A musa do seriado A Grande Família que teve a carreira destruída por luta contra vício em drogas; Fique por dentro

O seriado “A Grande Família” (2001-2014) marcou a televisão brasileira para sempre, mas esta foi a uma nova versão do humorístico, que outrora despontou sucesso na década de 1970. Porém, uma das atrizes que fez a Bebel, considerada uma musa, afundou sua carreira diante de uma luta contra vícios em álcool e drogas. Saiba quem a seguir.

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A saber, a personagem Bebel, marcada na pele da atriz Guta Stresser, foi interpretada por duas outras atrizes na versão do seriado na década de 1970.

Desse modo, a primeira atriz que fez a Bebel em “A Grande Família”, é o alvo dessa triste história. Se trata da atriz Djenane Machado (1951-2022).

Com carreira iniciada na TV em 1968, Djenane Machado foi grande atriz de novelas da Globo, e na década de 1980, passou pela TV Cultura e na extinta Rede Manchete.

Porém, na primeira temporada de “A Grande Família”, entre os anos de 1972 e 1973, a primeira Bebel chegava atrasada nas gravações e dava a maior dor de cabeça pra Globo.

Contudo, foi ela mesma que desistiu de seguir no humorístico na temporada seguinte, sendo substituída às pressas pela segunda Bebel, a atriz Maria Cristina Nunes.

Sendo assim, a musa Djenane Machado ficou na geladeira do canal por cerca de dois anos. Ela lutava contra vício em drogas e álcool.

Por fim, no fim dos anos 80, lutou contra a dependência química e desistiu da carreira de atriz, passando a escrever poesias. Djenane Machado ficou mais de três décadas longe dos holofotes.

Quem foi a Bebel em A Grande Família?

A atriz Guta Stresser eternizou a personagem Bebel na segunda versão do seriado “A Grande Família”, entre os anos de 2001 e 2014.

Todavia, na primeira versão do seriado, na década de 70, a Bebel foi vivida por duas atrizes, sendo elas:

• Djenane Machado (1972);
• Maria Cristina Nunes (1973-1975).

O que aconteceu com Djenane Machado?

Surpreendentemente, após o fracasso da novela “Tudo ou Nada” (1986) da Rede Manchete, Djenane Machado abandonou a carreira.

Desse modo, passou a viver uma vida modesta, longe da mídia, e terminou sua vida morando em um apartamento que recebeu de herança.

Casada duas vezes, divorciada e sozinha, nunca teve filhos e viveu seus últimos dias ao lado de uma cuidadora.

Em conclusão, Djenane Machado morreu aos 70 anos de idade, no dia 23 de março de 2022, e a causa do óbito não foi divulgada.

Ao jornal O Globo, na época da morte da atriz, o já saudoso Ney Latorraca expressou seu luto: “Djenane era uma moça bem nascida, falava vários idiomas, poetisa, inteligente. Uma pena que tenha deixado a carreira”.

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Guta Stresser é lembrada até hoje pela sua personagem em A Grande Família, a Bebel

A atriz Guta Stresser, a eterna Bebel de A Grande Família, fez um relato emocionante e contou ter sido diagnosticada com esclerose múltipla. Ela que tem 49 anos de idade, contou que percebeu os primeiros sinais da doença autoimune quando participou da Dança dos Famosos, no ano de 2020.

“Nem sabia direito o que era aquilo, só que afetava o cérebro, e só isso me soou aterrorizante”, contou a atriz. “Trabalhar como atriz significa, literalmente, colocar o corpo a serviço do ofício. É preciso ter controle absoluto dos movimentos, gestos, expressões e emoções para construir um personagem. É um trabalho que depende ainda da capacidade de memorizar o texto e as marcações de câmera, ou de palco, determinadas pelo diretor. Foi com estranhamento e angústia que percebi que algumas dessas habilidades começaram a falhar no meu dia a dia”, continuou Guta Stresser em relato para à revista Veja.

“Tudo teve início em 2020, quando estava participando da Dança dos Famosos, no programa do Faustão. Parecia tudo normal até que, durante os ensaios, eu passava a coreografia e, quando terminava, não lembrava de mais nada, nada mesmo. Não entendia o motivo, sempre tive facilidade para essas coisas. Com esforço, porém, consegui avançar na competição e não dei mais muita atenção para aqueles lapsos”, disse a atriz.

Guta então, contou que o seu quadro foi piorando: “Mas meu quadro foi se agravando. Comecei a esquecer palavras bem básicas, como copo e cadeira. Se ficava duas horas parada assistindo a um filme na TV, logo sentia dores musculares. Tinha formigamentos frequentes nos pés e nas mãos, enxaquecas fortíssimas e variações de humor. O pior era um zumbido constante no ouvido. Parecia que havia ali um fio desencapado, provocando um curto-circuito na minha cabeça –algo como tzuin, tzuin.”

“Cheguei a pensar que poderia ser Covid-19 ou sintomas relacionados à menopausa, já que estou entrando nessa fase. E aí levei um tombo na sala de casa que me acendeu um alerta. Resolvi procurar um otorrinolaringologista, achando que o problema poderia se resumir a uma questão de equilíbrio. Em princípio, ele disse que estava tudo certo, mas insisti para realizar uma ressonância magnética. Feito o exame, recebi enfim o diagnóstico: esclerose múltipla”, continuou.

“Perdi o chão na mesma hora. Nem sabia direito o que era aquilo, só que afetava o cérebro, e só isso me soou aterrorizante. O médico explicou que se trata de uma doença autoimune em que o próprio corpo ataca a mielina –a capa de gordura que reveste os neurônios e ajuda nas conexões da mente. Os especialistas não sabem por que esse processo é desencadeado. O que está comprovado é que atinge os movimentos e a fala”.

“Tive muito medo. Pela minha cabeça se desenrolava um filme em que eu ficava completamente incapacitada. Passei a ter um pesadelo recorrente: imóvel, sem conseguir falar, tentava avisar meu companheiro que, apesar do corpo comprometido, meu raciocínio estava lá, preservado. Desesperador. Mas, com a ajuda do neurologista, entendi que diagnóstico não é sentença e que, apesar da doença não ter cura, ela tem, sim, tratamento”, relatou a atriz.

REMÉDIO DE ALTO CUSTO

Agora, ela precisa utilizar um remédio de alto custo, que é distribuído pelo SUS:”O medicamento me mantém equilibrada, sem crises. Também passei a cuidar mais de mim. Hoje pratico ioga, mudei a alimentação para melhor e faço todo tipo de exercício para o cérebro –de leitura de livros a palavras cruzadas. Mais recentemente, incluí no tratamento óleo de CBD, um derivado de maconha que é felizmente legalizado e tem se revelado promissor”.

“Depois do diagnóstico, refiz a ressonância magnética e os resultados foram muito bons, indicando um quadro estável. Desde os 13 anos, me entendo como atriz. Não posso me render de jeito nenhum. Sei que vou ter de conviver com a esclerose múltipla para o resto da vida. Que ela seja longa e plena. Cada dia que passa tem aquele gosto de uma pequena vitória”, finalizou Guta Stresser.

Guta Stresser desabafa sobre doença (Foto: Reprodução)

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