Estudo revela que uma bebida amplamente consumida pode aumentar em até 5 vezes o risco de câncer na boca entre mulheres. Saiba qual é:

Um grande fato é que por muito tempo, os grandes vilões associados ao câncer de boca foram o cigarro, o álcool e até mesmo a infecção por HPV (papilomavírus humano).

No entanto, uma nova pesquisa levanta um alerta importante sobre um hábito aparentemente inofensivo e bastante comum, especialmente entre mulheres.

Conforme apurado pelo TV FOCO, segundo uma pesquisa publicada no JAMA Otolaryngology–Head & Neck Surgery, o consumo frequente de bebidas açucaradas pode aumentar o risco de desenvolver o câncer.

De acordo com os dados, mulheres que ingerem ao menos uma dessas bebidas por semana têm quase 5x mais chances de desenvolver câncer na boca do que aquelas que consomem menos de uma por mês.

Conforme exposto, o levantamento analisou informações de 162.602 mulheres ao longo de anos. Entre as participantes, 124 desenvolveram câncer bucal.

E o risco foi ainda mais elevado entre mulheres que não fumavam nem consumiam álcool, ou seja, que não apresentavam os fatores de risco tradicionais para esse tipo de tumor. Nesse grupo, o consumo de bebidas açucaradas aumentou o risco em até 5,46 vezes.

O açúcar e o câncer bucal

De acordo com os pesquisadores, o consumo frequente de bebidas com alto teor de açúcar pode provocar:

• Inflamação crônica na mucosa da boca;
• Danos ao microbioma oral, alterando o equilíbrio das bactérias que protegem os tecidos bucais;
• Estresse oxidativo, que pode afetar o DNA celular;
• E aumento da resistência à insulina, um fator associado ao desenvolvimento de tumores.

Além disso, muitas dessas bebidas são altamente ácidas, o que contribui para o desgaste das estruturas orais e facilita o aparecimento de mutações celulares.

Esse conjunto de alterações pode favorecer o surgimento do carcinoma de células escamosas, tipo mais comum de câncer na cavidade oral, que afeta áreas como língua, gengiva, bochechas, céu da boca e amígdalas.

Quais os principais sintomas de câncer na boca?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, os principais sintomas de câncer na boca geralmente aparecem de forma sutil no início, o que pode dificultar o diagnóstico precoce.

Ficar atento aos sinais abaixo é fundamental:

• Feridas que não cicatrizam em 15 dias
• Manchas brancas ou vermelhas na boca
• Caroços ou nódulos na parte interna da bochecha, boca ou pescoço
• Dor ou dificuldade para mastigar, engolir ou falar
• Rouquidão persistente
• Mau hálito constante
• Dormência na boca ou rosto
• Perda de peso sem explicação

O melhor caminho sempre será a prevenção

Apesar de que o estudo não estabeleça uma relação de causa e efeito definitiva, os resultados apontam para um fator de risco modificável, dessa forma, o problema pode ser evitado.

Assim, reduzir o consumo dessas bebidas pode ser uma medida acessível e eficaz para diminuir o risco de câncer bucal, especialmente entre mulheres que não apresentam outros fatores agravantes.

Algumas atitudes simples podem ajudar:

• Priorize o consumo de água, sucos naturais sem adição de açúcar e chás não adoçados.
• Evite refrigerantes, sucos industrializados, chás prontos e energéticos.
• Visite o dentista com regularidade para monitorar a saúde da boca.
• Esteja atenta a sinais como feridas que não cicatrizam, manchas persistentes ou qualquer alteração na mucosa oral.

Considerações finais

• O maior risco para o câncer bucal pode estar justamente naquilo que passa despercebido.
• Bebidas açucaradas fazem parte do cotidiano de muitas pessoas, mas o consumo frequente pode trazer consequências sérias à saúde bucal.
• Repensar esse hábito é uma forma de prevenção que está ao alcance de todas, e pode fazer grande diferença ao longo do tempo.

Por fim, veja: Dor e sinal nas fezes: 4 sinais vitais que sinalizam o câncer de ânus como o sofrido por Ana Maria Braga

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Esse tipo de bebida popular aumenta o risco de desenvolver câncer de intestino. Pesquisadores indicam que ela deve ter o consumo reduzido

O câncer de intestino, ou câncer colorretal, vem se tornando uma das formas mais graves de câncer no Brasil, afetando especialmente uma parcela crescente da população jovem.

Uma pesquisa recente evidenciou a relação alarmante entre certos hábitos alimentares. Principalmente o consumo excessivo de bebidas açucaradas, e o aumento significativo do risco para essa doença.

Publicado na renomada revista Gut, conforme apurado pelo TV FOCO, de acordo com o portal ‘Catraca Livre’, o estudo traz dados que exigem uma reflexão urgente sobre a alimentação da população.

Risco elevado

• A incidência de câncer no intestino tem despertado a atenção;
• Se manifestando principalmente em jovens, mas, alertando também os idoso 60+;
• Aliás, o consumo excessivo de bebidas açucaradas pode aumentar o risco de desenvolver a doença;
• Veja tudo sobre esse tema a seguir.

Como as bebidas açucaradas impactam a saúde intestinal

O consumo regular de bebidas açucaradas, como refrigerantes, sucos artificiais e energéticos, está fortemente associado ao aumento do risco de câncer de intestino.

A pesquisa, que acompanhou 100 mil profissionais de enfermagem por 25 anos, concluiu que quem ingere duas ou mais dessas bebidas por dia pode ver suas chances de desenvolver câncer de intestino duplicadas. Com um foco particular nos adultos com menos de 50 anos.

O oncologista Fernando Maluf destaca que, para cada dose adicional de bebida açucarada, o risco pode aumentar em até 32%, sendo especialmente prejudicial para adolescentes e mulheres.

Refrigerantes, chás adoçados e bebidas energéticas, que carregam grandes quantidades de açúcares refinados, estão entre os maiores vilões da dieta contemporânea.

O impacto das bebidas adoçadas e a urgência por uma mudança de hábitos

Apesar das descobertas alarmantes, Maluf sublinha que há uma boa notícia. Reduzir o consumo de bebidas açucaradas pode diminuir consideravelmente o risco de câncer de intestino, especialmente se adotado mais tarde na vida.

Contudo, a recomendação é que a mudança de hábitos seja antecipada, com a limitação do consumo desses produtos entre as crianças, visando prevenir doenças no futuro.

O oncologista também sugere que, assim como ocorreu com o tabagismo, é imperativo que o governo implemente políticas públicas rigorosas para controlar a comercialização de bebidas açucaradas.

Isso incluiria campanhas educativas sobre os perigos dessas bebidas e a obrigação de informações claras sobre seus danos à saúde.

Prevenção do câncer de intestino

O aumento dos casos de câncer de intestino no Brasil é alarmante.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 44 mil novos casos são diagnosticados anualmente, com uma prevalência maior nas regiões Sudeste e Sul.

Além do consumo de bebidas açucaradas, uma alimentação deficiente em fibras e o excesso de carnes também estão entre os fatores que contribuem para esse crescimento.

A chave para a prevenção está em mudanças no estilo de vida: adotar uma dieta rica em fibras, grãos integrais, laticínios e realizar atividades físicas regularmente.

Estudo também aponta que dietas vegetarianas podem reduzir o risco da doença, particularmente entre os homens.

Considerações finais

O câncer de intestino está aumentando no Brasil, principalmente entre os jovens.

Um estudo mostrou que beber muita bebida açucarada aumenta o risco da doença, dobrando as chances de desenvolvê-la, especialmente em pessoas com menos de 50 anos.

O oncologista Fernando Maluf alerta que cada dose extra de bebida açucarada pode aumentar o risco em até 32%. A boa notícia é que reduzir o consumo dessas bebidas pode diminuir o risco.

Para prevenir o câncer, é importante comer alimentos ricos em fibras, como grãos integrais, e praticar exercícios físicos.

O que é o câncer de intestino?

O câncer de intestino afeta as partes mais baixas do sistema digestivo, incluindo o intestino grosso e o reto. No entanto, seus sintomas só costumam aparecer em estágios mais avançados da doença.

Entre os sinais comuns estão dor abdominal, mudanças nos hábitos intestinais, presença de sangue nas fezes e cansaço excessivo.

A detecção precoce é fundamental para o tratamento eficaz, e exames preventivos são cruciais para aumentar as chances de sucesso no combate à doença.

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