banco auxiliar - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sun, 15 Dec 2024 22:53:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png banco auxiliar - TV Foco 32 32 Falência decretada pelo Banco Central, rombo de R$ 2,1 B e +: Fim de 3 bancos tradicionais assola o país https://tvfoco.uai.com.br/falencia-decretada-bc-e-fim-3-bancos-assola-o-pais/ Mon, 16 Dec 2024 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2304281 Falência decretada pelo Banco Central e crises devastadoras levou 3 bancos à falência, trazendo impactos devastadores para a economia e os correntistas. A quebra de bancos representa um dos cenários mais temidos em qualquer economia. Isso porque, além de provocar a desconfiança no sistema financeiro, a falência de instituições bancárias pode arrastar empresas, governos e […]

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Falência decretada pelo Banco Central e crises devastadoras levou 3 bancos à falência, trazendo impactos devastadores para a economia e os correntistas.

A quebra de bancos representa um dos cenários mais temidos em qualquer economia. Isso porque, além de provocar a desconfiança no sistema financeiro, a falência de instituições bancárias pode arrastar empresas, governos e famílias para uma espiral de incertezas econômicas.

Sendo assim, a partir de informações coletadas e divulgadas pelo portal Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz mais informações sobre o colapso de três importantes bancos brasileiros, cujo qual assolou o país:

  • Banco do Commércio e Indústria de São Paulo;
  • Banco Auxiliar;
  • BADEP

Banco do Commércio e Indústria de São Paulo (COMIND)

Fundado em 1889, o Banco do Commércio e Indústria de São Paulo surgiu como um pilar do capitalismo paulista, financiado pela elite cafeeira.

Crescendo ao longo do século XX, tornou-se o quinto maior banco brasileiro em 1985, empregando 17 mil funcionários em 300 agências.

No entanto, uma expansão agressiva, marcada pela compra do Banco Residência S.A. em 1982, evidenciava a vulnerabilidade do COMIND.

Banco Comind (Foto: Reprodução / Internet)
Banco Comind (Foto: Reprodução / Internet)

Além disso, a crise financeira que se abateu sobre o país nos anos 80, agravada pela moratória da dívida externa e o descontrole inflacionário, atingiu em cheio a liquidez do banco.

Em novembro de 1985, o COMIND sofreu intervenção federal. O Banco Central leiloou suas operações, fragmentando a instituição entre outros.

Assim, essas instituições absorveram suas agências e funcionários, garantindo a continuidade dos serviços. Consequentemente, isso minimizou o impacto para os correntistas.

Não houve declarações públicas significativas dos dirigentes do COMIND na época, deixando o silêncio como marca do encerramento de uma era.

Banco Auxiliar S.A.

Fundado em 1942, o Banco Auxiliar destacou-se inicialmente como uma instituição conservadora, mas, a partir dos anos 70, optou por uma expansão ousada:

  • Sob a liderança de Rudi Bonfiglioli, o banco buscou crescer a qualquer custo, oferecendo serviços inovadores e concedendo grandes empréstimos, muitas vezes sem as garantias necessárias.
  • Entre 1982 e 1985, o Auxiliar tornou-se um dos maiores credores de empresas em concordata, como o Lanifício Albornoz e o grupo Atalla.

Contudo, essa estratégia levou ao aumento exponencial de suas dívidas e culminou em uma crise de liquidez.

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Banco Auxiliar (Foto Reprodução/Internet)

A instituição também enfrentou boatos sobre gestão temerária, especialmente devido ao vínculo entre o banco e a CICA, principal empresa do conglomerado Bonfiglioli.

Em novembro de 1985, o Banco Central decretou sua liquidação extrajudicial.

Com um passivo de 1,3 trilhão de cruzeiros, a instituição foi acusada de práticas financeiras irregulares. A CICA, arrastada pela crise, pediu concordata logo em seguida.

Apesar das especulações e reportagens críticas à administração de Rudi Bonfiglioli, autoridades não encontraram declarações oficiais sobre esse fim.

Como resultado, a situação permanece envolta em incertezas, e a ausência de comentários oficiais alimenta ainda mais as especulações. Portanto, o cenário atual deixa muitas perguntas sem resposta.

Banco de desenvolvimento do Paraná (BADEP):

Criado em 1968, o BADEP foi um banco de fomento voltado ao desenvolvimento econômico do Paraná:

  • Durante as décadas de 70 e 80, enfrentou dificuldades para gerir sua carteira de empréstimos, especialmente após contrair uma dívida de R$ 2,1 bilhões com o BNDES.
  • Em 1991, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do BADEP, transferindo sua administração ao governo estadual.

Além disso, a crise do BADEP chegou a impedir que o Paraná negociasse novos empréstimos, afetando diretamente a capacidade do estado de financiar projetos estratégicos.

Antigo prédio da BADEP (Reprodução/TCE-PR)
Antigo prédio da BADEP (Foto: Reprodução/TCE-PR)

Em 2016, o governo do Paraná autorizou a sucessão de todos os ativos e passivos do BADEP, culminando em sua extinção oficial em 2018.

Nenhuma manifestação oficial do banco ou de seus dirigentes foi registrada na época da liquidação.

O que acontece com as contas quando um banco entra em falência no Brasil?

Quando uma instituição financeira entra em falência no Brasil, existem algumas etapas a serem executadas, conforme podem ver abaixo:

Proteção pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos):

  • Garante até R$ 250 mil por CPF/CNPJ por instituição financeira.
  • Cobre produtos como contas-correntes, poupança, CDBs, LCIs e LCAs.
  • MAS ATENÇÃO: Valores acima desse limite entram no processo de liquidação do banco.

Intervenção ou liquidação pelo Banco Central:

  • Intervenção: BACEN tenta recuperar o banco.
  • Liquidação: Encerramento da instituição, com venda de ativos para pagar credores.

Transferência de Contas:

  • Contas e agências podem ser transferidas para outros bancos (em casos específicos).

Prazo para Reembolso:

  • O FGC realiza o pagamento, geralmente, em até 60 dias após a liquidação extrajudicial.

Investimentos Não Garantidos:

  • Ações, fundos de investimento e debêntures não são cobertos pelo FGC.

Recuperação de Valores Acima do Limite do FGC:

  • Valores excedentes dependem do processo de liquidação e podem levar anos para serem recuperados.

MAS ATENÇÃO! É aconselhável diversificar os investimentos e respeitar o limite do FGC para minimizar riscos.

Mas, para saber sobre mais falências e casos como esse, clique aqui*.

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Falência e comprado pelo Bradesco: O fim cruel de banco gigante no Brasil após não suportar a crise https://tvfoco.uai.com.br/a-falencia-de-banco-a-compra-do-bradesco/ Sun, 28 Apr 2024 10:38:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1956674 Banco faliu no Brasil e foi comprado pelo Bradesco Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nesse sentido, podemos citar a falência de um banco tradicional do Brasil, que acabou sendo vendido ao Bradesco após sucumbir […]

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Banco faliu no Brasil e foi comprado pelo Bradesco

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nesse sentido, podemos citar a falência de um banco tradicional do Brasil, que acabou sendo vendido ao Bradesco após sucumbir à crise financeira.

Para quem não sabe, estamos falando sobre o Banco Auxiliar S/A. Ele foi fundado em 1942 por Alberto Bonfiglioli. A instituição tinha sua sede em São Paulo, e foi considerado um dos que estavam mais a frente tecnologicamente no mercado financeiro das instituições financeiras no Brasil.

Banco Auxiliar S/A foi liquidado extrajudicialmente (Reprodução: Internet)
Banco Auxiliar S/A foi liquidado extrajudicialmente (Reprodução: Internet)

De acordo com o portal ‘Canal Consulta Pública’, o Banco Auxiliar S/A acabou tendo sua falência decretada em 19 de novembro de 1985, pois foi liquidado extrajudicialmente, em um momento bastante delicado da economia brasileira. Entretanto, a ruína da instituição financeira tem uma explicação.

Bradesco estourou cofres na compra de banco (Foto: Divulgação)
Bradesco estourou cofres na compra de rival (Foto: Divulgação)

O banco chegou a essa situação por conta de perder depósitos e posições no mercado, precisando pagar mais para reter os seus clientes e com isso acumulando prejuízos. Assim, em 1985, as cartas patentes, que é a licença concedida pelo Banco Central para uma instituição poder atuar no mercado financeiro, foram vendidas para diversos bancos que estavam atuantes no mercado.

Bradesco é um dos maiores bancos do país (Foto: Reprodução/ Internet)
Bradesco é um dos maiores bancos do país (Foto: Reprodução/ Internet)

Ainda segundo o site, os bancos compradores foram o Banco Econômico, Banco Noroeste, Chase Manhattan Bank, City Bank, Bradesco, Itaú e o Geral do Comércio. Atualmente, vale dizer, o banco que o sucede é o Bradesco, que segue sendo um dos maiores do Brasil e conquistando cada vez mais espaço no cenário nacional.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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Decreto do Banco Central, desespero na poupança e falência: O fim de banco gigante e desespero de clientes https://tvfoco.uai.com.br/banco-central-falencia-de-banco/ Fri, 16 Feb 2024 20:38:57 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1905770 Banco Central pega milhares de correntistas desprevenidos ao decretar falência de uma enorme banco O decreto emitido pelo Banco Central gerou uma onda de preocupação e desespero entre os clientes de uma instituição bancária de grande porte. Este evento abrupto não só sinaliza o colapso iminente do banco, mas também lança uma sombra de incerteza […]

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Banco Central pega milhares de correntistas desprevenidos ao decretar falência de uma enorme banco

O decreto emitido pelo Banco Central gerou uma onda de preocupação e desespero entre os clientes de uma instituição bancária de grande porte. Este evento abrupto não só sinaliza o colapso iminente do banco, mas também lança uma sombra de incerteza sobre os depositantes, especialmente aqueles que confiaram suas economias à instituição por meio da poupança.

O clima de apreensão é palpável, com clientes temendo a perda de suas economias e buscando entender as implicações financeiras e jurídicas dessa situação. O desenrolar dessa crise não só afeta os clientes diretamente envolvidos, mas também levanta questões mais amplas sobre a estabilidade do sistema financeiro e a capacidade das autoridades reguladoras em mitigar os efeitos devastadores de uma falência bancária.

Banco Central (Reprodução: Internet)

Banco Central (Reprodução: Internet)

O país já passou por períodos desafiadores no passado e até mesmo testemunhou o colapso de um importante banco, o Banco Auxiliar S/A, que foi adquirido pelo Bradesco. Esta narrativa peculiar ilustra a imprevisibilidade da economia e a necessidade das empresas estarem preparadas para enfrentar adversidades. Localizado em São Paulo e pertencente à família Bonfiglioli, também sócia da CICA, o banco foi liquidado extrajudicialmente em meio a um contexto econômico complicado.

No entanto, a história não terminou aí: as patentes do Banco Auxiliar S/A foram adquiridas por diversos outros bancos em atividade, incluindo o Banco Econômico, o Banco Noroeste, o Chase Manhattan Bank, o City Bank, o Banco Bradesco, o Banco Itaú e o Geral do Comércio. As dificuldades surgiram quando o banco começou a perder depósitos e posição no mercado, resultando em maiores custos para manter seus clientes.

Banco Auxiliar S/A foi liquidado extrajudicialmente (Reprodução: Internet)

Banco Auxiliar S/A foi liquidado extrajudicialmente (Reprodução: Internet)

Esse cenário evidenciou a fragilidade da instituição e, infelizmente, culminou em sua liquidação extrajudicial.

Os bancos brasileiros podem falir?

Ano passado houve um grande declínio no valor das ações do Credit Suisse, um dos bancos mais respeitados globalmente em termos de credibilidade. Esta queda, que representa a maior da história do banco, levantou preocupações sobre a estabilidade dos bancos brasileiros.

Como resultado, o mercado começou a antecipar um possível aumento nas taxas de juros. Porém, agora, essa expectativa é de uma elevação menor ou até mesmo de uma pausa nas mudanças. Embora isso seja encarado como uma perspectiva positiva para o Brasil, persistem incertezas que impedem uma redução imediata das taxas de juros.

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Todas as agências vendidas e prejuízo de correntistas: O fim de banco tradicional de SP após anos no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/prejuizo-o-fim-de-banco-tradicional-de-sp/ Sun, 28 Jan 2024 15:00:47 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1889987 O fim de banco tradicional em São Paulo e o descaso com clientes O Estado de São Paulo é conhecido por concentrar a maior parte da população brasileira. Mas, não para por aí, já que por conta disso, por lá também concentram grandes instituições, como as sedes dos grandes bancos. Ao longo de sua história, […]

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O fim de banco tradicional em São Paulo e o descaso com clientes

O Estado de São Paulo é conhecido por concentrar a maior parte da população brasileira. Mas, não para por aí, já que por conta disso, por lá também concentram grandes instituições, como as sedes dos grandes bancos.

Ao longo de sua história, a cidade de São Paulo, capital do Estado paulista, abrigou grandes bancos que marcaram gerações. Muitos desses já até deixaram de existir. E hoje vamos falar sobre o fim de um poderoso banco de São Paulo.

O Banco Auxiliar de São Paulo (Foto: Divulgação)

O Banco Auxiliar de São Paulo (Foto: Divulgação)

Conforme informações do site São Paulo Antiga, Alberto Bonfiglioli foi o responsável por fundar o Banco Auxiliar de SP oficialmente em 1942. Na época, a instituição financeira foi um verdadeiro sucesso e tinha uma clientela fiel e crescente.

Com muitas oportunidades para os clientes, o Banco Auxiliar foi crescendo e estava muito bem, até chegar a década de 1980. Naquela época, o país passava por uma crise e isso viria a afetar diretamente o banco. A instituição financeira começou a perder credibilidade no mercado, foi perdendo depósitos e posições no mercado. Isso fez com que ele fosse obrigando a pagar mais para reter seus clientes e isso começou a chamar ainda mais a atenção para a frágil situação da instituição.

Banco Auxiliar - Foto Internet

Banco Auxiliar – Foto Internet

QUAL FOI O DESFECHO FINAL DA INSTITUIÇÃO?

Com a crise, em 19 de novembro de 1985, o banco lidou com a sua liquidação. Acontece, que até hoje a operação é cercada de questionamentos, grande parte do público já esqueceu, mas não aqueles que perderam grande parte de suas economias e saíram no prejuízo.

Na época, as várias agências foram desmanteladas e vendidas numa velocidade recorde e tudo se acabou. As 44 empresas que formavam a Corporação Bonfiglioli, simplesmente sumiram.

Até hoje o prédio da Rua Boa Vista é conhecido, nos meios imobiliários, como Edifício Bonfiglioli. Ele não lembra em nada os tempos de ouro, mas segue na memória de quem um dia presenciou.

Banco Auxiliar S/A foi liquidado extrajudicialmente (Reprodução: Internet)

Banco Auxiliar S/A foi liquidado extrajudicialmente (Reprodução: Internet)

 

 

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Falência e venda ao Bradesco: O triste dia e fim de banco tradicional brasileiro após não suportar crise https://tvfoco.uai.com.br/falencia-venda-bradesco-triste-fim-banco-brasileiro/ Sun, 01 Oct 2023 10:20:06 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1802083 Esse foi o triste desfecho de um banco tradicional brasileiro que acabou sendo vendido ao Bradesco após enfrentar crise Existia um conceito antigo, que perdurou por muito tempo na sociedade, de que bancos eram sinônimo de uma confiança quase que inabalável. Antigamente o que motivava as pessoas a depositarem os seus valores e recursos em […]

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Esse foi o triste desfecho de um banco tradicional brasileiro que acabou sendo vendido ao Bradesco após enfrentar crise

Existia um conceito antigo, que perdurou por muito tempo na sociedade, de que bancos eram sinônimo de uma confiança quase que inabalável.

Antigamente o que motivava as pessoas a depositarem os seus valores e recursos em tais instituições não era apenas uma mera propaganda ou vantagens exclusivas, elas levavam muito em conta a reputação de quem as administravam.

Ao longo da história, tivemos nomes icônicos que ainda permanecem eternizados no setor bancário no Brasil e um destes é de Alberto Bonfiglioli, fundador do Banco Auxiliar de São Paulo.

Infelizmente, após inúmeras situações e crises financeiras, esse banco acabou falindo e tendo partes dos seus ativos vendidos para rivais, incluindo o Banco Bradesco, e é sobre esse capítulo histórico que iremos falar hoje.

Banco Auxiliar de São Paulo S/A foi fundado ainda na década de 40 (Foto Reprodução/São Paulo Antiga)

Banco Auxiliar de São Paulo S/A foi fundado ainda na década de 40 (Foto Reprodução/São Paulo Antiga)

Tradição e respeito

De família tradicional da cidade de Bolonha,  Alberto Bonfiglioli abriu seu negócio na cidade da garoa, São Paulo.

De acordo com o portal São Paulo Antiga, o banqueiro havia se formado pela Faculdade de Comércio no ano de 1918. Como parte de sua carreira, em 1928, ele ingressou na gerência da firma de despachos aduaneiros Carraresi & Cia. que posteriormente se transformou na Cia. Comissária Alberto Bonfiglioli.

Em 1938, a empresa se instalou em um pequeno edifício, mas que tinha uma sólida aparência, na rua 3 de dezembro, no centro de São Paulo e simultaneamente, em suas  instalações, também funcionava a Casa Bancária Alberto Bonfiglioli & Co. que viria a se tornar posteriormente o Banco Auxiliar de São Paulo S/A, no ano de 1942 e depois simplesmente Banco Auxiliar S/A.

Porém, com seu crescimento notório, o banco criou uma notoriedade absurda, conseguindo chegar na tradicional “rua dos bancos” da cidade de São Paulo, a tradicional Rua Boa Vista.

Em constante crescimento

Neste endereço passaram a funcionar não só as empresas financeiras do grupo, mas também a “CEASPA” Cia. Edificadora Auxiliar de São Paulo que foi responsável pela abertura de alguns conhecidos bairros da cidade, como o famoso Jardim Bonfiglioli, da região do Butantã.

O grupo também atuava no setor industrial, afinal, pela sua atividade aduaneira, Bonfiglioli acabou se associando a outras três famílias e fundou a CICA (Cia. Industrial de Conservas Alimentícias), com sede na cidade de Jundiaí.

O banco passou a ser localizado na famosa "rua dos bancos" na cidade de São Paulo, no Bairro Boa Vista, centro (Foto Reprodução/Internet)

O banco passou a ser localizado na famosa “rua dos bancos” na cidade de São Paulo, no Bairro Boa Vista, centro (Foto Reprodução/Internet)

Inclusive, o gripo ficou nacionalmente conhecido pela qualidade de seus produtos destacando-se o extrato de tomate “Elefante” e seu lema “Se a marca é CICA, bons produtos indica”.

A queda do Banco Auxiliar

Mas tudo começou a mudar já no início da década de 80, quando o país passava por uma enorme crise econômica.

Ainda de acordo com o portal São Paulo Antiga, o banco começou a perder credibilidade no mercado, foi perdendo depósitos e posições no mercado obrigando a pagar mais para reter seus clientes e isso começou a chamar ainda mais a atenção para o momento frágil que o banco atravessava.

Foi quando, infelizmente, no dia 19 de novembro de 1985, acabou sendo decretada a liquidação do banco (juntamente com o tradicionalíssimo Banco COMIND*

*O Banco do Comércio e Indústria de São Paulo S.A (COMIND). foi um banco brasileiro fundado em 1889 por grandes lavradores e capitalistas da elite cafeeira paulista

Vale destacar que essa operação, até hoje, é cercada de questionamentos porém acabou ficando no esquecimento do grande público mas até hoje é sentida por àqueles que perderam parte de suas economias nesse ínterim.

Mas aonde o Bradesco entra nessa história?

Com a falência, suas agências acabaram sendo desmanteladas e vendidas em uma velocidade absurda até que tudo se acabou de vez.

Eram 44 empresas que formavam a Corporação Bonfiglioli com sua sede na Avenida 9 de julho 4.877, seu centro de dados na rodovia Anhanguera, seu centro de artes e exposições na Rua Augusta, além do prédio da Rua Boa Vista.

A sua falência, como mencionamos acima, foi decretada judicialmente e, após isso, as suas cartas patentes*, foram vendidas para inúmeros bancos rivais, entre eles o Banco Bradesco.

O Banco Bradesco é uma das instituições que compraram parte do Banco Auxiliar (Foto Reprodução/Internet)

O Banco Bradesco é uma das instituições que compraram parte do Banco Auxiliar (Foto Reprodução/Internet)

*Licença conferida pelo Banco central para um banco poder operar no mercado financeiro brasileiro) foram vendidas a diversos bancos atuantes no mercado

Inclusive, foi acordado com o Sindicato dos Bancários de São Paulo que, os bancos compradores absorveriam os funcionários da massa liquidada.

Mas alguns bancos não honraram o acordo e passaram a demitir e a fechar agências algum tempo depois. Atualmente a instituição que acabou sucedendo de fato o banco é o Bradesco.

Uma curiosidade é que, até hoje, o prédio da Rua Boa Vista é conhecido, nos meios imobiliários, como Edifício Bonfiglioli.

Mas nada que remeta aos seus tempos de glória, pois a agência se transformou num estacionamento, a entrada do lado esquerdo numa espécie de quiosque e a da direita, a entrada do prédio, fechada e com ar de total abandono.

Nem mesmo o nome do edifício tem mais na fachada…

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Crise e falência: Banco gigante no Brasil teve fim definitivo e foi vendido ao Bradesco https://tvfoco.uai.com.br/falencia-banco-vendido-bradesco/ Wed, 26 Jul 2023 11:02:12 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1753537 Crise e falência: Banco gigante no Brasil foi vendido ao Bradesco Uma banco gigante no Brasil acabou falindo, em 1985, após uma forte crise, teve seu fim definitivo decretado e acabou sendo vendido para o Bradesco, que segue até hoje sendo um dos maiores do país. Ao longo dos anos muitas empresas enfrentaram grandes crises, […]

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Crise e falência: Banco gigante no Brasil foi vendido ao Bradesco

Uma banco gigante no Brasil acabou falindo, em 1985, após uma forte crise, teve seu fim definitivo decretado e acabou sendo vendido para o Bradesco, que segue até hoje sendo um dos maiores do país.

Ao longo dos anos muitas empresas enfrentaram grandes crises, algumas conseguiram se sustentar e seguir no mercado, outras acabaram sendo engolidas pelas rivais e de maneira mais drástica algumas tiveram que encerrar as suas atividades.

Fundado em 1942, o Banco Auxiliar S/A tinha sua sede em São Paulo, e foi considerado um dos que estavam mais a frente tecnologicamente no mercado financeiro das instituições financeiras no Brasil.

Banco Auxiliar S/A foi liquidado extrajudicialmente (Reprodução: Internet)

Banco Auxiliar S/A foi liquidado extrajudicialmente (Reprodução: Internet)

A empresa era de propriedade da família Bonfiglioli e sócios da CICA, mas de maneira inesperada tiveram que enfrentar alguns desafios que não estavam previstos e acabaram tendo um triste fim.

De acordo com o portal ‘Canal Consulta Pública’, o Banco Auxiliar S/A acabou tendo sua falência decretada, pois foi liquidado extrajudicialmente, em um momento bastante delicado da economia brasileira.

O banco chegou a essa situação por conta de perder depósitos e posições no mercado, precisando pagar mais para reter os seus clientes e com isso acumulando prejuízos.

Com essa decisão, em 1985, as cartas patentes, que é a licença concedida pelo Banco Central para uma instituição poder atuar no mercado financeiro, foram vendidas para diversos bancos que estavam atuantes no mercado.

Ainda segundo o site, os bancos compradores foram o Banco Econômico, Banco Noroeste, Chase Manhattan Bank, City Bank, Bradesco, Itaú e o Geral do Comércio.

Hoje em dia, o banco que o sucede é o Bradesco, que segue sendo um dos maiores do Brasil.

Bradesco é quem está sucedendo o antigo banco de São Paulo (Reprodução: Internet)

Bradesco é quem está sucedendo o antigo banco de São Paulo (Reprodução: Internet)

Quando o Bradesco foi fundado?

O Bradesco foi fundado no dia 10 de março de 1943, em Marília, São Paulo.

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