Banco Nacional - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Wed, 30 Jul 2025 04:32:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Banco Nacional - TV Foco 32 32 Qual banco patrocinador do JN entrou em falência? https://tvfoco.uai.com.br/banco-patrocinador-jn-entrou-falencia/ Wed, 30 Jul 2025 10:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2460270 Banco que patrocinou o Jornal Nacional teve falência decretada após escândalos financeiros; Saiba como a fraude bilionária levou ao fim de um dos maiores bancos do Brasil Ao longo da história do sistema bancário brasileiro, várias instituições de grande porte ruíram diante de crises, escândalos e má gestão. Entre elas, o Banco Nacional se destacou, […]

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Banco que patrocinou o Jornal Nacional teve falência decretada após escândalos financeiros; Saiba como a fraude bilionária levou ao fim de um dos maiores bancos do Brasil

Ao longo da história do sistema bancário brasileiro, várias instituições de grande porte ruíram diante de crises, escândalos e má gestão. Entre elas, o Banco Nacional se destacou, não apenas por sua importância econômica, mas também por seu peso cultural.

O banco mineiro, que chegou a patrocinar o Jornal Nacional, um dos principais jornalísticos da Globo, e os principais clubes cariocas, teve sua falência decretada após fraudes contábeis, rombo bilionário e anos de tentativas fracassadas de recuperação.

Da fundação ao estrelato nacional

Conforme dados expostos pelo portal Wiki, o Banco Nacional nasceu em 1944, em Minas Gerais, fundado pelos irmãos Magalhães Pinto. Ao longo das décadas seguintes, a instituição expandiu sua atuação nacional por meio de incorporações e pela abertura de agências em todo o país.

Rapidamente, tornou-se um dos maiores bancos privados do Brasil.

Durante os anos 80 e 90, o Banco Nacional se transformou em referência quando o assunto era marketing esportivo e cultural.

Chegou a patrocinar o saudoso Ayrton Senna, clubes como Vasco e Fluminense e, conforme citamos acima, chegou a associar sua marca ao Jornal Nacional, programa jornalístico de maior audiência da televisão brasileira.

Inclusive, à época, na abertura do JN, o anúncio de patrocínio do Banco Nacional se tornava símbolo de prestígio institucional.

A marca ganhou força ao unir estratégia comercial, presença midiática e vínculos com ídolos do esporte.

No entanto, essa visibilidade mascarava uma estrutura financeira já comprometida.

Um colapso silencioso

Desde 1987, o Banco Nacional começou a inflar seu balanço patrimonial com registros fraudulentos.

Criou operações fictícias de crédito conhecidas como “operações 917”, registrando recebíveis inexistentes para ocultar prejuízos e maquiar resultados.

Essas manobras acabaram maculando a real avaliação da saúde financeira da instituição.

Em 1988, o Banco Central chegou a detectar sinais de irregularidade, mas manteve o banco em funcionamento.

Ao longo da década seguinte, o Nacional se afundou em problemas de liquidez e solvência.

Porém, a situação se agravou até 1995, quando o Banco Central instaurou uma intervenção por meio do Regime de Administração Especial Temporária (RAET).

A partir desse ponto, a instituição passou a ser administrada por interventores, com o objetivo de viabilizar sua cisão e venda.

O chamado “good bank”, com ativos saudáveis, foi incorporado pelo Unibanco.

Já o “bad bank”, com dívidas e passivos contaminados, permaneceu sob responsabilidade do governo federal.

A falência:

No final da década de 90, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra 33 pessoas, incluindo o ex-controlador Marcos Magalhães Pinto.

O MPF os acusou de fraudes contábeis, gestão temerária e prática de um esquema que se assemelhava a uma pirâmide financeira.

Em 2002, a Justiça condenou o ex-presidente do banco a 28 anos de prisão por crime contra o sistema financeiro.

Posteriormente, a pena foi reduzida para 12 anos, sendo extinta em 2011, antes de ser restaurada por decisão superior.

Mesmo após o encerramento das atividades, as investigações revelaram mais escândalos.

Descobriu-se que o banco ocultou sua real situação financeira por anos, mascarando inadimplência e forjando liquidez artificial.

No fim, a instituição deixou uma dívida estimada em R$ 5,36 bilhões com o setor público.

Declarações:

De acordo com o Senado Notícias, Marcos Magalhães Pinto, ex-controlador do Banco Nacional, fez declarações à imprensa e em audiências públicas após a falência, criticando o Banco Central e o governo da época.

Em 2004, ele acusou o Banco Central e o governo Fernando Henrique Cardoso de “doarem” o Nacional ao Unibanco, acompanhado de um cheque de R$ 3 bilhões, e questionou o processo de liquidação. Ele também atribuiu os problemas do banco ao fim da inflação do Plano Real e ao aumento da inadimplência.

Tal declaração não se tratou de um “mea culpa” ou um detalhamento profundo das fraudes, e sim de uma tentativa de transferir a responsabilidade ou justificar a situação.

O que sobrou do Banco Nacional?

Após a intervenção e a venda dos ativos para o Unibanco, o Banco Nacional permaneceu em liquidação extrajudicial por quase três décadas.

Conforme dito acima, os passivos continuaram sob responsabilidade do Banco Central, e a instituição passou a existir apenas juridicamente.

Inclusive, de acordo com o portal Valor Econômico, em junho de 2024, o BTG Pactual anunciou a compra da estrutura remanescente do Banco Nacional.

Em suma, o acordo incluiu todos os ativos e passivos remanescentes:

  • Créditos tributários;
  • Precatórios;
  • Dívidas antigas.

O BTG informou na época que a operação integraria sua estratégia na área de investimentos especiais, focada na recuperação de carteiras inadimplidas e ativos alternativos.

Mas, para saber mais casos como esse, clique aqui*.

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Banco Central ciente: Falência devastadora atinge banco tão famoso quanto Itaú após 51 anos https://tvfoco.uai.com.br/banco-central-ciente-falencia-atinge-banco-tao-famoso-como-itau/ Thu, 01 May 2025 20:10:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2381223 Fim de uma era! Falência de banco popular do Brasil é decretada e Banco Central está ciente da situação É fato dizer que os bancos acabam sendo uma parte essencial da vida de milhões de cidadãos. Afinal, instituições financeiras como o Itaú, disponibilizam serviços essenciais e que fazem parte do dia a dia de todos. […]

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É fato dizer que os bancos acabam sendo uma parte essencial da vida de milhões de cidadãos. Afinal, instituições financeiras como o Itaú, disponibilizam serviços essenciais e que fazem parte do dia a dia de todos.

Todavia, além do sucesso de muitas empresas financeiras, outras companhias acabam não prosperando como gostariam e tendo a falência decretada. Aliás, esse é o caso de uma companhia tão popular como o Itaú.

Diante disso, o time de especialistas do TV FOCO, traz à tona maiores detalhes a respeito da falência que atinge banco popular e o Banco Central do Brasil está ciente.

Adeus de banco nº1

Em suma, estamos se referindo ao Banco Nacional. Fundado em 1944, em Minas Gerais, a instituição começou como Banco Nacional de Minas Gerais. Todavia, mudou de nome em 1972 e aderiram ao famoso nome de Banco Nacional.

Vale dizer que, o banco se destacou no início por características como a divulgação no JN e o pioneirismo em marketing esportivo, como é o caso do famoso patrocínio ao piloto Ayrton Senna. Porém, a instituição entrou em ruína.

Crise e falência

De acordo com o portal Diário do Comércio, no final dos anos 80 e 90, o banco passou a lidar com uma severa crise. Além disso, a companhia veio a ser acusada de adotar uma “contabilidade fictícia” para tentar maquiar os problemas da empresa.

Todavia, no ano de 1995, o Banco Central decidiu intervir, afastando os gestores do Banco Nacional. Já em 1996, o BC bateu o martelo e realizou a liquidação extrajudicial do Banco Nacional. Dividido em dois, o banco teve uma parte vendida para o Unibanco.

Considerações finais

Considerações finais em lista resumida:

  • O Banco Nacional, fundado em 1944 como Banco Nacional de Minas Gerais, marcou época no sistema financeiro brasileiro;
  • Pioneiro em marketing bancário, ficou conhecido por propagandas no Jornal Nacional e patrocínios ao piloto Ayrton Senna;
  • Ademais, entre os anos 1980 e 1990, enfrentou grave crise financeira com denúncias de contabilidade irregular para mascarar problemas;
  • Em 1995, o Banco Central interveio na instituição, afastando seus gestores;
  • No ano seguinte (1996), o BC decretou a liquidação extrajudicial do banco, dividindo e vendendo parte de seus ativos ao Unibanco;
  • O caso permanece como um dos maiores exemplos de falência bancária na história financeira do país.

Veja mais notícias sobre falência CLICANDO AQUI.

Afinal, qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Em suma, segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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Fim devastador após 51 anos: Banco N°1 do Brasil tem falência arrasadora decretada pelo Banco Central https://tvfoco.uai.com.br/banco-n1-do-brasil-tem-falencia-decretada-pelo-banco-central/ Thu, 27 Mar 2025 04:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2360087 Um banco muito famoso no Brasil acabou tendo a falência decretada pelo Banco Central. Aliás, a notícia deixou os clientes devastados Abrir um negócio não é fácil. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos da falência arrasadora de um banco após 51 anos […]

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Um banco muito famoso no Brasil acabou tendo a falência decretada pelo Banco Central. Aliás, a notícia deixou os clientes devastados

Abrir um negócio não é fácil. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos da falência arrasadora de um banco após 51 anos no Brasil.

Estamos falando do Banco Nacional. Fundado em 1944, em Minas Gerais, a instituição começou como Banco Nacional de Minas Gerais. Mas, mudou de nome em 1972 e aderiram ao famoso nome de Banco Nacional.

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Banco Nacional (Foto Reprodução/Internet)

O banco se destacou no início por características como a divulgação no JN e o pioneirismo em marketing esportivo, como é o caso do famoso patrocínio ao piloto Ayrton Senna. Mas, a instituição entrou em ruína.

Segundo o portal Diário do Comércio, no final dos anos 90 e começo dos 90, a instituição começou a passar por problemas, além de ter sido acusada de adotar uma “contabilidade fictícia” para tentar maquiar os problemas da empresa.

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Nacional – Foto Internet

Em 1995, o Banco Central decide intervir, afastando os gestores do Banco Nacional. Em 1996, o BC decretou e realizou a liquidação extrajudicial do Banco Nacional. Dividido em dois, o banco teve uma parte vendida para o Unibanco.

Considerações finais

Um banco gigante do Brasil acabou fechando as portas após passar por uma série de problemas. Estamos falando do Banco Nacional que já patrocinou o JN e o piloto Ayrton Senna. Mas, a instituição entrou em ruína e sofreu uma intervenção do BC. Aliás, uma parte da empresa acabou sendo vendida ao Unibanco.

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O Unibanco teve fim após se fundir ao banco Itaú e tomar para si o Banco Nacional (Foto Reprodução/ Sindicato dos Bancários)

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

Confira mais matérias sobre falência clicando aqui.

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Falência, R$2Bi em dívidas e fechamento confirmado: O adeus de 3 bancos gigantes, rivais do Itaú https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-fechamento-de-3-bancos-rivais-do-itau/ Wed, 05 Mar 2025 17:55:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2346829 3 bancos gigantes do Brasil, que rivalizavam com o Itaú, chegaram ao fim por conta de falência e dívidas gigantes O Brasil conta com várias instituições financeiras, mas poderia ser ainda mais se alguns bancos não tivessem indo à falência. Isso porque diversas empresas acumularam dívidas absurdas e tiveram que encerrar suas atividades, mesmo rivalizando […]

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3 bancos gigantes do Brasil, que rivalizavam com o Itaú, chegaram ao fim por conta de falência e dívidas gigantes

O Brasil conta com várias instituições financeiras, mas poderia ser ainda mais se alguns bancos não tivessem indo à falência.

Isso porque diversas empresas acumularam dívidas absurdas e tiveram que encerrar suas atividades, mesmo rivalizando com o Itaú.

O time do TV Foco especializado em Serviços, a partir de informações do portal ‘O Globo’, traz à tona a falência de três bancos no Brasil.

Relembre esse momento que certamente marcou a sua vida, principalmente se você fazia parte dos milhares de clientes que possuiam.

Confira os bancos

  • Banco Nacional;
  • Banco Mercantil e Industrial do Paraná S/A, mais conhecido como Bamerindus;
  • Banco Santos.

Banco Nacional

O Banco Nacional, na década de 1990, estava fazendo o maior sucesso e chegou a patrocinar até mesmo Ayrton Senna.

Porém, nessa época já estava enfrentando algumas dificuldades financeiras, contratando uma equipe especializada para solucionar o problema.

De acordo com o portal ‘O Globo’, o Banco Central, em 1995 realizou um Regime de Administração Especial no Banco Nacional.

Assim identificaram diversos problemas e até mesmo pessoas foram presas por conta de acusações de fraudes.

Constaram cerca de 650 contas fictícias que tinham um saldo cinco vezes maior que o valor do patrimônio da própria instituição financeira.

Portanto, ainda em 1995 teve a sua falência decretada, e ainda assim marcou a história no esporte brasileiro na Fórmula 1.

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Ayrton Senna como garoto propaganda (Reprodução: Internet)

Bamerindus

O Bamerindus inaugurou em 1929 e em 1989 ocupava a segunda posição no ranking de maiores bancos privados do Brasil.

Somente naquele ano inauguraram mais de 200 agências, ultrapassando a marca de 1 mil, o que era muita coisa para época.

Mas de acordo com o portal ‘Uol’ esse sucesso não dirou por muito tempo, já que em 1993 apareceu no cadastro de devedores da União.

A dívida estava acumulada em mais de 7 bilhões de cruzeiros, além do Banco Central descobrir uma série de irregularidades.

No dia 26 de março de 1997 o estabelecimento passou por uma intervenção e acabou encerrando as suas atividades.

Além disso, tiveram a sua falência decretada na mesma data, e o BGT passou a controlar 98% do capital social do Bamerindus em 2014.

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Banco Bamerindus já foi considerado o segundo maior privado do país (Reprodução: Internet)

Banco Santos

O Banco Santos também foi um dos grandes do ramo e chegou a contar com milhares de clientes ao longo de sua história.

De acordo com o portal ‘O Globo’, o seu fundador Edemar Cid Ferreira, em 2000, registrou um desfalque de R$2,9 bilhões.

Esse foi o pontapé inicial para a derrubada da instituição financeira, que deixou mais de 700 clientes no prejuízo.

Isso porque uma das medidas tomadas para tentar reverter a situação foi de limitar os saques até R$20 mil.

Por fim, em 2005, o Banco Central decretou a falência do Banco Santos e Cid Ferreira chegou a ser condenado a 21 anos de prisão.

Apesar disso, ficou pouco tempo na cadeia e deixou o presídio após uma decisão a seu favor do Supremo Tribunal Federal.

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Banco Santos foi à falência em 2005 após decreto do Banco Central (Reprodução: Internet)

Conclusões finais

Ao longo dos últimos anos diversos bancos tiveram as suas falências decretadas pelo Banco Central por conta de dívidas.

O Banco Nacional, Banco Santos e o Bamerindus foram três destes, que marcaram história no Brasil.

Veja mais matérias de falência

Quando o Banco Nacional foi fundado?

O Banco Nacional, conhecido até os dias de hoje por estampar sua marca em times como Fluminense e Vasco, além de ter Ayrton Senna como garoto propaganda, surgiu em 1944 e teve pouco mais de 50 anos de história.

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Intervenção do Banco Central: A falência devastadora de banco n°1 no Brasil após 51 anos e clientes sem chão https://tvfoco.uai.com.br/a-falencia-devastadora-de-banco-n1-no-brasil-apos-51-anos/ Fri, 14 Feb 2025 20:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2337089 Intervenção do Banco Central resulta na falência devastadora do banco n°1 no Brasil após 51 anos e deixa clientes sem chão O Banco Central precisou intervir após a inesperada falência do Banco Nº 1, que operava no Brasil há 51 anos e deixou milhares de clientes sem acesso imediato aos seus recursos. A crise expôs […]

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Intervenção do Banco Central resulta na falência devastadora do banco n°1 no Brasil após 51 anos e deixa clientes sem chão

O Banco Central precisou intervir após a inesperada falência do Banco Nº 1, que operava no Brasil há 51 anos e deixou milhares de clientes sem acesso imediato aos seus recursos.

A crise expôs fragilidades no setor financeiro e reacendeu debates sobre a regulação bancária, enquanto autoridades correm para minimizar os impactos e restaurar a confiança no sistema.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações do Exame, detalha agora a falência do Banco Nacional.

Falência do Banco Nacional

Fundado em 1928, o Banco Nacional se consolidou como uma das principais instituições financeiras do país durante a década de 1970 e 1980. 

Sua expansão foi impulsionada por diversos fatores, como:

  • Crescimento da economia brasileira: O período de forte crescimento econômico do Brasil na época favoreceu o desenvolvimento do setor bancário, impulsionando a demanda por crédito e serviços financeiros.
  • Aquisições estratégicas: O Banco Nacional realizou diversas aquisições de outras instituições financeiras, ampliando sua presença no mercado e diversificando seus produtos e serviços.
  • Inovação tecnológica: O banco foi pioneiro na adoção de novas tecnologias, como caixas eletrônicos e sistemas de banco online, o que lhe conferiu uma vantagem competitiva significativa.
Banco Nacional (Foto: Reprodução/ Internet)
Banco Nacional foi a falência (Foto: Reprodução/ Internet)

Patrocínio

No auge de sua prosperidade, o Banco Nacional chegou a patrocinar o Jornal Nacional, o principal telejornal da TV Globo, entre 1993 e 1994. Essa parceria com um dos programas mais assistidos do país reforçava a imagem de solidez e confiabilidade da instituição.

Além disso, em 1984, o Banco Nacional se tornou o principal patrocinador de Ayrton Senna, iniciando uma colaboração que durou até 1994, ano do trágico acidente que tirou a vida do piloto.

Ayrton Senna com boné do Banco Nacional (Foto: Reprodução, Globo Esporte)
Ayrton Senna com boné do Banco Nacional (Foto: Reprodução, Globo Esporte)

Declínio e Falência

No entanto, a partir do final da década de 1980, o Banco Nacional começou a apresentar problemas financeiros. Entre os principais fatores que contribuíram para sua queda estão:

A administração do banco se envolveu em diversas práticas irregulares, como a realização de investimentos arriscados e a concessão de empréstimos sem as devidas garantias.

A contabilidade do banco era maquiada para esconder seus problemas financeiros, o que enganou acionistas, clientes e autoridades.

A crise do Sistema Financeiro Nacional (SFN) no início da década de 1990, que afetou diversas instituições bancárias, também impactou negativamente o Banco Nacional.

Consequências

Segundo dados do Wikipédia, a falência do Banco Nacional em 1995 teve um impacto significativo na economia brasileira e na vida de milhares de pessoas.

Ayrton Senna era um dos grandes responsáveis pela fama da marca (Reprodução: Internet)
Ayrton Senna era um dos grandes responsáveis pela fama da marca (Reprodução: Internet)

Acionistas e clientes do banco perderam grande parte de seus investimentos e depósitos. A falência resultou na demissão de milhares de funcionários, gerando desemprego e instabilidade social.

A falência do Banco Nacional abalou a confiança do público no sistema bancário brasileiro, o que dificultou o acesso ao crédito para empresas e pessoas físicas.

É possível se recuperar da falência?

De acordo com a Lei 11.101/2005, posteriormente complementada pela Lei 14.112/2020, somente a empresa devedora pode pedir a recuperação judicial.

Entre as pessoas físicas, somente o produtor rural que atua como pessoa física pode fazer a solicitação.

CONCLUSÃO 

Por fim, o colapso do Banco Nacional marcou um dos momentos mais impactantes da história do sistema financeiro brasileiro.

Além disso, a combinação de má gestão, irregularidades contábeis e um cenário econômico desafiador levou à sua queda, causando prejuízos significativos para clientes, acionistas e funcionários.

Porém, além das consequências diretas, a falência da instituição gerou um abalo na confiança do setor bancário, influenciando a regulamentação e a fiscalização financeira no Brasil.

Contudo, o caso do Banco Nacional permanece como um exemplo dos riscos envolvidos na falta de transparência e governança no mercado financeiro.

Veja também matéria especial sobre: Calote de R$ 65M e falência decretada: O fim de empresa gigantesca, rival n°1 das Casas Bahia, após 36 anos.

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Intervenção do Banco Central e falência: O fim de banco nº1 mais popular e brasileiros sem chão até 2025 https://tvfoco.uai.com.br/falencia-o-fim-de-banco-no1-e-brasileiros-sem-chao-ate-2025/ Mon, 27 Jan 2025 21:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2327632 A inesperada intervenção do Banco Central provoca falência do banco número um, deixando brasileiros sem chão até o ano de 2025 O Banco nº1, que por anos foi sinônimo de confiança para milhões de brasileiros, encerrou suas atividades em meio a uma crise que culminou em intervenção do Banco Central e posterior falência. A situação […]

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A inesperada intervenção do Banco Central provoca falência do banco número um, deixando brasileiros sem chão até o ano de 2025

O Banco nº1, que por anos foi sinônimo de confiança para milhões de brasileiros, encerrou suas atividades em meio a uma crise que culminou em intervenção do Banco Central e posterior falência.

A situação deixou clientes e investidores desamparados, provocando um impacto direto na economia e no cotidiano de milhares de famílias.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações do Wikipedia, detalha agora a falência do Banco Nacional.

Banco Nacional

  • O Banco Nacional foi fundado em 1944 pelos irmãos José e Valdomiro de Magalhães Pinto.
  • Inicialmente, a instituição era conhecida como Banco Nacional de Minas Gerais.
  • O banco cresceu rapidamente, tornando-se uma das principais instituições financeiras do Brasil.
  • A expansão nacional consolidou o Banco Nacional no setor bancário ao longo das décadas.
  • A trajetória do banco marcou a história econômica e financeira brasileira.

A trajetória de crescimento do Banco Nacional incluiu aquisições estratégicas, como a do Banco Sotto Maior em 1958 e do Banco da Grande São Paulo em 1970.

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Banco Nacional teve a sua falência decretada em 1995 (Reprodução: Internet)

Essas incorporações ampliaram sua presença para cerca de 400 agências e uma equipe de mais de 40 mil funcionários, solidificando sua posição no mercado financeiro brasileiro.

Ayrton Senna

Em 1984, o Banco Nacional firmou uma parceria marcante com o piloto Ayrton Senna, tornando-se um dos primeiros patrocinadores do atleta na Fórmula 1.

Essa colaboração não apenas elevou a visibilidade da marca, mas também se tornou um case emblemático de marketing esportivo no país. Até hoje em dia, o banco é lembrado por isso, principalmente após a série sobre o piloto que foi lançada pela Netflix.

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Ayrton Senna como garoto propaganda (Reprodução: Internet)

Decadência

No entanto, a partir do final da década de 1980, o Banco Nacional enfrentou desafios financeiros significativos.

Investigações revelaram a existência de uma “contabilidade fictícia” destinada a ocultar problemas internos, prática que agravou sua situação econômica.

Falência

Em 1995, o Banco Central do Brasil interveio, instaurando o Regime de Administração Especial Temporária (RAET) no Banco Nacional.

Posteriormente, a instituição foi dividida: a parte saudável foi adquirida pelo Unibanco, enquanto os ativos problemáticos permaneceram sob administração especial.

Ayrton Senna com boné do Banco Nacional (Foto: Reprodução, Globo Esporte)
Ayrton Senna com boné do Banco Nacional (Foto: Reprodução, Globo Esporte)

A falência do Banco Nacional resultou em processos judiciais contra seus dirigentes. Fraudes financeiras, cometidas por Marcos Magalhães Pinto, um dos controladores, evidenciaram as consequências legais das práticas irregulares adotadas pela instituição.

Qual é o maior banco do Brasil?

O Itaú Unibanco é o maior banco do Brasil em termos de ativos totais, com aproximadamente R$ 2,47 trilhões em 2024.

Contudo, em número de clientes, a Caixa Econômica Federal lidera, atendendo a cerca de 148,13 milhões de pessoas no quarto trimestre de 2022.

Além disso, recentemente, o Nubank ultrapassou o Itaú Unibanco em número de clientes, tornando-se o terceiro maior banco do país nessa métrica.

CONCLUSÃO 

Por fim, a história do Banco Nacional serve como um alerta sobre os riscos da má gestão e da falta de transparência no setor financeiro.

Contudo, sua ascensão e queda destacam a importância de práticas éticas e de uma supervisão rigorosa para garantir a estabilidade e a confiança no sistema bancário brasileiro.

Veja também matéria especial sobre: Calote de R$ 365M e falência decretada: O fim de banco n°1, tão popular quanto a Caixa, após 12 anos.

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Intervenção do Banco Central e falência: Fim de banco queridinho nº1 do Brasil e a tensão em correntistas https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fim-de-banco-no1-do-brasil/ Sun, 01 Dec 2024 23:09:37 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2296295 Um banco gigante brasileiro sofreu intervenção do Banco Central e teve a sua falência cravada gerando tensão em correntistas A intervenção do Banco Central em um dos bancos mais populares do Brasil, sem sombra de dúvidas, desencadeou uma onda de incertezas no mercado financeiro e entre os correntistas. Considerado um verdadeiro queridinho, o banco enfrentou […]

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Um banco gigante brasileiro sofreu intervenção do Banco Central e teve a sua falência cravada gerando tensão em correntistas

A intervenção do Banco Central em um dos bancos mais populares do Brasil, sem sombra de dúvidas, desencadeou uma onda de incertezas no mercado financeiro e entre os correntistas.

Considerado um verdadeiro queridinho, o banco enfrentou uma série de problemas polêmicos que culminaram na falência, gerando uma grande preocupação nacional.

Trata-se da falência do Banco Nacional, que marcou a história do Brasil. Conforme apurado pelo TV FOCO, ele chegou a ser o n°1 no país, e ganhou muito destaque ao patrocinar o lendário Ayrton Senna.

O Banco Nacional

  • Originalmente Banco Nacional de Minas Gerais, segundo a ‘Wikipédia’, a instituição financeira surgiu em 1944, fundada pelos irmãos José e Waldomiro Magalhães Pinto;
  • A estratégia do banco sempre foi investir em esportes;
  • A instituição chegou a colocar seu símbolo no uniforme de Vasco e Fluminense nos jogos finais do Campeonato Brasileiro de futebol de 1984;
  • Mas, o grande destaque do Banco Nacional era Ayrton Senna;
  • Apesar do grande destaque, a instituição acabou enfrentando problemas e teve seu fim decretado em 1995.
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Banco Nacional foi a falência (Foto: Reprodução/ Internet)

Intervenção do Bacen e falência

Fundado em maio de 1944, o Banco Nacional consolidou-se como um dos gigantes do sistema financeiro brasileiro. Ao longo de sua trajetória, realizou importantes incorporações:

  • em 1958, adquiriu o Banco Sotto Maior;
  • em 1970, o Banco do Grande São Paulo, anteriormente conhecido como Banco F. Munhoz; e,
  • em 1972, já sob sua nomenclatura definitiva, incorporou o Banco do Comércio e Indústria de Minas Gerais, fortalecendo sua presença no mercado.

Entretanto, sinais de dificuldades começaram a surgir em 1988, quando acabou sendo identificada a situação financeira precária da instituição.

Em 18 de novembro de 1995, o Banco Central instaurou o Regime de Administração Especial Temporária (RAET), afastando os antigos dirigentes e nomeando um Conselho Diretor com amplos poderes de gestão.

Esse conselho foi autorizado a vender ativos e passivos do banco para outras instituições, na tentativa de conter os danos.

Durante essa intervenção, acaram sendo descobertas 652 contas fictícias, cujo saldo somava cinco vezes o valor do patrimônio líquido do banco, evidenciando graves irregularidades.

Como parte do processo de reestruturação, a instituição acabou sendo dividida em duas partes:

  • o “good bank”, que continha os ativos viáveis sendo vendido ao Unibanco;
  • e o “bad bank”, que manteve os ativos problemáticos e permaneceu sob o nome Banco Nacional.

Essa divisão marcou o fim de uma era para o banco e simbolizou uma das maiores crises do setor financeiro brasileiro. Após a intervenção do BC e a falência do BN, o processo seguiu correndo.

UniBanco (Foto: Internet)

Grande repercussão judicial

Em 1997, o Ministério Público Federal apresentou acusações contra 33 pessoas envolvidas em fraudes relacionadas ao Banco Nacional, incluindo o então controlador da instituição, Marcos Magalhães Pinto.

A investigação revelou a extensão das irregularidades financeiras que contribuíram para o colapso da instituição financeira brasileira.

Em 2002, Marcos Magalhães Pinto acabou sendo condenado, em primeira instância, a 28 anos de prisão. No entanto, em 2010, sua pena foi reduzida para 12 anos.

No ano seguinte, a sentença foi declarada extinta, mas a decisão foi revertida logo depois pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reinstaurou a condenação.

Considerações finais

A trajetória do Banco Nacional acabou sendo marcada por profundas irregularidades financeiras que culminaram em sua falência em 1995, após a intervenção do Bacen.

O impacto da queda do Banco Nacional revelou fragilidades no sistema financeiro da época e destacou a importância da governança e da transparência nas instituições bancárias.

O desfecho, com a divisão entre o “good bank” e o “bad bank”, marcou o encerramento de uma era e serviu como exemplo da necessidade de medidas mais rigorosas para evitar colapsos semelhantes.

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Ayrton Senna com boné do Banco (Foto: Reprodução/ Internet)

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Conforme o portal ‘Vem Pra Dome’, ambos os institutos visam a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação e o negócio acaba fechando as portas.

A recuperação judicial visa manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa pague as suas dívidas. Na outra, ocorre o encerramento, ou seja, ele é considerado irrecuperável.

Confira também mais matérias sobre falência clicando aqui.

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Falência, dívidas milionárias e calote: Fim de 2 bancos tão grandes quanto o Santander após anos https://tvfoco.uai.com.br/3-bancos-grandes-quanto-santander-fim/ Tue, 12 Nov 2024 08:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2285297 Relembre a história de 2 grandes bancos brasileiros, tão populares e grandes quanto o Santander, que acabaram quebrando e deixando de existir após anos No geral, falências e quebras de bancos causam um impacto profundo na economia e na rotina das pessoas. Isso porque quando uma instituição bancária colapsa, não apenas abala a confiança no […]

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Relembre a história de 2 grandes bancos brasileiros, tão populares e grandes quanto o Santander, que acabaram quebrando e deixando de existir após anos

No geral, falências e quebras de bancos causam um impacto profundo na economia e na rotina das pessoas.

Isso porque quando uma instituição bancária colapsa, não apenas abala a confiança no sistema financeiro como também pode comprometer a economia local, nacional e a estabilidade das relações comerciais.

Além disso, a falência de um banco traz à tona dúvidas sobre:

  • A segurança dos investimentos;
  • O emprego de milhares de funcionários;
  • A continuidade de serviços essenciais.

Tendo em vista isso, a equipe especializada em economia do TV Foco, baseada em informações do canal do YouTube de Alex Coimbra, além de dados coletados nos portais UOL e Wiki, separou 2 casos envolvendo 2 grandes bancos.

Vale mencionar que ambos se comparam ao Santander, uma vez que hoje ele está entre os principais bancos tradicionais no Brasil, relevância que os mesmos tinham em suas respectivas décadas.

Bamerindus — Falência e escândalo

Após décadas de protagonismo no cenário financeiro brasileiro, o Banco Mercantil e Industrial do Paraná S/A, popularmente conhecido como Banco Bamerindus, encerrou sua trajetória em meio a dívidas e escândalos que abalaram sua reputação e levaram à intervenção do Banco Central do Brasil que culminou em falência.

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Banco Bamerindus teve seu maior auge nos anos 90 (Foto: Reprodução/ Internet)

Fundação e Ascensão:

Fundado em 1929, o Banco Bamerindus atingiu o auge durante as décadas de 80 e 90. Suas campanhas publicitárias, especialmente o jingle “O tempo passa, o tempo voa; e a ‘Poupança Bamerindus’ continua numa boa”, marcaram uma geração de brasileiros.

Sob o comando de José Eduardo de Andrade Vieira, filho do fundador Avelino Vieira, o banco expandiu rapidamente, contando com cerca de 200 novas agências em 1989 e consolidando-se como o segundo maior banco privado do Brasil por:

  • Ter jingles marcantes em comerciais: A televisão ajudou a criar uma imagem de solidez e confiança.
  • Presença na TV Brasileira: O banco patrocinou as “Olimpíadas do Faustão”, quadro de grande audiência no programa Domingão do Faustão, na Globo.
  • Expansão estratégica: Com cerca de mil agências em todo o território nacional, o Bamerindus se consolidou como um dos gigantes do setor.

Além de empresário, José Eduardo de Andrade Vieira, apelidado de “Zé do Chapéu”, atuou como senador pelo Paraná e exerceu cargos de destaque no governo federal, incluindo Ministro da Indústria e Comércio e Ministro da Agricultura, durante os governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso.

Conforme o portal Gazeta do Povo, Andrade Vieira faleceu em fevereiro de 2015 após parada cardiorrespiratória.

Dificuldades:

Porém, a partir da década de 90, o Bamerindus começou a enfrentar sérias dificuldades financeiras.

Em 1993, a União inscreveu a instituição no cadastro de devedores, com uma dívida superior a 7 bilhões e meio de cruzeiros, equivalente a cerca de R$ 2,5 milhões nos dias atuais.

Desde então, ele acabou passando por duas viradas críticas:

  • Mudanças econômicas: A abertura econômica e o lançamento do Plano Real afetaram bancos de grande porte, como o Bamerindus, o Banco Nacional e o Banco Econômico.
  • Rombo nas contas: A situação crítica obrigou o banco a buscar o Programa de Estímulo à Reestruturação e Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional, em 1994.

Intervenção do BC e falência:

Em 1997, a intervenção do Banco Central revelou um rombo bilionário nas contas do Bamerindus, tornando inevitável o calote aos correntistas.

Após a intervenção, transferiram os ativos saudáveis do banco para o HSBC, que, em 1997, assumiu 1.241 agências. Os ativos problemáticos foram, então, encaminhados à massa falida

Notícia divulgada sobre a compra do Bamerindus pelo HSBC (Foto Reprodução/Internet)
Notícia divulgada sobre a compra do Bamerindus pelo HSBC (Foto Reprodução/Internet)

Em 2013, o BTG Pactual firmou um acordo com o Fundo Garantidor de Créditos, assumindo direitos sobre ativos remanescentes e detendo controle sobre 98% do capital social do Bamerindus.

Conforme exposto no portal UOL, a sua falência foi decretada oficialmente em 2014.

Banco Nacional — Do topo ao chão

O Banco Nacional, criado em 1944, explodiu em popularidade em um curto período.

Um dos fatos que mais ajudou o banco a construir uma imagem forte e popular, especialmente entre fãs de esportes, foi patrocinar o piloto Ayrton Senna.

Aliás, o eterno e saudoso piloto de Fórmula 1, acabou se tornando o “menino-propaganda” do banco.

O Banco Nacional cresceu de maneira muito rápida e teve um fim de maneira repentina (Reprodução: Internet)
O Banco Nacional (Foto Reprodução/Internet)

Seu pioneirismo no marketing esportivo, conforme o portal Wiki, marcou o início do uso de celebridades no setor bancário.

Além disso, o Banco Nacional foi o principal patrocinador do Jornal Nacional, da Globo, nos anos 70, e de times de futebol como Vasco e Fluminense, em finais de campeonatos importantes.

Inclusive, o mesmo possuía um jingle marcante na introdução do JN, com anúncios que reforçava sua presença no imaginário popular.

Ayrton Senna com boné do Banco Nacional (Foto: Reprodução, Globo Esporte)
Ayrton Senna com boné do Banco Nacional (Foto: Reprodução, Globo Esporte)

Queda e intervenção do Banco Central:

Em 1988, diante da grave situação financeira do Banco Nacional, o Banco Central decidiu intervir e colocá-lo sob administração especial temporária.

Mas, a situação se agravou em 1995, quando a falência foi declarada oficialmente.

Para piorar, em 1997, o Ministério Público Federal acusou 33 pessoas de fraude, incluindo o controlador do banco, Marcos Magalhães Pinto.

Fraude exposta

No início dos anos 2000, descobriu-se que o Banco Nacional estava envolvido em um esquema de pirâmide financeira (Ponzi), em que manipulações ocultavam a insolvência do banco.

De acordo com o The Intercept, o Banco Nacional encerrava operações com uma dívida de R$ 5,36 bilhões ao governo, enquanto manipulações internas mantinham a aparência de normalidade.

Para quem não sabe, o esquema Ponzi é uma operação fraudulenta que manipulava informações sobre inadimplência dos devedores.

Posterior a falência, Marcos Magalhães Pinto foi condenado a 28 anos de prisão em 2002, pena posteriormente reduzida para 12 anos em 2010 e suspensa em 2011.

Contudo, novas evidências reabriram o caso, e a condenação foi reinstaurada.

Por fim, o Unibanco (hoje Itaú) adquiriu os ativos e passivos do Banco Nacional. Porém, os passivos problemáticos, por sua vez, ficaram sob a responsabilidade do Banco Central.

BTG Pactual entra em cena:

Vale destacar que em julho deste ano de 2024, o BTG Pactual anunciou um acordo para a compra dos créditos remanescentes do banco, em uma operação ainda sujeita à análise do Banco Central e do Cade.

O BTG informou que essa aquisição está alinhada à estratégia de sua área de “Special Situations,” dedicada a recuperar créditos inadimplidos e adquirir ativos financeiros alternativos, fortalecendo seu portfólio e expertise em situações especiais no setor bancário.

Para saber mais detalhes sobre o ocorrido com o Banco Nacional, clique aqui*.

O que acontece com os correntistas quando os bancos entram em falência?

Quando um banco entra em falência, o Fundo Garantidor de Créditos(FGC) entra em cena.

Trata-se de uma instituição criada para proteger os clientes de bancos em caso de falências das instituições financeiras brasileiras.

De acordo com o portal i Dinheiro, ele funciona como um seguro, garantindo o retorno de parte do dinheiro investido até um determinado limite.

  • Ao procurar declarações e notas oficiais das instituições mencionadas a respeito das falências e encerramentos mencionados, as mesmas não foram encontradas.

Como funciona o FGC em caso de falência de um banco?

  • Primeiramente, o Banco Central declara a liquidação do banco e indica um mediador para listar os credores.
  • Em seguida, o mediador informa ao FGC os valores a serem pagos a cada cliente e o FGC escolhe um banco para realizar os pagamentos.
  • Por fim, o cliente recebe o pagamento em uma agência próxima e assina um termo de cessão de créditos.

O que é coberto pelo FGC?

O FGC cobre diversos tipos de depósitos, como poupança, conta-corrente e aplicações a prazo, mas há limites. Não são cobertos investimentos em ações, fundos de investimento e outros produtos mais complexos.

Qual o valor máximo garantido pelo FGC?

O valor máximo garantido por CPF ou CNPJ é de R$ 250.000 por instituição financeira. No entanto, há um limite de R$ 1 milhão a cada 4 anos por CPF ou CNPJ, mesmo que o cliente tenha depósitos em várias instituições.

Como solicitar o recurso do FGC?

Acionar o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é simples:

  • A solicitação é feita pelo aplicativo do FGC;
  • Por lá, você deve se identificar enviando uma cópia do RG ou CNH e informando seus dados bancários.
  • Após assinar o termo no aplicativo — e se estiver tudo certo com seus dados — o FGC realiza o pagamento diretamente na sua conta.

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Intervenção do Banco Central e adeus a correntistas: O fim decadente de banco popular e venda ao Bradesco https://tvfoco.uai.com.br/o-fim-de-banco-popular-e-venda-ao-bradesco/ Sun, 06 Oct 2024 02:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2213272 Grande banco nacional sofre com intervenção do Banco Central e encerra sua história sendo vendido para o poderoso banco Bradesco No Brasil, há grandes bancos como Bradesco, Caixa, BB e mais. E todos respondem ao Banco Central, afinal, é ele que libera uma instituição para funcionar. Todos os grandes bancos em atividade no mercado nacional, […]

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Grande banco nacional sofre com intervenção do Banco Central e encerra sua história sendo vendido para o poderoso banco Bradesco

No Brasil, há grandes bancos como Bradesco, Caixa, BB e mais. E todos respondem ao Banco Central, afinal, é ele que libera uma instituição para funcionar.

Todos os grandes bancos em atividade no mercado nacional, precisam de registro no BC. Assim, como libera um banco para funcionar, o BC também pode intervir.

Caso uma instituição forneça riscos para seus colaboradores, é dever do BC intervir. E um banco acabou sofrendo uma grande intervenção.

AFINAL, QUE BANCO É ESSE?

Trata-se do Banco de Crédito Nacional ou BCN. Fundado em 1929, teve milhares de clientes e toda uma história. Mas, encerrou sendo vendido para o Bradesco em 1990.

De acordo com a Folha de S. Paulo, em dezembro de 1997, o Bradesco sacramentou a compra do BCN. A aquisição ficou na casa de 1 bilhão de dólares.

Na época com 340 mil clientes, todos eles foram repassados ao Bradesco. Mas, com a venda, o BCN então tentou voltar ao mercado comprando outra instituição.

A NOVA COMPRA DO BCN

Em 1996, o BCN tentou recuperar o Banco Pontual, tomando conta de sua administração. Mas, em 1999 sofreu com intervenção do Banco Central.

Sendo assim, o melhor foi encerrar sua história no mercado. Mas, hoje ele ainda é lembrado por sua grandiosidade. Afinal, tinha muitos clientes para a época.

Hoje você está acostumado a acompanhar os bancos com milhões de correntistas. Mas, há anos atrás isso não era tão simples. Afinal, a tecnologia não era avançada.

Dessa maneira, ter 340 mil correntistas era um grande feito. Assim, o Bradesco enxergou potencial e arriscou. Um bom negócio afinal para todas as partes.

CONCLUSÕES FINAIS

O Banco de Crédito Nacional ou BCN, fez sucesso no passado. Mas, sofreu com intervenção do Banco Central e acabou vendido ao Bradesco. Hoje, só existe na memória, mas, em seus anos de ouro, era uma das grandes instituições do Brasil.

QUAL O MAIOR BANCO DO BRASIL?

Quando assunto é ser grandioso, a Caixa se destaca com mais de 150 milhões de clientes. O Bradesco, vem logo atrás, com mais e 105 milhões no Brasil.

A Caixa é o banco por onde o governo paga benefícios sociais. Então, isso impacta em seu número de clientes. Mas, a tradição acompanha o banco há anos e por isso o enorme sucesso.

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Falência, rombo de R$ 2 bilhões e portas fechadas: O adeus de 3 bancos brasileiros, rivais do Itaú https://tvfoco.uai.com.br/falencia-rombo-2-bi-adeus-de-3-bancos/ Sat, 21 Sep 2024 16:28:45 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2052429 Três grandes bancos brasileiros, rivais do Itaú, encerram as atividades no país. Crises, como um rombo de 2 bilhões de reais levaram as instituições a fecharem as portas e até mesmo a falência O Brasil é repleto de instituições financeiras, desde as mais tradicionais até as mais modernas como as famosas Fintechs. Dessa vez, no […]

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Três grandes bancos brasileiros, rivais do Itaú, encerram as atividades no país. Crises, como um rombo de 2 bilhões de reais levaram as instituições a fecharem as portas e até mesmo a falência

O Brasil é repleto de instituições financeiras, desde as mais tradicionais até as mais modernas como as famosas Fintechs. Dessa vez, no entanto, falaremos sobre o fim de 3 grandes bancos brasileiros. Os gigantes fecharam as portas e encerram suas atividade ao se depararem com falência decretada, um rombo surreal de R$ 2 bilhões. Deixando o país em choque.

Acontece que, quando se trata da falência de um banco, toda a economia de um país fica em alerta. Isso porque pode ter repercussões significativas para o sistema financeiro como um todo. Dessa forma, na maioria das vezes ocorre a intervenção do Banco Central, que utiliza meios, como a fusão ou transferência de ativos a outra instituição, visando evitar a perca.

Falência, Banco Central
Bancos encerram as atividades no país (Foto: Agência Brasil)

Banco Nacional

Segundo a ‘Wikipédia’, originalmente Banco Nacional de Minas Gerais, foi uma instituição financeira brasileira fundada pelo ex-governador de Minas Gerais José de Magalhães Pinto e seu irmão Valdomiro de Magalhães Pinto. Foi umas principais instituições financeiras provadas do país até a primeira década de 1990, quando sofreu intervenção do BC devido sua insolvência.

Fundando em maio de 1944, o Banco Nacional foi um verdadeiro gigante do Brasil, em 1958 a instituição incorporou o Banco Sotto Maior, em 1970, o Banco do Grande São Paulo, antigo Banco F. Munhoz e em 72, foi quando assumiu a sua nomenclatura e adquiriu o Banco do Comércio e Indústria de Minas Gerais.

Segundo a fonte, em 1988, foi identificada sua situação precária, e em 18 de novembro de 1995, foi instaurado pelo Banco Central o Regime de Administração Especial Temporária (RAET) do Banco Nacional, onde os antigos dirigentes perdem seu mandato. O BC então nomeou um Conselho Diretor com amplos poderes de gestão com poderes legais para a venda de ativos e passivos para outras instituições.

Com a nova gestão, então, foram identificados a existência de 652 contas fictícias com saldo cinco vezes maior que o valor do patrimônio líquido da instituição. A instituição acabou dividida em duas, como “good bank” e “bad bank”. O pedaço bom (good bank) foi vendido para o Unibanco. O pedaço ruim (bad bank) permaneceu no Banco Nacional.

Banco Mercantil e Industrial do Paraná S/A (Bamerindus)

Outro banco gigantesco que teve fim no Brasil, foi o Banco Mercantil e Industrial do Paraná S/A (Bamerindus). Bom, Avelino Antônio Vieira, nascido em Tomazina, interior do Paraná e ex-vendedor e ex-escriturário de seção bancaria, após terminar seu curso de contabilidade e voltar para sua cidade, decidiu abrir sua própria seção bancária, em 1929. Começando como a Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Limitada Banco Popular e Agrícola do Norte do Paraná (BPA).

Somente em abril de 1971, a nomenclatura da instituição, que era Banco Mercantil e Industrial do Paraná SA, se tornou o Bamerindus. Que, segundo a ‘Wikipédia’, foi uma das maiores instituições bancárias da América do Sul durante as décadas de 1970 e 1980, que, no entanto, acabou entrando em crise e colapso nos anos 1990.

Segundo o portal ‘O Tempo’, em 1995, o Banco Central decretou intervenção no Bamerindus, então o segundo maior instituição financeira privada do país em número de agências. O controle acionário da instituição paranaense foi transferido para o Hong Kong and Shangai Banking Corporation, grupo com sede em Londres e, na época, sexto maior do mercado financeiro mundial. Se tornando o HSBC-Bamerindus.

Banco Santos

Por fim, citaremos o Banco Santos. De acordo com informações divulgadas pelo portal ANEPS, a instituição faliu em 2005. Na ocasião, o juiz Caio Marcelo, da 2ª Vara de Recuperações e Falências, decretou a falência do Banco Santos. O promotor de justiça, Alberto Caminã Moreira, realizou o pedido de falência.

Em seu requerimento, o promotor também tinha entrado com uma ação de responsabilidade civil contra Edemar Cid Ferreira e 22 outros ex-administradores, visando o bloqueio de seus bens. Acusados de desvio de R$ 2,9 bilhões. O Banco Santos acabou sendo liquidado pelo BC por ter um rombo de R$ 2,2 bilhões.

QUAL O MAIOR BANCO DO BRASIL?

O maior banco do Brasil em valor de mercado é o Itaú, conforme informações do site Suno. Vale destacar que valor de mercado leva em consideração seus ativos e presença no mercado. Mesmo não sendo a instituição com maior número de clientes, é a maior em pode aquisitivo.

The post Falência, rombo de R$ 2 bilhões e portas fechadas: O adeus de 3 bancos brasileiros, rivais do Itaú appeared first on TV Foco.

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