Beneficiários do Bolsa Família registram aumento de renda e deixam de receber os R$ 600 do programa social

Em julho de 2025, algo bastante impressionante aconteceu. Cerca de um milhão de famílias deixaram o Bolsa Família. Contudo, isso é um bom sinal. Acontece que várias dessas pessoas conseguiram aprimorar suas vidas, elevando a renda e, afinal, saíram do programa. Por outro lado, algumas famílias atingiram o tempo máximo de permanência, e outras excederam o limite de renda estabelecido para continuar recebendo o auxílio. Esses aspectos, somados, justificam a saída desse pessoal do programa.

Desde que surgiu, o Bolsa Família sempre foi muito mais que só uma transferência de grana. Ele tem agido como uma proteção para muitos, auxiliando quem mais precisava. O programa progrediu, obteve mecanismos que permitem uma saída lenta, para que quem para de receber o benefício não perca tudo de uma vez, caso necessite voltar a depender do auxílio no futuro. A “Regra de Proteção” existe para dar aquela tranquilidade.

Claro que não foi só a transferência de dinheiro que fez a diferença. A conexão entre o Bolsa Família e o acesso à educação, saúde e cursos de capacitação profissional tem um papel enorme nessa história. Quem consegue estudar ou aprender uma profissão tem mais chance de mudar de vida e se manter fora da linha da pobreza.

Essa é uma vitória que vai além do imediato, porque cria um caminho de independência e crescimento. Por fim, não se trata só de deixar de receber um benefício, mas de garantir condições para seguir em frente.

Quais são os adicionais do Bolsa Família?

O programa do Bolsa Família oferece alguns adicionais que aumentam o valor base do benefício. Os principais adicionais e seus valores são:

• Adicional por criança de até 6 anos: R$ 150 por criança nessa faixa etária.
• Adicional para crianças e adolescentes de 7 a 18 anos: R$ 50 por pessoa nessa faixa etária.
• Adicional para gestantes e nutrizes (mães que estão amamentando): R$ 50 por pessoa.

Além disso, a cada 2 meses é pago o Auxílio Gás, que paga R$ 108.

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Canetada de Lula (PT), com o reajuste do salário mínimo, crava mais um aumento aos brasileiros, salvando milhões neste ano

Em dezembro de 2024, o presidente Lula baixou o decreto confirmando o aumento do salário mínimo no Brasil. Na época da sanção o reajuste levou o piso nacional de R$ 1412 a R$ 1518.

Vale destacar que, o salário mínimo afeta diversos outros pontos, como, por exemplo, o pagamento de aposentadorias e pensões, e benefícios assistenciais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Ademais, o novo valor também altera algumas regras do Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico). A seguir, veja todos os detalhes reunidos pelo TV FOCO.

Aumento do salário mínimo atinge o CadÚnico

Em suma, de acordo com o Governo Federal, o Cadastro Único (CadÚnico) é um sistema essencial para milhões de brasileiros que buscam acesso a programas sociais do governo.

Ele funciona como um banco de dados que reúne informações socioeconômicas das famílias de baixa renda, permitindo que elas sejam identificadas e incluídas em políticas públicas.

Para a concessão dos benefícios, existem critérios de renda, considerando como de baixa as famílias que possuem renda mensal per capita de até 1/2 salário ou renda familiar total de até três salários.

Com o reajuste do salário mínimo em 2025, os novos limites receberam um aumento, e passaram aos seguintes valores:

• Renda per capita: aumentou de R$ 706 para R$ 759;
• Renda familiar total: passou de R$ 4.236 para R$ 4.554.

Esses valores são utilizados para determinar a elegibilidade a diversos programas sociais. Como, por exemplo o Bolsa Família, Tarifa Social de Energia Elétrica, BPC, ID Jovem, entre outros.

Além disso, o CadÚnico também pode acabar utilizado por estados e municípios para a concessão de auxílios locais, como cestas básicas, descontos em contas de água e isenções em taxas públicas.

Como se inscrever no CadÚnico?

O cadastro pode ser realizado nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do município.

Para isso, um membro da família deve ir ao local com documentos de identificação dos integrantes, como RG, CPF, comprovante de residência e, se possível, carteira de trabalho ou comprovantes de renda.

Após a inscrição, acaba sendo fundamental manter os dados atualizados, pois qualquer alteração na composição familiar ou na renda pode impactar a continuidade dos benefícios.

Considerações finais

Em resumo, o Cadastro Único é um instrumento fundamental para garantir que as famílias de baixa renda tenham acesso a programas sociais que podem melhorar sua qualidade de vida.

Com a atualização dos critérios de renda em 2025, é essencial que os cidadãos fiquem atentos às mudanças e busquem o CRAS mais próximo para verificar sua situação cadastral e garantir seus direitos.

Quais os maiores programas sociais do Brasil?

Confira os maiores programas do Brasil:

• Bolsa Família;
• Benefício de Prestação Continuada (BPC);
• Garantia-Safra;
• Seguro-Defeso (Pescador Artesanal);
• Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI).

Por fim, veja esta matéria: “Aumento do valor”: Governo emite comunicado sobre reajuste no Bolsa Família e fim dos R$600 em 2025

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