Adeus definitivo aos bancos populares de São Paulo após falência, intervenção do Banco Central e aquisição completa pelo Santander

Três bancos que marcaram época em São Paulo desapareceram do mapa financeiro em meio a crises, decisões polêmicas e movimentações estratégicas.

A falência de um, a intervenção do Banco Central em outro e a incorporação silenciosa pelo Santander selaram o destino de instituições que, por décadas, atenderam milhões de paulistas e se tornaram símbolos de confiança popular.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações disponíveis no Wikipedia, detalha agora o fim de 3 bancos.

O encerramento das atividades de três instituições financeiras brasileiras — Banco Sudameris, Banco Cruzeiro do Sul e Banco Santos — marcou momentos distintos na história do sistema bancário nacional.

Cada caso revelou falhas de gestão, fraudes ou mudanças estratégicas que culminaram em liquidações e falências, impactando clientes, funcionários e o mercado financeiro.​

Santander

O Banco Sudameris, fundado em 1900 como Banco Commerciale Italiano de São Paulo, operou no Brasil por mais de um século.

Contudo, nos anos 2000, o banco foi comprado pelo ABN AMRO/Banco Real, que em 2007 passou para o Santander.

Falência

Já o Banco Cruzeiro do Sul, fundado em 1989, enfrentou problemas graves de gestão.

Porém, em 2012, o Banco Central do Brasil decretou sua liquidação extrajudicial após identificar um rombo de R$ 1,3 bilhão, causado por créditos fictícios e outras irregularidades.

Além disso, a instituição, que detinha cerca de 0,25% dos ativos do sistema bancário, teve sua falência decretada em agosto de 2015.

Intervenção do Banco Central

O Banco Santos, fundado por Edemar Cid Ferreira, foi liquidado extrajudicialmente pelo Banco Central em maio de 2005, após a identificação de um rombo de R$ 2,236 bilhões nas contas da instituição.

Por fim, a Justiça paulista decretou sua falência em setembro do mesmo ano.

As principais causas para o encerramento dessas instituições incluem:​

• Banco Sudameris: Reestruturação e venda para o ABN AMRO, seguida de integração ao Banco Real.​
• Banco Cruzeiro do Sul: Fraudes contábeis e créditos fictícios que resultaram em prejuízos bilionários.​
• Banco Santos: Má gestão e rombo financeiro significativo, levando à intervenção do Banco Central.​

Contudo, esses casos evidenciam a importância de uma supervisão rigorosa e de práticas de governança eficazes no setor bancário.

Além disso, a atuação do Banco Central foi crucial para mitigar os impactos negativos dessas falências sobre o sistema financeiro e proteger os interesses dos depositantes.​

Qual é o maior banco do Brasil?

​O maior banco do Brasil em 2025, considerando o total de ativos, é o Itaú Unibanco, com R$ 2,47 trilhões.

Porém, o Banco do Brasil ocupa a segunda posição, com R$ 2,03 trilhões em ativos. O Itaú também lidera em lucro líquido, registrando R$ 39,1 bilhões em 2024.

CONCLUSÃO 

Por fim, a história do encerramento dessas instituições serve como um alerta para a necessidade contínua de transparência, responsabilidade e conformidade regulatória no setor bancário.

Porém, a confiança do público nas instituições financeiras depende da integridade e da solidez do sistema como um todo.

Veja também matéria especial sobre: FIM das dívidas e Banco Central ciente: Nubank confirma desconto de 99% para salvar 6M de clientes em 2025.

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Brasileiros são pegos desprevenidos com o triste fim de 3 gigantes bancos no Brasil que não resistiram, chegando até mesmo a falência

Nos últimos anos, o cenário financeiro brasileiro testemunhou o colapso de três instituições bancárias de renome, culminando em um triste desfecho marcado por uma série de eventos devastadores.

Esses bancos, outrora sólidos e confiáveis, enfrentaram uma sequência de crises que resultaram no abandono de seus clientes, a intervenção do Itaú e, por fim, a decretação de falência pelo Banco Central.

O Banco Predial do Estado do Rio de Janeiro foi fundado em 24 de abril de 1917, tendo como principal diretor e proprietário Manoel João Gonçalves, um empresário português naturalizado brasileiro.

Esta instituição bancária teve grande sucesso na cidade do Rio de Janeiro.

Com o tempo, o banco consolidou sua presença no mercado, tornando-se uma instituição tradicional.

Entre suas realizações mais notáveis, destaca-se o financiamento ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, que possibilitou a construção da segunda adutora de abastecimento de água potável para os municípios de Niterói e São Gonçalo.

Apesar do sucesso inicial, o banco acabou perdendo relevância ao longo do tempo. De acordo com informações do G1, em 1970, foi incorporado ao Unibanco, passando a integrar essa nova instituição.

Banco Sudameris

O Banco Sudameris, fundado em São Paulo no ano de 1900, originalmente chamava-se Banco Commerciale Italiano de São Paulo.

Durante muitos anos, a instituição desfrutou de grande sucesso. No entanto, após uma série de decisões empresariais equivocadas, enfrentou dificuldades financeiras significativas.

Um exemplo notório foi a aquisição do Banco América do Sul em 1998. Posteriormente, descobriu-se que o banco adquirido possuía uma carteira de crédito ruim, um número elevado de clientes inativos e uma clientela predominantemente na faixa de renda entre R$ 500 e R$ 1 mil mensais.

Diante dessas adversidades, o Banco Sudameris não conseguiu se manter no mercado. Em 3 de março de 2012, conforme reportado pelo Estadão, o Itaú oficializou a compra do Sudameris, assumindo seus clientes.

Banco Rural

O Banco Rural foi uma instituição bancária privada brasileira, sediada em Belo Horizonte. Sua história remonta a 1964, quando Sabino Rabello adquiriu um banco e o transformou no Banco Rural.

Durante seus anos de auge, o Banco Rural alcançou a 18ª posição entre os 40 maiores bancos privados em ativos em 2005.

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Contudo, esses anos dourados chegaram ao fim, e em junho de 2006, foi revelado que a instituição enfrentava dificuldades financeiras, em grande parte devido à desconfiança dos investidores.

Conforme informações do Banco Central do Brasil, em 2 de agosto de 2013, foi decretada a liquidação extrajudicial do Banco Rural S.A., devido ao comprometimento de sua situação econômico-financeira e à falta de um plano viável de recuperação.

Essa liquidação, similar a uma falência, marcou o fim das operações do banco.

Nubank é um banco seguro?

Sim, o Nubank é seguro para deixar seu dinheiro, tanto na conta quanto nas Caixinhas.

A empresa oferece uma Conta de Pagamentos, que é regulamentada pelo Banco Central e não permite que o dinheiro do cliente seja misturado com o patrimônio do banco. 

Segundo o Edital Concursos, além disso, o Nubank investe pesado em tecnologia e adota várias medidas de segurança para proteger as informações dos clientes.

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