Ator renomado em Pantanal morreu em 1992 após complicações da Aids; Relembre sua trajetória marcante e seu legado eternizado na TV

Quando Pantanal estreou na TV Manchete em 1990, ninguém podia prever o impacto cultural que a novela teria. Escrita por Benedito Ruy Barbosa, a obra transportou os telespectadores para o coração do nosso Pantanal, explorando paisagens naturais exuberantes e um cotidiano rural quase desconhecido para grande parte do público urbano.

O realismo da ambientação, aliado à força narrativa e à complexidade dos personagens, tornou Pantanal um fenômeno de audiência e crítica, consolidando-se como uma das novelas mais emblemáticas da televisão brasileira.

Não é à toa que ela ganhou uma versão remake em 2022 pela Globo. Entre os personagens que marcaram a trama, destacou-se Zaqueu, o mordomo divertido e desbocado, cuja interpretação trouxe humor, leveza e uma representação pioneira de personagens homossexuais na televisão nacional.

A popularidade do personagem demonstrou a força de um talento capaz de conquistar o público mesmo em um papel secundário, elevando o nome de João Alberto Pinheiro à notoriedade em nível nacional.

Infelizmente, João Alberto não está mais entre nós. A fim de relembrar a trajetória brilhante desse grande nome, com base em informações do TV História e portal Wiki, trazemos todos os detalhes abaixo.

Uma trajetória admirável

Nascido em Belém, capital do Pará, em 21 de junho de 1960, João Alberto Carvalho Pinheiro enfrentou um caminho árduo até conquistar reconhecimento na televisão.

Nos anos 80, atuou como colunista social em sua cidade natal, enquanto buscava oportunidades no teatro e na música.

Em 1983, conquistou o prêmio Mambembe com a peça Goodbye Pororoca, consolidando seu talento cênico e abrindo portas para novos projetos.

Nos anos seguintes, João Alberto investiu na carreira musical. Gravou um compacto em 1987 pela gravadora Continental e, em 1988, lançou o LP Luar do Amor, com canções populares e românticas.

A busca por novos horizontes o levou ao Rio de Janeiro, onde desejava expandir sua carreira artística e alcançar reconhecimento nacional como cantor.

O BOOM da sua carreira

Mas seu maior destaque veio com o convite do diretor Jayme Monjardim para interpretar Zaqueu na novela Pantanal. Na trama, o mordomo espirituoso foi obrigado a trocar a vida glamourosa do Rio de Janeiro pela rotina simples e rural do Pantanal.

A atuação de João Alberto trouxe uma autenticidade a mais ao personagem, que conquistou o público com seu bom humor e irreverência, tornando-se uma figura memorável da trama.

Inclusive, a relação de Zaqueu com o peão Alcides, interpretado por Ângelo Antônio, tornou-se emblemática na novela, destacando cenas de humor e sensibilidade.

Em entrevista à revista Amiga, João Alberto comentou sobre a repercussão:

“Em seis dias, me tornei mais conhecido do que nos 12 meses em que estou no Rio, batalhando como cantor.”

O sucesso repentino consolidou João Alberto como ator e transformou Zaqueu em um ícone da televisão brasileira.

Além de sua trajetória artística, João Alberto realizou sonhos pessoais significativos:

• Morar na Avenida Atlântica, na Zona Sul do Rio;
• Alcançar reconhecimento nacional como ator.

Ademais, ele mostrou que talento e perseverança podem transformar desafios em conquistas, mesmo em carreiras que exigem constante reinvenção e exposição.

Quando João Alberto Carvalho Pinheiro faleceu?

Em 1992, o ator enfrentou complicações de saúde devido ao HIV (vírus da Aids), o que o levou a adiar projetos teatrais, incluindo um trabalho com Jane Di Castro.

Mas, apesar das dificuldades, João Alberto realizou seu último desejo de passar o Natal e o Ano Novo com a família reunida, cercado por entes queridos.

Infelizmente, no dia 8 de janeiro, apresentou agravamento em seu quadro clínico e foi internado. Faleceu em 9 de janeiro de 1992, vítima de insuficiência respiratória agravada por pneumonia, além de um câncer no fígado.

Posteriormente, seu tio Adalberto relembrou à revista Amiga: “Parece até que ele aguentou para poder ver toda a família reunida. No dia, fez questão de sair todo de branco para ver os fogos.”

Vale destacar que João Alberto Pinheiro permanece como um dos atores mais lembrados por sua interpretação de Zaqueu, personagem que se tornou um marco na televisão brasileira.

Por fim, sua carreira, embora breve, deixou um legado de talento, humor e autenticidade, reforçando a importância da representação e da coragem na arte.

Mas, para saber mais informações sobre outros atores que se foram, clique aqui*.

Veja o vídeo abaixo para saber sobre outros atores que faleceram:

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Terra Nostra está de volta no Vale a Pena Ver de Novo; Relembre um dos nomes que abrilhantaram a novela e conheça a importância da trama para a dramaturgia brasileira

A novela Terra Nostra, da Globo, marcou a televisão brasileira ao transformar a história da imigração italiana para São Paulo em narrativa popular e um melodrama envolvente. Exibida originalmente entre 1999 e 2000, a trama de Benedito Ruy Barbosa narra o choque cultural, as esperanças e as durezas da vida nas fazendas de café.

E, entre o fim de agosto e o começo deste mês de setembro de 2025, sua reapresentação pelo Vale a Pena Ver de Novo trouxe de volta a emoção de uma história que mistura:

• Romance;
• Conflitos;
• Identidade, reacendendo memórias e saudades no público.

No entanto, infelizmente, muitos dos nomes que ajudaram a dar vida aos personagens e que, de certa forma, protagonizaram cenas memoráveis da novela, não estão mais entre nós.

Entre eles, temos o Elias Gleizer, o qual deu a vida ao Padre Olavo, responsável pela paróquia da região da fazenda de Gumercindo (Antonio Fagundes).

Seu personagem se destacou por representar uma figura de confiança e equilíbrio, fundamental para os núcleos de conflito e reconciliação da trama.

Sendo assim, com base em informações do TV História e Portal Wiki, trazemos abaixo um pouco mais sobre sua carreira e o motivo trágico da sua morte, o qual chocou milhares de telespectadores e colegas de elenco.

Trajetória:

Elias Gleizer construiu uma carreira sólida no teatro, no rádio e na televisão brasileira.

Ao longo das décadas, interpretou personagens que variavam entre o cômico e o dramático, sempre com intensidade e entrega.

Além de Terra Nostra, ele também esteve em novelas como:

• Tieta– Jairo
• Sonho Meu – Tio Zé
• Era uma vez– Vô Pepe – Com quem acabou conquistando o público infantil;

Em sua carreira, Gleizer também participou de inúmeras produções memoráveis, não apenas novelas, e conquistou o respeito de colegas e do público.

Sua presença em cena transmitia humanidade, simplicidade e verdade, qualidades que fizeram dele um ator querido e lembrado mesmo anos após sua partida.

Uma morte trágica

Infelizmente, em 2015, Elias Gleizer sofreu um acidente ao cair em uma escada rolante. O impacto perfurou um pulmão e resultou em complicações que levaram ao seu falecimento, aos 81 anos.

A notícia comoveu fãs e colegas de profissão, que destacaram não apenas seu talento, mas também sua generosidade e profissionalismo.

No entanto, Gleizer deixou um legado para as artes dramáticas, mantendo viva sua contribuição à memória da televisão brasileira.

Qual é a importância histórica de Terra Nostra?

Conforme citamos no início desse texto, a novela Terra Nostra ambienta sua narrativa no final do século XIX e início do século XX.

Período que foi marcado pela intensa imigração europeia para o Brasil, em especial de italianos que chegaram ao país em busca de trabalho nas lavouras de café.

Sendo assim, a novela não apenas conta uma história de amor, mas também retrata:

• O processo de integração cultural;
• Os desafios da adaptação;
• A influência da imigração na formação da sociedade brasileira.

Inclusive, essa abordagem histórica, aliada ao talento do elenco e ao texto envolvente, transformou a obra em referência na teledramaturgia.

Ou seja, ao retornar ao ar em 2025, a novela prova sua força atemporal e reforça a importância de personagens como o mencionado Padre Olavo, que seguem vivos na memória coletiva do público.

Mas, para saber mais informações sobre essa novela e mais produções da Globo, clique aqui*.

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Protagonista de novela da Globo, ator famoso deixou a trama para cuidar da saúde, mas morreu rapidamente por causa da Aids

Estrela da Globo por anos no passado, Lauro Corona encantou milhões de pessoas com sua beleza e seu talento em frente às câmeras. Apesar da carreira promissora, o artista faleceu vítima da Aids em um momento em que ainda não se tinha muitas informações sobre o tratamento.

Lauro Corona se destacou pelas novelas em que atuou na emissora carioca, mas também brilhava como apresentador, chegando a comandar edições do “Vídeo Show” e do “Globo de Ouro”. Pelo carisma que tinha, se tornou o campeão de correspondências no canal, já que mexia com o coração de várias pessoas que acompanhavam sua carreira.

A despedida do ator das novelas aconteceu três meses após a estreia de “Vida Nova”, em que ele interpretava o português Manoel Victor. O famoso deixou o folhetim sob a narração do poema “Viajar! Perder Países!”, de Fernando Pessoa, e voltou para a terra natal na história. Na época, ele já lutava contra os piores sintomas da doença.

Lauro Corona era campeão de correspondências (Foto: Reprodução/TV Globo)

MORTE RÁPIDA

De acordo com notícias da época na imprensa, Lauro Corona perdeu todo o cabelo, ficou bem magro e morreu, aos 32 anos, um mês e meio após o fim de “Vida Nova”, em 20 de julho de 1989. Ele havia se isolado em uma chácara no interior de São Paulo e depois foi internado em uma clínica no Rio de Janeiro, onde passou os últimos dias de vida.

Como era um dos nomes principais da novela, “Vida Nova” terminou sem um desfecho desejado para Manoel Victor. Até hoje, a trama não chegou ao catálogo do Globoplay. A produção foi um fracasso de roteiro, que o autor, Benedito Ruy Barbosa, atribuiu ao fato de não ter um fio condutor que gerasse interesse no público.

TRISTEZA DE AUTOR

A partida de Lauro Corona foi tão impactante para o autor que ele afirmou ao jornal O Dia que a morte mexeu tanto com sua estrutura que não valia a pena comentar sobre o assunto. O fracasso da novela fez com que o veterano deixasse a Globo e fosse para a Manchete, onde escreveu o sucesso “Pantanal” no ano seguinte.

Lauro Corona não conseguiu seguir em novela (Foto: Reprodução/TV Globo)

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A Globo prepara novos remakes de novelas de sucesso.

Animada com o fenômeno de Pantanal, assinado por Bruno Luperi, mas baseado na obra original escrita por Benedito Ruy Barbosa em 1990, a emissora carioca prepara novos remakes. A trama rural que narrava a saga de Juma Marruá (Alanis Guillen) e José Leôncio (Marcos Palmeira) conquistou o público e fez a Globo recuperar a audiência perdida nos últimos anos.

Sendo Pantanal, bastante elogiada pela crítica e pelo público, a Globo pretende fazer novas versões de outros sucessos de Benedito Ruy Barbosa. O veterano está mesmo privilegiado na Vênus Platinada e poderá emplacar pelo menos um remake de suas produções em breve, só que dessa vez também tendo a adaptação do neto, Bruno Luperi.

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De acordo com informações do colunista Flávio Ricco do portal R7, a Globo prepara a produção de dois remakes, sendo que um deles será de Benedito e ele pode ocupar tanto a faixa das 21h, como ocorreu com Pantanal ou das 18h.

Segundo informações do colunista Fefito do UOL, o outro possível remake seria da novela A Viagem (1994). A trama seria adaptada por Renata Jhin e teria data de estreia prevista para 2024, para comemorar os 30 anos desse grande sucesso, de Ivani Ribeiro. Marjorie Estiano estaria cotada para uma das personagens principais.

A Viagem (1994) deverá ganhar um remake em 2024 (Foto: Reprodução / Globo)

TRAMA DE SUCESSO DO AUTOR DE PANTANAL

Já sobre o outro remake que seria de fato de Benedito Ruy Barbosa, a Globo já estaria em negociações com o veterano. Entre os projetos que devem sair do papel a partir de 2024 são: Renascer (1993) ou Terra Nostra (1999).

A novela O Rei do Gado (1996), acabou sendo descartada, pois a Globo optou por voltar a reprisá-la no Vale a Pena Ver de Novo. Desde o final de outubro, a trama rural está sendo exibida nas tardes da emissora carioca. O autor tem outros sucessos, mas que também já ganharam remake como Cabocla (2004), Sinhá Moça (2006) e Meu Pedacinho de Chão (2014).

Os Imigrantes (1981), Terra Nostra e Renascer são as mais cotadas, visto que a Globo aposta no saudosismo, tal qual ocorreu com Pantanal para fisgar a audiência de quem assistiu a primeira versão e conquistar um novo público.

O martelo ainda não foi batido e assim que os remakes das novelas fenômenos para às 18h e 21h estiverem confirmados pela Globo, o TV Foco te deixará informado de todos os detalhes, caro leitor!

Os Imigrantes (1981), Terra Nostra (1999) e Renascer (1993) são as mais cotadas para ganharem remake na Globo (Foto: Reprodução / Globo)

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Adriana Esteves já se demitiu da Globo após ficar sabendo de doença

A atriz Adriana Esteves é um fenômeno na dramaturgia nacional. Acumulando personagens icônicos e que entraram para a história da televisão brasileira, a musa já passou maus bocados no passado ao receber o diagnóstico de uma doença.

Adriana Esteves que marcou história como a eterna vilã Carminha em ‘Avenida Brasil’ (2012) e repetiu o sucesso com Thelma em ‘Amor de Mãe’ (2019), já foi muito criticada por telespectadores conservadores no passado e, por conta disso, chegou até deixar a Globo.

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Acontece que a famosa Adriana Esteves, em seu início de carreira, encarnou a personagem Mariana, que não tinha nenhum tipo de pudor e vivia um triângulo amoroso bastante picante com Antônio Fagundes e Marcos Palmeira.

Antônio Fagunes e Marcos Palmeira tiveram triângulo amoroso com personagem da atriz (Fotos: Divulgação/ Globo)

A personagem foi vista na trama ‘Renascer’ (1993) de Benedito Ruy Barbosa, mas muito se criticou pela atuação de Adriana Esteves ou, até mesmo, pelo cunho de sua personagem que não tinha pudores. Portanto, ao fim da novela, a atriz ficou doente e, ao ir ao médico, foi diagnosticada com depressão.

DECISÃO E APRENDIZADO

Decida a se cuidar, principalmente da saúde mental, e até mesmo, repensar sobre os possíveis futuros rumos de sua carreira, Adriana Esteves pediu demissão da Globo e saiu de imediato de lá, deixando uma personagem na trama ‘Quatro por Quatro’ (1994) de lado.

Novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa e a criticada personagem Mariana (Foto: Reprodução/ Globo)

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Com rápida passagem pelo SBT, onde atuou em ‘Razão de Viver’ (1996), ao lado do seu então marido, Marco Ricca, Adriana Esteves voltou no ano seguinte à Globo e de lá nunca mais saiu.

Em entrevista ao Estadão, Adriana Esteves falou sobre esse momento de sua vida. “A personagem [Mariana] era rica e importante na trama [Renascer], mas houve uma certa rejeição, ao meu ver, conservadora.”, declarou a famosa, que ainda apontou que na época, não sabia diferenciar críticas do seu talento às críticas sobre a personagem.

A atriz Adriana Esteves é uma contratada da Globo (Foto: Divulgação)

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Estrelas da Globo brigaram feio dentro de avião rumo ao ‘Pantanal’

A Globo teve um de seus grandes sucessos com a novela ‘Pantanal‘, mas a viagem rumo ao local de gravação poderia ter sido trágica, após duas estrelas brigarem dentro de avião.

Benedito Ruy Barbosa, escritor da primeira versão da trama, tinha como ideia narrar a vida de uma família rural, por tanto, era necessário viajar até o local para realizar as gravações.

A Globo, na época, achava inviável fazer as gravações em um local tão longe e de difícil acesso, mas autorizou, após insistência do diretor, uma viagem ao Pantanal para estudos.

Sendo assim, Benedito Ruy Barbosa foi acompanhado dos diretores Herval Rossano e Atílio Riccó, mas a viagem não foi das mais amigáveis.

De acordo com o colunista Nilson Xavier, do portal ‘Teledramaturgia’, foram em um período de chuvas e pouco atrativo para os nativos focarem em suas produções.

Com isso, os diretores não se mostraram muito empolgados em voltarem ao Pantanal para realizarem as gravações, ocasionando uma briga séria entre eles dentro do avião.

A briga foi tão séria que o jato em que eles estavam chegou a perder a estabilidade do voo, e por pouco não causou um grave acidente aéreo, que levaria a vida dos três rapazes.

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“Eu queria encher ele de porrada”, disse Benedito Ruy Barbosa na época, após ser contrariado por seus colegas de profissão.

Com a desavença, a Globo não achou uma boa ideia levar os autores para o Pantanal, portanto o diretor bateu em outras emissoras e acabou exibindo o projeto na TV Manchete.

Benedito Ruy Barbosa e Herval Rossano e Atílio Riccó brigaram dentro de avião (Reprodução: Montagem TV Foco)

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Ator de sucesso da Globo denunciou o que passou com a emissora

Taumaturgo Ferreira teve grande destaque com o personagem Zé Venâncio, na novela Renascer, de 1993, na Globo, mas foi retirado da novela de forma bastante repentina e misteriosa. O ator veio a público falar sobre o sumiço polêmico da época, refletindo sobre a carreira e, até mesmo, falando sobre a sua fama de rebelde.

Atualmente, com 66 anos, o ator vive um relacionamento com a arquiteta Janne Saviano, com quem namora há 3 anos. Profissionalmente, esteve nos palcos de São Paulo e participou do filme Galeria do Futuro, que estreou nos cinemas ano passado.

Em entrevista ao jornal Extra, Taumaturgo falou que os papéis de galãs nunca foram os seus favoritos e que preferia personagens mais expressivos: “Não gostava de fazer o galã. Top Model, por exemplo, é um trabalho que só fui dar valor depois. Achava chato ser o galã, o máximo que você podia fazer era beijar a mocinha no final. Gosto de fazer palhaçada em cena, fazer personagens mais irreverentes, debochados. Gostei muito de fazer Mandala, por isso”.

Taumaturgo Ferreira (Foto: Reprodução)

Cancelado

Com a repercussão do sucesso de Renascer, adicionada ao catálogo da Globoplay, o ator associou sua saída repentina da novela da Globo à noção de “cancelamento” que temos nos dias atuais:

“Foi a novela que me cancelou. Fui cancelado porque me expulsaram de Renascer no capítulo 50 [a novela teve 213]. Na hora eu não liguei porque tinha feito a novela com o máximo de dedicação. Engraçado que quando fui escalado, um astrólogo amigo meu disse que eu ia fazer um trabalho polêmico, só que achei que seria uma polêmica boa”.

Taumaturgo Ferreira caracterizou essa fase como um grande despontamento do seu trabalho e apresentou algumas das possíveis razões para o seu desligamento da trama de Benedito Ruy Barbosa:

“Minha carreira vinha numa ascensão. Vinha de Araponga, de Top Model, que tinham sido grandes sucessos. Até chegar Renascer, eu estava com moral. Eu vinha nesse movimento. Na novela, meu nome vinha por último: Taumaturgo Ferreira como fulano de tal. Mas o personagem não era muito crível, e se o autor não está entusiasmado com você, em escrever para você, não tem jeito, e me tiraram da novela”.

Além de ter sido colocado na “geladeira”, o ator recebeu o rótulo de rebelde, mas negou o mesmo e afirmou sempre ter tido grande comprometimento em todos os seus trabalhos como ator:

“Isso porque eu usava óculos escuros à noite, andava de moto. Nos bastidores, nunca fiz essa linha. Sou o primeiro ator a chegar, não brinco em cena, não faço piada. Quem trabalhou comigo sabe. Eu sempre era chamado por diretores com fama de ser muito rigorosos, como Daniel Filho, Roberto Talma e Walter Avancini, que gostava muito de mim. Eles sabiam o ator que eu era no dia a dia”.

Tornando a mencionar o sumiço em Renascer, Taumaturgo aponta que essa fase de sua carreira afetou a recepção para com os colegas de profissão, mas, posteriormente, foi seguida de uma volta por cima profissional:

“Comecei a perceber que tinha muita gente com raiva de mim. A gente nunca sabe, mas quando você dá uma tropeçada, aparece sempre alguém para chutar cachorro morto. Nas ruas, eu percebia que as pessoas aprovavam meu trabalho. Aquilo refletiu durante muitos anos na minha carreira e percebi que estava cancelado. Demorou muito tempo para passar. Foi o caos na minha vida. Fiquei seis anos na geladeira. Ótimo que depois pude dar a volta por cima. Voltei em O Cravo e a Rosa e depois fiz Celebridade, as duas grandes sucessos”.

Taumaturgo em O Cravo e a Rosa (Foto: Reprodução)

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Astro de Pantanal morreu de Aids logo após término da novela

‘Pantanal’ voltou aos holofotes neste ano e foi um enorme sucesso no horário nobre da TV Globo. A releitura de Bruno Luperi, neto do autor original, Benedito Ruy Barbosa, deu o que falar.

Por conta disso, muito voltou à mídia sobre a antiga novela ‘Pantanal‘ (1990), que foi exibida originalmente na extinta TV Manchete e reprisada no SBT no início dos anos 2000.

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Na primeira versão de ‘Pantanal‘, João Alberto Pinheiro (1960-1991) encarnou o famoso Zaquieu, mas ele morreu apenas 1 ano após o término da novela. A batalha oculta do ator contra o vírus da Aids ceifou sua vida de uma maneira muito triste aos 31 anos.

O Zaquieu da primeira versão de Pantanal, da Manchete (Divulgação)

Na Globo, o mordomo que queria ser peão, Zaquieu, foi encarnado pelo talentoso Silvero Pereira. Tal qual o personagem vivido anteriormente por João Alberto Pinheiro, novamente, o sucesso de Zaquieu foi estrondoso.

Em 1990, ‘Pantanal‘ cutucou a Globo em audiência e se tornou um grande fenômeno que marcou toda uma geração. Vale lembrar que foi na obra de Benedito Ruy Barbosa, exibida pela extinta TV Manchete, que Zaquieu, um mordomo homossexual, quebrou todos tabus naquele tempo.

João Alberto Pinheiro chegou a gravar  dois discos, em 1987 e 1988. Com o sucesso da faixa ‘Bole Bole, Mexe Mexe’, música que o lançou como cantor, o futuro astro de ‘Pantanal’ foi convidado pelo diretor Jayme Monjardim para atuar na novela da TV Manchete.

João Alberto Pinheiro, o primeiro Zaquieu (Reprodução)

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SEU GRANDE SUCESSO

Em entrevista à revista Amiga, o saudoso João Alberto Pinheiro comemorou o sucesso de seu personagem desbocado e afeminado. “Em seis dias, me tornei mais conhecido do que nos 12 meses em que estou no Rio, batalhando como cantor.”, afirmou o astro de ‘Pantanal‘.

Astro de Pantanal morreu de Aids apenas 1 ano após fim da novela (Reprodução)

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Pietro surgiu ao lado da namorada em evento do pai, Murilo Benício

Recentemente, Pietro, filho de Giovanna Antonelli e Murilo Benício, atualmente com 17 anos, surpreendeu o pai durante a estreia do filme Pérola, que o famoso produziu e dirigiu, ao surgir ao lado da namorada. O longa foi lançado no Festival do Rio de Janeiro 2022.

O filho de Murilo Benício, inclusive, compartilhou a emoção que sentiu ao prestigiar o filme do pai, que recentemente fez o maior sucesso ao dar vida ao vilão Tenório, em Pantanal:

“É uma obra prima. O filme pega na parte pessoal da pessoa. Lembrei da minha mãe. Não tenho palavras. É a segunda vez que vejo e me emociono igual. Vemos nossa própria família no filme”, declarou Pietro.

Pietro, filho de Murilo Benício e Giovanna Antonelli, assume namorada em evento do pai (Foto: Reprodução)

O filme conta a história de Pérola, que foi interpretada pela atriz Drica Moraes, baseado uma das tantas obras de sucesso de Mauro Rasi para o teatro no Brasil.

A personagem de Drica Moraes, que é protagonista da trama, vivencia as alegrias e dificuldades de um reencontro com um filho, com a reconstrução do cotidiano de uma família “tradicional” e seus inúmeros conflitos.

Sobre trabalhar com Isabel Teixeira

Murilo Benício revelou dificuldades para atuar com a intérprete de Maria Bruaca: “Acho que a primeira vez que eu tive de chamar a Isabel de Bruaca. Eu fiquei muito chocado. Sem mesmo saber o que era Bruaca. Mas eu achava feio. Achava ofensivo demais”, começou o artista, que ainda comentou sobre os receios de atuar em Pantanal.

Pantanal foi escrita por Benedito Ruy Barbosa e foi ao ar originalmente em 1990, pela extinta Rede Manchete. O remake foi adaptado por Bruno Luperi, neto do autor veterano.

“Como é que você vai superar a expectativa da lembrança de quem viveu nos anos 1990? Como é que você vai superar a memória de quem amava ‘Pantanal’? Eu achava que era uma perda de tempo”, declarou Murilo Benício.

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Autor de Pantanal mata personagem na novela, após atriz protagonista abandonar a trama no meio

Na trama dirigida pelo Benedito Ruy Barbosa, em 1990, pela extinta TV Manchete, a personagem Madaleine (Ítala Nandi) já tinha um acidente previsto em Pantanal, mas a atriz pediu para abandonar o projeto, e acabou sofrendo uma fatalidade na novela.

O autor da obra original queria que a Madeleine fosse cuidada pelo Velho do Rio (Cláudio Marzo) e acabasse se se tornando uma pantaneira raiz.

As mudanças no roteiro, sobre a história da personagem, ocorreram a pedido de Ítala Nandi, que revelou em entrevista ao ‘Jornal Extra’ que gostava do seu papel, mas um de seus projetos, que estava aguardando 2 anos pela aprovação, foi autorizado e deixou o país em direção à Índia.

Ítala Nandi, que interpretou Madaleine na primeira versão de Pantanal (Reprodução: Montagem TV Foco)

“Eu fazia a personagem principal da novela, mas já fazia dois anos que eu havia mandado um roteiro para a embaixada da Índia no Brasil e aguardava a resposta. Acabou que meu pedido foi aceito e eu tinha que fazer meu documentário naquele ano. Deixei ‘Pantanal’ para viajar e viver essa experiência que me modificou bastante”, comentou a atriz.

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Ítala Nandi ainda comentou que não foi fácil tomar essa decisão, e que Benedito Ruy Barbosa não aceitou a decisão e ficou com ódio: “Foi a decisão mais difícil da minha vida. Foi duro demais. Estava amando fazer a novela. o Jayme Monjardim foi super compreensivo, quem não compreendeu foi o autor, mas eu entendo ele também”, completou.

Já no remake de Pantanal, não é possível saber qual fim levará Madeleine, que é interpretada por Karine Teles, pois, de acordo com o ‘Observatório da TV’, foram gravadas cenas secretas entre Madeleine e Tadeu, e podem ser usadas na reta final da novela. Por tanto, os telespectadores ficam na expectativa para saber qual fim levará a personagem, se terá o mesmo desfecho trágico, ou seguirá outros caminhos.

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