Falência decretada pelo Banco Central e calote de R$ 300 milhões marcam o fim devastador do banco número um de Minas Gerais após 49 anos

O Banco Central decretou a falência de uma das instituições financeiras mais tradicionais de Minas Gerais, encerrando uma história de 49 anos com um desfecho marcado por um calote bilionário.

O banco, que já ocupou a liderança no estado, acumulou dívidas superiores a R$ 300 milhões e não conseguiu reverter a crise que se arrastava há anos.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações do Exame, detalha agora o motivo que levou o Banco Central a decretar falência do Banco Rural.

Falência do Banco Rural

O Banco Central do Brasil decretou, em 2 de agosto de 2013, a liquidação extrajudicial do Banco Rural S.A., sediado em Belo Horizonte.

A medida ocorreu devido ao comprometimento da situação econômico-financeira da instituição e à ausência de um plano viável para sua recuperação.

A decisão afetou também outras empresas do conglomerado, como o Banco Rural de Investimentos S.A., Banco Rural Mais S.A., Banco Simples S.A. e a Rural Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Banco Rural

Na época, o Banco Rural possuía ativos totais de pouco mais de R$ 4 bilhões, mas apresentava um passivo descoberto de aproximadamente R$ 300 milhões.

Esses números evidenciavam a fragilidade financeira da instituição, que já vinha acumulando prejuízos nos anos anteriores.

Contudo, além dos problemas financeiros, o Banco Rural esteve envolvido no escândalo do mensalão, esquema de corrupção que marcou o cenário político brasileiro nos anos 2000.

Além disso, a instituição foi acusada de conceder empréstimos fraudulentos que facilitaram o desvio de recursos públicos.

Além disso, três ex-integrantes da cúpula do banco foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) devido ao envolvimento no esquema.

Situação financeira

A liquidação extrajudicial do Banco Rural trouxe à tona diversas questões financeiras pendentes. Entre elas, destacam-se:

• Dívida de aproximadamente R$ 380 milhões junto à Receita Federal, referente a tributos não pagos.
• Prejuízos acumulados de R$ 59 milhões em 2012 e mais R$ 10 milhões no primeiro trimestre de 2013.
• Passivo a descoberto de cerca de R$ 300 milhões, conforme mencionado anteriormente.

Clientes

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) atuou para proteger os correntistas, poupadores e investidores do Banco Rural.

O FGC é uma associação civil sem fins lucrativos que administra um mecanismo de proteção aos clientes de instituições financeiras, permitindo recuperar, até um limite máximo determinado, os depósitos ou créditos mantidos em caso de falência ou liquidação.

Em 21 de novembro de 2019, o Banco Central decretou o encerramento da liquidação extrajudicial do Banco Rural de Investimentos S.A., uma das empresas do conglomerado.

Por fim, essa medida marcou o fim de um longo processo de liquidação que se estendeu por mais de seis anos.

Qual é o maior banco do Brasil?

O Itaú Unibanco é o maior banco do Brasil em termos de ativos totais, com aproximadamente R$ 2,7 trilhões.

Além disso, formado pela fusão entre o Banco Itaú e o Unibanco em 2008, o Itaú Unibanco consolidou-se como a maior instituição financeira do país.

CONCLUSÃO 

Por fim, a falência do Banco Rural serve como um alerta sobre a importância da transparência e da solidez financeira nas instituições bancárias.

Contudo, a ausência de uma gestão responsável e o envolvimento em práticas ilícitas podem levar à perda de confiança dos clientes e do mercado, culminando em consequências drásticas como a liquidação da instituição.

Veja também matéria especial sobre: Falência, R$2Bi em dívidas e fechamento confirmado: O adeus de 3 bancos gigantes, rivais do Itaú.

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Correntistas sem chão! Banco Central bateu o martelo e cravou o real desfecho da instituição popular no Brasil; confira os detalhes

Os bancos acabam sendo uma parte importante da sociedade de modo geral. Ademais, todo mundo em algum momento da vida, acaba dependendo de um banco. Apenas no Brasil, existem inúmeras instituições financeiras.

E por falar nelas, dessa vez iremos tratar sobre 2 viradas envolvendo o fim escandaloso de uma companhia financeira do Brasil. Diante disso, o time de especialistas do TV FOCO, segundo a Wikipédia, traz à tona maiores detalhes sobre o assunto.

Afinal, de qual banco estamos falando?

Em suma, a instituição financeira em questão se trata do Banco Rural, empresa bancária privada do Brasil, sediada em Belo Horizonte. Vale dizer que o início da companhia se deu em 1964, quando Sabino Rabello comprou a empresa e o transformou no Rural.

Em 2005, segundo a Wikipédia, a instituição ocupava a 18º posição entre as 40 maiores instituições privados em ativos, somando R$ 678 milhões em Patrimônio Líquido. Por sua vez, no ano de 2012, os números eram menores, segundo dados do Banco Central.

Correntistas encerrando contas

Vale mencionar que, tudo parecia estar fluindo perfeitamente bem, até que, em junho de 2006, veio a ser exposto que a empresa lidava com dificuldades financeiras pelo receio dos investidores, perdendo ativos em conta-corrente.

Ademais, a situação veio a ser atribuída, principalmente, ao receio dos clientes, que fecharam contas-correntes no banco por medo de investigações dos dados e temendo a própria saúde financeira da instituição.

Intervenção do Banco Central

Diante da situação nenhum pouco agradável, no dia (02) de agosto de 2013, o Banco Rural teve sua liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central. Em suma, por meio de uma nota oficial, o BC escancarou a situação e entregou o motivo do desfecho.

“Comprometimento da situação econômico-financeira e falta de um plano viável para a recuperação da situação do banco.”, relata o BC no comunicado.

Considerações finais

• O Banco Rural veio a ser uma instituição financeira privada sediada em Belo Horizonte, fundada em 1964 por Sabino Rabello;
• Ela era uma das maiores instituições privadas em ativos, até a queda brusca com o passar dos anos;
• Ademais, em junho de 2006, o mesmo enfrentou dificuldades financeiras pelo receio dos investidores e à perda de ativos em contas-correntes;
• Correntistas começaram a encerrar suas contas por medo de investigações e da saúde financeira da instituição;
• No dia (02) de agosto de 2013, o BC decretou a liquidação extrajudicial do Banco Rural.

Veja mais notícias sobre o Banco Central CLICANDO AQUI.

Qual o banco mais rico do Brasil?

Em suma, o Itaú Unibanco é o maior do Brasil em ativos totais. Em 2022, o Itaú veio a ser o maior do Brasil e da América Latina em ativos, com R$ 2,47 trilhões.

Ademais, no ano de 2023, os lucros anuais das maiores empresa financeira do Brasil foram: Itaú: R$ 10,1 bilhões, BB: R$ 9,5 bilhões, Bradesco: R$ 4,7 bilhões, Caixa Econômica Federal: R$ 2,9 bilhões.

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Banco popular e tradicional teve fim decadente após uma série de adversidades e crises, incluindo rombo milionário e falência decretada pelo Banco Central

Conforme sempre frisamos, as grandes falências bancárias são capazes de balançar a economia de qualquer país, gerando incertezas, perda de confiança e impactos na liquidez e crédito.

O Banco Rural, fundado por Sabino Rabello em Minas Gerais, em 1964, é um exemplo disso. Na época, o banco se tornou uma das maiores instituições financeiras privadas do país.

Entretanto, devido a uma série de dificuldades e escândalos ele acabou tendo um fim decadente em meio à falência, a qual desolou o país.

Sendo assim, a partir de informações do portal Wiki e Exame, a equipe do TV Foco, especializada em economia, traz mais detalhes do adeus dessa instituição e os seus impactos.

Fundação e crescimento

• A medida que os anos passavam, a instituição alcançou uma boa relevância no mercado bancário brasileiro.

• Em 2005, o Banco Rural figurava como o 18º maior banco privado em ativos no país, segundo dados do Banco Central (BC), com um patrimônio líquido de R$ 678 milhões.

Escândalo e mensalão

No entanto, após inúmeras questões legais e envolvimentos em escândalos, a imagem do banco – até então reconhecido- foi manchado perante o país.

Sendo assim, como em efeito dominó, a saúde financeira da instituição foi severamente prejudicada, ofuscando assim o seu crescimento:

• Primeiramente, em abril de 2006, o então Procurador-Geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou quatro diretores do banco por crimes contra o mercado financeiro.

• Por fim, os gestores do banco utilizaram as contas da instituição para viabilizar operações financeiras corruptas, gerando desconfiança nos investidores e instabilidade financeira.

Rombo de milhões

Entre 2012 e 2013, a situação deteriorou-se ainda mais. Isso porque, naquele ano, o banco registrou um prejuízo de R$ 59 milhões, enquanto um rombo financeiro de R$ 300 milhões foi apontado em 2013.

Apesar das tentativas de recuperação, como a negociação com o fundo NSG Capital, os esforços para sanar o déficit não foram suficientes.

Quando o Banco Central decretou a falência do Banco Rural?

Fatalmente, em 2 de agosto de 2013, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Banco Rural, alegando em nota que o fim foi pelo “comprometimento da situação econômico-financeira e falta de um plano viável para a recuperação“.

Porém, essa medida também incluiu as demais empresas do conglomerado financeiro Rural, como o Banco Rural de Investimentos S.A., o Banco Rural Mais S.A., e a Rural Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Além disso, o site oficial do banco apenas informa sobre a liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central.

No entanto, a liquidação foi oficializada em 13 de agosto de 2013, encerrando uma trajetória de quase cinco décadas.

Não foram encontradas declarações públicas dos responsáveis pelo Banco Rural sobre a liquidação da instituição.

Considerações finais:

Em suma, o Banco Rural, fundado em 1964, era um dos maiores bancos privados do Brasil.

No entanto, após se envolver em escândalos e enfrentar um rombo financeiro de R$ 300 milhões, a instituição teve sua saúde financeira comprometida.

Em 2013, o Banco Central decretou a falência do Banco Rural, encerrando uma trajetória de quase cinco décadas.

Por fim, a crise de confiança dos clientes e a instabilidade do mercado contribuíram para o colapso da instituição.

Mas, para saber mais sobre outras falências de bancos e empresas, clique aqui*.

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Clientes são pegos desprevenidos com intervenção do Banco Central e declaração de falência de enorme banco brasileiro

O cenário financeiro nacional foi abalado pela falência decretada pelo Banco Central, resultando na perda de R$678 milhões e no colapso de um banco popular.

Esse evento não apenas marca o fim de uma instituição financeira amplamente conhecida, mas também desencadeia uma onda de incertezas e fuga de correntistas, que buscam garantir a segurança de seus recursos em meio ao caos.

O Banco Rural foi uma instituição financeira privada brasileira, fundada em 1964 por Sabino Rabello, que adquiriu um banco existente e o transformou no Banco Rural. 

O Começo de tudo

A sede do banco estava localizada em Belo Horizonte, Minas Gerais, e ele se destacou por oferecer uma variedade de serviços bancários ao longo de sua existência.

Segundo dados do Wikipédia, durante as décadas de 1980 e 1990, o Banco Rural experimentou um crescimento significativo, expandindo suas operações e aumentando sua base de clientes. 

Em 2005, o banco ocupava a 18ª posição entre os 40 maiores bancos privados em ativos no Brasil, com um patrimônio líquido de R$ 678 milhões.

No entanto, o Banco Rural também esteve envolvido em vários escândalos de corrupção, sendo o mais notório o escândalo do mensalão, que veio à tona em 2005. 

O banco foi acusado de facilitar operações financeiras ilegais que envolviam políticos e empresários, o que manchou sua reputação e gerou desconfiança entre seus clientes.

O declínio

A partir de 2006, o Banco Rural começou a enfrentar dificuldades financeiras significativas. A perda de confiança dos clientes levou a uma retirada massiva de depósitos, o que agravou ainda mais a situação econômica da instituição. 

Em junho de 2006, foi divulgado que o banco estava passando por sérias dificuldades financeiras devido ao receio de seus investidores.

Em 2012, os problemas financeiros do Banco Rural se intensificaram, resultando em prejuízos substanciais. O banco não conseguiu apresentar um plano viável para sua recuperação, o que levou o Banco Central a intervir. 

Intervenção do Banco Central

Em 2 de agosto de 2013, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Banco Rural devido ao comprometimento de sua situação econômico-financeira e à falta de um plano viável para sua recuperação.

A liquidação do Banco Rural também abrangeu outras empresas do conglomerado financeiro, incluindo o Banco Rural de Investimentos S.A., o Banco Rural Mais S.A., o Banco Simples S.A. e a Rural Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 

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A decisão do Banco Central foi baseada na existência de graves violações às normas legais e estatutárias que disciplinam a atividade bancária.

O encerramento das atividades do Banco Rural marcou o fim de uma era para a instituição, que havia sido uma das principais figuras no setor bancário brasileiro por quase cinco décadas.

A falência do banco serviu como um lembrete dos riscos associados à má gestão e à falta de transparência no setor financeiro.

Qual é o maior banco do Brasil?

O maior banco do Brasil atualmente é o Itaú Unibanco. 

Fundado em 1924, o Itaú Unibanco é também um dos maiores bancos do mundo, com um valor de mercado de aproximadamente R$ 249 bilhões.

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Brasileiros são pegos desprevenidos com o triste fim de 3 gigantes bancos no Brasil que não resistiram, chegando até mesmo a falência

Nos últimos anos, o cenário financeiro brasileiro testemunhou o colapso de três instituições bancárias de renome, culminando em um triste desfecho marcado por uma série de eventos devastadores.

Esses bancos, outrora sólidos e confiáveis, enfrentaram uma sequência de crises que resultaram no abandono de seus clientes, a intervenção do Itaú e, por fim, a decretação de falência pelo Banco Central.

O Banco Predial do Estado do Rio de Janeiro foi fundado em 24 de abril de 1917, tendo como principal diretor e proprietário Manoel João Gonçalves, um empresário português naturalizado brasileiro.

Esta instituição bancária teve grande sucesso na cidade do Rio de Janeiro.

Com o tempo, o banco consolidou sua presença no mercado, tornando-se uma instituição tradicional.

Entre suas realizações mais notáveis, destaca-se o financiamento ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, que possibilitou a construção da segunda adutora de abastecimento de água potável para os municípios de Niterói e São Gonçalo.

Apesar do sucesso inicial, o banco acabou perdendo relevância ao longo do tempo. De acordo com informações do G1, em 1970, foi incorporado ao Unibanco, passando a integrar essa nova instituição.

Banco Sudameris

O Banco Sudameris, fundado em São Paulo no ano de 1900, originalmente chamava-se Banco Commerciale Italiano de São Paulo.

Durante muitos anos, a instituição desfrutou de grande sucesso. No entanto, após uma série de decisões empresariais equivocadas, enfrentou dificuldades financeiras significativas.

Um exemplo notório foi a aquisição do Banco América do Sul em 1998. Posteriormente, descobriu-se que o banco adquirido possuía uma carteira de crédito ruim, um número elevado de clientes inativos e uma clientela predominantemente na faixa de renda entre R$ 500 e R$ 1 mil mensais.

Diante dessas adversidades, o Banco Sudameris não conseguiu se manter no mercado. Em 3 de março de 2012, conforme reportado pelo Estadão, o Itaú oficializou a compra do Sudameris, assumindo seus clientes.

Banco Rural

O Banco Rural foi uma instituição bancária privada brasileira, sediada em Belo Horizonte. Sua história remonta a 1964, quando Sabino Rabello adquiriu um banco e o transformou no Banco Rural.

Durante seus anos de auge, o Banco Rural alcançou a 18ª posição entre os 40 maiores bancos privados em ativos em 2005.

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Contudo, esses anos dourados chegaram ao fim, e em junho de 2006, foi revelado que a instituição enfrentava dificuldades financeiras, em grande parte devido à desconfiança dos investidores.

Conforme informações do Banco Central do Brasil, em 2 de agosto de 2013, foi decretada a liquidação extrajudicial do Banco Rural S.A., devido ao comprometimento de sua situação econômico-financeira e à falta de um plano viável de recuperação.

Essa liquidação, similar a uma falência, marcou o fim das operações do banco.

Nubank é um banco seguro?

Sim, o Nubank é seguro para deixar seu dinheiro, tanto na conta quanto nas Caixinhas.

A empresa oferece uma Conta de Pagamentos, que é regulamentada pelo Banco Central e não permite que o dinheiro do cliente seja misturado com o patrimônio do banco. 

Segundo o Edital Concursos, além disso, o Nubank investe pesado em tecnologia e adota várias medidas de segurança para proteger as informações dos clientes.

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3 bancos fecharam as portas no Brasil, inclusive, por falência

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações podem levar ao fim de um grande empreendimento. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre o fim de 3 bancos gigantes, que tiveram seus desfechos declarados por diferentes motivos, inclusive, falência.

Logo de início, por exemplo, citaremos a falência do Banco Santos. De acordo com informações do portal ANEPS, a instituição faliu em 2005. Na ocasião, o juiz Caio Marcelo, da 2ª Vara de Recuperações e Falências, decretou a falência do Banco Santos. O pedido de falência tinha sido feito pelo promotor de Justiça Alberto Camiña Moreira.

Em seu requerimento, o promotor também tinha entrado com uma ação de responsabilidade civil contra Edemar Cid Ferreira e 22 outros ex-administradores, visando o bloqueio de seus bens. Eles são acusados de desvio de R$ 2,9 bilhões. O Banco Santos foi liquidado pelo Banco Central por ter um rombo de R$ 2,2 bilhões. 

Banco Santos declarou falência (Foto: Reprodução/ Internet)

Outra instituição que fechou as portas foi o Nossa Caixa. Segundo informações da Wikipédia, ele foi um banco brasileiro, originário das caixas econômicas paulistas, fundado em 30 de dezembro de 1916 e encerrado oficialmente em 30 de novembro de 2009, quando foi incorporado ao Banco do Brasil.

Depois de quase ir à falência, a Nossa Caixa foi comprada pelo Banco do Brasil por R$ 5,38 bilhões pelo Banco do Brasil (Foto: L3 Engenharia e Arquitetura)

Em novembro de 2008, o Banco do Brasil informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Bolsa de Valores de São Paulo a aquisição do Nossa Caixa, ao custo de R$ 5,38 bilhões. A incorporação levou o Banco do Brasil a liderar o mercado no estado de São Paulo, onde anteriormente ocupava a quarta colocação.

Qual a terceira instituição que fechou as portas?

Além disso, falaremos também sobre o Banco Rural, que foi uma instituição bancária privada brasileira, sediada em Belo Horizonte. Em 1964, Sabino Rabello comprou um banco e o transformou no Banco Rural. Devido à situação econômico-financeira e a problemas legais, o banco foi submetido à liquidação em 13 de agosto de 2013.

Segundo a Wikipédia, no dia 2 de agosto de 2013, o Banco Rural teve sua liquidação extra judicial decretada pelo Banco Central. Em nota oficial, o BC informou como motivo para a liquidação: “comprometimento da situação econômico-financeira e falta de um plano viável para a recuperação da situação do banco”.

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Crise bancaria pegou brasileiros de supressa com o triste fim de três gigantes bancos

O desfecho decadente de três bancos gigantes marca um capítulo significativo no cenário financeiro, sinalizando mudanças substanciais e desafios no setor. O declínio dessas instituições, que em algum momento foram pilares financeiros robustos, reflete uma combinação complexa de fatores, como má gestão, exposição a riscos elevados e pressões econômicas.

O impacto desse fim lamentável estende-se para além das fronteiras dessas instituições, atingindo clientes, investidores e a estabilidade do sistema financeiro como um todo. Esse episódio serve como um lembrete contundente da necessidade constante de vigilância e regulamentação eficaz no setor bancário, além de ressaltar a importância de práticas de governança sólidas para preservar a integridade e a confiança do público no sistema financeiro.

Dívida bilionária

Em 2024, morreu o banqueiro Edemar Cid Ferreira, fundador do Banco Santos, que chegou a ser um dos maiores do Brasil. Em meados dos anos 2000, a empresa ganhou destaque nas manchetes após Ferreira ser acusado de dar um desfalque de R$ 2,9 bilhões no caixa da instituição financeira, causando prejuízo para 700 clientes, principalmente no segmento corporativo.

Banco Santos faliu no ano de 2005 após se afundar em dívidas (Foto Reprodução/Internet)

Em 2004, o Banco Central do Brasil (BC) interveio no banco e nomeou um novo dirigente, sob o argumento de que a empresa não fazia o recolhimento do compulsório, a parcela dos depósitos de clientes que as instituições financeiras são obrigadas a repassar ao BC.

De início, o Banco Central calculava que o rombo no caixa da empresa fosse de apenas R$ 700 milhões, mas esse valor foi recalculado, chegando a mais de R$ 2 bilhões.

Contudo, isso levou o Banco Central a decretar sua falência em 2005. Além disso, outras medidas incluíram o bloqueio dos bens de Cid Ferreira e outros diretores que estiveram à frente do banco na época em que os problemas apareceram.

Comprado pelo Bradesco

O Banco Cidade, estabelecido em São Paulo em 1965, teve o Sr. Edmundo Safdié como sócio majoritário, um empresário sírio residente no Brasil. Especializado em atender clientes de alta renda, gerenciava fortunas, principalmente de membros da comunidade judaica em São Paulo, além de atuar em nichos específicos como despachantes.

Além disso, o banco expandiu sua presença internacional com uma filial em Nova Iorque, chamada Commercial Bank.

Em março de 2002, o Bradesco adquiriu o Banco Cidade, incorporando-o por 300 milhões de dólares à sua subsidiária Banco de Crédito Nacional. O último presidente do Banco Cidade foi [Vitor Malhão], que agora está envolvido com fundos na empresa LAECO, em São Paulo. Atualmente, a família Safdié opera o Banque Safdié em Genebra, Suíça, com uma filial em São Paulo chamada Safdié Private Banking.

Falência

O Banco Central do Brasil anunciou a liquidação extrajudicial do Banco Rural “em decorrência do comprometimento da sua situação econômico-financeira e da falta de um plano viável para a recuperação da situação do banco”.

Instituição financeira teve o desfecho decretado (Foto: Divulgação / Banco Rural)

O banco esteve envolvido no escândalo do mensalão. O STF  chegou à conclusão de que, no início do primeiro mandato do presidente Lula, houve um esquema de desvio de dinheiro. Além de empréstimos fictícios para a compra de votos de parlamentares em apoio ao governo federal.

Por fim, em nota, o Banco Rural informou que seus controladores foram “surpreendidos” com a decisão.

De porte pequeno, o Banco Rural foi fundado em 1964 e atuava, principalmente, no mercado de crédito para pequenas e médias empresas. Contudo, a instituição detinha, em março, 0,07% dos ativos e 0,13% dos depósitos do sistema financeiro, segundo dados do BC.

Qual é o melhor banco do Brasil?

A Forbes elege os 15 melhores bancos do Brasil. O Nubank foi eleito o melhor banco do Brasil, segundo a revista.

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A instituição financeira tradicional teve a falência decretada após anos

Não precisa ser um grande especialista no assunto para chegar a conclusão que todo mundo em algum momento da vida acaba dependendo de um banco. Aliás, somente no Brasil existem inúmeras instituições financeiras.

Contudo, esse número já foi muito maior, isso porque algumas companhias fecharam as portas. Um dos mais conhecidos e respeitados bancos, por exemplo, acabou tendo a falência decretada no passado.

A instituição financeira em questão se trata do Banco Rural, empresa bancária privada do Brasil, sediada em Belo Horizonte. O surgimento da companhia se deu em 1964, quando Sabino Rabello comprou uma instituição financeira e a transformou no Banco Rural.

Segundo o Wikipedia, no ano de 2005 ele ocupava a 18º posição entre os 40 maiores bancos privados em ativos, com R$ 678 milhões em Patrimônio Líquido. Já no ano de 2012, os números eram menores, segundo dados do Banco Central.

Instituição financeira teve o desfecho decretado (Foto: Divulgação / Banco Rural)

Tudo parecia estar fluindo perfeitamente, até que, em junho de 2006, foi exposto que a empresa lidava com dificuldades financeiras, devido o receio de seus investidores, perdendo ativos em conta-corrente.

Vale lembrar que, a situação foi atribuída principalmente ao receio dos clientes, que fecharam suas contas-correntes no banco por medo de investigações dos seus dados bancários e temendo a própria saúde financeira da instituição.

O adeus de instituição amada do Brasil – Foto: Internet

O que aconteceu com o Banco Rural?

Todavia, no dia (02) de agosto de 2013, a companhia teve sua liquidação extrajudicial decretada pelo BC. Por meio de uma nota oficial, o BC expôs a situação e entregou o motivo do desfecho.

“Comprometimento da situação econômico-financeira e falta de um plano viável para a recuperação da situação do banco”, disse o BC.

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