Nova lei baixa proibição e obriga rival da Honda a dar fim em moto

O mercado de motocicletas no Brasil é diversificado e passa por mudanças frequentes. Novos modelos são lançados regularmente, e a concorrência é acirrada, devido às diversas marcas como Honda, Yamaha, Shineray, etc.

A partir de 2023, a Fase M5 do Programa de Controle da Poluição (Promot) entrou em vigor, implementando as regulamentações aprovadas em 2019.

Uma das mudanças significativas estabelecidas por essa legislação é a proibição do uso de carburadores em motocicletas. Essa medida foi tomada devido à contribuição ativa do carburador para a poluição ambiental.

Isso demonstra o compromisso com a redução da emissão de poluentes e a preservação do meio ambiente.

Com isso, em tese, as motos que contam com carburador não podem mais ser fabricadas. Atualmente, boa parte das marcas não utilizam mais o carburador para a alimentação da moto. Porém, alguns veículos ainda contam com o recurso.

QUAL MOTO TERÁ SEU FIM?

Segundo informações coletadas no site Motos 2024, a Shineray, rival da Honda, tem uma série de motos que ainda utilizam o carburador, como a linha Jet, que traz a Jet 50 e a Jet 125. A primeira moto é uma cinquentinha com carenagem simples, enquanto a Jet 125 é um veículo projetado para o trânsito urbano corriqueiro.

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Outros tantos modelos da rival da Honda contam com carburador e sofrem riscos de não estarem disponíveis de tal maneira em 2024, como Phoenix 50, Worker 125, JEF 150 e SHI 175, motos muito populares da montadora chinesa.

O sistema de carburador possui ineficiência na combustão, nem sempre conseguem criar a mistura de ar e combustível ideal, levando a uma queima incompleta, o que resulta em maiores emissões de poluentes.

É uma tecnologia obsoleta. Em comparação com sistemas de injeção eletrônica de combustível, os carburadores são considerados tecnologicamente obsoletos e menos eficazes na gestão das emissões.

A proibição do uso de carburadores visa medidas para mitigar os impactos ambientais negativos e melhorar a qualidade do ar.

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Uma importante fábrica localizada no Brasil, a Bridgestone, mandará inúmeros funcionários embora

Empresa muito famosa no ramo de automobilismo, a Bridgestone anunciou demissão em massa de funcionários em uma de suas principais fábricas do país, na cidade de Santo André, na Grande São Paulo.

Assim como aconteceu em outras empresas do mesmo ramo na maior metrópole do país, a Bridgestone desligará mais de 600 funcionários e deixará de fabricar pneus para carros de passeio e caminhonetes na fábrica de São Paulo. De acordo com o G1, a fabricação desse tipo de pneu ficará exclusiva à fábrica da cidade de Camaçari, na Bahia.

No momento, a fábrica de Santo André possui 3,4 mil funcionários, mas esse total deve ser reduzido para 2,8 mil até o fim do ano, quando acontecerá também o fim da linha de produção dos pneus.

De acordo com a própria empresa em comunicado, todas essas mudanças fazem “parte de um processo contínuo de avaliação do negócio e do mercado, para assegurar a competitividade da companhia e determinar a melhor alocação de recursos”.

Fábrica da Bridgestone no ABC (Foto: Divulgação)

OUTRAS GRANDES DEMISSÕES

O mesmo aconteceu com outras grandes fábricas que empregavam milhares de operários nos últimos anos. Em 2019, a fábrica da Ford fechou em São Bernardo do Campo, mandando 600 funcionários embora. No ano passado, a Toyota também fechou a fábrica na região e mandou toda a sua produção para o interior de São Paulo.

A Mercedes-Benz chegou a anunciar a demissão de 3,6 mil trabalhadores no ano passado, mas conseguiu acertar o imbróglio com o sindicato dos metalúrgicos e acertou um programa de demissão voluntária, com 1,5 adesões.

DE ONDE VEM A BRIDGESTONE?

A Brigestone, vale ressaltar, é uma empresa japonesa, mas que possui grande mercado nas Américas. Ela surgiu para abastecer carros de guerra no Japão na Primeira Guerra Mundial.

Pneu da Bridgestone (Foto: Divulgação)

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