 2002, após 45 anos de operação, a Hi-Fi encerrou suas atividades.

Uma decisão radical

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Hélcio Serrano revelou que a decisão de fechar a loja não foi causada pela crise da indústria fonográfica, mas por um desejo pessoal de viver uma nova fase:

“Quis me livrar porque não se consegue manter um negócio sem a personalidade do dono. Paguei todos os meus fornecedores e funcionários, agora vou aproveitar a vida.” – Disse ele na época

A última loja, localizada no Shopping Iguatemi, vista como nº1 para muitos frequentadores, fechou suas portas em uma noite de sábado, marcando o fim de uma era.

Apesar do fechamento, Hélcio se despediu com a consciência tranquila de ter cumprido sua missão, enfatizando:

“Dinheiro é muito bom quando você pode usá-lo. O acúmulo dele é uma paranoia de eternidade burra.”

Arapuã: A falência do império

Por fim temos a Arapuã, fundada em 1957 em São Paulo, como uma das maiores redes de eletrodomésticos do Brasil.

Na década de 80, a marca consolidou sua presença nacional, tornando-se líder de mercado e referência no setor. No entanto, o seu auge veio mesmo nos anos 1990, quando chegou a faturar bilhões.

Lojas Arapuã entre os anos 80 e 90 (Foto Reprodução/Internet)
Lojas Arapuã entre os anos 80 e 90 (Foto Reprodução/Internet)

Quando que a Arapuã faliu?

Porém, decisões estratégicas equivocadas, como a redução drástica do número de lojas e a diminuição de sua linha de produtos, comprometeram sua sustentabilidade financeira.

Tentativas de recuperação judicial não surtiram efeito, e a falência foi decretada em 2003, com confirmação pelo Superior Tribunal de Justiça em 2009.

Ao procurar por declarações ou manifestações da Arapuã as mesmas não foram encontradas. Porém, o espaço permanece em aberto caso queira se manifestar.

Lojas Arapuã faliu definitivamente no ano de 2009 (Foto: Reprodução/Migalhas)
Lojas Arapuã faliu definitivamente no ano de 2009 (Foto: Reprodução/Migalhas)

Considerações finais:

São Paulo consolidou sua força comercial com marcas icônicas como a Hi-Fi Discos e a Arapuã.

Fundada nos anos 1960, a Hi-Fi destacou-se como referência cultural e encerrou suas atividades em 2002, por decisão pessoal de seu dono, Hélcio Serrano.

Já a Arapuã, líder nacional no varejo de eletrodomésticos desde 1957, enfrentou dificuldades administrativas, levando à falência decretada em 2003.

Ambas marcaram gerações, mas tiveram destinos distintos.

Mas, para saber mais casos e histórias de falências de grandes varejistas e empresas, clique aqui*.

The post Fim de nº1 do Shopping Iguatemi e falência de gigante do eletro: Adeus de 2 gigantes devastam SP appeared first on TV Foco.

]]>
Falência devastadora: Varejista tão famosa quanto Casas Bahia tem FIM após 45 anos de história https://tvfoco.uai.com.br/falencia-varejista-famosa-como-casas-bahia-tem-fim-decretado/ Sat, 07 Dec 2024 13:50:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2299818 Fim de uma era! A falência decretada de varejista gigante e querida como a Casas Bahia após anos de história Em um mercado cada vez mais competitivo, abrir um negócio não é uma tarefa muito fácil. Afinal, vários fatores podem levar à ruína de um grande empreendimento e fazê-lo decretar a falência. Aliás, dessa vez […]

The post Falência devastadora: Varejista tão famosa quanto Casas Bahia tem FIM após 45 anos de história appeared first on TV Foco.

]]>

Fim de uma era! A falência decretada de varejista gigante e querida como a Casas Bahia após anos de história

Em um mercado cada vez mais competitivo, abrir um negócio não é uma tarefa muito fácil. Afinal, vários fatores podem levar à ruína de um grande empreendimento e fazê-lo decretar a falência.

Aliás, dessa vez iremos tratar de uma varejista tão famosa como a Casas Bahia que tem fim decretado após 45 anos de história. Diferentemente da gigante de departamentos que é uma das líderes do Brasil, a rede não conseguiu se firmar no mercado e teve o pior decretado.

Assim, o time de especialistas em grandes empresas do TV FOCO, a partir de informações do UOL, traz à tona maiores detalhes a respeito do caso.

Afinal, de qual varejista estamos falando?

Em suma, a referência é a Arapuã. Ademais, a marca era mais uma das que vendiam eletrodomésticos, móveis e vários outros produtos para a casa. Sua origem é da cidade de Lins, no interior de São Paulo, nos anos 1950.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Lojas Arapuã fechadas (Foto: Reprodução / Internet)

Vale dizer ainda que, a gigante popular como a Casas Bahia comercializava eletroeletrônicos e chegou a ter 265 pontos de venda pelo Brasil. O sucesso parecia não ter fim, mas, a situação acabou chegando em seu limite.

Crise

Ademais, nos anos 90, a Arapuã teve uma concorrência de peso com a Casas Bahia e a Ponto Frio. O motivo? Ocorre que as duas marcas se tornaram as líderes do segmento no mercado nacional. Assim, a situação ficou tão difícil que nos anos 2000, a varejista entrou com um pedido de recuperação judicial.

Já no ano de 2002, carregando uma dívida de R$1 bilhão, a empresa se viu em um beco sem saída e não teve outra opção além de fechar as lojas e demitir vários de seus funcionários.

Processo de falência

Na época do caso, a Justiça optou por não decretar a falência da Arapuã, visto que confiava no seu plano de reestruturação. Mas, não houve outra saída que não fosse a canetada final da Justiça decretando a falência da empresa em 2005.

Casas Bahia
Casas Bahia é uma das maiores empresas do Brasil (Foto: Divulgação/Internet)

Todavia, no mesmo ano houve um novo pedido de recuperação judicial, que por sua vez, teve a concessão aprovada. Apesar de tudo, judicialmente, a briga era para evitar uma falência.

De acordo com informações do UOL, a empresa sofria com a alta inadimplência de vendas a prazo. As dívidas chegaram a ultrapassar o valor de R$ 1 bilhão, principalmente junto a fornecedores. O pedido de falência da rival das Casas Bahia ocorreu em 1998, quando as lojas pediram concordata.

Falência dupla

Na época, existiu um comprometimento de pagar as dívidas em até dois anos. Assim, a partir do acordo, as Lojas Arapuã tentaram sair do vermelho, aumentando o leque de produtos vendidos, que até então era composto basicamente por eletrodomésticos.

Existiram outras mudanças na empresa, mas, apesar das demissões e terceirização dos serviços, o pior aconteceu. Ademais, no ano de 2020, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou mais um pedido de recuperação judicial e decretou, pela segunda vez, a falência da companhia.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
As Lojas Arapuã, que fizeram sucesso entre o público (Foto: Divulgação/Internet)

Considerações finais

  • As lojas Arapuã, tão popular como a Casas Bahia, teve a falência decretada;
  • O processo de falência da gigante se estendeu por anos;
  • Mas, em 2020, a justiça bateu o martelo e decretou o desfecho.

Veja mais notícias de falência CLICANDO AQUI.

  • Quais são os maiores pedidos de recuperação judicial no Brasil?
  • Odebrecht- dívida de R$98,5 bilhões
  • Oi- dívida de R$65,38 bilhões
  • Samarco- dívida de R$50 bilhões
  • Americanas- dívida de R$43 bilhões
  • Sete Brasil- dívida de R$19 bilhões

The post Falência devastadora: Varejista tão famosa quanto Casas Bahia tem FIM após 45 anos de história appeared first on TV Foco.

]]>
Falência, vendida por menos de R$0,10 à rival e +: 3 gigantes do varejo tem fim decadente no RJ https://tvfoco.uai.com.br/falencia-vendida-menos-r010-e-fim-3-lojas-rj/ Fri, 06 Dec 2024 07:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2298926 3 históricas e gigantes lojas varejistas tiveram fim decadente após falência, crises diversas e até mesmo ver seu negócio ser repassado à rival por menos de 10 centavos O setor de varejo, historicamente dinâmico e competitivo, nunca esteve imune às crises econômicas e às mudanças nos hábitos de consumo. Tanto é que muitos nomes fortes […]

The post Falência, vendida por menos de R$0,10 à rival e +: 3 gigantes do varejo tem fim decadente no RJ appeared first on TV Foco.

]]>

3 históricas e gigantes lojas varejistas tiveram fim decadente após falência, crises diversas e até mesmo ver seu negócio ser repassado à rival por menos de 10 centavos

O setor de varejo, historicamente dinâmico e competitivo, nunca esteve imune às crises econômicas e às mudanças nos hábitos de consumo.

Tanto é que muitos nomes fortes do comércio, que marcaram gerações, acabaram enfrentando o encerramento de suas atividades, ainda mais depois da pandemia, um dos períodos mais críticos que devastou o Brasil e o mundo.

Porém, essa realidade está bem longe de ser inédita: ao longo da história, diversas empresas icônicas foram à falência ou venderam seus negócios a valores extremamente baixos, fenômenos que ainda ecoam na memória coletiva.

Comércio do bairro da Tijuca, Rio de Janeiro na década de 90 (Foto: Reprodução/José Vasco / O Globo)

Falando nisso, no Rio de Janeiro, cidades e bairros inteiros foram impactados pelo desaparecimento de grandes varejistas que, outrora, faziam parte da vida cotidiana dos cariocas.

Dito isso, a partir de informações divulgadas pelo blog da Imobiliária Sérgio Castro, a equipe do TV Foco especializada em economia, separou 3 grandes casos que marcaram comércio carioca:

  • Arapuã;
  • Supermercados Peg-Pag;
  • Casa Tavares.

1- Arapuã: A gigante dos eletrodomésticos

Iniciando a nossa lista temos a gigante e inesquecível Arapuã. Fundada à princípio em São Paulo, no ano de 1957.

Porém, a Arapuã rapidamente conquistou o Brasil, tornando-se referência no segmento de eletrodomésticos, incluindo no Rio de Janeiro, onde era amplamente reconhecida.

No auge, na década de 90, a Arapuã já era a maior varejista de eletrodomésticos do país, mas enfrentou dificuldades devido a decisões estratégicas equivocadas, como:

  • A redução drástica do número de lojas;
  • Retirada de boa parte da sua linha de produtos.
As Lojas Arapuã na década de 80 (Foto: Reprodução/Internet)
As Lojas Arapuã na década de 80 (Foto: Reprodução/Internet)

A empresa, que chegou a faturar bilhões, viu seu império ruir após tentativas de recuperação judicial mal-sucedidas.

O Superior Tribunal de Justiça confirmou, em 2009, a decisão que decretou a falência da empresa em 2003.

A rede Arapuã teve falência confirmada no ano de 2009 (Foto: Reprodução/Veja SP)
A rede Arapuã teve falência confirmada no ano de 2009 (Foto: Reprodução/Veja SP)

Apesar da sua relevância, não foram encontrados relatos públicos da Arapuã sobre o encerramento de suas atividades.

Mas, caso a empresa ou seus representantes ainda queiram expor a sua versão, este espaço permanece aberto para esclarecimentos.

Para saber mais sobre a história da Arapuã, clique aqui*

Supermercados Peg-Pag – A ruína de um império

O Peg-Pag foi um marco do varejo brasileiro em São Paulo, em 1954, e expandiram suas operações para o Rio de Janeiro na década de 1960.

Com práticas inovadoras, como o sistema de autosserviço, promoções chamativas e lojas climatizadas, tornou-se um dos supermercados mais populares da cidade.

No entanto, a concorrência acirrada, especialmente com a ascensão do Pão de Açúcar, levou ao declínio da rede.

Peg-Pag foi uma rede de supermercados famosa no Brasil (Foto: Divulgação)
Rede de supermercados Peg-Pag (Foto Reprodução/Internet)

Em uma transação surpreendente para a época, o Peg-Pag foi vendido ao Grupo Pão de Açúcar por um valor de Cr$ 250 milhões, o atualmente valeriam em real menos de R$0,10 centavos, o que seria impensável nos dias de hoje.

Da mesma forma que a Arapuã, não há registros de manifestação da rede sobre sua venda ou encerramento.

Porém, este espaço também permanece disponível para um eventual pronunciamento.

Casa Tavares: Inovação da moda

Fundada em 1938 no Centro do Rio de Janeiro, a Casa Tavares foi uma das primeiras empresas a industrializar a confecção de roupas no Brasil, substituindo as tradicionais alfaiatarias.

Seus produtos acessíveis e inovadores conquistaram os cariocas por décadas. Tanto é que em 1985, ela lançou a marca subsidiária TACO, que aliás ainda existe no mercado.

Entretanto, na década de 90, a Casa Tavares encerrou suas operações, marcando o fim de uma era para o comércio carioca, por razões não encontradas.

Casa Tavares (Foto Reprodução/Montagem/#RIO)
Casa Tavares (Foto Reprodução/Montagem/#RIO)

Assim como as outras marcas mencionadas, a empresa não deixou registros públicos sobre os motivos do encerramento de suas atividades.

Mas, caso seus representantes desejem se manifestar, o espaço está aberto.

Quais são os direitos dos trabalhadores em caso de falência e encerramento de atividades?

O fechamento ou falência de uma empresa afeta não só consumidores, mas também funcionários, que possuem direitos garantidos por lei. De acordo com o portal Migalhas, os principais direitos estão:

  • Rescisão contratual: Os empregados têm direito ao recebimento das verbas rescisórias, que incluem saldo de salário, aviso prévio, férias vencidas e proporcionais com adicional de um terço, e 13º salário proporcional;
  • Multa do FGTS: Empregadores devem pagar uma multa de 40% sobre os valores depositados no FGTS em casos de demissão sem justa causa;
  • Prioridade no pagamento em casos de falência: A legislação brasileira prioriza dívidas trabalhistas em processos de falência, garantindo que empregadores paguem seus funcionários antes de outros credores;
  • Seguro-desemprego: Para aqueles que se enquadram nos critérios, é possível solicitar o benefício do seguro-desemprego.

Além disso, os trabalhadores podem recorrer à Justiça do Trabalho para proteger seus direitos, e os sindicatos atuam vigorosamente em seu apoio.

Considerações finais:

Três gigantes do varejo brasileiro, Arapuã, Peg-Pag e Casa Tavares, enfrentaram um fim trágico após anos de sucesso.

Decisões estratégicas equivocadas, concorrência acirrada e a venda a preços irrisórios para concorrentes foram alguns dos fatores que levaram essas empresas à falência.

A história dessas marcas serve como um lembrete da fragilidade de grandes impérios comerciais e da importância de se adaptar às constantes mudanças do mercado.

Mas, para saber sobre outras falências e crises, clique aqui*.

The post Falência, vendida por menos de R$0,10 à rival e +: 3 gigantes do varejo tem fim decadente no RJ appeared first on TV Foco.

]]>
Falência devastadora e adeus: Varejista popular que nem a Magalu tem 120 lojas fechadas após 45 anos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-varejista-como-magalu-120-lojas-fechadas/ Wed, 20 Nov 2024 09:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2289983 Falência de gigante, tão grande e popular quanto a Magalu, cuja qual dominava os eletrodomésticos e variedades, chocou consumidores em todo Brasil Não é nenhuma novidade que o varejo brasileiro sempre enfrentou quedas dramáticas ao longo das décadas, afetando até mesmo os grandes nomes que, até então, eram verdadeiros impérios. Um dos casos mais emblemáticos […]

The post Falência devastadora e adeus: Varejista popular que nem a Magalu tem 120 lojas fechadas após 45 anos appeared first on TV Foco.

]]>

Não é nenhuma novidade que o varejo brasileiro sempre enfrentou quedas dramáticas ao longo das décadas, afetando até mesmo os grandes nomes que, até então, eram verdadeiros impérios.

Um dos casos mais emblemáticos foi o da Arapuã, referência no setor de eletrodomésticos, que teve sua falência decretada duas vezes após anos de glória e influência.

Ela, cuja qual já foi tão popular quanto uma Magalu é atualmente, acabou tendo uma falência devastadora, após 45 anos de existência.

Sendo assim, a partir de informações coletadas no portal Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz mais detalhes sobre essa quebra e seus reais impactos.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
As Lojas Arapuã foi uma das varejistas mais marcantes da história do país (Foto Reprodução/YouTube)

Do apogeu à queda …

Fundada em 1957, na cidade de Lins, interior de São Paulo, por Jorge Wilson Simeira Jacob, a Arapuã rapidamente se tornou um dos nomes mais importantes do setor:

  • Com 265 lojas espalhadas pelo Brasil no auge de sua trajetória, a marca foi sinônimo de inovação e proximidade com o público, consagrada pelo icônico slogan “Arapuã, ligadona em você!”.
  • Entre os anos 80 e 90, a rede se destacou, competindo com grandes nomes como Casas Bahia e Ponto Frio, impulsionada por campanhas com atores globais.
  • No entanto, decisões estratégicas controversas e mudanças no modelo de negócios iniciaram uma trajetória de declínio.

Erros estratégicos

No fim dos anos 80, Simeira Jacob, inspirado por uma visita aos Estados Unidos, decidiu focar exclusivamente em eletroeletrônicos, encerrando 120 lojas e reduzindo o catálogo de produtos de 7.500 para 700 itens.

A aposta isolada em um segmento tão volátil foi arriscada, e, com a instabilidade econômica da época, o resultado foi catastrófico.

Em 1998, diante de um cenário econômico de altas taxas de juros e aumento da inadimplência, a Arapuã pediu concordata, acumulando dívidas que ultrapassavam R$ 550 milhões.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Arapuã teve declínio após vários erros estratégicos (Foto: Reprodução/ Internet)

Mesmo tentando diversificar os produtos novamente, o impacto das escolhas passadas e a dificuldade de manter vendas a prazo agravaram sua situação financeira.

Inicio do fim …

Curiosamente, mesmo com a crise instalada, a Arapuã patrocinou o São Paulo Futebol Clube em 2001, durante o Torneio Rio-São Paulo.

A decisão de investir em marketing esportivo garantiu visibilidade, mas não aliviou sua condição financeira.

Porém, as dívidas ultrapassaram R$ 1 bilhão em 2002, levando a empresa a um plano de recuperação judicial que incluía o fechamento de lojas e demissões em massa.

Arapuã chegou a patrocinar o São Paulo (Foto Reprodução/X)
Arapuã chegou a patrocinar o São Paulo (Foto Reprodução/X)

Na época, a empresa já acumulava 3 parcelas vencidas das concordatas. Mas, mesmo sob pressão, a Justiça não havia decretado a falência da empresa por confiar no seu plano de reestruturação.

Em julho de 2002, a Arapuã foi declarada falida em primeira instância, mas reverteu a decisão no TJ-SP, conseguindo adiar sua falência.

Em 2009, o STJ analisou o pedido de duas empresas para decretar a falência da devedora, visando garantir o pagamento de seus créditos.

Na ocasião, o STJ confirmou a falência da Arapuã por descumprimento da concordata pedida em 1998.

O tribunal aplicou a lei de falências de 1945 (vigente desde 2005), permitindo a recuperação judicial da empresa.

Quando aconteceu a falência definitiva das redes Arapuã?

Foi então, em junho do ano de 2020, que uma empresa credora, juntamente com o Ministério Público de São Paulo, recorreram da decisão da falência pela segunda vez.

Nesse meio tempo, a Arapuã aprovou um plano de recuperação judicial e alienou parte dos seus bens para o pagamento de parte das dívidas. Inclusive, ela chegou a afirmar que pagou alguns credores e dívidas trabalhistas.

A Arapuã teve seu pedido de recuperação judicial negado pelo STJ em 2020, devido ao descumprimento de acordo anterior e à existência de falência

Assim, os ministros do STJ decretaram, dessa vez definitivamente e pela segunda vez, a sua falência, por 4 votos a 1.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a defesa da Arapuã não se manifestou, alegando possível recurso.

Apesar disso, é bom deixar claro que o espaço permanece aberto caso a mesma ainda queira expor sua versão dos fatos.

  • Importância da Arapuã: A Arapuã conquistou a confiança de muitos. Ela chegou mais de 220 lojas espalhadas pelo Brasil, vendendo, majoritariamente, na região do sudeste do país.

Considerações finais:

  • A Arapuã, gigante do varejo brasileiro, viu seu império ruir após décadas de sucesso.
  • Mas, por conta de decisões estratégicas equivocadas e a instabilidade econômica dos anos 90, a empresa faliu.
  • Apesar de tentativas de recuperação, a dívida crescente e o descumprimento de acordos selaram o destino da marca, que deixou de existir em 2020, após duas declarações de falência.

Para saber sobre mais falências e crises que assolaram o país, clique aqui*.

The post Falência devastadora e adeus: Varejista popular que nem a Magalu tem 120 lojas fechadas após 45 anos appeared first on TV Foco.

]]>
Falência,1 bi pelos ares e engolida pelas Casas Bahia: Extinção de 3 varejistas deixa país devastado https://tvfoco.uai.com.br/falencia-engolida-casas-bahia-extincao-3-varejistas/ Mon, 18 Nov 2024 08:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2288544 Relembre o caso de 3 varejistas, incluindo uma engolida pelas Casas Bahia, cujas quais fizeram história no país mas que acabaram tendo um desfecho triste Nos últimos anos, a frase “não está fácil para ninguém!” nunca fez tanto sentido. A pandemia de COVID-19 amplificou os desafios enfrentados por varejistas de todos os tamanhos, acelerando fechamentos, […]

The post Falência,1 bi pelos ares e engolida pelas Casas Bahia: Extinção de 3 varejistas deixa país devastado appeared first on TV Foco.

]]>

Relembre o caso de 3 varejistas, incluindo uma engolida pelas Casas Bahia, cujas quais fizeram história no país mas que acabaram tendo um desfecho triste

Nos últimos anos, a frase “não está fácil para ninguém!” nunca fez tanto sentido. A pandemia de COVID-19 amplificou os desafios enfrentados por varejistas de todos os tamanhos, acelerando fechamentos, decretações de falências e até aquisições por concorrentes.

Tanto é que, até mesmo gigantes do setor, que outrora pareciam invulneráveis, não escaparam dos efeitos de um cenário econômico cada vez mais incerto e desafiador.

Porém, essa situação não é inédita no Brasil. Até porque, o país enfrentou períodos economicamente turbulentos ao longo de sua história, com destaque para as décadas de 80 e 90.

Durante esses anos, grandes lojas de departamento que eram ícones do consumo brasileiro, enfrentavam profundas transformações econômicas, como:

  • Abertura do mercado: Trouxe uma enxurrada de concorrentes internacionais, aumentando a competição;
  • Estabilização da moeda: Com planos econômicos que afetavam diretamente os preços e a previsibilidade dos negócios;
  • Defasagem frente às novas concorrentes: Especialmente no quesito tecnologia e atendimento ao consumidor.

Sendo assim, muitas dessas empresas, sem tempo para se adaptar ao ritmo das mudanças, acabaram sucumbindo antes de experimentar os benefícios da tão esperada estabilidade monetária.

Isso não apenas impactou o mercado, como também deixou um vazio nos consumidores, que perderam as referências, cujas quais estavam profundamente conectados.

Neste contexto e a partir de informações da CNN, a equipe especializada em economia, separou o caso de 3 grandes varejistas, incluindo uma gigante engolida pelas Casas Bahia.

O trio enfrentou crises devastadoras e falências marcantes, sendo extintas de forma abrupta, deixando o país devastado:

1- Mappin:

Fundado em 1913, o Mappin desembarcou no Brasil como uma loja de artigos e bens de luxo, localizada inicialmente na Rua 15 de Novembro, no coração da Sé, em São Paulo.

Rapidamente, tornou-se um reduto da elite paulistana e um ponto de encontro das damas da cidade, que lotavam os corredores para socializar enquanto faziam compras.

Com o aumento expressivo de sua clientela, a empresa precisou buscar um espaço maior, mudando-se para a icônica Praça do Patriarca.

Em 1929, o Mappin adaptou-se ao cenário econômico da época, reformulando seu modelo de negócio para atender também às classes menos favorecidas, marcando o início de uma nova fase de inclusão no varejo.

Falência, Mappin
A Mappin já esteve entre as gigantes do Brasil (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Internet)

Os anos seguintes trouxeram prosperidade, consolidando o Mappin como um dos grandes nomes do varejo brasileiro. Porém, quando a varejista chegava em seu maior auge, na década de 90, passou a enfrentar turblências:

  • A maior concorrência no setor dividiu o público consumidor, exigindo novas estratégias;
  • Planos ambiciosos de expansão, que incluíram a aquisição de lojas concorrentes, sobrecarregaram a empresa financeiramente;
  • Em 1995, o Mappin anunciou um prejuízo superior a R$ 20 milhões, um sinal de alerta para o mercado.

No ano seguinte, a varejista foi adquirida pelo empresário Ricardo Mansur, também proprietário da Mesbla.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Mesbla chegou a comprar o Mappin em 1996 (Foto: Reprodução – Veja SP)

A ideia era unir forças para revitalizar ambas as marcas. No entanto, os esforços não foram suficientes para contornar as dívidas e a má gestão.

Em 1999, o Mappin teve sua falência decretada, encerrando suas atividades no mesmo ano que sua empresa-irmã, a Mesbla.

Resgatada pela Marabraz:

Por mais inacreditável que pareça, anos mais tarde, mais precisamente no ano de 2009, a rede varejista Marabraz arrematou a marca por R$ 5 milhões.

De acordo com o Estadão, a Marabraz  levou dez anos para lançar um site de comércio eletrônico com o nome da finada empresa, por conta de entraves burocráticos, e teve seu retorno oficializado em 2019 por meio da web, voltando  assim a “assombrar” a concorrência, como podem ver por aqui*.

Marabraz. (Foto: Reprodução / Internet)
Marabraz. (Foto: Reprodução / Internet)

Porém, somente no modelo e-commerce, sem previsão para abertura de uma loja física tão imponente como foi no passado.

Em entrevista ao InvestNews, ainda em 2023 a diretoria da companhia disse que pretende tornar o Mappin um “grande marketplace”, mas não mencionou uma data para essa transformação.

“Neste primeiro momento o consumidor encontrará no Mappin o mesmo mix de produtos disponível no site da Marabraz: guarda-roupas, sofás, conjuntos de mesas e cadeiras, móveis multifuncionais, entre outros. Num segundo momento, o site se tornará um grande markeplace para a comercialização de diversos produtos.”

O que nos resta é aguardar para saber o que irá acontecer com ela nos próximos anos …

2- Arapuã:

Fundada em 1957 na cidade de Lins, no interior de São Paulo, a Arapuã foi um dos grandes nomes do varejo nacional.

Especializada na venda de produtos eletroeletrônicos, a empresa chegou a operar 220 lojas espalhadas por todo o Brasil, consolidando-se como uma potência do setor.

Nas décadas de 70 e 80, a Arapuã viveu o auge de sua expansão, aproveitando o crescimento econômico e o aumento do consumo.

No entanto, o cenário começou a mudar no final dos anos 90, com a crise econômica asiática. Esse evento global desencadeou um aumento nas taxas de juros pelo governo brasileiro, o que impactou severamente o varejo, especialmente empresas dependentes de vendas a prazo.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Lojas Arapuã (Reprodução/Migalhas)

A Arapuã enfrentou uma alta inadimplência e viu seu endividamento crescer até atingir R$ 1 bilhão em 2002.

A situação forçou o fechamento de lojas, demissões em massa e a solicitação de uma concordata, na qual propôs pagar suas dívidas em dois anos.

Apesar do plano, parte dos credores não recebeu os valores prometidos e recorreu à Justiça. Como resultado, a falência da empresa foi decretada em julho de 2002.

3. Ultralar

Fundada em 1956, a Ultralar fazia parte do grupo Ultragás e cresceu rapidamente, diversificando seus negócios.

A rede expandiu, iniciando com a venda de fogões a gás e chegou a abrir o primeiro hipermercado, o Ultracenter, em São Paulo, mas acabou adquirido pelo Carrefour anos mais tarde:

  • No início da década de 90, o Grupo Ultra passou a desinvestir em áreas fora de seu negócio principal, que incluía a distribuição de gás e petroquímica.
http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Fundada nos anos 50, a Ultralar estourou em vendas no auge, mas decretou falência e foi comprada pelas Casas Bahia (Foto: Divulgação)
  • O Grupo Susa Vendex comprou a Ultralar, que na época possuía 44 lojas. No entanto, as mudanças no mercado e a modernização da rede não evitaram sua falência.

A Justiça decretou a falência da Ultralar em maio de 2000, após a empresa enfrentar sérias dificuldades financeiras e não conseguir pagar uma dívida de R$ 148,2 mil, conforme noticiado pelo Diário do Grande ABC.

Quando que a Ultralar foi vendida à Casas Bahia?

Pouco tempo antes, para evitar uma catástrofe ainda maior, a Ultralar chegou a entrar em negociação com o Ponto Frio (Atualmente chamado apenas de Ponto) afim de vende-la, mas isso nunca se concretizou.

Porém, em meio a situação de falência e sem saída, a Ultralar acabou sendo vendida por completo à Casas Bahia que acabou engolindo TODOS os seus pontos de vendas.

Para saber mais informações sobre as falências de grandes empresas e varejistas clique aqui*

Ao procurar manifestações oficiais das mencionadas neste texto, as mesmas não foram encontradas, porém o espaço permanece em aberto.

Considerações finais:

As grandes varejistas brasileiras Mappin, Arapuã e Ultralar, que dominaram o mercado em suas épocas, enfrentaram um declínio nos anos 90 devido a diversos fatores, como a abertura do mercado, a instabilidade econômica e a falta de adaptação às novas tecnologias.

A concorrência acirrada, as mudanças no comportamento do consumidor e a dificuldade de lidar com a dívida levaram essas empresas à falência, deixando um legado de marcas históricas que marcaram gerações de brasileiros.

The post Falência,1 bi pelos ares e engolida pelas Casas Bahia: Extinção de 3 varejistas deixa país devastado appeared first on TV Foco.

]]>
Descanse em paz: O FIM de 4 varejistas amadas no Brasil, incluindo rival da Casas Bahia, e funcionários na rua https://tvfoco.uai.com.br/a-falencia-4-varejistas-no-brasil-incluindo-rival-da-casas-bahia/ Sun, 25 Aug 2024 16:03:22 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2034885 O mercado de varejistas brasileiro levou um grande golpe com a falência de 4 grandes empresas, incluindo uma gigante que batia de frente com a Casas Bahia Em um cenário de crise que abala o setor varejista brasileiro, quatro grandes redes, algumas delas profundamente queridas pelos consumidores, encerraram suas atividades de forma abrupta. Entre elas, […]

The post Descanse em paz: O FIM de 4 varejistas amadas no Brasil, incluindo rival da Casas Bahia, e funcionários na rua appeared first on TV Foco.

]]>

O mercado de varejistas brasileiro levou um grande golpe com a falência de 4 grandes empresas, incluindo uma gigante que batia de frente com a Casas Bahia

Em um cenário de crise que abala o setor varejista brasileiro, quatro grandes redes, algumas delas profundamente queridas pelos consumidores, encerraram suas atividades de forma abrupta.

Entre elas, está uma das principais concorrentes da Casas Bahia, símbolo de tradição e confiança no mercado.

O fechamento dessas empresas não apenas deixa um vazio nas prateleiras, mas também coloca milhares de funcionários nas ruas, expondo as dificuldades enfrentadas pelo varejo no país.

Varejista gigante, rival das Lojas Americanas, teve a falência decretada (Foto: Reprodução/ Internet)
Varejista gigante, rival das Lojas Americanas, teve a falência decretada (Foto: Reprodução/ Internet)

Nos anos 80, as lojas de departamento Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro eram gigantes do varejo brasileiro, oferecendo uma vasta gama de produtos e serviços.

Essas lojas eram destinos populares para famílias que buscavam desde eletrodomésticos até roupas e móveis.

No entanto, segundo o Exame, a partir dos anos 90, essas empresas começaram a enfrentar dificuldades financeiras que culminaram em suas falências.

Mesbla

Mesbla, fundada em 1912 no Rio de Janeiro, era uma das maiores redes de lojas de departamento do Brasil.

A empresa se destacou por sua variedade de produtos e pela inovação no atendimento ao cliente. No entanto, a Mesbla não conseguiu se adaptar às mudanças do mercado, como o surgimento de lojas especializadas e o aumento dos shopping centers.

Além disso, a hiperinflação dos anos 80 levou a empresa a estocar mercadorias em excesso, o que resultou em grandes prejuízos com a estabilização da economia pelo Plano Real. 

De acordo com o Economia UOL, em 1999, a Mesbla decretou falência.

Mappin

Mappin, fundado em 1913 em São Paulo, foi pioneiro em oferecer crediário no Brasil e se tornou uma referência no varejo.

Nos anos 80, a rede atingiu seu auge, mas a expansão rápida e descontrolada levou a problemas financeiros.

Em 1996, o Mappin foi vendido para o empresário Ricardo Mansur, que tentou transformar a rede em franquias, mas não teve sucesso. 

Em 1999, a empresa acumulava uma dívida de R$ 1,2 bilhão e também decretou falência.

Arapuã

Arapuã, especializada em eletrodomésticos, foi uma das maiores redes do setor no Brasil.

Fundada em 1957, a empresa cresceu rapidamente, mas enfrentou dificuldades com a concorrência de novas redes e a falta de modernização. 

Nos anos 90, a Arapuã não conseguiu se adaptar às mudanças do mercado e acabou entrando em falência no final da década.

Jumbo Eletro

Jumbo Eletro, parte do grupo Pão de Açúcar, foi uma das primeiras redes de hipermercados do Brasil, oferecendo uma ampla gama de produtos, incluindo eletrodomésticos.

A empresa se destacou nos anos 70 e 80, mas enfrentou dificuldades financeiras nos anos 90 devido à concorrência acirrada e à má gestão. 

Eventualmente, o Jumbo Eletro foi absorvido pelo grupo Pão de Açúcar e deixou de existir como marca independente.

Essas falências refletem um período de grandes mudanças no varejo brasileiro, marcado pela estabilização econômica e pela entrada de novas tecnologias e concorrentes. 

A má administração, a falta de adaptação às novas realidades do mercado e a concorrência com empresas especializadas foram fatores determinantes para o fim dessas gigantes do varejo.

Qual é a maior varejista do Brasil?

Atualmente, a maior varejista do Brasil é o Grupo Carrefour Brasil

Segundo a Forbes, em 2022, o Carrefour registrou um faturamento de R$ 108 bilhões, liderando o setor de varejo no país. 

A empresa se destaca por sua presença em diversos segmentos, incluindo supermercados, hipermercados, atacarejo e lojas de conveniência.

The post Descanse em paz: O FIM de 4 varejistas amadas no Brasil, incluindo rival da Casas Bahia, e funcionários na rua appeared first on TV Foco.

]]>
Calote de R$550M acaba levando varejista nº1 do Brasil à falência 2 vezes após garantir milhões ao São Paulo https://tvfoco.uai.com.br/calote-r550m-levando-varejista-no-1-a-falencia/ Sun, 14 Jul 2024 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2008448 Gigantesca no setor de eletrodoméstico afundou em dívidas e acabou tendo sua falência cravada 2 vezes após garantir milhões aos cofres do tricolor paulista Ao longo da nossa história, muitas varejistas e empreendimentos que marcaram a história do país acabaram tendo um fim inesperado, causando surpresa e até mesmo uma certa tristeza em alguns clientes. […]

The post Calote de R$550M acaba levando varejista nº1 do Brasil à falência 2 vezes após garantir milhões ao São Paulo appeared first on TV Foco.

]]>

Gigantesca no setor de eletrodoméstico afundou em dívidas e acabou tendo sua falência cravada 2 vezes após garantir milhões aos cofres do tricolor paulista

Ao longo da nossa história, muitas varejistas e empreendimentos que marcaram a história do país acabaram tendo um fim inesperado, causando surpresa e até mesmo uma certa tristeza em alguns clientes.

Esse foi o caso da gigante Arapuã, fortíssima no setor de eletrodomésticos e que se afundou em dívidas depois de anos sendo considerada uma das maiores do setor além de uma trajetória de brilhos.

Infelizmente, ela acabou tendo um fim devastador após se afundar em dívidas e ter sua falência decretada não apenas uma mas duas vezes pela Justiça.

Tradição e história de brilhos …

Sua história se iniciou no interior de São Paulo, na cidade de Lins, ainda no ano de 1957, por Jorge Wilson Simeira Jacob, e chegou a ter 265 pontos de venda pelo Brasil.

De acordo com o portal UOL, sua era de ouro ocorreu mesmo entre os anos 90 e 80, quando a varejista se tornava uma das mais influentes e tradicionais em lojas de departamento.

Como até já mencionamos em matérias anteriores, entre as décadas mencionadas, as lojas de departamentos eram verdadeiras coqueluches entre o público.

E a Arapuã possum tanto prestígio que era capaz de bater de frente tanto com a Casas Bahia como o Ponto Frio, cujos quais estavam no topo das varejistas.

Inclusive até mesmo os seus comerciais contavam com famosos, como o ator Tony Ramos, da Globo.

Ela também ficou nacionalmente conhecida pelo icônico slogan: “Arapuã, ligadona em você!”

Já não estava tão bem …

Apesar disso, as coisas já não estavam 100% pra varejista … Isso porque ainda no fim da década de 80, Simeira Jacob partiu com um grupo de executivos para os Estados Unidos e dias depois ele voltou convencido de que era preciso mudar o foco dos negócios.

Como mencionamos acima, na época, a Arapuã era líder nacional nas vendas de móveis e eletroeletrônicos, mas da noite pro dia e em uma só tacada, ela promoveu o fechamento de 120 lojas.

Essa linha de produtos foi reduzida de 7.500 para 700 itens. A empresa, que chegou a ter em seus estoques de televisores a tapetes e cristais, concentrou suas vendas apenas em eletroeletrônicos.

Em junho de 1998, a empresa abriu concordata e passou a diversificar os produtos, vendendo novamente móveis, utensílios para o lar como faqueiros, relógios e até brinquedos numa tentativa de reverter o baixo desempenho das vendas.

Queda e falência

Foi no ano de 1998 que a varejista começou a ter os primeiros sinais da sua ruína definitiva.

Isso porque, conforme o portal UOL, na época o governo brasileiro provocou o  aumento dos juros o que prejudicou as vendas a prazo e o aumento da inadimplência das vendas a prazo.

Em junho daquele ano, o calote em créditos em atraso somavam cerca de R$550 milhões. Com a dívida milionária, a empresa pediu concordata no dia 2 de junho de 1998.

Mesmo assim, de acordo com o portal Wiki, entre fevereiro e março no inicio dos anos 2000 (2001), ela garantiu milhões ao time do São Paulo ao patrocinar o tricolor nos dois jogos no fim do Torneio Rio-São Paulo.

Tanto é que a empresa estampou a sua logomarca camisa do São Paulo Futebol Clube que na ocasião o consagrou-se campeão.

Já no ano de 2002, a mesma iniciou seu primeiro plano de recuperação para evitar a falência. Porém, com uma dívida de R$1 bilhão, a mesma passou a fechar lojas e promover demissões em massa, o que significou um risco ainda maior da Justiça decretar a sua falência.

Na época, a empresa já acumulava três parcelas vencidas das concordatas. Mesmo com a corda no pescoço, a a Justiça não havia decretado a falência da empresa por confiar no seu plano de reestruturação.

Foi em julho do ano de 2002, que a Justiça determinou em primeira instância decretar falência da Arapuã por descumprimento da concordata, porém a Arapuã conseguiu reverter a decisão em segunda instância no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

No ano de 2009, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou o recurso de duas empresas credoras que pediam a decretação da falência da empresa, para que assim seus bens pudessem ser utilizados para quitar dívidas.

Na ocasião, o STJ confirmou a falência da Arapuã por descumprimento da concordata pedida em 1998. O tribunal fez valer a lei de falências de 1945 que entrou em em vigor em 2005, que permite o pedido de recuperação judicial de empresas que não tenham descumprido as obrigações assumidas.

Quando aconteceu o fim definitivo das redes Arapuã?

Foi então em junho do ano de 2020 que uma empresa credora, juntamente com o Ministério Público de São Paulo, recorreram da decisão da falência pela segunda vez.

Nesse meio tempo, a Arapuã aprovou um plano de recuperação judicial e alienou parte dos seus bens para o pagamento de parte das dívidas. Inclusive, ela chegou a afirmar que pagou alguns credores e dívidas trabalhistas.

Em uma nova decisão ainda no ano de 2020, o STJ determinou que o resultado do julgamento do TJ-SP foi ilegal porque a Arapuã havia descumprido a concordata em meio a uma falência já decretada, o que inabilitou a empresa a qualquer pedido de recuperação judicial.

Assim, os ministros do STJ decretaram, dessa vez de forma definitiva e pela segunda vez a sua falência, por 4 votos a 1.

De acordo com a Folha de S.Paulo, ao procurar o advogado que representa a Arapuã na época do processo, a mesma não quis se manifestar e alegou que ainda poderia recorrer da decisão do STJ.

Apesar disso, é bom deixar claro que o espaço permanece aberto caso a mesma ainda queira expor sua versão dos fatos.

Importância da Arapuã:

Como mencionamos ao longo do texto a Arapuã era uma das mais tradicionais lojas de móveis e sua credibilidade conquistou milhares de consumidores.

Ela chegou mais de 220 lojas espalhadas pelo Brasil, vendendo, majoritariamente na região do sudeste do país.

The post Calote de R$550M acaba levando varejista nº1 do Brasil à falência 2 vezes após garantir milhões ao São Paulo appeared first on TV Foco.

]]>
Falência, R$1 Bi em dívidas e fechamento no Shopping Morumbi: O FIM de 2 varejistas, rivais da Magazine Luiza https://tvfoco.uai.com.br/falencia-r1-bi-o-fim-de-2-varejistas-rivais-da-magazine-luiza/ Mon, 17 Jun 2024 00:35:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1989855 Rivais da Magazine Luiza, sofrem com dívidas e fechamento e decretam falência Varejistas gigantescas, rivais da Magazine Luiza, têm fim trágico, incluindo falência, dívida bilionária e lojas fechadas. Portanto, estamos falando da Mesbla, a queridinha dos consumidores que viveu seu grande auge nos anos 80. A marca registrada de “ter de tudo” se tornou em […]

The post Falência, R$1 Bi em dívidas e fechamento no Shopping Morumbi: O FIM de 2 varejistas, rivais da Magazine Luiza appeared first on TV Foco.

]]>

Rivais da Magazine Luiza, sofrem com dívidas e fechamento e decretam falência

Varejistas gigantescas, rivais da Magazine Luiza, têm fim trágico, incluindo falência, dívida bilionária e lojas fechadas.

Portanto, estamos falando da Mesbla, a queridinha dos consumidores que viveu seu grande auge nos anos 80.

A marca registrada de “ter de tudo” se tornou em algoz com a concorrência setorizada e a popularização dos shoppings, segundo o portal Sindi Varejista.

No entanto, em 1995, a empresa entrou para recuperação judicial. Na época, o processo envolveu 930 milhões de reais em dívidas com o fisco, Estados, União e com quase 2.000 fornecedores.

 Em 1997, foi vendida ao empresário Ricardo Mansur, que tentou dar sobrevida à empresa, focando na queda dos preços e focando em classes mais baixas. Mas não deu certo. A empresa faliu em 1999.

Entretanto, em 2022, os empresários Marcel Jeronimo e Ricardo Viana investiram em torno de 500 mil reais para reativarem o site da empresa. Hoje, a Mesbla funciona como um marketplace na internet.

Outra varejista que teve falência decretada, foi a Lojas Arapuã, uma rede que comercializava essencialmente eletroeletrônicos e em sua época de ascensão, chegou a ter 265 unidades.

Fundada em 1957, a empresa era muito amada entre os consumidores, e segundo informações da Wikipédia, na década de 80, era líder nacional nas vendas de seu segmento.

No entanto, em 1998, o governo provocou o aumento dos juros o que prejudicou as vendas a prazo e o aumento da inadimplência.

Desse modo, a varejista optou por um plano de recuperação para evitar a falência, porém, logo em 2002 com uma dívida de R$1 bilhão, fechou as lojas, inclusive as em grandes shoppings, como Shopping Morumbi.

A justiça determinou falência já que a empresa não conseguiu cumprir integralmente o acordo de recuperação judicial.

Qual é a maior varejista que atua no Brasil?

Segundo o portal da Forbes, o Carrefour (CRFB3) é a principal empresa de varejo no Brasil, tendo registrado um faturamento de R$ 108 bilhões no ano de 2022, de acordo com um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

Mesbla (Reprodução/Internet)
Mesbla (Reprodução/Internet)
Arapuã (Foto: Reprodução - Veja SP)
A rede Arapuã teve um fim após falência (Foto: Reprodução – Veja SP)
Carrefour é uma das principais redes de supermercados no Brasil (Reprodução: Internet)
Carrefour é uma das principais redes de supermercados no Brasil (Reprodução: Internet)

The post Falência, R$1 Bi em dívidas e fechamento no Shopping Morumbi: O FIM de 2 varejistas, rivais da Magazine Luiza appeared first on TV Foco.

]]>
Dívida de R$1 bilhão: O fim de gigante dos eletrodomésticos após afundar contra as Casas Bahia no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/o-fim-gigante-afundar-contra-casas-bahia-no-brasil/ Sun, 16 Jun 2024 10:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1990344 Gigantesca no setor de eletrodoméstico afundou em dívidas e acabou tendo um fim após rivalizar com a Casas Bahia Ao longo da nossa história, muitas varejistas e empreendimentos que marcaram a história do país acabaram tendo um fim inesperado, causando surpresa e até mesmo uma certa tristeza em alguns clientes. Esse é o caso da […]

The post Dívida de R$1 bilhão: O fim de gigante dos eletrodomésticos após afundar contra as Casas Bahia no Brasil appeared first on TV Foco.

]]>

Gigantesca no setor de eletrodoméstico afundou em dívidas e acabou tendo um fim após rivalizar com a Casas Bahia

Ao longo da nossa história, muitas varejistas e empreendimentos que marcaram a história do país acabaram tendo um fim inesperado, causando surpresa e até mesmo uma certa tristeza em alguns clientes.

Esse é o caso da gigante Arapuã, fortíssima no setor de eletrodomésticos e que se afundou mesmo sendo uma das rivais mais intensas que concorriam contra a Casas Bahia.

Infelizmente, após anos no mercado, ela acabou tendo um fim ao se afundar em dívidas e ter sua falência decretada duas vezes pela Justiça.

Tradição e história

Sua história se iniciou no interior de São Paulo, na cidade de Lins, ainda no ano de 1957, por Jorge Wilson Simeira Jacob, e chegou a ter 265 pontos de venda pelo Brasil.

De acordo com o portal UOL, sua era de ouro ocorreu entre a década de 90 e 80, quando a varejista se tornava uma das mais influentes e tradicionais do setor, que como mencionamos bateu de frente tanto com a Casas Bahia como o Ponto Frio.

Na época ambas as varejistas ainda não faziam parte do mesmo grupo.

Sua relevância era tão grande que até os seus comerciais contavam com famosos, como o ator Tony Ramos, da Globo, como podem ver no vídeo abaixo:

Ela também ficou nacionalmente conhecida pelo icônico slogan: “Arapuã, ligadona em você!”

Conforme informações do portal Wiki, no fim da década de 80, Simeira Jacob partiu com um grupo de executivos para os Estados Unidos.

Dias depois, ele voltou convencido de que era preciso mudar o foco dos negócios.

À época, a Arapuã era líder nacional nas vendas de móveis e eletroeletrônicos. De uma só tacada, ela promoveu o fechamento de 120 lojas.

A linha de produtos foi reduzida de 7.500 para 700 itens. A empresa, que chegou a ter em seus estoques de televisores a tapetes e cristais, concentrou suas vendas apenas em eletroeletrônicos.

Em junho de 1998, a empresa abriu concordata e passou a diversificar os produtos, vendendo novamente móveis, utensílios para o lar como faqueiros, relógios e até brinquedos numa tentativa de reverter o baixo desempenho das vendas.

Queda e falência

Foi no ano de 1998 que a varejista começou a ter os primeiros sinais da sua ruína definitiva.

Isso porque, conforme o portal UOL, na época o governo brasileiro provocou o  aumento dos juros o que prejudicou as vendas a prazo e o aumento da inadimplência das vendas a prazo.

Em junho daquele ano, os créditos em atraso somavam cerca de R$550 milhões. Com a dívida milionária, a empresa pediu concordata no dia 2 de junho de 1998.

A Arapuã  iniciou então um plano de recuperação para evitar a falência.

Porém no ano de 2002, com uma dívida de R$1 bilhão, ela passou a fechar lojas e promover demissões em massa e não conseguiu cumprir integralmente o acordo.

O que fez a mesma correr ainda mais o risco da Justiça decretar a sua falência. Vale dizer que a empresa estava com três parcelas vencidas das concordatas.

Porém, ainda assim, a Justiça não havia decretado a falência da empresa por confiar no seu plano de reestruturação.

Foi em julho de 2002, que a Justiça determinou em primeira instância decretar a falência da Arapuã por descumprimento da concordata, mas a empresa conseguiu reverter a decisão em segunda instância no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

No ano de 2009, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou o recurso de duas empresas credoras que pediam a decretação da falência da empresa, para que assim seus bens pudessem ser utilizados para quitar dívidas.

Na ocasião, o STJ confirmou a falência da Arapuã por descumprimento da concordata pedida em 1998. O tribunal fez valer a lei de falências de 1945 que entrou em em vigor até 2005.

Entre a decisão do STF e a publicação do resultado, a Arapuã solicitou um pedido de recuperação judicial previsto na lei de 2005, que foi concedido pelo TJ-SP.

Na época o tribunal entendeu que ainda cabia recurso ao julgamento do STJ. A Justiça paulista aplicou um dispositivo da lei atual de falências em 2005, que permite o pedido de recuperação judicial de empresas que não tenham descumprido as obrigações assumidas.

Quando aconteceu o fim definitivo das redes Arapuã?

Porém, em junho do ano de 2020, uma empresa credora juntamente com o Ministério Público de São Paulo recorreram da decisão pela segunda vez.

Nesse meio tempo, a Arapuã aprovou um plano de recuperação judicial e alienou parte dos seus bens para o pagamento de parte das dívidas.

Ela chegou a afirmar que pagou alguns credores e dívidas trabalhistas.

Porém, em uma nova decisão ainda no ano de  2020, o STJ determinou que o resultado do julgamento do TJ-SP foi ilegal porque a Arapuã havia descumprido a concordata e já tinha a falência decretada, o que inabilitou a empresa a qualquer pedido de recuperação judicial.

Assim, os ministros do STJ decretaram a falência definitiva, e pela segunda vez, por 4 votos a 1.

De acordo com a Folha de S.Paulo, ao procurar o advogado que representa a Arapuã na época do processo, a mesma não quis se manifestar porém alegou que poderia recorrer da decisão do STJ.

Porém, é bom deixar claro que o espaço permanece aberto caso a mesma ainda queira expor sua versão dos fatos.

Importância da Arapuã:

Como mencionamos ao longo do texto a Arapuã era uma das mais tradicionais lojas de móveis e sua credibilidade conquistou milhares de consumidores.

Ela chegou mais de 220 lojas espalhadas pelo Brasil, vendendo, majoritariamente na região do sudeste do país.

The post Dívida de R$1 bilhão: O fim de gigante dos eletrodomésticos após afundar contra as Casas Bahia no Brasil appeared first on TV Foco.

]]>