Banestado - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sun, 04 May 2025 17:23:34 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Banestado - TV Foco 32 32 R$10BI em dívidas e Banco Central ciente: Falência de banco nº1 como a Caixa é confirmada no PR após 72 anos https://tvfoco.uai.com.br/r10bi-em-dividas-falencia-de-banco-no1-como-a-caixa-no-pr/ Sun, 04 May 2025 17:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2382243 Falência confirmada após 72 anos expõe dívida de R$10 bilhões e revela que o Banco Central já sabia da crise no banco número 1 do Paraná A falência de um dos bancos mais antigos e relevantes do Paraná, com 72 anos de atuação, expõe um rombo bilionário de R$10 bilhões. O fim da instituição acendeu […]

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Falência confirmada após 72 anos expõe dívida de R$10 bilhões e revela que o Banco Central já sabia da crise no banco número 1 do Paraná

A falência de um dos bancos mais antigos e relevantes do Paraná, com 72 anos de atuação, expõe um rombo bilionário de R$10 bilhões.

O fim da instituição acendeu o alerta do Banco Central, que acompanhava de perto a deterioração da instituição.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações do Brasil de Fato, detalha agora a falência do Banestado.

Fim do banco Banestado 

O Banco do Estado do Paraná (Banestado) desempenhou um papel crucial no desenvolvimento econômico do estado desde sua fundação em 1928 por Affonso Alves de Camargo.

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Banestado era um dos principais bancos do Paraná (Reprodução: Internet)

Porém, durante décadas, o banco financiou projetos de infraestrutura e apoiou o setor agroindustrial,. Além disso, consolidando-se como uma das instituições financeiras mais sólidas do país até meados dos anos 1990 .

Dificuldades financeiras

Na década de 1990, o Banestado enfrentou sérias dificuldades financeiras, agravadas por práticas de empréstimos de alto risco e má gestão.

Contudo, em 1997, o então governador Jaime Lerner contraiu um empréstimo de R$ 5,6 bilhões junto à União para sanear o banco, evitando uma intervenção do Banco Central.

Venda para o Itaú

Apesar do aporte financeiro, o Banestado foi privatizado em 17 de outubro de 2000, sendo adquirido pelo Banco Itaú por R$ 1,625 bilhão, com um ágio de 303% sobre o preço mínimo estabelecido.

Banco Itaú – Foto: Internet

A venda, no entanto, não solucionou os problemas financeiros do estado, que continuou a arcar com uma dívida significativa.

A privatização resultou em consequências sociais e econômicas negativas.

Além disso, dos 15 mil funcionários que o banco possuía antes da venda, restavam menos de 500 em 2019.

Contudo, 76% das agências foram fechadas nos dois anos seguintes à privatização, dificultando o acesso da população aos serviços bancários.

Principais marcos da trajetória do Banestado:

  • 1928: Fundação do banco por Affonso Alves de Camargo.
  • 1997: Empréstimo de R$ 5,6 bilhões do governo estadual para sanear o banco.
  • 2000: Privatização e venda ao Banco Itaú por R$ 1,625 bilhão.
  • 2018: Dívida do estado com a União atinge R$ 10,3 bilhões, com previsão de quitação até 2048.

Houve corrupção no banco Banestado?

A operação de privatização do Banestado também foi marcada por escândalos de corrupção.

Entre 1996 e 2002, pessoas e empresas desviaram aproximadamente R$ 30 bilhões por meio de contas CC5, utilizadas para remessas ilegais de dinheiro ao exterior.

Banco Banestado (Foto: Internet)

Porém, as investigações originaram duas CPIs, mas as autoridades puniram poucos responsáveis, e o estado continuou pagando as consequências financeiras.

CONCLUSÃO

Por fim, a história do Banestado exemplifica os desafios e riscos associados à privatização de instituições públicas sem a devida transparência e responsabilidade.

A venda do banco não apenas falhou em resolver os problemas financeiros do estado, mas também resultou em perda de empregos, fechamento de agências e uma dívida que continua a impactar o orçamento público décadas depois.

Veja também matéria especial sobre: Banco Central ciente: Falência devastadora atinge banco tão famoso quanto Itaú após 51 anos.

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Rombo de 30B e falência decretada pelo Banco Central: 2 grandes bancos têm fim decadente após escândalo https://tvfoco.uai.com.br/falencia-decretada-bc-rombo-2-bancos-fim-decadente/ Fri, 13 Dec 2024 14:33:53 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2303474 Dois grandes bancos brasileiros, após anos de solidez, acabaram tendo um desfecho trágico em meio à falências e escândalos Embora considerados entidades quase que blindadas, os bancos não estão imunes a colapsos, muitas vezes decorrentes de má gestão, irregularidades ou crises estruturais. No Brasil, existem uma série de exemplos desse tipo de quebra. No entanto, […]

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Dois grandes bancos brasileiros, após anos de solidez, acabaram tendo um desfecho trágico em meio à falências e escândalos

Embora considerados entidades quase que blindadas, os bancos não estão imunes a colapsos, muitas vezes decorrentes de má gestão, irregularidades ou crises estruturais.

No Brasil, existem uma série de exemplos desse tipo de quebra. No entanto, dois exemplos marcantes fizeram o país perder o chão.

Estamos falando do Banco do Estado do Paraná (BANESTADO) e o Banco Comercial Bancesa S/A.

Escândalos financeiros e intervenções do Banco Central abalaram ambas as instituições, símbolos de solidez e crescimento, culminando em falência e desfechos ainda mais dramáticos.

A partir de informações do portal Wiki e do canal Meteoro Brasil, do YouTube, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes do ocorrido com ambas as instituições financeiras, cujas quais já foram exemplos de solidez.

1- O escândalo do Banestado:

Fundado no ano de 1928 pelo então presidente do estado do Paraná, Affonso Alves de Camargo, o Banestado desempenhou por décadas um papel crucial no sistema financeiro público brasileiro.

No entanto, a partir dos anos 1990, a instituição começou a enfrentar turbulências financeiras e políticas:

  • Em 2000, o Banestado foi privatizado e adquirido pelo Banco Itaú em leilão, por R$ 1,6 bilhão. Contudo, os anos anteriores à privatização foram marcados por um dos maiores escândalos financeiros da história do país: o “Escândalo do Banestado”.
  • Entre 1996 e 2002, um rombo de cerca de R$ 30 bilhões veio à tona e desde então uma teia de escândalos e irregularidades foram expostas.
Banestado (Foto: Reprodução/ Internet)
Banestado (Foto: Reprodução/ Internet)

Isso porque o valor foi para paraísos fiscais por meio de contas CC5, utilizadas para remessas ao exterior.

A operação se deu principalmente através de agências em Foz do Iguaçu, envolvendo também outros bancos, como:

  • Bemge;
  • Banco Araucária;
  • Banco Real.

Essas contas, criadas para facilitar operações de estrangeiros no Brasil, foram manipuladas para sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em larga escala.

Investigações e a CPI

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banestado, instaurada em 2003, foi presidida pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) e relatada pelo deputado José Mentor (PT).

O relatório final recomendou o indiciamento de 91 pessoas, incluindo:

  • Gustavo Franco: presidente do Banco Central na época dos desvios;
  • Celso Pitta: ex-prefeito de São Paulo;
  • Samuel Klein: fundador da rede Casas Bahia.

José Mentor sugeriu um polêmico projeto que daria anistia às pessoas que enviaram dinheiro ilegalmente ao exterior, sob a justificativa de repatriar recursos.

A proposta gerou críticas, alimentando especulações de sabotagem dentro da CPI.

O relatório, que apontava desvios de até US$ 20 bilhões, nunca foi votado, após o presidente da CPI encerrar os trabalhos devido a divergências políticas.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criticou duramente o desfecho. Roberto Busato, então presidente da OAB, declarou:

“Fica frustrada a votação de seu relatório em função de pura briga política de políticos que ficaram todo o tempo sob holofotes, me parece tentando apenas captar vantagens eleitorais e não com o objetivo de prestar um serviço à nação.”

Não há registros de manifestações públicas de defesa pelos principais acusados. Gustavo Franco, em outras ocasiões, negou envolvimento direto nos desvios, mas evitou comentários detalhados sobre as acusações.

Bancesa: Afundado na Crise

O Banco Comercial Bancesa S/A nasceu do antigo Banco Popular de Sobral, fundado em 1927.

Após transformações societárias, tornou-se o Banco do Ceará S/A e, posteriormente, o Bancesa.

Sob a gestão de Jackson Pereira, diretor de expansão, o banco cresceu para atuar em nível nacional, mas seu declínio foi igualmente dramático.

 Bancesa (Foto Reprodução/ Sindicato dos Bancários)
Banco Bancesa (Foto Reprodução/ Sindicato dos Bancários)

Infelizmente, em 1995, o Banco Central do Brasil interveio na instituição devido a graves problemas financeiros: um passivo de R$ 421 milhões contra ativos de apenas R$ 136 milhões.

A intervenção marcou o início de um longo processo de liquidação, culminando com a falência decretada em 2003.

Quais foram as irregularidades do Bancesa?

Investigações revelaram que o banco enfrentava problemas de gestão e passivos não declarados.

Embora não tenham sido identificados desvios financeiros de grande escala como no caso do Banestado, os relatórios apontaram falhas graves nos controles internos.

Em 2005, a Justiça indeferiu um pedido para anulação da arrecadação de bens da massa falida e suspendeu a venda de imóveis.

Não há registros de manifestações públicas por parte de Jackson Pereira ou outros ex-executivos do banco sobre as acusações e os desdobramentos da falência.

Banco Central é fundamental para a economia no Brasil (Reprodução: Internet)
Banco Central (Foto: Reprodução/Internet)

Considerações finais:

Embora pareçam blindados, os bancos não estão imunes a colapsos por má gestão, irregularidades ou crises estruturais.

No Brasil, os casos do Banco do Estado do Paraná (Banestado) e do Banco Comercial Bancesa S/A são exemplos marcantes:

  • Banestado, adquirido pelo Banco Itaú em 2000, enfrentou um rombo de R$ 30 bilhões entre 1996 e 2002 devido a operações ilegais;
  • Bancesa, afetado por problemas financeiros e de gestão, teve sua falência decretada em 2003 após intervenção do Banco Central.

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Decreto do Banco Central: A falência de banco gigante no Brasil diante de rombo de 30B e venda ao Itaú https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-banco-no-brasil-comprado-pelo-itau/ Mon, 09 Sep 2024 13:40:27 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2043925 Um dos principais bancos do Brasil acabou indo a falência, após um rombo de R$30 bilhões e parou nas mãos do Itaú. A venda aconteceu em meio a um processo de leilão Um banco gigante no Brasil acabou indo à falência, após assumir um rombo de R$30 bilhões. Assim, o Itaú se tornou dono da […]

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Um dos principais bancos do Brasil acabou indo a falência, após um rombo de R$30 bilhões e parou nas mãos do Itaú. A venda aconteceu em meio a um processo de leilão

Um banco gigante no Brasil acabou indo à falência, após assumir um rombo de R$30 bilhões. Assim, o Itaú se tornou dono da instituição financeira, que acabou extinta após a aquisição, mesmo com anos de história no país, lembrado até os dias de hoje.

As instituições financeiras contam com milhões de clientes e muito dinheiro envolvido, portanto quando enfrentam uma crise gera uma grande preocupação no país. Quando uma acaba encerrando as atividades, gera um grande transtorno, principalmente em seus usuários.

De acordo com o portal ‘Sindicato dos Bancários e Financiários’, o Banestado foi levado à falência por práticas de realização de empréstimos de alto risco. Na época, a instituição financeira tinha 400 agências e 500 postos de atendimento, empregando cerca de 15 mil funcionários.

Depois disso, o banco acabou sendo vendido ao Itaú, no dia 17 de outubro de 2000, por uma quantia de R$1,6 bilhão. Mesmo com a venda, a empresa demitiu centenas de funcionários e fecharam diversas agências.

Isso tudo prejudica a população local, que contava com unidades próximas, que foram ficando cada vez mais distantes. Além disso, aconteceu em uma época que a tecnologia ainda não estava avançada, portanto não tinha a oferta de serviços através dos aplicativos.

Quando se ocorre uma privatização, é normal que a antiga empresa deixe de existir, já que a nova controladora passa a utilizar seu nome em todos os fatores. Portanto, ainda segundo o site, em 2000 foi o último ano em que todos firam o nome Banestado das agências da empresa.

A história do Banestado

O Banestado surgiu em 1928, pelas mãos de Affonso Alves de Camargo, pertencente ao estado do Paraná. Era um dos bancos mais sólidos em seu sistema financeiro até a década de 90.

Nessa época passou a enfrentar alguns problemas, inclusive com situações que pararam na Justiça Brasileira. Uma delas foi o desvio de 30 bilhões de reais desviados pelas contas CC5, tudo isso para sonegar impostos, de acordo com o portal ‘Marco Zero Conteúdo’.

Esse foi um dos motivos pelo qual teve a sua falência decretada, e então ficou disponível em leilão. O vencedor foi o Itaú, que segue até hoje sendo um dos principais bancos do Brasil.

Quando o Itaú foi fundado?

Apesar da fusão com o Unibanco ter sido apenas em 2008, o Itaú já tinha uma enorme consolidação no mercado. Isso porque surgiu no dia 2 de janeiro de 1945, em São Paulo.

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R$ 1,6 bilhão: O estouro nos cofres do Itaú para comprar o banco tradicional brasileiro https://tvfoco.uai.com.br/o-estouro-nos-cofres-do-itau-para-comprar-o-banco-tradicional/ Sun, 23 Jul 2023 16:53:34 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1751490 Itaú investiu pesado para comprar banco tradicional brasileiro O Banco Itaú é uma das maiores instituições financeiras do Brasil e uma das maiores da América Latina. Sua história remonta a 1945, quando foi fundado como Banco Central de Crédito (BCC). Posteriormente, em 1973, o BCC fundou-se com o Banco Federal de Crédito (BFC) e o […]

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Itaú investiu pesado para comprar banco tradicional brasileiro

O Banco Itaú é uma das maiores instituições financeiras do Brasil e uma das maiores da América Latina. Sua história remonta a 1945, quando foi fundado como Banco Central de Crédito (BCC). Posteriormente, em 1973, o BCC fundou-se com o Banco Federal de Crédito (BFC) e o Banco União de Crédito (BUC), formando o Banco Itaú.

Ao longo dos anos, o Itaú teve um crescimento notável e se tornou uma referência no setor bancário. Sua estratégia incluiu a expansão da rede de agências físicas e a diversificação de produtos e serviços financeiros, atendendo a uma ampla base de clientes, incluindo pessoas físicas, empresas e investidores.

Nos anos 2000, o Brasil passou por um processo de privatização de diversos bancos estatais, como parte de uma política de atendimento do sistema financeiro do país. O Banco do Estado do Paraná (BANESTADO) foi um desses bancos estatais que foram colocados à venda.

Banco Banestado (Foto: Internet)

Banco Banestado (Foto: Internet)

O BANESTADO era considerado um banco tradicional com uma história significativa no estado do Paraná. Durante o processo de privatização, o Itaú demonstrou interesse em adquirir o BANESTADO como uma oportunidade estratégica para expandir sua presença em outras regiões do Brasil e aumentar sua participação no mercado financeiro.

O leilão para a venda do BANESTADO aconteceu em outubro de 2000, e o Itaú venceu o leilão ao ofertar o montante de R$ 1,6 bilhão, que foi um valor recorde na época. A aquisição permitiu ao Itaú incorporar as operações do BANESTADO e expandir ainda mais sua presença no setor bancário brasileiro.

Fundado em 1928 pelo então presidente do estado do Paraná, Affonso Alves de Camargo, o BANESTADO era um dos pilares do setor bancário estadual no país até meados dos anos 90. A privatização do BANESTADO foi marcada por controvérsias e problemas relacionados às decisões de agentes públicos que antecederam o processo.

Escândalo do Banestado

Durante o período entre 1996 e 2002, o BANESTADO foi palco de um dos maiores escândalos financeiros do país. Segundo o Wikipédia, por meio das contas CC5, agências bancárias em Foz do Iguaçu foram utilizadas para desviar cerca de trinta bilhões de reais para paraísos fiscais, com o objetivo de sonegar impostos.

O banco, juntamente com outras instituições como Banco do Brasil, Bemge, Banco Araucária e Banco Real, obteve autorizações especiais para realizar essas transações legais.

O caso ficou conhecido como o “Escândalo do Banestado” e veio à tona graças ao inquérito da CPI do Banestado. O relatório final da CPI, elaborado pelo deputado José Mentor, ajudou 91 envolvidos, incluindo figuras importantes como Gustavo Franco, Celso Pitta e Samuel Klein.

A compra do BANESTADO foi vista como uma oportunidade estratégica para o Itaú fortalecer sua posição no mercado e obter uma base de clientes adicional no estado do Paraná, uma região econômica importante.

Como os bancos digitais ganham dinheiro?

Bancos digitais (Foto: Reprodução, Me Poupe!)

Bancos digitais (Foto: Reprodução, Me Poupe!)

Os bancos digitais ganham dinheiro através de taxas de serviços, do spread bancário (diferença entre taxas de empréstimos e depósitos), parcerias com outras empresas, programas de fidelidade, receitas com investimentos e serviços para empresas. A oferta de serviços online e a redução de custos operacionais são comuns nas instituições.

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R$1,6 bilhões: O banco brasileiro que chegou ao fim após escândalos e acabou comprado pelo Itaú por fortuna https://tvfoco.uai.com.br/banco-findou-pos-escandalo-comprado-itau/ Sun, 14 May 2023 10:35:19 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1703479 Um banco renomado de um estado brasileiro foi comprado por bilhões, pelo banco Itaú, após se envolver em um escândalo absurdo O bando Itaú, é um dos bancos mais consolidados do país e um dos que mais possuem agências espalhadas em todo o território nacional. Muitos não sabem, mas a instituição gastou uma verdadeira fortuna […]

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Um banco renomado de um estado brasileiro foi comprado por bilhões, pelo banco Itaú, após se envolver em um escândalo absurdo

O bando Itaú, é um dos bancos mais consolidados do país e um dos que mais possuem agências espalhadas em todo o território nacional.

Muitos não sabem, mas a instituição gastou uma verdadeira fortuna para comprar um outro banco que se afundou em um escândalo que tomou proporções extremas.

Estamos falando do findado  Banco do Estado do Paraná (BANESTADO). Ele foi um banco estatal pertencente ao estado brasileiro do Paraná e foi fundado em 1928 pelo, até então presidente do estado, Affonso Alves de Camargo.

Só para vocês terem uma dimensão da sua importância, ele foi um dos bancos mais sólidos do sistema financeiro público do país até meados dos anos 90.

Banestado foi privatizado e comprado pelo banco Itaú por 1,6 bilhões de reais (Foto Reprodução/Internet)

Banestado foi privatizado e comprado pelo banco Itaú por 1,6 bilhões de reais (Foto Reprodução/Internet)

A partir de então, o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso estimulou a privatização do banco, como fez com os demais bancos estaduais brasileiros.

Assim, em outubro de 2000, o Banco do Estado do Paraná foi adquirido pelo Banco Itaú em leilão, por uma verdadeira fortuna na faixa de 1,6 bilhão de reais.

As decisões de agentes públicos que antecederam a privatização do Banestado foram objeto de processos na Justiça brasileira

O “Escândalo do BANESTADO”

Mas entre os anos de 1996 a 2002,  foram desviados cerca de trinta bilhões de reais pelas contas CC5, através de agências bancárias em Foz do Iguaçu, para paraísos fiscais de modo a sonegar impostos.

O Banestado junto das agências bancárias em Foz do Iguaçu do Banco do Brasil, Bemge, Banco Araucária e Banco Real obtiveram autorizações especiais para manusear as contas CC5, que foram utilizadas para remeter o dinheiro ilegalmente ao exterior.

A ação, apurada pela CPI do Banestado, estourou como uma verdadeira bomba entre o público  e foi conhecida como o “Escândalo do Banestado”.

Ex-deputado José Mentor (Foto Reprodução/Internet)

Ex-deputado José Mentor (Foto Reprodução/Internet)

O relatório final da CPI, de autoria do falecido deputado José Mentor, pedia o indiciamento de Gustavo Franco, Celso Pitta, Samuel Klein, entre outros nomes, num total de 91 envolvidos.

O presidente da CPI foi o senador Antero Paes de Barros (PSDB), o vice-presidente foi o deputado Rodrigo Maia (PFL) e o relator foi o deputado José Mentor (PT).

Inclusive a presença de José Mentor na CPI foi muito criticada, visto que ele estava sendo acusado por alguns parlamentares de ter sabotado a CPI.

Ele também foi autor de um polêmico projeto que se aprovado daria anistia (perdão)  a todas as pessoas que enviaram ilegalmente para o exterior. Segundo o deputado, tal medida teria como objetivo repatriar recursos no exterior.

Após um ano e meio de investigações, Mentor concluiu o relatório sugerindo o indiciamento de 91 pessoas pelo envio irregular de dinheiro a paraísos fiscais através de contas CC5, desvios que chegariam na ordem de  20 bilhões de dólares.

Entre os indiciados, Gustavo Franco (filiado ao PSDB na época e presidente do Banco Central no governo de Fernando Henrique Cardoso), o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e o dono das Casas Bahia (maior rede varejista do Brasil), Samuel Klein.

Por sua vez, o PSDB queria apresentar uma “outra versão da CPI” na qual, por exemplo, as acusações contra Gustavo Franco apareceriam de forma “suavizada”

Estancando a sangria …

O presidente da CPI do Banestado, senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), após vários desentendimentos com o relator, resolveu encerrar os trabalhos da comissão sem que o texto apresentado pelo deputado passasse pela votação dos integrantes da CPI.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, criticou duramente os resultados da CPI:

“Fica frustrada a votação de seu relatório em função de pura briga política de políticos que ficaram todo o tempo sob holofotes, me parece tentando apenas captar vantagens eleitorais e não com o objetivo de prestar um serviço à nação”, -Protestou Busato na época 

O processo foi julgado pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, após impedimento de julgamento a partir da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo.

Como ficou a situação da dívida do banco?

É bom deixar claro que, segundo o próprio site do Governo do Estado do Paraná, em abril deste ano, o mesmo formalizou no Supremo Tribunal Federal (STF), um acordo com o Banco Itaú para dar fim a essa dívida histórica relacionada ao Banestado, que completa quase 23 anos, e que deixou de ser paga há 20 anos pelo governo da época.

Na ação relatada pelo ministro Ricardo Lewandowski, o Estado conseguiu um desconto de 62% no valor devido, que era de R$ 4,5 bilhões, e caiu para R$ 1,7 bilhão, com pagamento nos próximos 2 anos.

Além de dar fim ao imbróglio jurídico, o acordo evita que o pagamento da dívida seja feito por precatório, o que poderia comprometer a fila de pagamento atual, que deve ser zerada até 2029.

A medida também garante economia aos cofres públicos, já que com os juros de um processo em precatório, o valor poderia ultrapassar os R$ 7 bilhões, colocando em risco a continuidade da prestação de serviços essenciais como saúde, educação e segurança pública.

 

 

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