Um dos principais bancos no Brasil chegou ao fim após anunciar a fusão com o Santander, surpreendendo os clientes

O Brasil viu um de seus principais bancos fechar as portas, após a fusão com o Santander, gerando um grande choque.

Isso tudo aconteceu em 1998, cerca de 55 anos após a sua criação, e já são mais de 20 anos sem a instituição financeira.

O Time do TV Foco especializado em Serviços, a partir de informações do portal ‘Panorama Mercantil’, traz à tona o fim do Banco Noroeste.

Por conta de fraudes e uma venda ao Santander, a instituição financeira chegou ao fim, marcando o fim de uma era.

A história do Banco Noroeste

• O Banco Noroeste surgiu em 1943, fazendo parte de um conglomerado de diversas emrpesas;
• Pertencia as famílias Simonsen e Cochrane, mas dirigida por Mário Wallace Simonsen;
• Dentre as empresas do conglomerado estavam a Panair, Comal e a extinta TV Excelsior;
• Teve diversas pedras durante sua caminhada, até a venda em definitivo para o Santander.

Venda ao Banco Santander

De acordo com o portal ‘Panorama Mercantil’, em 1995 o Banco Noroeste era extremamente respeitável no cenário financeiro.

Porém, por conta de desavenças com a ditadura militar, as famílias entregaram o negócio para o primo Leo Wallace Cochrane.

Em seguida, o seu filho, Leo Wallace Cochrane JR dirigiu o banco por mais alguns anos, até a sua venda para o Grupo Santander.

Essa venda aconteceu em 1998, e foi depois de muitas polêmicas, envolvendo até fraudes e dinheiro desviado, e por isso o banco fechou.

Fraude detectada

Ainda segundo o site, o Banco Noroeste se viu em meio a uma fraude, envolvendo o diretor da área internacional, Nelson Sakagushi.

Este rapaz, em meio a um acordo que parecia excelente para a empresa, desviou cerca de R$242 milhões, em diversas ações fraudulentas.

Mas com a compra do Santander, a empresa espanhola descobriu essa fraude e Nelson Sakagushi acabou preso no Estados Unidos.

Condenado a 1 ano de prisão, considerado pouco por todos que estavam envolvidos na situação alarmante.

Conclusões finais

Em 1943 surgiu o Banco Noroeste, que alguns anos depois era exemplo de gestão financeira e muito respeitado no ramo.

Porém, em 1998 o Santander comprou a instituição e descobriu uma fraude em que houve um desvio de R$242 milhões.

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Quando surgiu o Santander?

O Santander é um banco espanhol que surgiu no dia 15 de maio de 1857, há mais de 167 anos.

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O fim de um banco popular caiu como uma bomba no colo dos clientes. Aliás, o Santander acabou se fundindo com a instituição financeira

Os bancos possuem grande importância para o cenário nacional. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre o encerramento de uma instituição financeira após fusão com o Santander.

Estamos falando a respeito do Banco Noroeste. Ela acabou sendo uma instituição bancária originalmente pertencente às famílias Simonsen e Cochrane e dirigida por Mário Wallace Simonsen.

Segundo a Wikipédia, o banco fazia parte de um conglomerado que incluía a Panair (companhia aérea), a Comal (maior exportadora de café do Brasil à época), a extinta TV Excelsior, entre outras empresas.

Mas, em função das desavenças com a ditadura militar as famílias foram obrigadas a entregar o negócio para seu primo Leo Wallace Cochrane, cujo filho Leo Wallace Cochrane Jr passou a dirigir o banco.

Entretanto, uma grande polêmica acabou acontecendo em função da descoberta de uma fraude em 1995. O epicentro dessa fraude era Nelson Sakagushi, então diretor da área internacional do banco.

Tudo começou quando Sakagushi recebeu um fax timbrado do Ministério da Aviação da Nigéria, convidando o Banco Noroeste a investir em um fundo destinado à construção de um aeroporto.

Segundo o portal Panorama Mercantil, os retornos projetados pela empreitada eram irresistivelmente atrativos, levando Sakagushi a desviar recursos consideráveis da instituição financeira.

Ao longo dos anos, o diretor desviou a impressionante quantia de US$ 242 milhões. Aliás, o golpe ficou longe de ser perfeito. Em 1998, o grupo Santander completou a aquisição do Banco Noroeste.

Considerações finais:

Uma das grandes instituições do Brasil acabou fechando após um escândalo. Assim, estamos falando sobre o Banco Noroeste, que acabou fechando as portas em meio a um escândalo. Aliás, o Santander deu o que falar ao comprar a empresa.

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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo o portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Aliás, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio.

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Gigante e tradicional banco brasileiro acabou tendo um fim após fusão com Santander e escândalo bilionário vir à tona

E um importante banco, considerado uma das mais tradicionais da época, acabou tendo um fim abrupto e encerrou suas atividades após escândalo de rombo bilionário e anos de atividades.

Estamos falando do Banco Noroeste, criado em novembro de 1923 cujo qual pertencia às  famílias Simonsen e Cochrane e que era dirigida por Mário Wallace Simonsen.

O banco fazia parte de um conglomerado que incluía a Panair (companhia aérea), a Comal (maior exportadora de café do Brasil à época), a extinta TV Excelsior, entre outras empresas.

Banco Noroeste do Estado de S. Paulo em 1949 (Foto Reprodução/Maringá Histórica)

Breve história

De acordo com o Panorama Mercantil, embora operava em  todos os serviços de um banco, uma casa bancária geralmente não tinha filiais e estava ligada a um ramo de atividade.

Porém, no  caso da P. Machado, café era o vínculo comercial. Inclusive o banco surgia com suas filiais, exatamente para facilitar o contato com produtores (região noroeste do Estado de SP) e com ponto de escoamento do produto (Porto de Santos).

Queda e escândalo:

Porém, no ano de  1995, o Banco Noroeste, que já era considerada uma instituição respeitável no cenário financeiro, viu-se envolvido em uma fraude de proporções épicas que abalou os alicerces da confiança no setor bancário.

O epicentro dessa fraude era Nelson Sakagushi, o até então diretor da área internacional do banco.

O conto nefasto iniciou quando Sakagushi recebeu um fax timbrado do Ministério da Aviação da Nigéria, convidando o Banco Noroeste a investir em um fundo destinado à construção de um aeroporto.

Sakagushi à esquerda e Emmanuel Nwude à direita (Foto Reprodução/Montagem/CaféBiz)

Imbuído pelo aparente prestígio do convite, Sakagushi, durante uma viagem a Londres, tratou diretamente do acordo com supostos representantes do governo nigeriano.

Entre esses, encontrava-se Emmanuel Nwude, sócio de um dos maiores bancos daquele país. O que inicialmente parecia uma oportunidade de investimento promissora, revelou-se um estratagema enganoso.

Os retornos projetados pela empreitada eram irresistivelmente atrativos, levando Sakagushi a desviar recursos consideráveis da instituição financeira.

A estratégia era clara; ficar com uma parcela substancial dos lucros resultantes do investimento fictício e, em algum momento futuro, reembolsar a outra parte sem que ninguém dentro ou fora do Banco Noroeste ficasse ciente do ardil.

O escândalo bilionário veio à tona após se descobrir que o diretor habilidoso desviou uma quantidade absurda de de US$ 242 milhões (que convertida em reais daria o valor de 1.1 bilhão aproximadamente)

Esse rombo se deu após ele fragmentar suas operações fraudulentas através da subsidiária do Banco Noroeste em um paraíso fiscal, as Ilhas Cayman.

Fusão com Santander e verdade exposta

Mas assim como todo golpe não é perfeito, esse estava muito longe de ser … No ano de 1998, o grupo Santander conseguiu adquirir parte do Banco Noroeste, se fundindo a ele e marcando uma nova fase que levaria à descoberta da fraude monumental.

As intricadas transações financeiras começaram a ser desvendadas, revelando o esquema elaborado e a ausência total de um projeto de construção de aeroporto na Nigéria.

A confiança no Banco Noroeste foi abalada, e as investigações subsequentes lançaram luz sobre a magnitude da fraude perpetrada por Sakagushi.

Banco Santander (Foto Reprodução/Internet)

Ainda de acordo com o Panorama Mercantil, a gravidade das consequências vieram à tona mesmo quando Nelson Sakagushi  foi detido nos Estados Unidos e posteriormente extraditado à Suíça.

Em um tribunal suíço, o ex-diretor enfrentou a justiça e foi condenado a um ano de prisão.

A sentença simbolizava a punição para alguém que ousara comprometer a integridade de uma instituição financeira respeitável em busca de ganhos pessoais ilícitos.

Enquanto Sakagushi pagava por suas ações, Emmanuel Nwude, o colaborador nigeriano no ardil, foi liberto da prisão em 2006.

Essa reviravolta na narrativa ressaltou as complexidades do sistema legal internacional e as dificuldades em responsabilizar todas as partes envolvidas em uma fraude transnacional.

Quais consequências a queda do Banco Noroeste trouxe ao mercado financeiro?

A saga do Banco Noroeste e a fraude bilionária deixou cicatrizes profundas no setor financeiro, ressaltando assim a importância em se manter vigilante com uma governança robustas para evitar esse tipo de incidente.

As autoridades reguladoras, após isso, intensificaram ainda mais esforços para implementar medidas mais rigorosas quanto a supervisão e auditoria, visando evitar que mais instituições financeiras sucumbissem às tentações de ganhos rápidos e extremamente arriscados.

Além disso, a história do Banco Noroeste serviu como um alerta para a necessidade de due diligence aprimorada ao lidar com parceiros comerciais, especialmente em transações internacionais.

Empresas e instituições financeiras passaram a adotar práticas mais rigorosas de verificação e validação de investimentos e parcerias, a fim de evitar cair em armadilhas semelhantes às que envolveram o Banco Noroeste na fraude do aeroporto inexistente.

O caso também alimentou o debate sobre a responsabilidade corporativa e ética nos negócios.

A pressão crescente da sociedade e dos acionistas incentivou as empresas a reforçarem suas políticas internas, garantindo que os valores éticos permeiem todas as camadas de suas operações.

A transparência tornou-se uma moeda valiosa no mundo dos negócios, e a confiança do público passou a ser um ativo que as empresas não podem se dar ao luxo de perder.

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Um gigante banco brasileiro teve escândalo escancarado e foi comprado pelo Banco Santander

O Banco Santander adquiriu um dos maiores bancos brasileiros em uma transação regada a polêmicas e problemas internos.

O Noroeste foi uma instituição bancária originalmente pertencente às famílias Simonsen e Cochrane e que era dirigida por Mário Wallace Simonsen.

A instituição financeira fazia parte de um conglomerado que incluía a Panair (companhia aérea), a Comal (maior exportadora de café do Brasil à época), a extinta TV Excelsior, entre outras empresas.

O Noroeste foi uma das principais instituições financeiras do Brasil, acumulava milhões em seus caixas e contava com uma cartela gigante de clientes.

Por conta de problemas com a ditadura militar aqui no Brasil, ambas as famílias foram obrigadas a entregar o negócio para seu primo Leo Wallace Cochrane, cujo filho Leo Wallace Cochrane Jr passou a dirigir o banco.

Apesar de viver um sucesso absoluto, o Noroeste foi vendido em 1998 para o que é hoje em dia o Banco Santander, uma das maiores instituições financeiras privadas do Brasil.  Essa transação custou 480 milhões de dólares entre 1997 e 1998.

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QUAL FOI O ESCÂNDALO DO BANCO NOROESTE?

Durante a venda entre as instituições, um dos maiores escândalos envolvendo instituições financeiras no Brasil explodiu na mídia e causou uma completa apreensão a todos os clientes e acionistas.

À época da venda descobriu-se que o executivo Nelson Sakaguchi havia desviado US$ 242 milhões durante três anos a partir de uma agência do Noroeste no Caribe. A quantia torna o maior desfalque a banco da história do Brasil.

A Justiça Federal condenou a seis anos de prisão, com direito a apelar em liberdade, o ex-executivo do Banco Noroeste Nelson Tetsuo Sakaguchi.

Sakaguchi foi condenado por gestão fraudulenta de instituição financeira. Ele era responsável por toda a diretoria internacional do banco, incluindo a agência Grand Cayman.

Entre 1995 e 2001, Sakaguchi teria depositado o equivalente a 4 milhões de dólares na conta de Maria Rodrigues de Oliveira em troca de “serviços espirituais”. Ela morreu no curso do processo.

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