Band News FM (Foto: Reprodução)

Nessa quarta-feira (13), o jornalista Eduardo Barão revelou que encontrou as filhas de Ricardo Boechat, Catarina (10) e Valentina (12), logo após a morte do colega e amigo de trabalho no programa de rádio, Band News FM. Ele contou que quando soube da tragédia, prontamente foi até a casa de Boechat consolar a família.

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“Felizmente as crianças, Catarina e Valentina, estavam amparadas por uma psicóloga. Era quem tentava colocar ordem nas coisas. Dei um beijo na Catarina, na Valentina, na Veruska [a mulher de Boechat]. Elas [as crianças] vieram me abraçar, mas elas vão tocar a vida“, explicou ele.

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A atração começou às 7h30, como de costume. O programa fez uma homenagem ao seu membro mais ilustre, a qual frases dele foram intercaladas com as frases de sua mãe, Dona Mercedes Carrascal. No lugar que Boechat sentava-se, foi colocada uma orquídea rosa, essa que sempre fora a preferida do jornalista.

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Ao longo da programação, Eduardo Barão disse ter aprovado da escolha em realizar o velório no MIS (Museu da Imagem e Arte), ao ivés da Assembléia Legislativa ou no Palácio dos Bandeirantes: “Boechat detestaria isso, de colocá-lo num lugar de político. Tinha que no lugar como foi, um museu como o MIS“.

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Produtora da Band News FM, que levou bronca de Ricardo Boechat, Letícia Valente Kuratomi usou as redes sociais para lamentar a morte do jornalista e disse “não acreditar” no que está acontecendo.

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“Ainda não consigo acreditar. Não pode ser, que não vai ter mais sms, ligação, e-mail, briga, bronca, risada. É inacreditável que você não vai aparecer amanhã às 7h. Não consigo acreditar”, escreveu a produtora em seu perfil no Twitter na madrugada desta terça-feira (12).

Letícia virou assunto na última sexta-feira (09), quando levou uma bronca de Ricardo Boechat ao vivo durante o programa na rádio Band News FM. Na ocasião, o jornalista anunciou que falaria ao vivo com um oficial do Corpo de Bombeiros sobre o incêndio no CT do Flamengo, quando foi interrompido dizendo que não.

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“Por que botaram [o papel com o nome do entrevistado] na minha mão então? Toma! Vou devolver esse papel e vocês quando puderem me acionar adequadamente me acionem”, reclamou ele, que em seguida, com o microfone desligado, começou a gritar dando bronca na produtora. O momento foi visto por quem acompanhava a transmissão do programa ao vivo pela internet.

ainda não consigo acreditar. não pode ser, que não vai ter mais sms, ligação, e-mail, briga, bronca, risada. é inacreditável que você não vai aparecer amanhã às 7h. não consigo acreditar.

— Letícia Valente Kuratomi (@leticiavalentek) February 12, 2019

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Ricardo Boechat recebeu uma série de homenagens na Band News FM (Foto: Reprodução/YouTube)

A morte de Ricardo Boechat continua comovendo milhões de brasileiros que diariamente acompanhavam seu trabalho na Band ou no programa de rádio. Tanto que a Band News FM, que todas as manhãs contava com a participação do jornalista, começou nesta terça-feira, 12 de fevereiro, de uma forma bem diferente.

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A vinheta com a voz do apresentadora era na verdade apenas uma gravação: “7 horas e 30 minutos, eu sou Ricardo Boechat”. Ao invés de trazer notícias o programa trouxe uma série de homenagens ao jornalista falecido com depoimentos de ouvintes da rádio que admiravam e acompanhavam o trabalho do contratado da Band.

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Em um vídeo exibido ao vivo nas redes sociais, foi possível notar que todos os presentes estavam chorando. “Fica uma missão e a gente vai cumprir. Como você falava e pedi todos os dias: toca o barco. A gente vai tentar Boechat”, declarou Eduardo Barão. Ele aproveitou para mostrar a cadeira que era utilizada pelo jornalista.

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“Essa cadeira vai ser aposentada. Ninguém nunca mais vai sentar nessa cadeira. É dele para sempre”, disse ele. Tatiana Vasconcellos, que trabalhou anos com Boechat na Band News FM e que hoje está na CBN, compareceu aos estúdios da rádio e fez questão de prestar seu depoimento de despedida para ao âncora da Bandeirantes.

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“Vou guardar pra mim as nossas brigas e como tenho dito. A gente discordava muito, ele ficava puto, mas até as nossas discordâncias nos fizeram melhor. Uma pessoa melhor e uma jornalista melhor”, disse ela, visivelmente muito emocionada ao falar de Ricardo Boechat, seu parceiro de trabalho por longos anos na Band News FM.

A cadeira usada pelo jornalista será aposentada

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Ricardo Boechat faleceu nesta segunda (11) (Foto: Reprodução)

Lamentavelmente o TV Foco informou por aqui que o jornalista da Band, Ricardo Boechat, faleceu nesta segunda-feira, 11 de fevereiro. Ele tinha 66 anos estava sobrevoando a cidade de São Paulo de helicóptero enquanto voltada de uma palestra em Campinas, mas por razões ainda desconhecidas aconteceu um acidente e a aeronave caiu em plena Castelo Branco, na Grande São Paulo.

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Antes dessa fatalidade, Boechat falou para o seu público justamente sobre as tragédias que está devastando o Brasil durante esse começo de ano. No seu programa na Band News FM, ele fez um declaração surpreendente: “A síntese desse levantamento é de que as consequências não deram em nada. Quando você vai vendo o desdobramento das reações no Estado a esses eventos, não só os agentes públicos não pagam nada por isso como os agentes privados também não. Esse é o ponto que une todas essas tragédias“, disse segundo informações do portal UOL.

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“A cumplicidade está no judiciário que de Mariana para cá pouco fez para dar efetividade às punições e sanções que poderiam ter feito de Mariana um exemplo para as mineradoras de maneira geral. A impunidade é o que rege, comanda, a orquestra das tragédias nacionais”, refletiu sobre o caso de Mariana que fica em Minas Gerais.

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“Quando a gente chora, lamenta, parecemos estar anestesiados ou gostar da anestesia que nos faz esquecer tão logo surge o fato de amanhã que terá o mesmo tratamento”, falou. Ricardo Boechat, Band, Boechat, Datena, Ricardo, foram os assuntos mais citados no Twitter. Muitos internautas lamentaram essa morte que chocou o Brasil e fazem uma severa análise sobre 2019! Confira:

tragedia no rj – água
tragedia em brumadinho – lama
tragedia no ninho – fogo
tragedia com boechat – ar

os quatro elementos caralho pic.twitter.com/eUzQWDxiC7

— greys anatomy (@greysanatombei) 11 de fevereiro de 2019

Ricardo Boechat morreu em acidente (Foto: Reprodução)

em 2019 as tragédias do Brasil envolveram os 4 elementos.

Terra = Brumadinho

Fogo = Meninos do Flamengo

Água = enchentes no Rio

Ar = Boechat

— Diego Souza (@omachoalpha) 11 de fevereiro de 2019

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O apresentador Roberto Justus está na Band (Foto: Montagem/TV Foco)

Nesta segunda-feira, 11 de fevereiro, aconteceu no hotel de luxo Sheraton localizado em São Paulo a coletiva de imprensa para a volta de O Aprendiz. O programa sob o comando de Roberto Justus está agora na Band e terão influenciadores digitais como os participantes que disputarão 1 milhão e 200 mil reais.

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O TV Foco esteve presente nesse encontro com todos os jornalistas e algo que chamou a atenção de todos foi que o apresentador foi solícito e falou sobre a sua saída da Record após apresentar os reality shows Power Couple e A Fazenda. “Tinha contrato que não foi renovado. É uma sensação menos ruim do que ser demitido. Todos os salários foram reajustados para baixo. Eu não vivo de televisão. Tenho uma carreira consolidada e enquanto a televisão pagava algo que interessava, estava muito bem”, comentou ele. Roberto ainda relembrou que sua agenda era complicada e lotada, não tinha muito espaço para lazer: “Entre o Power Couple e A Fazenda eram 7 meses que eu não podia viajar. Depois de lutar tanto pra construir um patrimônio, o poder do homem não esta na agenda cheia. Agenda vazia é muito mais poderosa. Não houve demissão , mas um acordo comum”, afirmou.

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Desde sua saída da emissora de Edir Macedo, Roberto Justus afirmou que tirou um ano sabático para si e ainda que ele não assistiu mais A Fazenda e Power Couple que agora estão no comando de Marcos Mion e Gugu. Segundo ele, Justus não tem o perfil para esses programas, na ocasião o empresário até deu aquela alfinetada de leve e brincadeira na concorrente Globo. A emissora carioca está precisando de bons programas. É ou não é?

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Será no dia 18 de março que O Aprendiz estará de volta a televisão. Confira os nomes que estarão na temporada 2019 do Aprendiz: Alberto Solon, Alice Salazar, Carlos Santana, Erasmo Viana, Gabi Lopes, Gabriel Gasparini, Jessica Belcost, Julia Mendonça, Karla Amadori, Leo Bacci, Lucas Estevam, Montalvão, Nana Rude, PC Siqueira, Ru Baricelli, Sandra Matarazzo, Taty Ferreira e Xan Ravelli. Saiba mais informações detalhadas clicando aqui.

Confira as imagens feitas pelo fotógrafo Leo Franco da AgNews:

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Acusado de assédio moral, Ricardo Boechat (Foto: Reprodução)

Nesta sexta-feira, 09 de fevereiro, Ricardo Boechat resolveu discutir com a equipe do programa que apresenta pelas manhãs na Band News FM. No momento da confusão, o jornalista estava cobrindo o incêndio no CT do Flamengo, no Rio de Janeiro, quando se irritou e brigou com a produção.

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O motivo? O âncora do Jornal da Band anunciava que falaria ao vivo com um oficial do Corpo de Bombeiros quando foi interrompido. Nesse momento, Boechat reclamou: “Por que botaram [o papel com o nome do entrevistado] na minha mão então? Toma! Vou devolver esse papel e vocês quando puderem me acionar adequadamente me acionem”.

Após isso, ele passou o comando para outro colega de bancada e começou a gritar e gesticular com a produção, como se estivesse indignado com o que tinha acontecido. Não foi possível ouvir o que foi dito na discussão.

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Procurado pelo UOL, Boechat explicou que havia cobrado de sua equipe que encontrasse alguém do Corpo de Bombeiros para entrar ao vivo na rádio no lugar do bombeiro que era entrevistado naquele momento e que, segundo ele, não estava passando informações que ele julgasse relevantes.

Jornalista se irritou com a produção (Foto: Reprodução)

“Nisso veio um papel com um nome de um tenente coronel e escrito ‘está no local’. Eu deduzi que era um outro tenente coronel que estava no local e eu ia dispensar aquele que não estava rendendo para ver se o outro rendia. E era o mesmo [que estava anotado no papel]!”, afirmou. “Eu fiquei puto, mas já fiquei puto desse jeito umas 38 vezes e ficaria outras tantas. Dei esporro geral”, completou.

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Além disso, Ricardo explicou que todas as redações de jornalismo, ao menos as quais ele passou, funcionam assim. “Era uma situação dramática e ao vivo. Se pisou na bola, o couro come mesmo. É o grau de tensão natural. Ouvir discussão dentro de redação, esporro de chefe… Quantos na vida eu tomei e quantos dei!”.

Acusado de assédio moral na internet, o jornalista ironizou. “Ah mas eu tô abaladíssimo com isso! Recomendo a essas pessoas que não me peçam emprego! Se as pessoas acham que não é normal, paciência. Elas que construam as suas próprias avaliações”.

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O apresentador, que não usa redes sociais, também afirmou não se importar com as discussões que tomam conta do mundo virtual: “Considerando que nem todos os seres bípedes dão essa importância às redes sociais, eu não faço a menor ideia do que rola lá e nem ligo muito”.

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Boechat diz que teve um surto depressivo (Foto: Reprodução/ Band)

Âncora do “Jornal da Band”, Ricardo Boechat voltou ao seu programa na Rádio Band News FM após ficar alguns dias afastados. O jornalista, então, decidiu explicar para o público o motivo pelo qual ficou fora do ar.

“Acho que devo uma explicação às centenas de pessoas que me escreveram nos últimos dias perguntando o que eu tinha e desejando minha pronta recuperação. Pois bem, queridos amigos, o que eu tive foi um surto depressivo agudo. Minutos antes de começar o programa de rádio da quarta-feira retrasada eu simplesmente sofri um colapso”, disse o Boechat.

O jornalista ainda contou que precisou de socorro médico. “Os pensamentos não fechavam e uma pressão insuportável dava a nítida sensação de que o peito ia explodir. Fiquei completamente desnorteado e achei melhor me refugiar no meu camarim e esperar socorro médico.”

Boechat disse também que ficou impressionado com o número de pessoas que sofrem com o problema. “Eu fiquei impressionado nestes dias com a quantidade de gente que sofre do mesmo problema. Quando contei a alguns ouvintes que me ligaram o que estava acontecendo, muitos disseram já ter passado por isso, ou conhecer alguém que ainda passa ou já passou.”

Confira a seguir, o relato de Ricardo Boechat na íntegra.

Acho que devo uma explicação às centenas de pessoas que me escreveram nos últimos dias perguntando o que eu tinha e desejando minha pronta recuperação.
Pois bem, queridos amigos, o que eu tive foi um surto depressivo agudo. Minutos antes de começar o programa de rádio da quarta-feira retrasada eu simplesmente sofri um colapso, um apagão aqui no estúdio. Nada na minha cabeça fazia sentido. Nenhum texto era compreensível. Os pensamentos não fechavam e uma pressão insuportável dava a nítida sensação de que o peito ia explodir. Fiquei completamente desnorteado e achei melhor me refugiar no meu camarim e esperar socorro médico. Quando finalmente minha doce Veruska me levou ao doutor e eu descrevi o que estava sentindo ele foi categórico em dizer que era depressão. Que o estado de pânico, a balbúrdia mental, a insegurança e tudo mais eram sintomas clássicos do surto depressivo.
Quem cai num quadro desses perde qualquer condição de continuar ativo, de pensar as coisas mais simples. A pessoa morre ficando viva.
E eu fiquei impressionado nestes dias com a quantidade de gente que sofre do mesmo problema. Quando contei a alguns ouvintes que me ligaram o que estava acontecendo, muitos disseram já ter passado por isso, ou conhecer alguém que ainda passa ou já passou.
O Barão me mostrou um vídeo produzido pela ONU indicando que esse fenômeno é global. Uma amiga minha citou números da Organização Mundial da Saúde afirmando que a depressão é a doença que mais cresce no mundo. E o Bruno Venditti me mandou um texto muito bom do pregador Élder Holland sobre o assunto.
Tanto o vídeo da ONU quanto esse texto deixam claro que é importante não esconder a doença, não esconder a depressão. Não tratá-la na clandestinidade. É importante aceitá-la para combatê-la – e todo o silêncio, do próprio doente ou de quem está à sua volta, dificulta a recuperação. Essa necessidade de não fazer segredo, além da sinceridade que faço questão de manter na relação com os ouvintes, é a razão deste depoimento pessoal.
O texto que eu li fala do “transtorno depressivo maior” lembrando que isso não significa apenas um dia ruim, ou um contratempo, ou momentos de desânimo ou ansiedade, que são coisas que todos temos normalmente.
A depressão é muito mais que isso e muito mais séria. É uma aflição tão severa que restringe a capacidade de uma pessoa funcionar plenamente, um abismo mental tão profundo que ninguém pode achar que vai se safar apenas endireitando os ombros ou pensando coisas positivas.
Não, minha gente, essa escuridão da mente e do estado de espírito é mais do que um simples desânimo. É um desequilíbrio da química cerebral, algo tão físico quanto uma fratura óssea, ou um tumor maligno. É um fenômeno que atinge todo mundo: quem perde um ente querido, mães jovens com depressão pós-parto, estudantes ansiosos, militares veteranos, idosos de uma maneira geral e pais preocupados com o sustento da família.
A depressão não escolhe vítimas por seu grau de instrução ou situação econômica. Castiga sem piedade e da mesma forma pobres e ricos, anônimos e famosos.
Os médicos que estão me tratando disseram que eu estiquei a corda demais, que fiz mais coisas do que deveria fazer e em menos tempo do que seria razoável. Eu fui além dos limites que minha saúde permitia e ignorei todos os sinais físicos e avisos domésticos. Quantas vezes a minha doce Veruska me disse: “Você vai pifar! Você vai pifar!”…
O texto que eu li ensina que para prevenir a doença da depressão é preciso estar atento aos indicadores de estresse em sua própria vida. Assim como fazemos com nosso carro, é fundamental observar a temperatura do nosso motor interno, os limites de nossa velocidade, ou o nível de combustível que temos no tanque. Quando ocorre a “depressão por exaustão”, que foi o meu caso, é preciso fazer os ajustes necessários. A fadiga é o inimigo comum e recuperar forças passa a ser uma questão de sobrevivência.
A experiência mostra que, se não reservarmos um tempo para nos sentirmos bem, sem dúvida depois teremos que dispender tempo passando mal. E foi o que aconteceu. Mas a cura existe. Às vezes requer tratamentos demorados. Mas, como está no texto que eu li, “mentes despedaçadas também podem ser curadas, assim como corações partidos”.
Eu sei que quem liga o rádio numa estação de notícias quer receber informações de interesse geral, quer saber da política, da economia, dos acidentes, do engarrafamento nosso de cada dia.
Então peço desculpas por não entregar nada disso a vocês neste papo inicial no dia de minha volta. Nada de impeachment, de renúncia, de Cunha, de Renan, de inflação, do ajuste fiscal e de tantas outras coisas que só têm feito infernizar nossas vidas mas que são as manchetes do momento.
Não falei neste bate papo nem mesmo das abobrinhas de que eu gosto tanto e que nos ajudam a cumprir a jornada diária sofrendo menos.
Este papo de hoje é sobre depressão. Um mal que afeta milhões de pessoas, milhares delas no Brasil, um mal sobre o qual é preciso estar informado e não fazer segredo.
Como eu agora me descobri fazendo parte dessa população doente, pensei muito nas noites sem dormir dos últimos dias e tomei a decisão de dividir essa experiência com vocês. Se com isso eu conseguir ajudar algum ouvinte a prevenir a depressão ou a curá-la, já me dou por satisfeito.
E toca o barco.

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(Foto: Divulgação)

Milton Neves é conhecido no meio esportivo e jornalístico, por seus famosos “merchans” em excesso. O apresentador da Band sempre arruma um espaço em seus comentários na TV, para fazer propagandas de empresas e exaltar empresários.

Nesta terça-feira (24), o apresentador do “Terceiro Tempo” participou mais uma vez de uma transmissão da rádio Band News FM para comentar assuntos esportivos do dia. A transmissão foi comandada por Ricardo Boechat.

Tudo corria bem, até Milton Neves começar a anunciar a inauguração do Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo, em Santo Amaro, que acontece no próximo dia 5 de março. O projeto é uma parceria do Instituto Península, do empresário João Paulo Diniz, com a Prefeitura de São Paulo.

O apresentador começou a fazer elogios ao empresário, quando foi interrompido por Boechat. “Isso é de quem? Essa obra coberta de elogios…”, questionou o âncora do “Jornal da Band”. Milton respondeu que era de João Paulo Diniz. A partir desse momento, Boechat demonstrou uma certa irritação com a “propaganda gratuita” do apresentador e a discussão teve início.

“Milton, numa boa. Manda ele botar um anúncio”. O apresentador então negou que tenha sido um anúncio. Boechat rebateu. “Claro que é. Vamos brigar agora sério. Liga para o Diniz, diz que ele é maravilhoso, janta com ele, almoça com ele, mas pô, dá licença. Se é público, é do Estado, vamos nessa. Mas coisa privada, esse oba-oba, me desculpe”, disparou.

O apresentador tentou amenizar: “Mas eu nem o conheço. Não é oba-oba, Boechat”. O jornalista retrucou mais uma vez. “É claro que é Milton. Nós dois somos veteranos demais para saber que é um oba-oba, Milton. Elege ele para presidente da República. Viva os Diniz, elege ele para presidente da República”, disse o jornalista.

A discussão só chegou ao fim após a interrupção de Tatiana Vasconcellos, que sugeriu que os dois voltassem a discutir a rodada da Liga dos Campeões.

Confira o vídeo com o áudio da discussão:

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=agaHia9qksI#t=161[/youtube]

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