Entenda como calcular seu auxílio-doença do INSS e garanta seu benefício em sete passos simples

O auxílio-doença é uma tábua de salvação para quem, de repente, se vê impossibilitado de trabalhar. Ele garante uma renda mínima enquanto o trabalhador atravessa o período de incapacidade. Contudo, muitos não sabem, mas o cálculo do valor do benefício mudou com a Reforma da Previdência e envolve detalhes que podem impactar bastante no bolso.

Entender essas regras é essencial para evitar surpresas e se organizar financeiramente. Cada caso é único e depende do histórico de contribuições do segurado e do tipo de afastamento que ele.

O processo começa com a média dos salários de contribuição. Primeiro, calcula-se a média de todos os salários desde julho de 1994 ou desde o início das contribuições, se mais recente. Depois, calcula-se a média dos últimos 12 meses.

No entanto, entre essas duas médias, escolhe-se a menor. Sobre esse valor aplica-se 91%, que define quanto o segurado receberá. Caso o cálculo resulte em menos que o salário mínimo, o benefício é ajustado. O teto do INSS limita o valor máximo, que em 2025 é de R$ 8.157,41.

Além disso, existem duas modalidades principais. A espécie 31 é o auxílio-doença previdenciário, concedido quando a doença ou acidente não está relacionado ao trabalho. A espécie 91, o auxílio-doença acidentário, protege o trabalhador que sofre acidente de trabalho ou desenvolve doença ocupacional.

Porém, o segundo oferece garantias extras, como estabilidade de 12 meses após o retorno e recolhimento do FGTS durante o afastamento. Esse detalhe faz diferença para quem depende da renda e quer segurança no emprego.

Como calcular o valor do auxílio-doença do INSS?

O segurado precisa comprovar incapacidade. Atendimentos médicos, laudos e exames são fundamentais. Em alguns casos, a perícia presencial pode ser dispensada, mas a documentação deve convencer o INSS de que o afastamento é real.

No entanto, sem comprovação, o benefício pode ser negado, deixando o trabalhador vulnerável. A qualidade de segurado também é requisito: é necessário contribuir para o INSS ou estar dentro do período de graça, que mantém a cobertura temporária mesmo sem contribuições.

O cálculo final pode surpreender. Se a média histórica for menor que a dos últimos 12 meses, o benefício se baseia na histórica. Se for maior, usa-se a dos últimos 12 meses. Isso faz com que dois trabalhadores com salários semelhantes recebam valores diferentes dependendo de quando contribuíram mais.

O valor do auxílio-doença conta como tempo de contribuição para aposentadoria. Cada mês afastado é registrado e conta para tempo de serviço. Isso garante que o trabalhador não perca direitos previdenciários mesmo estando temporariamente fora do mercado de trabalho.

Além disso, o benefício não é fixo. Normalmente, ele mantém o mesmo valor durante todo o período de afastamento, mas é possível ajustá-lo conforme novos cálculos. Reajustes acontecem anualmente. Por isso, quem depende exclusivamente desse recurso deve ficar atento às mudanças e saber como se organizar enquanto o auxílio perdura.

Para calcular corretamente:

• 1. Reúna seu histórico de contribuições
• 2. Some todos os salários de contribuição
• 3. Encontre a primeira média
• 4. Calcule a média dos últimos 12 meses (subteto)
• 5. Compare as duas médias
• 6. Aplique 91% sobre a menor média
• 7. Verifique o salário mínimo

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Descubra por quanto tempo é possível receber o auxílio-doença em 2025 segundo o INSS. Fique por dentro de todos os detalhes do benefício

O auxílio-doença é um dos benefícios mais importantes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Hoje chamado de auxílio por incapacidade temporária, ele é voltado para trabalhadores que ficam temporariamente incapazes de exercer suas atividades por motivo de doença ou acidente.

Aliás, uma dúvida muito comum entre os segurados da Previdência Social é se existe um período determinado para receber o auxílio. Nesta quinta-feira (09), vamos mostrar todos os detalhes sobre o benefício, inclusive se existe um tempo máximo para receber o pagamento.

Afinal, por quanto tempo dura o auxílio?

De acordo com o INSS, o auxílio fica concedido por até 120 dias quando o segurado passa por uma perícia médica presencial. Esse prazo, porém, pode ser prorrogado se o trabalhador continuar incapacitado e apresentar novos laudos que comprovem a necessidade de afastamento.

No caso de análise documental, feita por meio do AtestMed, o benefício pode ser liberado por até 60 dias, com base em atestados e exames enviados digitalmente pelo Meu INSS. Mesmo assim, não existe um prazo máximo fixo em lei. Assim, o pagamento continua enquanto durar a incapacidade comprovada.

Em algumas situações específicas, o benefício pode acabar sendo estendido por períodos adicionais, desde que o segurado comprove, por meio de perícia, que ainda não tem condições de retornar ao trabalho. Em suma, vai depender de cada situação.

Quem tem direito ao auxílio-doença?

Para ter direito ao benefício, o trabalhador precisa atender a alguns requisitos básicos:

• Manter a qualidade de segurado no INSS
• Cumprir uma carência mínima de 12 contribuições mensais, exceto em casos de acidente de trabalho ou doenças graves
• Comprovar a incapacidade temporária para o trabalho por pelo menos 15 dias consecutivos

Enquanto durar esse período de afastamento, o INSS garante o pagamento do benefício, que funciona como um suporte financeiro até a recuperação total.

Como solicitar o auxílio-doença no INSS em 2025?

Em resumo, o segurado deve fazer o pedido pelo portal ou aplicativo Meu INSS:

• Acesse o site ou app Meu INSS
• Faça login com seu CPF e senha do Gov.br
• Escolha a opção “Benefício por Incapacidade Temporária”
• Envie os documentos médicos solicitados ou aguarde o agendamento da perícia presencial, caso seja necessário

Na modalidade documental, precisa anexar atestados, laudos e exames recentes, contendo informações completas sobre o diagnóstico, tempo de afastamento e assinatura do profissional de saúde.

Se o período inicial concedido pelo INSS estiver acabando e a recuperação ainda não for possível, o segurado pode solicitar a prorrogação. Esse pedido deve ser feito nos últimos 15 dias antes do término do benefício. A nova perícia vai avaliar se o afastamento deve continuar, ser reduzido ou encerrado.

Ademais, caso o INSS negue o pedido, o trabalhador ainda pode recorrer à Junta de Recursos em até 30 dias.

Por fim, CLIQUE AQUI e fique por dentro de tudo sobre o INSS.

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INSS anuncia reforço no atendimento para acelerar pagamento de benefícios em 2025

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou, nesta segunda-feira (4), por meio das redes sociais, a chegada de 500 novos peritos médicos federais para reforçar o atendimento em 2025. Essa medida, a qual também foi publicada no Diário Oficial da União, busca reduzir o tempo de espera nas filas da Previdência Social e assim acelerar o pagamento de milhares de brasileiros que ainda aguardam pela concessão do benefício.

Vale destacar que o Ministério da Previdência Social aprovou a contratação desses novos servidores após um intervalo de 15 anos sem concursos para o cargo. A primeira leva inclui 250 nomeações, com previsão de completar as 500 ao longo do segundo semestre de 2025.

O reforço contempla prioritariamente as regiões Norte e Nordeste, que concentram as maiores demandas reprimidas por perícias.

De acordo com o INSS, 235 municípios receberão os novos profissionais:

• O Norte ganhará 88 peritos, aumentando sua capacidade em 46,56%;
• O Nordeste receberá 268, com crescimento de 36,31%;
• No Centro-Oeste, o reforço será de 28%;
• Enquanto no Sudeste e no Sul os aumentos serão de 5,2% e 2,7%, respectivamente.

Filas do INSS afetam milhões de brasileiros:

Não é segredo para ninguém que as filas para atendimento e concessão de benefícios pelo INSS têm causado transtornos significativos.

Segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU), mais de 1,3 milhão de pedidos aguardavam análise só no primeiro semestre de 2025, sendo a maioria desses pedidos relacionados ao Benefício por Incapacidade Temporária (auxílio-doença).

As longas esperas afetam diretamente a renda de famílias em situação de vulnerabilidade, principalmente nas regiões mais carentes.

Em muitos casos, a ausência de renda durante o período de espera compromete o sustento básico dos segurados.

Sendo assim, essa iniciativa do INSS é de grande ajuda, uma vez que busca:

• Mitigar esse cenário de filas;
• Ampliar a capacidade de atendimento presencial com maior celeridade.

Atestmed segue como solução alternativa

Paralelamente à contratação de peritos, o INSS mantém em funcionamento o sistema Atestmed, que permite solicitar o benefício por incapacidade temporária sem necessidade de perícia presencial.

Em suma, o Atestmed autoriza a concessão do auxílio-doença com base na documentação médica enviada pelo segurado por meio do aplicativo ou site Meu INSS.

O sistema foi adotado de forma definitiva com base na Portaria MPS/INSS nº 38/2023, visando reduzir as filas e garantir celeridade a casos menos complexos.

Em junho de 2025, o governo publicou a Medida Provisória nº 1.303, reduzindo de 180 para 30 dias o prazo máximo de afastamento autorizado via Atestmed.

Mas, diante da repercussão negativa, uma nova portaria ampliou, temporariamente, esse limite para 60 dias, até outubro de 2025.

Como funciona o Atestmed em 2025?

O segurado pode solicitar o Atestmed seguindo os seguintes passos:

• Acessar o site ou aplicativo Meu INSS e fazer login com conta gov.br;

• Selecionar “Agendar Perícia” e, depois, “Atestmed – Benefício por Incapacidade Temporária”;

• Preencher as informações do atestado médico e anexar o documento com CID, prazo de afastamento, assinatura e registro do profissional de saúde (CRM, CRO ou RMS);

• Acompanhar a análise diretamente pelo portal.

Caso o INSS considere o documento insuficiente, o segurado será convocado para perícia presencial ou por telemedicina.

Por fim, vale frisar que, com a nomeação de novos peritos e a manutenção do sistema Atestmed, o INSS avança em duas frentes fundamentais para garantir o acesso ao benefício por incapacidade de forma mais rápida e eficaz.

Afinal de contas, a medida atende a uma demanda antiga da população e sinaliza um esforço institucional para reduzir a morosidade e restabelecer a eficiência no atendimento previdenciário.

Mas, para saber mais informações sobre o INSS e suas outras medidas, clique aqui*.

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