Silvio Santos, Marcelo de Carvalho e Edir Macedo, donos do SBT, RedeTV e Record
(Foto: Divulgação/Montagem TV Foco)

O instituto alemão GfK, que estreou no Brasil em outubro de 2016 para ser “concorrente” do Ibope na medição de audiência, demitiu funcionários e deve fechar as portas após brigar com as emissoras que o financiaram: Record, SBT e RedeTV!.

Na manhã desta quinta-feira (21), 149 funcionários foram chamados pelos chefes e demitidos. Eles representam quase toda a estrutura de profissionais que formam a divisão de aferição de audiência de TV do instituto, que deve ser encerrada nos próximos dias, segundo informações do jornalista Daniel Castro. A GfK confirmou o número de demissões, mas ressalta que outras áreas da empresa, como a de pesquisas de mercado, não serão afetadas.

A derrocada do GfK teve início depois que as três redes que patrocinaram seu lançamento no Brasil ficaram insatisfeitas com os resultados. Acusado de não cumprir cláusulas contratuais, tendo atraso de um ano para funcionamento e metas de qualidade não terem sido cumpridas, o instituto está começando a ser acionado na Justiça pelas emissoras.

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A Record já entrou com processo por não cumprimento de contrato e ganhou. A GfK foi condenada a pagar R$ 27.879.150 ao canal de Edir Macedo em dentro de três dias, caso contrário, terá bens penhorados pela Justiça, segundo sentença do juiz Rogério Marrone de Castro Sampaio, titular da 27ª Vara Cível de São Paulo.

Nos próximos dias, a Record deverá entrar com outra ação, pedindo R$ 40 milhões de indenização a título de devolução de valores pagos e perdas e danos. De acordo com o jornalista Ricardo Feltrin, SBT e RedeTV! seguirão o mesmo caminho e vão acionar o instituto judicialmente. O montante que as três emissoras vão reivindicar da GfK deve passar de R$ 100 milhões.

Aparelho de medição de audiência da GfK
(Foto: Adriana Spacca/NTV)

O projeto do lançamento da GfK no Brasil teve início em 2013, quando as emissoras decidiram financiar a vinda do instituto – prometendo investir US$ 100 milhões (R$ 314 milhões) – para acabar com a hegemonia do Ibope. Logo no início, a empresa alemã enfrentou dificuldades para a implantação da medição de audiência, entregando relatórios prometidos para 2015 com um ano de atraso.

Porém, a relação entre as partes azedou depois da GfK descumprir metas e apresentar números parecidos com os do Ibope. Na empresa alemã, a Globo, que seria supostamente “beneficiada” pelo Ibope, tinha números ainda maiores.

Um ano após o início dos primeiros dados concretos, a medição de audiência da GfK chega ao fim no Brasil sem sequer ter números divulgados pelas emissoras e fortalecendo a hegemonia do Ibope. Uma experiência tão frustrante quanto o extinto Datanexus, instituto lançado por Silvio Santos na década passada para concorrer com o Ibope.

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GfK dois novos clientes na área de medição de audiência (Foto: Divulgação)

Instituto alemão de medição de audiência implantado por Record, SBT e RedeTV! no Brasil, o GfK anunciou nesta semana contrato com dois novos clientes.

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“Consolidando a relevância de seus serviços para o mercado publicitário brasileiro, a GfK anuncia que a partir deste mês, a agência Z515, dos publicitários Zezito Marques da Costa, Alan Srozenberg, Flávio Nara e Marcelo Prista, e a SG Propag, uma das agências mais tradicionais do Ceará, também passarão a contar com seus dados e sistemas de análise de medição de audiência”, diz o instituto em nota enviada à imprensa.

Com acesso aos modernos softwares de análise da GfK, as agências de publicidade podem aprimorar seus planos de mídia e oferecer análises mais assertivas a seus clientes. Os dados de TV aberta e paga são granulares e permitem estudos aprofundados e, por isso, as amostras realmente refletem o comportamento da população.

Segundo Fernanda Muradas, Diretora Comercial, de Marketing & Client Services da divisão de Medição de Audiência da GfK no Brasil, as agências ainda têm a vantagem de contar com o suporte de uma equipe com ampla experiência no mercado. “Diante das diversas mudanças que o mercado brasileiro de mídia está enfrentando, procuramos contribuir com soluções colaborativas, além de integrações de banco de dados que facilitam a compressão da jornada do consumidor diante das diferentes telas. Entendemos que este é um movimento fundamental para o desenvolvimento do nosso mercado nos próximos anos”, afirma.

Flávio Nara, COO da Z515, explica que “neste momento desafiador do mercado, todas as possibilidades de parceria comercial estão sendo revistas na agência. Encontramos na GfK a solução ideal para a aferição de audiências em todas as plataformas˜.

“Ao buscar os melhores resultados para os nossos clientes, saímos na frente ao contar com os serviços da GfK, sendo a primeira agência do Ceará a consolidar esta parceria”, afirma Bob Santos, presidente da SG Propag.

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Neymar durante partida entre Brasil e Colômbia
(Foto: Lucas Figueiredo/MoWA Press)

Desde o início da Olimpíada do Rio, a GfK está acompanhando o alcance dos jogos olímpicos em todo o país, na medição das 15 praças.

As informações são obtidas por meio do seu painel de medição de audiência, considerando as 15 regiões metropolitanas pesquisadas pela GfK. Os dados divulgados pelo instituto mostram, por exemplo, que os jogos da Seleção Masculina foram mais assistido dos que o da Seleção Feminina.

Principais alcances entre as medalhas conquistadas nesta quinta-feira (18/08)
A GfK está de olho nos destaques do quadro de medalhas dos jogos. A conquista do ouro no vôlei de praia masculino teve alcance de 10.429 milhões de pessoas. Já a prova que rendeu mais um ouro para o jamaicano Usain Bolt nos 200 m livres foi vista por 13.614 milhões de telespectadores e o bronze da canoagem atingiu 6.040 milhões de pessoas. Estes números são referentes aos canais de TV aberta e fechada que transmitiram os eventos nas 15 praças pesquisadas pela GfK.

Finalmente, a dupla que conquistou o ouro na vela foi vista por 7.417 milhões de pessoas somente nos canais de TV aberta.

Partidas de Vôlei tem grande alcance entre os telespectadores brasileiros
Segundo dados do painel de medição de audiência da GfK, as transmissões das partidas de vôlei de praia e de vôlei de quadra têm tido alcance significativo de público durante os Jogos Olímpicos. A partida de vôlei de quadra feminino entre Brasil e China, por exemplo, foi vista por 19.764 milhões de pessoas no dia 16. O número se aproxima até mesmo ao do jogo de futebol masculino entre Brasil e Honduras, que alcançou 20.149 milhões de indivíduos no dia 17 – vale lembrar que os eventos foram transmitidos em horários distintos.

Já o vôlei de quadra masculino alcançou 18.716 milhões de pessoas na disputa contra a Argentina, que aconteceu nesta quarta (17). As finais valendo medalha de ouro e bronze no vôlei feminino de praia alcançaram, respectivamente, 12.070 milhões e 14.784 milhões de indivíduos. Foram levadas em consideração as 15 regiões metropolitanas pesquisadas pela GfK e todas as emissoras que transmitiram as partidas.

Alcance do Futebol: Seleção Masculina X Feminina
As transmissões das partidas de futebol feminino e masculino vêm rendendo grandes números de alcance entre o público brasileiro. Os cinco jogos do time masculino do Brasil, que disputa o ouro no próximo sábado (20) atingiram juntos 44,7 milhões de pessoas. O futebol feminino, que acabou perdendo o bronze nesta sexta-feira (19) também alcançou um número relevante de telespectadores. Os cinco primeiros jogos da seleção brasileira de futebol feminino alcançaram, juntos, 44 milhões de pessoas.

Analisando as partidas individualmente, no caso do time das mulheres, o jogo com índices mais positivos foi o das quartas de final (Brasil x Austrália), no dia 12/8, com 24 milhões de alcance. Já no caso do time dos homens, o maior alcance ocorreu em Brasil x Dinamarca, no dia 13/8, com 23,6 milhões. Foram consideradas as 15 praças pesquisadas pela GfK e todas as emissoras que transmitiram as partidas.

*O alcance diz respeito ao número total de indivíduos que assistiram a determinado conteúdo durante pelo menos 1 minuto.

Fonte: GfK Evogenius Reporting |Base individual |15 RMs| 04/8/2016 – 18/08/2016 | Universo (000): 70.293

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Usain Bolt (Foto: Reprodução)

No último domingo (14), importantes eventos olímpicos marcaram o dia na capital carioca, mas o vôlei se saiu melhor, pelo menos na audiência.

Segundo levantamento realizado pelo Gfk, a vitória do vôlei feminino do Brasil contra a Rússia, 3 a 0, na noite de domingo, foi assistida por 13,2 milhões de pessoas nas 15 praças do nosso país, como informa Flávio Ricco.

A exibição da final dos 100m rasos, que deu o tricampeonato Olímpico a Usain Bolt, alcançou 12,9 milhões de pessoas, considerando as 15 regiões metropolitanas pesquisadas pela GfK e todas as emissoras, abertas ou pagas, que transmitiram as disputas.

Vitória apertada, mas conseguiram superar o Bolt em alguma coisa. 😀

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21h56

27.416.811.21.0 0.5 0.50.1

21h58

27.916.810.91.0 0.5 0.40.1

22h01

28.514.211.51.0 0.6 0.50.0

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(Foto: Divulgação)

A novela do GfK se encaminha para os últimos capítulos, sem reprise no sábado.

Como nós informamos no TV Foco na semana passada, tudo indicava que hoje (27) o GFK iria começar a apresentar ao mercado publicitário seus primeiros números de audiência oficiais.

O instituto alemão de audiência, que já vem trabalhando na montagem de um painel para aferição de audiência de TV no Brasil há três anos, para concorrer com o Kantar Ibope Media, no entanto, irá estrear em breve mas não hoje.

Está tudo certo para que os números sejam conhecidos a partir da próxima sexta-feira (1). Na quinta, inclusive, o diretor geral da empresa, Flávio Ferrari, fará uma apresentação dos serviços.

O instituto alemão trabalhará nas mesmas 15 regiões medidas atualmente pelo Ibope, mas contará com 6 mil aparelhos.

A implantação do GfK no Brasil está sendo custeada por SBT, Record e RedeTV!, que no período de cinco anos, investirão US$ 100 milhões. A Band fazia parte do grupo até o ano passado, mas desistiu.

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GfK vai começar a divulgar a audiência das medições no Brasil (Foto: Divulgação)

O instituto alemão GfK, que já vem trabalhando na montagem de um painel para aferição de audiência de TV no Brasil há três anos, para concorrer com o Kantar Ibope Media, definiu data para divulgar seus índices.

Após diversos adiamentos por causa do processo de implantação do sistema de medição no país, o GfK vai começar a apresentar ao mercado publicitário seus primeiros números de audiência oficiais em julho, segundo informações do jornal O Estado de SP. O instituto alemão trabalhará nas mesmas 15 regiões medidas atualmente pelo Ibope, mas contará com 6 mil aparelhos.

Um dado que se sabe antes da divulgação dos índices oficiais, é que a diferença entre os números aferidos pelo GfK e pelo Ibope, é muito pequena, com decimais que esbarram em margens de erro. A RedeTV!, por exemplo, cuja oscilação depende muito dos decimais, tem aparecido com audiência menor no instituto alemão com audiência. Nem os moradores de favelas, presentes na aferição do GfK e ausentes nas do Kantar Ibope, têm provocado alterações significativas.

A implantação do GfK no Brasil está sendo custeada por SBT, Record e RedeTV!, que no período de cinco anos, investirão US$ 100 milhões. A Band fazia parte do grupo até o ano passado, mas desistiu.

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GfK deve ser o único instituto de Record, SBT e RedeTV! até 2020
(Foto: Divulgação)

Três principais emissoras da televisão brasileira, Record, SBT e RedeTV! estão planejando abandonar de vez a medição do Kantar Ibope, com que já mantêm contrato há décadas.

As três redes, que se uniram para trazer o instituto alemão GfK ao Brasil no ano passado com um investimento de 100 milhões de dólares, estudam deixar o Ibope nos próximos anos e ficar apenas com a medição do GfK. Para isso terão de apenas não renovar o contrato no próximo vencimento. É o que informa o jornalista Ricardo Feltrin.

No mês passado, executivos de Record, SBT e RedeTV! se reuniram em São Paulo com o CEO mundial do GfK, que vai concorrer com o Ibope na aferição de audiência no Brasil. Além de terem decidido manter os investimentos milionários na empresa alemão, as emissoras também optaram que por ora manterão contratos com os dois institutos, mas o objetivo é ficar com apenas o GfK até 2020, ou até antes.

Ainda de acordo com a publicação, as afiliadas do SBT e da Record já estão sendo comunicadas de forma informal de que devem fazer “de tudo” para fechar contrato com o GfK nos próximos meses. Na RedeTV!, a ordem também é apressar os acertos com o instituto alemão pelo país.

Atualmente, Record, SBT e RedeTV! estão investindo no GfK. A Band chegou a fazer parte do projeto, mas desistiu. Já a Globo, até agora não deu sinais de que pretende deixar o Ibope.

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(Foto: Reprodução)

Após uma longa espera, o GFK, instituto que veio ao Brasil financiado pelas emissoras para fazer frente ao Ibope, pode finalmente começar a funcionar.

Pessoas próximas à empresa afirmam que do final do mês de maio não passa para iniciar seus trabalhos no Brasil, como informa Flávio Ricco. Foram vários contratempos desde a chegada da empresa ao Brasil, inclusive casos de roubo. Alguns dos equipamentos chegaram a aparecer até em sites de venda.

Para superar os problemas e viabilizar o início de operações no Brasil, além da contratação do executivo Flávio Ferrari, a GFK colocou o mexicano Rafael Gomez no comando das suas operações.

Os problemas operacionais que travavam o sistemas já foram praticamente corrigidos. Agora é esperar para ver.

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GfK finalmente deve divulgar seus dados de audiência (Foto: Divulgação)

Depois de diversos adiamentos, a GfK marcou data para divulgar os primeiros resultados da aferição de audiência que vem realizando desde o ano passado.

Ainda não existe uma data certa e confirmada, mas é possível anunciar para a segunda quinzena de maio – bem provável na última semana do mês -, a divulgação dos primeiros dados de pesquisa de audiência realizados pelo instituto alemão. É o que informa o jornalista Flávio Ricco.

Após meses, a GfK irá, finalmente, divulgar seus resultados, com o apoio de SBT, Record e Rede TV!, que bancaram a entrada da empresa no mercado nacional. Inicialmente, a Band também fazia parte do grupo, mas se desligou alegando descumprimento de prazos.

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