Mistério e reviravolta: Saiba tudo sobre um final surpreendente e nunca pensado envolvendo Raquel e mais uma morte de protagonista em Vale Tudo

Poucas frases na teledramaturgia brasileira atravessaram o tempo como a pergunta que assombrou o país em 1988 por conta da primeira versão de Vale Tudo: “Quem matou Odete Roitman?”.

Esse mistério criado às pressas por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères tornou-se um marco da cultura pop brasileira. Porém, o que muitos não sabem é que a morte da vilã, interpretada por Beatriz Segall, nem sequer estava prevista no roteiro original.

Isso porque a história teria um final nunca pensado pelos telespectadores, e ainda mais trágico, envolvendo o assassinato de outro protagonista chave e um sacrifício descomunal de Raquel Accioli (Regina Duarte).

O fim nunca falado:

De acordo com o NSC, o final inicialmente pensado por Gilberto Braga previa tal sacrifício devastador, o qual faria Raquel se entregar à polícia para proteger a filha, Maria de Fátima (Glória Pires).

Pois é, na trama original, Maria de Fátima cometeria o assassinato de outro protagonista, o inescrupuloso Marco Aurélio (Reginaldo Faria), e a recém-empresária encobriria o crime assumindo toda a culpa.

A ideia era mostrar até onde uma mãe seria capaz de ir para defender a filha que a traiu e a destruiu.

Mas a Globo decidiu esticar esse “chiclete” em mais 24 capítulos. Com isso, surgiu a solução que mudaria o rumo de Vale Tudo:

Odete Roitman morre com três tiros no lugar de Marco Aurélio. A autora do crime? Leila (Cássia Kis), que atirou por engano.

Ou seja, o que era uma adaptação emergencial se tornou uma das maiores viradas da televisão brasileira, inspirando dezenas de novelas que exploraram mistérios semelhantes nos anos seguintes.

Mas, o que muda no remake de Vale Tudo?

No remake de 2025, a pergunta continua a mesma, mas a resposta será diferente.

A emissora confirmou que a nova versão não repetirá o desfecho original. A identidade do assassino (ou assassina) de Odete Roitman será inédita, embora cercada pelo mesmo clima de tensão.

A nova Odete, interpretada por Débora Bloch, mantém o perfil cruel e manipulador da original, o que garante uma longa lista de possíveis algozes:

• Raquel (Taís Araújo);
• Ivan (Renato Góes);
• Leila (Carolina Dieckmann);
• Fátima (Bella Campos);
• Até Marco Aurélio (Alexandre Nero).

Todos eles surgem como suspeitos viáveis. Mas, como é de se esperar, até agora, a Globo tem mantido sigilo absoluto sobre a autoria do crime, mas o público já aposta em um nome totalmente fora do radar.

Mas para saber mais sobre a trama, clique aqui*.

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Remake de Vale Tudo muda o jogo e transforma irmãos em casal, e virada inédita da Globo dá o que falar

O remake de Vale Tudo, exibido atualmente no horário nobre da Globo, tem surpreendido o público com mudanças marcantes em algumas características do que foi em 1988. Uma das alterações mais comentadas entre os noveleiros é a transformação de laços familiares.

Inclusive, uma das viradas inéditas da Globo é que personagens que eram irmãos na versão original agora vivem como marido e mulher: Consuelo e Jarbas.

Atualmente vividos por Belize Pombal e Leandro Firmino, os personagens ganharam esse novo vínculo afetivo em uma decisão ousada da nova adaptação escrita por Manuela Dias.

Para quem não se lembra, em 1988 e 1989, os mesmos papéis foram interpretados por Rosane Gofman e Stepan Nercessian.

Conforme mencionamos acima, os mesmos viviam como irmãos, os quais dividiam o mesmo núcleo familiar e uma rotina de classe média no subúrbio.

A nova configuração não só atualiza a relação, como acrescenta camadas mais afetivas e contemporâneas ao núcleo secundário da novela.

Assim como na versão original, Consuelo é uma mulher batalhadora, primeira secretária de Marco Aurélio (Alexandre Nero), executando suas funções com precisão e ética.

Choques de realidade:

Ela forma uma dupla divertida com sua melhor amiga, Aldeíde (Karine Teles), a qual também já foi sua colega de função na TCA.

Já Jarbas atua como motorista de aplicativo e, com leveza, humor e cumplicidade, ajuda a sustentar o lar ao lado da esposa.

Inclusive, Jarbas já se tornou motorista da família Roitman …

O que funciona como uma aproximação direta ao que o personagem viveu na primeira versão, onde era funcionário fixo da família.

Assim, o remake estabelece conexões inteligentes com o original, sem deixar de criar sua própria identidade.

Inclusive, um dos choques mais intensos da trama se dará quando a Consuelo de agora descobrir que sua melhor amiga está de romance com André (Breno Ferreira).

Isso porque, se na primeira versão ele era apenas um sobrinho, já deu um pega para capar com a Aldeíde (Lilia Cabral), imagina agora que o laço é ainda mais forte.

Essa escolha narrativa movimenta a trama secundária e oferece mais espaço de desenvolvimento aos personagens, que passam a ganhar relevância dentro da teia dramática maior de Vale Tudo, ao lado de nomes como:

• Raquel (Taís Araújo);
• Maria de Fátima (Bella Campos);
• Odete Roitman (Débora Bloch).

As mudanças têm gerado repercussão nas redes e nos bastidores da crítica televisiva, justamente por tocarem em elementos considerados “intocáveis” da novela original.

A nova dinâmica entre Jarbas e Consuêlo, por exemplo, é vista por muitos como um risco criativo que tem funcionado, ampliando os pontos de identificação com o público atual.

E você lembrava dessas diferenças? Deixe nos comentários e também nos conte o que está achando do remake até agora.

Mas, quando acaba o remake e qual novela ficará no lugar?

Segundo a programação oficial da Globo, o remake de Vale Tudo está previsto para terminar em 4 de outubro de 2025, encerrando sua trajetória como uma das novelas mais debatidas do ano.

Além disso, a próxima novela será “As Três Graças”, a qual marcará a volta triunfal de Aguinaldo Silva, conforme podem ver por aqui*.

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Qual é a ligação entre o mordomo dos Roitman e o crápula? A resposta promete te surpreender…

Se você acompanha Vale Tudo, irá cair para trás com uma das ligações mais inusitadas entre personagens e por muito mais do que uma simples complexidade moral. Isso porque César (Cauã Reymond), modelo sem escrúpulos e amante de Maria de Fátima (Bella Campos), herdou uma das características mais refinadas de Eugênio (Luís Salém)…

Mas será que se trata de uma paternidade? Ou apenas coincidência? Calma! Podem sossegar as ideias conspiradoras. Mesmo porque estamos falando do primeiro mordomo, vivido por Sérgio Mamberti na versão de 1988, o qual possuía uma intensa cinefilia.

Para quem não sabe, isso significa um gosto refinado pela sétima arte e todas as suas obras.

Pois é, essa ligação é simbólica com os filmes, ao que tudo indica, é uma transferência de traço de personalidade entre personagens de versões diferentes da mesma história.

Apenas para relembrar, na versão de Gilberto Braga, Eugênio era mais do que um mordomo. Discreto, leal e portador de uma sofisticação intelectual rara, ele expressava essa paixão pelo cinema com extrema naturalidade e propriedade.

Suas referências a filmes, diretores e roteiros clássicos davam profundidade a um personagem que, apesar de sua profissão humilde, carregava uma dignidade cultural inegável.

Era, inclusive, uma crítica sutil à forma como a sociedade subestima os que estão à margem do poder.

Pois é, essa mesma paixão pelo cinema agora está nas mãos de César. Desde os primeiros capítulos, o vilão ostenta uma estética marcada por camisetas com:

• Estampas dos filmes mais icônicos da história;
• Artigos de cultura pop;
• Pentas de bandas e outros elementos bem característicos.

E ele está se revelando um cinéfilo ainda mais intenso agora que, ao lado de Olavo (Ricardo Teodoro), pretende entrar de cabeça em um mercado de filmes eróticos.

Até roubaram um quadro de Heleninha (Paolla Oliveira) a fim de investir nesse novo modelo de negócios.

O problema é que ele vai levar a coisa muito mais a sério do que o esperado.

Mas por que Eugênio perdeu sua cinefilia no remake?

Quem acompanha sabe que no capítulo que foi ao ar sábado, ele criou toda uma narrativa para um desses filmes, querendo estudar e se aprofundar nas histórias ali contadas.

No entanto, é bom considerar que, ao contrário de Eugênio, César usa essa paixão como arma de manipulação, sedução e uma certa sofisticação, mesmo que rasa.

Podemos dizer que, nas mãos dele, será um cinema a serviço da dissimulação.

O mordomo da nova até existe, mas até agora de forma discreta, sem a profundidade intelectual que Eugênio carregava em 1988.

E essa mudança atualiza a lógica de poder: O conhecimento, que antes se escondia nos bastidores, agora é artifício para quem está no centro da cena.

Além disso, ao dar essa característica a César, a autora Manuela Dias amplia a complexidade do vilão.

Ele não é apenas um crápula, é um homem culto, elegante e extremamente perigoso.

E isso, sem fundo, também diz muito sobre o Brasil que a nova versão de Vale Tudo busca retratar:

• Apesar de sustentar um ar sofisticado – mesmo que superficialmente;
• Ainda é é implacável em sua essência de fazer valer qualquer coisa para conseguir o que se quer.

Ou seja, a resposta para essa pergunta não é tão objetiva assim, uma vez que a função de Eugênio, nesta nova versão, dá espaço para tramas com personagens centrais mais densos e uma vilania mais multifacetada.

Mas, conforme mencionado acima, não foi um desligamento gratuito, foi uma decisão narrativa para concentrar simbolismos em um personagem que ainda dará muito o que falar.

Mas para saber mais sobre a trama, clique aqui*.

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