Gloria Perez tem um hábito inusitado para escrever novelas.

No ar com Travessia, nova novela das nove da Globo, Gloria Perez participou do programa Mais Você desta quinta-feira (13). A novelista  deixou Ana Maria Braga em choque ao revelar hábito chocante para escrever seus folhetins.

É que Gloria Perez contou que escreve os capítulos sempre de pé, deixando a cadeira de lado. A escritora justificou que sofre com dores da coluna, então opta por não sentar, se apoiando em uma bancada onde fica seu computador.

Em resumo, Ana Maria Braga tinha resgatado um depoimento da veterana nos arquivos da Vênus Platinada e não escondeu sua surpresa com a descoberta.

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O vídeo da época era de uma entrevista para o Globo Repórter em 2005, na época em que Gloria Perez escrevia a novela América. “É por causa da coluna. Eu escrevo sempre em pé. Quando você escreve sentada, são muitas horas, seis, sete horas escrevendo. A tendência é procurar posição mais cômoda. Mas, quando você levanta, a lombar acabou”, explicou a autora de Travessia.

Gloria Perez continuou o desabafo explicando ter a forma que ela encontrou para não sofrer durante as várias horas diárias de trabalho por escrever uma novela para o horário nobre da Globo.

“Aí é um problema grave. Em pé, você não corre esse risco. Parece estranho, mas pode crer que é o jeito mais saudável, mais correto, pra você não ter problemas”, explicou Gloria para Ana Maria Braga.

Autora de Travessia, Gloria Perez deixa Ana Maria Braga em choque ao revelar hábito chocante para escrever novelas (Foto: Reprodução / Globo)

SEM PRESSÃO

Travessia terá uma missão difícil pela frente: substituir o sucesso estrondoso de Pantanal. Porém, se depender de Gloria Perez, a autora da trama, isso não será uma pressão para a novelista e sua equipe.

Escrevendo um “novelão”, Gloria Perez afirma que estrear depois de uma história com boa audiência e aceitação do público ajuda, e muito no início de um novo produto. “É muito bom você estrear depois de uma novela que elevou o patamar como Pantanal, é tudo que a gente quer“, declarou a novelista em entrevista ao Gshow, revelando não ter pressão ao escrever Travessia.

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A autora Lícia Manzo. (Foto: João Cotta/ TV Globo)

A autora Lícia Manzo tem trabalhado bastante nos últimos meses. Foi encomendado para ela a sinopse de uma supersérie e também uma novela, mas não revelaram quando pretendem levar as duas produções ao ar. A única ordem é para que a autora escreva.

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De acordo com informações da jornalista Patrícia Kogut, Lícia está trabalhando pesado na produção de boa sinopse de novela e pretende entregar o texto ainda este mês para a direção de teledramaturgia do canal. Ainda não foi definido o horário em que a trama irá ao ar. Em meio ao novo trabalho, Lícia também já entregou todos os 51 capítulos de Jogo da Memória, que foi adiada.

Lícia está afastada desde a novela Sete Vidas, de 2015. Na emissora escreveu também Malhação, Três Irmãs e A Vida da Gente. Além dos seriados A Diarista e Tudo Novo de Novo.

GLOBO CONTINUARÁ EXIBINDO NOVELAS DE ÉPOCA NA FAIXA DAS SEIS

A direção da dramaturgia da Globo resolveu fixar o horário das seis como o das novelas de época. Tempo de Amar, no ar, está substituindo Novo Mundo, que também era de época, e será sucedida por Orgulho e Paixão, mais uma que abordará outros tempos.

E não para por aí, de acordo com informações da jornalista Patrícia Kogut, a emissora ainda tem Filhos da Terra, das autoras Duca Rachid e Thelma Guedes, na fila do horário para ser exibida e a história também é de época. O autor Emanuel Jacobina foi reservado para a faixa e já terminou de escrever o primeiro bloco de capítulos de uma trama ambientada nos anos 1950.

Os ótimos índices de audiência atingido no horário com tramas assim animaram a direção da emissora, que por enquanto não pretende quebrar esse ciclo. É provável que tramas contemporâneas só voltem ao horário a partir de 2020.

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A autora da Globo Elizabeth Jhin. (Foto: TV GLOBO / Bob Paulino)

Organizando a fila de novas novelas, a TV Globo já definiu que a autora Elizabeth Jhin escreverá uma trama espírita e de época. De acordo com informações do jornalista Daniel Castro, o novo folhetim ainda não tem data para estreia e nem atores escalados para o elenco.

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A novela vai girar em torno do espiritismo e voltará um século no tempo para conseguir solucionar algumas tramas. Os personagens vão conseguir retornar às vidas passadas e obter respostas importantes. O Avesso da Vida, título provisório, usará o espiritismo para resolver um crime famoso.

Elizabeth é conhecida por tratar desse gênero em suas novelas. Ela foi autora principal de Começar de Novo, Eterna Magia, Escrito Nas Estrelas, Amor Eterno Amor e Além do Tempo, todas com temática espírita.

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Saiba tudo o que vai acontecer sobre a nova novelas das 9 da Globo, Amor de Mãe.

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Maria Adelaide Amaral (Foto: Divulgação)

A autora Maria Adelaide Amaral esteve no ar recentemente com a novela “A Lei do Amor”, que foi sua primeira trama na faixa das 21h. Se depender do desejo da atriz, a novela que foi substituída por “A Força do Querer” foi a sua primeira e última no horário.

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“Não quero ser autora da novela das 21h, quero ser feliz. Não quero esse patamar. Prefiro ser feliz, me divertir. A essa altura da vida, não tenho que mostrar mais nada para ninguém”, disse ela ao programa “Donos da História”, do canal Viva.

Veterana na Globo, ela já havia escrito sucessos em outros horários na casa, como o remake de “Tititi”. Com “A Lei do Amor”, no entanto, enfrentou problemas com audiência.

Maria Adelaide Amaral é autora de O Selvagem da Ópera. (Foto: Divulgação)

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Vincent Villari e Maria Adelaide Amaral no lançamento de “A Lei do Amor”
(Foto: Globo/Marcos Rosa)

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A Globo já decidiu qual será a nova supersérie a ser exibida em sua programação. Atualmente no ar com “Os Dias Eram Assim”, a emissora deve estrear uma novela de Lícia Manzo no ano que vem no horário.

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De acordo com o jornalista Flávio Ricco, a sinopse da trama foi aprovada pela Globo sem maiores observações, e deve estrear no canal entre junho e julho de 2018.

É a primeira vez que a autora escreve uma trama fora do horário das 18h do canal. Ela foi a autora de “Sete Vidas” e “A Vida da Gente”. Também já escreveu séries como “Malhação” e “A Diarista”.

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A autora Gloria Perez. (Foto: Divulgação/TV Globo)

A autora Gloria Perez inicia amanhã, segunda-feira (02), mais um novo desafio na sua vida. É que Gloria estreia mais uma novela das nove na Globo.

“A Força do Querer” tem a missão de seguir com os bons índices apresentador pela antecessora “A Lei do Amor”, porém terá que apresentar novidades e sair do feijão com arroz.

Em entrevista para o jornalista Leo Dias, a autora falou sobre sua vida pessoal. Quando perguntada por que não aparece com ninguém, a loira revelou que neste momento está sozinha, mas que gosta muito de namorar.

“Sou discreta. Em 35 anos de carreira nunca expus minha casa, meus filhos, meus netos, muito menos os homens que fizeram parte da minha vida. Sua pergunta me faz pensar como é engraçado que isso pareça estranho, numa época em que o mais comum é que as pessoas vivam sua intimidade através da mídia! Ainda vou escrever sobre isso. Continuando: de um tempo pra cá estou sozinha e bem quieta. Até quando, nunca se sabe: a vida dirá“, disse.

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(Foto: Divulgação)

Estreando como autora de novelas em “Sol Nascente”, ao lado de Júlio Fischer e Walther Negrão, Suzana Pires contou como funciona a parceria para definir os caminhos dos personagens da novela e também declarou ser atuante na causa do feminismo.

“Eu faço de tudo para chegar à maior verdade possível. Gosto muito quando um personagem é diferente porque assim conheço novos mundos.”, disse. “Escrever uma novela é criar um universo em que você coordena os acontecimentos. Depois de um tempo no ar, os pedidos do público são ouvidos para tornar a trama cada vez mais agradável. É um trabalho bonito e de muita concentração.”, continuou. Sobre a parceria, ela deu detalhes: “Tudo é criado por nós três, mas quem tem a decisão final é o mestre Negrão.”

Sobre o feminismo, a atriz e autora se disse atuante na causa: “Não posso conceber que o estupro seja culpa da vítima, da roupa dela, ou de ela estar bêbada. Se uma mulher diz não, é não”, diz. “Por que tudo com uma mulher é analisado primeiro pelo corpo dela e não pela sua capacidade intelectual? Por que uma mulher não pode escolher construir sua vida do jeito que ela quer? Feminismo é agir com respeito por si mesma e disso eu não abro mão na minha vida”, afirma Suzana.

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(Foto: Divulgação)

A autora Maria Adelaide Amaral, que teve a sua novela das 9 adiada por conter temas políticos, para que eles não coincidissem com o período eleitoral no Brasil, resolveu criticar o atual governo do país, liderado por Michel Temer, após o Impeachment de Dilma Rousseff.

Durante a coletiva de sua peça “Para Tão Longo Amor”, que estreará no próximo dia 20, inaugurando o Teatro Morumbi Shopping, em São Paulo, ela criticou o fim do Ministério da Cultura, que foi decretado por Temer. “Acho um retrocesso”, comentou a dramaturga.

“Eu sou totalmente a favor de enxugarem os ministérios, mas a extinção [do Ministério da Cultura] é horrível, é uma péssima intenção. Acho inclusive que o Ministério da Educação já tem problemas demais na área. Evidente que não vai sobrar nada para a Cultura”, declarou.

“Tem gente boa lá. Tem o [José] Serra, mas o Serra não devia estar onde está. Ele devia estar no Ministério da Saúde, ele foi o melhor ministro da Saúde que já passou por esse País. Ele devia estar na Saúde ou na Educação. Ele seria um grande ministro da Educação”, comentou.

Sua peça, protagonizada por Leopoldo Pacheco e Regiane Alves, e fala sobre os limites de um amor, tecendo a história do editor Fernando e da poetisa Raquel, mostrando a luta dele em continuar amando-a mesmo ela sendo seu oposto e rejeitá-lo frequentemente, além de parecer se esforçar em se destruir.

Na entrevista, ela comparou o atual período com o da Ditadura, mas aponta algumas diferenças: “Não havia terreno para os Malafaias e Bolsonaros da vida, para essa gentalha de quinta categoria, para esse cretino do Constantino que elabora uma lista e ainda publica”.

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Glória Perez (Foto: Divulgação)

Diante de uma das novelas com maior rejeição por parte dos telespectadores do horário nobre da Globo, “Babilônia”, Glória Perez deu uma declaração polêmica ao programa “Oficina em Cena”, da Globo News. Autoras de tramas como “Caminho das Índias” e “Salve Jorge”, ela contou que não se deixa influenciar pela opinião do público.

“O autor não deve ser subordinado ao público. A multidão não tem criatividade. Ela pensa no que já viu. Cabe ao autor de novela surpreender o público”, afirmou a dramaturga, que também gosta de obter um feedback sobre o seu trabalho. A dramaturga ainda rebateu críticas a respeito da falta de verossimilhança das histórias que cria.

“As pessoas esperam que a ficção tenha obrigação de ter lógica. Se a gente lê no jornal que um enfermeira envenenou um paciente, ninguém faz nada. O Gilberto Braga colocou isso numa novela e a Associação das Enfermeiras se manifestou. A vida real não toca tanto as pessoas quanto aquilo que elas veem na dramaturgia.”, comentou.

“As pessoas esperam que a novela eduque seus filhos e passe valores. Fica impossível ser criativo na ficção com tantos limites. Nas séries americanas, já vi presidente da república matar uma juíza. Vai fazer isso aqui!”, continuou ela, que já escreve um novo trabalho, com previsão de estreia para o ano que vem, na faixa das 21h da Globo.

Vale lembrar que, indo de encontro à afirmação de Glória Perez, os autores de “Babilônia”, João Ximenes Braga, Ricardo Linhares e Gilberto Braga tiveram que promover inúmeras alterações na trama da Globo, que não estava correspondendo às expectativas da emissora desde a sua estreia. Os índices continuam abaixo do esperado.

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