Veja todos os detalhes sobre o fim de um banco gigantesco do Brasil após sofrer intervenção do Banco Central e ser vendido ao Bradesco

Um banco gigantesco, que por décadas foi sinônimo de solidez no mercado financeiro, conquistando a confiança de milhares de clientes, fundado em 1929, acabou chegando ao fim.

Sua longa trajetória não foi suficiente para evitar que sofresse com um desfecho dramático com a intervenção do Banco Central, após instabilidade e, por fim, uma negociação bilionária.

O banco que já foi referência se despediu do cenário bancário após ser adquirido pelo Bradesco por US$ 1 bilhão. A seguir, veja todas as informações apuradas pelo TV FOCO sobre o tema.

O fim de um gigante

De acordo com a ‘Wikipédia’, o Banco de Crédito Nacional (BCN) foi uma instituição financeira brasileira de grande relevância, com origens lá em 1929.

Fundado como Casa Bancária Conde, o banco teve uma trajetória quase perfeita, tornando-se uma referência no setor, especialmente sob a gestão de Pedro Conde, que impulsionou sua expansão.

Sediado em São Paulo, o BCN se destacou por sua atuação no crédito e em serviços financeiros. No entanto, o cenário econômico da década de 1990 trouxe desafios significativos para a instituição.

Em 1996, o banco tentou ampliar sua atuação ao assumir a administração de outra instituição financeira, o Banco Pontual, que enfrentava dificuldades operacionais.

Essa estratégia, no entanto, não teve o efeito esperado, e o Banco Pontual acabou sendo alvo de uma intervenção do Banco Central do Brasil em 1999.

Venda ao Bradesco

A situação financeira do BCN também foi impactada, levando seus controladores a negociarem a venda. Em uma transação de US$ 1 bilhão, o Bradesco adquiriu o BCN, incorporando seus ativos e clientes.

Essa compra consolidou ainda mais a posição do Bradesco como uma das maiores instituições bancárias do país, ampliando sua presença e fortalecendo sua base de clientes e operações.

A aquisição pelo Bradesco marcou o fim de uma era para o BCN, mas sua história permanece como parte da evolução do setor financeiro no Brasil, sendo lembrado até hoje.

Considerações finais

• O BCN, fundado em 1929, foi um grande nome no setor financeiro brasileiro, mas enfrentou dificuldades a partir dos anos 90.
• Após uma tentativa malsucedida de expansão e problemas financeiros, o Banco Central interveio e, em 1999, o Bradesco comprou o BCN por US$ 1 bilhão.
• Essa aquisição marcou o fim de uma era para o BCN, que deixou de existir.
• Contudo, sua história permanece como parte importante da evolução do sistema bancário no Brasil.

Afinal, quais os maiores bancos do Brasil?

Os maiores bancos do Brasil, em termos de ativos totais, são:

• Itaú Unibanco: R$ 2.696,5 bilhões
• Banco do Brasil: R$ 2.172,5 bilhões
• Bradesco: R$ 1.915,5 bilhões
• Caixa Econômica Federal: R$ 1.830,7 bilhões
• Santander Brasil: R$ 1.153,2 bilhões

Esses dados são do ranking “Valor 1000” de 2024, publicado pelo jornal Valor Econômico.

Em relação ao número de clientes, a Caixa lidera com cerca de 154,16 milhões de clientes. Seguida pelo Bradesco com 109,11 milhões, o Nubank com 100,77 milhões e o Itaú Unibanco com 97,71 milhões.

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