Carrefour abriu os cofres para finalizar a compra colossal de gigante rival e marcar ainda mais presença nas principais cidades brasileiras

Fundado em 1959, na França, o Carrefour chegou em território brasileiro apenas em 1975. Há mais de 40 anos no Brasil, a marca instalou o primeiro hipermercado da história e, desde então, tornou-se uma das maiores.

Atualmente, a rede conta com inúmeras unidades no país e é responsável por gerar milhares de empregos. Visando o crescimento, a companhia decidiu realizar a compra de uma de suas rivais.

Nesta quarta-feira, 28, iremos relembrar a compra colossal do Carrefour para aniquilar suas concorrentes, como o Assaí. O fato ocorreu em junho de 2022.

No dia 07 de junho de 2022, o Carrefour Brasil concluiu a aquisição anunciada em 2021 do Grupo BIG, por R$ 7 bilhões, de acordo com informações do portal G1.

A compra do Grupo BIG junto à Advent International e Walmart vai permitir ao Carrefour “se consolidar como líder indiscutível do setor”. A empresa possuí a maior parte da fatia de mercado “e com uma cobertura abrangente em todas as regiões brasileiras, fazendo parte do grupo das 10 maiores empresas do Brasil”, segundo comunicado da empresa.

A aquisição foi feita 70% em efetivo e 30% em novas ações do Carrefour Brasil. Alexandre Bompard, presidente executivo da empresa, reforçou que a companhia está presente em todos os estados do país.

De acordo com o portal NeoFeed, das 129 lojas adquiridas do Big, 76 foram para o Atacadão. As outras 48 reforçaram a base dos hipermercados Carrefour e as 5 restantes passaram a operar sob a marca Sam’s Club.

MAIS SOBRE O ASSUNTO

Desse modo, o investimento bilionário, fez com que a companhia reforçasse ainda mais a sua presença em grandes cidades. Fato aterrorizante para as concorrentes, como Assaí.

Antes de fechar o negócio com a Big, a companhia estava de olho na fusão com o grupo canadense Couche-Tard. Porém, o negócio não foi fechado por conta da rejeição do governo francês em período pré-eleitoral, segundo o G1.

❮❯

QUANTAS LOJAS O CARREFOUR TEM?

Como havíamos mencionado, o Grupo Carrefour tornou-se uma das maiores empresas no Brasil. Mas, poucos sabem quantas unidades a rede possuí.

De acordo com informações do portal oficial da empresa, a rede conta com aproximadamente 500 unidades em todos os estados e o Distrito Federal, empregando mais de 70 mil pessoas.

Além de estar presente no dia a dia dos consumidores, que buscam pelas melhores ofertas e produtos de qualidade, a empresa também possuí um peso grande na economia ao gerar diversos empregos.

The post R$ 7 bilhões e 129 lojas engolidas: A compra colossal do Carrefour de rival para aniquilar o Assaí appeared first on TV Foco.

Grande rival do atacarejo Assaí acabou se despedindo e situação colocou em evidência o fim de uma era em modelo do setor e comunicado oficial foi emitido

Ainda no dia 04 de fevereiro de 2024, uma das maiores redes de supermercado, pertencente ao Grupo Carrefour, uma das redes que rivaliza diretamente com o Assaí, anunciou o fim das atividades de uma de suas unidades.

Apesar de parecer um fechamento como qualquer outro, esse caso em especial acabou confirmando o fim de uma era, envolvendo todo um setor, no país. Trata-se do Supermercado Todo Dia, cujo qual tinha como modelo o formato de hipermercado.

A unidade fechada em questão ficava localizada na Avenida Dinamérica, em Campina Grande, região da Paraíba. De acordo com o portal Paraíba Online, a rede anunciou o encerramento das atividades por meio de uma nota oficial aonde afirmou que no dia 27 de fevereiro as portas seriam fechadas de vez: “No próximo dia 27 o mercado fecha as portas”.

Essa informação foi confirmada durante participação do Presidente do Sindicato dos Comerciários, José Rogério, no Jornal da Manhã, da Caturité FM.

Não foi algo tão inesperado …

Mas ao contrário do que muitos imaginavam e de acordo com declarações dadas pelo sindicalista, o supermercado NÃO FALIU, apenas foi comprado por uma nova empresa.

Segundo o portal Giro News, ainda em janeiro de 2024, o Grupo Carrefour Brasil afirmou que encerraria a operação de algumas lojas da bandeira Todo Dia, cuja qual marcou sua entrada no segmento “soft discount”, focado em preços baixos.

A rede opera unidades nas regiões Nordeste e Sul. No ano de 2019, quando ainda operava sob a gestão do Walmart, o Todo Dia contava com mais de 150 unidades em 9 estados.

Já em 2021, ano em que foi anunciada a compra do Grupo Big (ex-Walmart) pelo Carrefour Brasil, eram 97 lojas. E desde então, o processo de desmobilização dos pontos de venda passava a ser iniciado. 

Duas unidades foram vendidas à rede Novo Atacarejo, em Pernambuco e na Paraíba, e outras operações deveriam ser fechadas ao longo de janeiro, em cidades como Arapiraca, Palmeira dos Índios (AL), João Pessoa, Cabedelo e Mamanguape (PB).

❮❯

Manifestações:

Ainda de acordo com o portal, o Grupo Carrefour Brasil afirmou que a decisão faz parte de um “processo de revisão de portfólio”.

A estratégia envolve o fechamento de hipermercados e foco nas bandeiras Atacadão e Sam’s Club, que estão com até 21 expansões orgânicas em 2024 e 40 conversões a partir de hipermercados até o ano de 2026. Confira, na íntegra, o posicionamento da companhia:

“O movimento anunciado pela companhia faz parte do processo de revisão de portfólio anunciado em 28 de novembro do ano passado, com o objetivo de adaptar os nossos formatos para que melhor atendam os clientes de cada região e que estejam mais alinhados com a estratégia de negócios do Grupo Carrefour Brasil.

Nesse sentido, algumas lojas da bandeira Todo Dia terão suas atividades encerradas. Os clientes continuarão a ser atendidos por outras lojas do ecossistema do Grupo.

Reforçamos que essa revisão de portfólio, minuciosamente estudada e planejada, ocorre no sentido de contribuir para o fortalecimento da posição de liderança que o Grupo Carrefour Brasil ocupa como maior varejista do país.Como um dos maiores empregadores do país, entendemos nossa responsabilidade e estamos lidando com a atenção e com o zelo que a situação dos colaboradores merece.”

Por que o modelo de hipermercado está sendo abandonado?

Diante desse cenário fica a pergunta: “Por que acabar com o modelo de hipermercados ?” Pois é, por mais maluco que isso pareça, tem uma razão clara por trás desse fim.

Conforme exposto pelo consultor Olegário Araújo, da Inteligência 360, o movimento é claro: “Nos grandes centros, os hípers não têm mais relevância.”

Segundo o portal UOL, o modelo de hipermercado perdeu espaço nas grandes cidades porque não atende nem à busca por conveniência – já que fazer compra em um híper demanda tempo.

Fora isso, nem por economia esses grandes espaços tem vantagem, já que os preços nessas lojas são de mais altos do que os dos atacarejos.

Em contrapartida, apesar da defasagem em grandes cidades, os hipermercados continuam tendo relevância em cidades menores

The post “No próximo dia 27 o mercado fecha as portas”: O adeus de rival do Assaí e o fim de uma era no Brasil appeared first on TV Foco.

Uma das redes mais amadas em supermercado do país, cuja qual teve seu maior Boom nos anos 2000, acabou engolida pelo Carrefour após uma transação bilionária e surpreendeu o setor

Como já dissemos em matérias anteriores, o setor varejista é repletos de reviravoltas capazes de surpreender muito mais que qualquer enredo de novela das nove da Globo. Isso porque ao longo de todos esses anos, muitas movimentações sacudiram o mercado financeiro e virou até pauta dos principais veículos de informação.

Como ocorreu em meados de julho de 2023, quando uma das maiores redes de supermercado (e mais amadas), acabou sumindo do mapa após o Grupo Carrefour engolir tudo que sobrou dela por um valor milionário.

Inclusive, após essa transação, o grupo francês passou a distribuir “o que sobrou” da fatia dela entre as suas principais bandeiras como o Atacadão e o Sam’s Clube. Estamos falando da popular rede Big Hipermercados, do Grupo Big, cuja qual permaneceu no Brasil por anos a fio e teve seu grande BOOM nos anos 2000.

A rede era tão reconhecida que se tornou uma das primeiras opções dos consumidores na hora de fazer suas compras, visto que eram atraídos pelo preço baixo e ofertas arrasadoras que só a rede oferecia.

O inicio de tudo

Vale lembrar que o Grupo Big surgiu a partir da abertura do primeiro Sam’s Club no país, pela rede Walmart, ainda em 1995.

Logo em seguida, eles abriram a primeira loja focada no segmento de hipermercados na cidade de Osasco, Região Metropolitana de São Paulo, que posteriormente se tornaria a rede Big Hipermercados.

Foi aí que a rede iniciou a sua expansão pela região Sudeste nos anos que se sucederam, tendo seu maior auge nos anos 2000, conforme dito acima. Segundo informações coletadas na Wiki, em março do ano de 2004, a rede americana também adquiriu a rede Bompreço, de propriedade do holandês Royal Ahold, por 300 milhões de dólares.

Já no fim de 2005, o grupo comprou a operação de varejo do Sonae no Brasil, cuja aquisição englobou as marcas BIG, Mercadorama*, Nacional e Maxxi, como podem conferir através desse link*

Tal transação custou aos cofres do grupo americano o valor de  R$ 1,7 bilhão. Na época, o Sonae tinha 135 lojas, espalhadas nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, com um faturamento bruto da ordem de R$ 4,33 bilhões.

Já no fim do ano de 2016, a matriz norte-americana sinalizou que poderia incluir o Brasil em seu plano de desinvestimentos e a filial brasileira amargou prejuízos por 7 dos 10 anos anteriores.

Alguns obstáculos …

Apesar do sucesso estrondoso, alguns problemas estruturais passaram a ocorrer na empresa devido a falta de adaptação do sistema de hierarquia imposto pela matriz ao mercado brasileiro, além da dificuldade apontada pelo tributário do país que como muitos sabem é bem burocrática.

Fora isso, um outro erro do grupo, segundo especialistas, foi a demora em absorver a identidade das marcas regionais adquiridas:

• Bompreço: no ano de 2004;
• Sonae: no ano de 2005.

Isso sem mencionar o alto investimento que o grupo fez em hipermercados em meio a um cenário em que os atacarejos começavam a se fortalecer cada vez mais.

Em junho de 2018, a rede acabou sendo vendida para a empresa de Private Equity Advent. Na ocasião, a matriz norte-americana ainda possuía uma participação minoritária de 20% na nova empresa. No segundo trimestre de 2018, a rede americana relatou prejuízos com a operação brasileira da ordem de US$ 4,5 bilhões.

Posteriormente, foi noticiado que a aquisição da filial brasileira não teve custo algum, com o Advent se comprometendo a investir cerca de R$ 2 bilhões na recém adquirida operação.

Em agosto do ano de 2019, com dificuldades na gestão do Walmart Brasil, o novo controlador da rede, a Advent, começou a considerar a extinção do nome Walmart. A justificativa eram os royalties, de 0,7%, que o novo controlador teria de pagar ao grupo norte-americano pela utilização de suas marcas.

Mais à frente, a empresa confirmou que o nome Walmart Brasil seria abandonado e substituído de vez pelo nome BIG.

Outra justificativa, além dos royalties, era o vínculo afetivo com o consumidor do sul (com a marca BIG) e do Nordeste (com a marca Bompreço, posteriormente renomeada para BIG Bompreço).

O grupo ainda continuou operando a marca Sam’s Club, desta vez pagando royalties menores.

Carrefour COMPRA TUDO por bilhões

De acordo com o G1, foi em meados de março de 2021 que os donos dos grupos Advent e Walmart informaram sobre o acordo com o Carrefour Brasil para venda da operação do Big por R$ 7,5 bilhões.

A aquisição foi paga em 70% em dinheiro, com o Carrefour adiantando R$ 900 milhões no ato da assinatura, e 30% em ações da rede francesa. Com isso, tanto o Walmart como o Advent se tornaram sócios minoritários no Grupo Carrefour Brasil, em uma participação próxima de 5,6% no capital.

Em meio a uma apresentação feira ao setor, o Carrefour Brasil destacou que a compra do BIG era para complementar a sua atuação (visto que não possuía tanta relevância entre os consumidores do Sul e no Nordeste, que até então eram os focos do Grupo BIG).

O Carrefour ainda afirmou, à época, que acrescentaria novos formatos em sua plataforma, como as lojas Sam’s Club, que até hoje funciona como um “clube de compras”, aonde o cliente consegue obter descontos exclusivos em produtos importados.

Em janeiro do ano de 2022, a Superintendência Geral do Órgão recomendou a aprovação da transação, condicionada a venda de algumas unidade do varejo de autosserviço. Mas somente no mês de maio de 2022, o Cade aprovou, com restrições, a compra do Grupo BIG pelo Carrefour Brasil.

A decisão foi unânime e foi condicionada a venda de determinadas lojas do BIG em cidades como Gravataí, Maceió, Olinda e Recife. O Carrefour, no entanto, já tinha propostas para venda das lojas alvo do desinvestimento do BIG naquela ocasião.

No dia 7 de junho de 2022, as negociações foram finalizadas e o Grupo BIG passou a ser subsidiária integralmente pelo Grupo Carrefour Brasil.

❮❯

Quando o Hipermercado Big se despediu de vez?

Como mencionamos no inicio deste texto, em meados de junho, mais precisamente no dia 30 de junho de 2023, o Grupo Carrefour concluiu a conversão das 129 lojas anteriormente pertencentes ao Grupo BIG, seis meses antes do previsto.

De acordo com o portal Exame, as conversões foram distribuídas em todas as suas bandeiras, sendo  76 lojas Atacadão, 48 Hipermercados Carrefour e 5 Sam’s Club.

Com isso foram extintas por completo as bandeiras:

• Maxxi Atacado;
• Hipermercado BIG;
• Hipermercado BIG Bompreço;

Deixando de pé apenas as bandeiras Super Bompreço, Nacional e TodoDia, o que marcou de vez o fim de um grande império do setor. Stéphane Maquaire, CEO do Grupo Carrefour Brasil fez a seguinte declaração na época:

“Esse é um momento histórico para nós, que sempre acreditamos na integração com o Grupo BIG como oportunidade de fortalecer nossa presença e diversificar nossos produtos e serviços no Brasil” – Iniciou ele que continuou:

“Dessa fusão surge o líder do setor, com mais de mil lojas físicas, e o maior empregador privado do país, com 150 mil colaboradores.”

The post Sumiu do mapa: O fim de rede de supermercados gigante no país ao ser engolida pelo Carrefour por bilhões appeared first on TV Foco.

Uma das redes mais amadas em supermercado do país, cuja qual teve seu maior Boom nos anos 2000, acabou engolida pelo Carrefour após uma transação bilionária e chocou o mercado

Como já dissemos em matérias anteriores, o setor varejista também se depara com uma série de reviravoltas capazes de surpreender muito mais que qualquer enredo de uma novela das nove da Globo. Isso porque ao longo de todos esses anos, muitas movimentações sacudiram o mercado financeiro e acabou virando notícia.

Como ocorreu em julho de 2023, quando uma das redes de supermercado mais amadas, acabou sumindo do mapa após o Grupo Carrefour engolir tudo que sobrou dela por um valor milionário. Inclusive, após a transação, o grupo francês passou a distribuir essa fatia entre as suas principais bandeiras como o Atacadão e o Sam’s Clube.

Trata-se do popular Big Hipermercados, que permaneceu aqui por anos a fio e que teve seu grande BOOM nos anos 2000. A rede era tão reconhecida que se tornou uma das primeiras opções dos consumidores na hora de fazer compras, cujos quais eram atraídos pelo preço baixo e ofertas arrasadoras.

Desde o início …

O Grupo Big surgiu a partir da abertura do primeiro Sam’s Club no país, pela rede Walmart, no ano de 1995. Logo em seguida, eles abriram a primeira loja focada no segmento de hipermercados na cidade de Osasco, Região Metropolitana de São Paulo, o Big Hipermercados.

Foi aí que a rede iniciou a sua expansão pela região Sudeste nos anos que se sucederam, tendo seu maior auge nos anos 2000, conforme dito acima.

Segundo informações coletadas na Wiki, em março do ano de 2004, a rede americana também adquiriu a rede Bompreço, de propriedade do holandês Royal Ahold, por 300 milhões de dólares.

Já no fim de 2005, o grupo comprou a operação de varejo do Sonae no Brasil, cuja aquisição englobou as marcas BIG, Mercadorama*, Nacional e Maxxi.

(Para saber mais sobre o Mercadorama*, clique aqui)

Tal transação custou aos cofres do grupo americano o valor de  R$ 1,7 bilhão. Na época, o Sonae tinha 135 lojas, espalhadas nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, com um faturamento bruto da ordem de R$ 4,33 bilhões.

Já no fim do ano de 2016, a matriz norte-americana sinalizou que poderia incluir o Brasil em seu plano de desinvestimentos e a filial brasileira amargou prejuízos por 7 dos 10 anos anteriores.

Empecilhos

Apesar do sucesso, alguns problemas estruturais passaram a ocorrer na empresa devido a falta de adaptação do sistema de hierarquia imposto pela matriz ao mercado brasileiro, além da dificuldade apontada pelo tributário do país que como muitos sabem é bem burocrática.

Fora isso, um outro erro do grupo, segundo especialistas, foi a demora em absorver a identidade das marcas regionais adquiridas:

• Bompreço: no ano de 2004;
• Sonae: no ano de 2005.

Isso sem falar no alto investimento que o grupo fez em hipermercados, em um momento que os atacarejos se fortaleciam no cenário.

Em junho de 2018, a rede acabou sendo vendida para a empresa de Private Equity Advent. Na ocasião, a matriz norte-americana ainda possuía uma participação minoritária de 20% na nova empresa.

No segundo trimestre de 2018, a rede americana relatou prejuízos com a operação brasileira da ordem de US$ 4,5 bilhões.

Posteriormente, foi noticiado que a aquisição da filial brasileira não teve custo algum, com o Advent se comprometendo a investir cerca de R$ 2 bilhões na recém adquirida operação.

Em agosto do ano de 2019, com dificuldades na gestão do Walmart Brasil, o novo controlador da rede, a Advent, começou a considerar a extinção do nome Walmart.

A justificativa eram os royalties, de 0,7%, que o novo controlador teria de pagar ao grupo norte-americano pela utilização de suas marcas.

Posteriormente, a empresa confirmou que o nome Walmart Brasil seria abandonado e substituído de vez pelo nome BIG. Outra justificativa, além dos royalties, era o vínculo afetivo com o consumidor do sul (com a marca BIG) e do Nordeste (com a marca Bompreço, posteriormente renomeada para BIG Bompreço).

O grupo ainda continuou operando a marca Sam’s Club, desta vez pagando royalties menores.

❮❯

Carrefour saiu comprando tudo!

De acordo com o G1, foi em meados de março de 2021 que os donos dos grupos Advent e Walmart informaram sobre o acordo com o Carrefour Brasil para venda da operação do Big por R$ 7,5 bilhões.

A aquisição foi paga em 70% em dinheiro, com o Carrefour adiantando R$ 900 milhões no ato da assinatura, e 30% em ações da rede francesa. Com isso, tanto o Walmart como o Advent se tornaram sócios minoritários no Grupo Carrefour Brasil, com uma participação próxima de 5,6% no capital.

Em apresentação ao mercado, o Carrefour Brasil destacou que a compra do BIG era para complementar a sua atuação (visto que não possuía operações relevantes no Sul e no Nordeste, até então focos do Grupo BIG).

O Carrefour ainda afirmou, à época, que acrescentaria novos formatos em sua plataforma, como as lojas Sam’s Club, que até hoje funciona como um “clube de compras”, aonde o cliente recebe descontos exclusivos em produtos importados.

Em janeiro do ano de 2022, a Superintendência Geral do Órgão recomendou a aprovação da transação, condicionada a venda de algumas unidade do varejo de autosserviço. Mas somente no mês de maio de 2022, o Cade aprovou, com restrições, a compra do Grupo BIG pelo Carrefour Brasil.

A decisão foi unânime e foi condicionada a venda de determinadas lojas do BIG em cidades como Gravataí, Maceió, Olinda e Recife. O Carrefour, no entanto, já tinha propostas para venda das lojas alvo do desinvestimento do BIG naquela ocasião.

No dia 7 de junho de 2022, as negociações foram finalizadas e o Grupo BIG passou a ser subsidiária integralmente pelo Grupo Carrefour Brasil.

Quando o Hipermercado Big se despediu de vez?

Como mencionamos no inicio deste texto, no dia 30 de junho de 2023, o Grupo Carrefour concluiu a conversão das 129 lojas anteriormente pertencentes ao Grupo BIG, seis meses antes do previsto.

De acordo com o portal Exame, as conversões foram distribuídas em todas as suas bandeiras, sendo  76 lojas Atacadão, 48 Hipermercados Carrefour e 5 Sam’s Club.

Com isso foram extintas por completo as bandeiras:

• Maxxi Atacado;
• Hipermercado BIG;
• Hipermercado BIG Bompreço;

Deixando de pé apenas as bandeiras Super Bompreço, Nacional e TodoDia, o que marcou de vez o fim de um grande império do setor. Stéphane Maquaire, CEO do Grupo Carrefour Brasil fez a seguinte declaração na época:

“Esse é um momento histórico para nós, que sempre acreditamos na integração com o Grupo BIG como oportunidade de fortalecer nossa presença e diversificar nossos produtos e serviços no Brasil” – Iniciou ele que continuou:

“Dessa fusão surge o líder do setor, com mais de mil lojas físicas, e o maior empregador privado do país, com 150 mil colaboradores.”

The post FIM de rede de supermercados amada em todo o Brasil: A fortuna gasta pelo Carrefour para engolir tudo appeared first on TV Foco.

Carrefour se viu obrigado a fazer comunicado a respeito de uma série de fechamentos realizados em região brasileira marcando o fim de uma era e o mesmo terror vivido pela Casas Bahia

E o Carrefour, um dos maiores varejistas do setor alimentício, se viu obrigado a fazer um comunicado a respeito de um adeus crucial após algumas informações terem sido veiculadas de forma errônea e um tanto distorcida.

Isso porque esses fechamentos NÃO SE TRATOU de um adeus do grupo em sua atuação em região brasileira e sim de apenas algumas mudanças necessárias levando em consideração uma série de fatores.

De acordo com o portal Valor, apesar de um tanto assustadora a princípio, a ação de tais fechamentos, ainda no fim de 2023, entrou em conformidade com a necessidade do grupo em melhorar os seus resultados no país.

Driblando obstáculos

No 3º trimestre do ano de 2023, segundo último relatório contábil disponível, a empresa reportou um prejuízo líquido de R$ 836 milhões, um montante 311% superior ao constatado no mesmo período de 2022.

O que lembra de certa forma a luta vivida pela Casas Bahia que, conforme uma nota fornecida com exclusividade ao portal Metrópoles, informou que teve 38 lojas fechadas em uma ação que também fez parte da estratégia do seu plano de transformação: “visando garantir a viabilidade e o crescimento sustentável do negócio a longo prazo”*

(Para saber mais sobre essa situação da Casas Bahia, clique aqui*)

2 gigantes no lugar …

Segundo o portal SA+, outro ponto relevante sobre o Carrefour, é que algumas lojas foram convertidas em suas demais bandeiras. Inclusive, os estados mais afetados pelas mudanças foram a Bahia e Ceará.

Como o foco era acelerar as conversões em outras bandeiras da empresa, o Carrefour decidiu optar em se despedir, não da operação TOTAL como foi propagado e sim apenas formatos de hipermercados, principalmente no estado da Bahia.

Conforme apurado com exclusividade pelo Valor, o mesmo foi programado para ocorrer no Ceará, meses após ter investido capital e convertido lojas da rede Big (adquiridas pela empresa em 2022) em Carrefour.

Vale destacar que entre as 6 unidades no estado, sendo três em Salvador e três no interior, 5 tiveram seu processo de fechamento e uma delas foi convertida por uma de suas maiores bandeiras, o  Atacadão.

❮❯

O grupo informou ainda em nota, no fim de 2023, que há novas projeções entre esse ano de 2024 e 2026, incluindo a expectativa de converter cerca de 40 hipermercados em dois gigantes que são o Atacadão e o  Sam’s Club.

Comunicado do Carrefour

Como mencionamos acima, essas informações foram distorcidas por alguns veículos que chegaram a afirmar que o Carrefour sairia de vez do Ceará e Bahia, o que explicamos ao longo do texto não ser bem assim.

Inclusive, o Carrefour fez questão de emitir um comunicado oficial aonde ele explica exatamente a verdade do que está acontecendo.

Veja abaixo o comunicado:

“O Grupo Carrefour Brasil está em processo de revisão de portfólio como forma de otimizar a rede de lojas de seu ecossistema e adaptar os formatos para que melhor atendam os clientes de cada região e que estejam mais alinhados com a estratégia de negócios da companhia.

Neste sentido, algumas lojas serão convertidas para outros formatos e estão previstos alguns fechamentos pontuais”.

“O Nordeste permanece como uma região de extrema importância para os nossos negócios e continuará contando com a presença do Grupo com bandeiras de varejo, atacarejo e clube de compras”.

Quando o Carrefour integrou as últimas lojas BIG?

De acordo com o portal EXAME, no dia 30 de junho de 2023, o Grupo Carrefour concluiu a conversão das 129 lojas anteriormente pertencentes ao Grupo BIG, seis meses antes do previsto.

As conversões foram distribuídas em todas as suas bandeiras, sendo  76 lojas Atacadão, 48 Hipermercados Carrefour e 5 Sam’s Club.

Com isso foram extintas por completo as bandeiras:

• Maxxi Atacado;
• Hipermercado BIG;
• Hipermercado BIG Bompreço;

Deixando de pé apenas as bandeiras Super Bompreço, Nacional e TodoDia, o que marcou de vez o fim de um grande império do setor. Stéphane Maquaire, CEO do Grupo Carrefour Brasil fez a seguinte declaração na época:

“Esse é um momento histórico para nós, que sempre acreditamos na integração com o Grupo BIG como oportunidade de fortalecer nossa presença e diversificar nossos produtos e serviços no Brasil”

Segundo o Giro News, o Grupo Carrefour Brasil alcançou crescimento de 2,5% nas vendas do 1º trimestre de 2024, as vendas consolidadas totalizaram R$ 27,8 bilhões, o que corresponde a um avanço de 2,5% se comparado com o mesmo período de 2023.

The post Fechamentos, 2 substitutos e mesma luta vivida pela Casas Bahia: O anúncio do Carrefour sobre adeus crucial appeared first on TV Foco.

Após o fim, grande rede de supermercado acabou engolida por outros gigantes como Carrefour, Atacadão e mais

E em julho de 2023,  uma grande rede de supermercados, que fez história no país,  acabou sumindo do mapa após ser comprada pelo Carrefour  .

Após a transação, o grupo francês tomou o que sobrou da rede e distribuiu entre as suas principais bandeiras como o Atacadão e o Sam’s Clube.

Estamos falando do Big Hipermercados, que permaneceu aqui por anos a fio e teve um grande BOOM nos anos 2000.

Certamente se você viveu essa época, já deve ter feito compras nessa rede, mesmo porque ela era uma das melhores opções de quem procurava variedade e preço baixo.

O inicio de tudo

O Grupo Big surgiu a partir da abertura do primeiro Sam’s Club no país, pela rede Walmart  no ano de 1995.

Logo em seguida, eles abriram a primeira loja focada no segmento de hipermercados na cidade de Osasco, em São Paulo, naquele mesmo ano, o Big Hipermercados.

A rede iniciou a sua expansão pela região Sudeste nos anos que se sucederam, tendo seu maior auge nos anos 2000, como mencionamos acima.

Segundo informações coletadas na Wikipédia, em março do ano de 2004, a rede americana também adquiriu a rede Bompreço, de propriedade do holandês Royal Ahold, por 300 milhões de dólares.

No fim de 2005, o grupo comprou a operação de varejo do Sonae no Brasil, cuja aquisição englobou as marcas BIG, Mercadorama*, Nacional e Maxxi e custou aos cofres do grupo americano o valor de  R$ 1,7 bilhão.

(Para saber mais sobre o Mercadorama*, clique aqui)

Na época da aquisição, o Sonae tinha 135 lojas, nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, e faturamento bruto da ordem de R$ 4,33 bilhões.

No fim do ano de 2016, a matriz norte-americana sinalizou que poderia incluir o Brasil em seu plano de desinvestimentos e a filial brasileira amargou prejuízos por 7 dos 10 anos anteriores.

❮❯

“Pedras no caminho”

Porém, alguns problemas estruturais na empresa também surgiram, pois o sistema de hierarquia imposto pela matriz não se adaptou ao mercado brasileiro, bem como ao modelo tributário do país.

Outro erro do grupo, segundo especialistas, foi a demora para absorver as marcas regionais adquiridas (do Bompreço, em 2004, e do Sonae, em 2005).

O grupo ainda investiu pesado em hipermercados, em um momento que as lojas de atacarejos começaram a se tornar cada vez mais comuns.

Em junho de 2018, a rede acabou sendo vendida para a empresa de Private Equity Advent. Na ocasião, a matriz norte-americana ainda possuía uma participação minoritária de 20% na nova empresa.

No segundo trimestre de 2018, a rede americana relatou prejuízos com a operação brasileira da ordem de US$ 4,5 bilhões.

Posteriormente, foi noticiado que a aquisição da filial brasileira não teve custo algum, com o Advent se comprometendo a investir cerca de R$ 2 bilhões na recém adquirida operação.

Em agosto do ano de 2019, com dificuldades na gestão do Walmart Brasil, o novo controlador da rede, a  Advent, começou a considerar a extinção do nome Walmart.

A justificativa eram os royalties, de 0,7%, que o novo controlador teria de pagar ao grupo norte-americano pela utilização de suas marcas.

Posteriormente, a empresa confirmou que o nome Walmart Brasil seria abandonado e substituído de vez pelo nome BIG.

Outra justificativa, além dos royalties, era o vínculo afetivo com o consumidor do sul (com a marca BIG) e do Nordeste (com a marca Bompreço, posteriormente renomeada para BIG Bompreço).

O grupo ainda continuou operando a marca Sam’s Club, desta vez pagando royalties menores.

Carrefour compra tudo!

De acordo com o G1, em meados de março de 2021, os donos dos grupos Advent e Walmart informaram sobre o  acordo com o Carrefour Brasil para venda da operação por uma bagatela de R$ 7,5 bilhões.

A aquisição foi paga 70% em dinheiro, com o Carrefour adiantando R$ 900 milhões no ato da assinatura, e 30% em ações da rede francesa.

Com isso, Walmart e Advent se tornariam sócios minoritários no Grupo Carrefour Brasil, com uma participação próxima de 5,6% no capital.

Em apresentação ao mercado, o Carrefour Brasil destacou que a compra do BIG era complementar a sua atuação (visto que não possuía operações relevantes no Sul e no Nordeste, até então focos do Grupo BIG).

O Carrefour ainda afirmou, à época, que acrescentaria novos formatos em sua plataforma, como as lojas Sam’s Club, que até hoje funciona como um “clube de compras”, aonde o cliente recebe descontos exclusivos em produtos importados e bem cobiçados.

Em janeiro do ano de 2022, a Superintendência Geral do Órgão recomendou a aprovação da transação, condicionada a venda de algumas unidade do varejo de autosserviço.

Mas somente no mês de maio de 2022, o Cade aprovou, com restrições, a compra do Grupo BIG pelo Carrefour Brasil.

A decisão foi unânime e foi condicionada a venda de determinadas lojas do BIG em cidades como Gravataí, Maceió, Olinda e Recife.

O Carrefour, no entanto, já tinha propostas para venda das lojas alvo do desinvestimento do BIG naquela ocasião.

The post ENGOLIDA: O adeus de rede de supermercado GIGANTE que acabou sendo tomada pelo Carrefour, Atacadão e mais appeared first on TV Foco.

Carrefour tem uma grande notícia neste ano de 2024, após assumir um rival no Brasil e venda por R$7 bilhões

O Carrefour é uma das grandes potências do Brasil e do mundo e confirmou uma virada histórica neste ano de 2024. A empresa se tornou dono de um rival por 7 bilhões de reais e contou com mais 500 lojas.

Os supermercados estão sempre em constante disputa pelo número de clientes e vendas. Portanto, sempre quando há para fazer um grande investimento, as gigantes desembolsam dinheiro, pois sabem que terá um retorno a curto e longo prazo.

De acordo com o portal ‘O Globo’, em 2022 o Carrefour comprou o Grupo BIG, ex-Walmart, em uma transação que custou aos seus bolsos algo em torno de 7 bilhões de reais.

Carrefour se tornou dono do Grupo Big em 2022 (Reprodução/Foto: Regis Duvignau/Reuters)

Dessa maneira, todas as lojas Big foram modificadas e seus nomes foram alterados. Algumas unidades se transformaram no próprio Carrefour, mas outras viraram Atacadão e outras Sam’s Club.

Sendo assim, a gigante francesa se tornou dona de mais 500 unidades, se firmando como a maior varejista do Brasil. Neste ano de 2024, o supermercado teve uma grande notícia revelada.

Sam’s Club atingiu a marca de 3 milhões de sócios (Reprodução/Foto: Ascom/Semob)

Ainda segundo o site da Globo, o Sam’s Club atingiu em março deste ano o número de 3 milhões de sócios. Esse número é impressionante, já que na época da transição, a loja tinha um número de sócios 40% menor.

A quantidade de sócios é fundamental para a loja, já que ela atua de uma maneira diferente dos supermercados tradicionais. Somente quem é sócio da loja pode realizar compras no estabelecimento. O valor pago pelo cliente é de R$75 por ano.

A loja vende apenas para quem é sócio da empresa (Reprodução/Foto Sam’s Club/Divulgação)

Quantas lojas do Sam’s Club há no Brasil?

Desde que o o Carrefour comprou o Sam’s Club, no Brasil, em 2023 a loja teve o acréscimo de 9 lojas espalhadas pelo país e hoje conta com 51 unidades que estão abertas. Em 2024 a ideia é abrir outras 9 novas lojas.

The post 500 unidades e vendido por R$ 7 bilhões: Carrefour confirma virada histórica em 2024 assumindo rival no Brasil appeared first on TV Foco.

Famoso supermercado de bairro acabou tendo suas portas fechadas após ser engolido pela concorrência

Se tem um comércio que podemos dizer que seja mais que essencial é o supermercado.

Seja para fazer uma comprinha de última hora ou uma compra grande do mês, algumas bandeiras desse tipo de comércio são as maiores referências na hora de escolher aonde ir.

Ainda mais quando se tratam de idosos, ainda mais as donas de casa. Isso por que quando pegam confiança em um estabelecimento, ainda mais de bairro, dificilmente esse grupo de clientes se dirigem a outro lugar para abastecer os seus lares.

Falando nisso, um nome muito conhecido entre eles, e que fez parte da vida de muitos brasileiros , acabou tendo um fim decadente ao fechar  suas portas causando um choque geral ao ser engolido pela concorrência: O Mercadorama,

Tradição

O Mercadorama foi fundado ainda na década de 50 pelo empresário José Luiz Demeterco. Sua primeira loja estava localizada na Praça Tiradentes, no centro de Curitiba.

Anteriormente a esta data, o embrião da empresa foi um armazém de propriedade do pai de José Luiz, Pedro Demeterco, que no início do século XX tornou-se sócio de um armazém do setor  secos & molhados.

Pouco tempo depois, Pedro comprou as cotas da sociedade e transformou-se em proprietário único deste comércio. Após o seu falecimento, em 1947, seu filho José Luiz assumiu os negócios da família e fundou a rede de supermercados, considerada a pioneira em autoatendimento no Estado do Paraná.

❮❯

Na década de 90, sua importância era tão relevante que a Associação Paranaense de Supermercados (APRAS) listou o Mercadorama como a maior rede supermercadista do estado.

Segundo informações obtidas na Wikipédia, no fim da década de 90, a rede foi comprada pela Sonae Distribuição Brasil, o que originou uma expansão da marca à época.

Por sua vez, no fim de 2005, o Mercadorama passou a ser controlado pelo grupo Walmart, quando o mesmo engoliu as lojas da rede que, até então, estavam sendo administradas pela Sonae.

Sob nova direção

Pensando na reestruturação de suas marcas, em outubro de 2017 o grupo Walmart anunciou que transformaria a bandeira Mercadorama em Walmart Supermercados, com projeção para finalizar em  2021.

A ação visava englobar as 10 unidades existentes da rede. Duas dessas filiais foram convertidas para a nova bandeira, sendo elas situadas nos bairros Jardim das Américas e Juvevê, em Curitiba.

No mês de junho do ano de 2018, foi aprovada a aquisição de 80% das ações do Walmart Brasil pelo fundo norte-americano Advent International, que posteriormente transformou-se no Grupo BIG.

Com isso, as ações de reestruturação projetado pela Walmart Brasil foram suspensas e as lojas que receberam a nova bandeira (Walmart), retornaram a denominação original com a intenção de remover a marca Walmart do grupo.

Tudo isso acabou culminando no fechamento de algumas unidades. Segundo o portal Gazeta do Povo, só em em Curitiba, 6 unidades do Mercadorama foram fechadas pela empresa.

O que aconteceu de fato com as lojas do Mercadorama?

Como mencionamos até em matérias anteriores, no ano de 2021, o também extinto Grupo Big, vendeu as suas unidades ao Grupo Carrefour Brasil*. O que acabou não incluindo a bandeira Mercadorama.

(Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui*)

No dia 30 de março daquele mesmo ano, foi cravado que a bandeira paranaense de mercados seria descontinuada, e que as lojas com o seu nome seriam renomeadas para a bandeira Nacional.

Este processo de mudança, que iniciou-se com a unidade localizada no bairro Jardim das Américas, concluído em 30 de setembro de 2021.

Com a reinauguração das lojas sob a nova bandeira Nacional, culminou na extinção total da rede Mercadorama, fazendo com que ela sumisse do mapa de vez.

Conforme apurado pelo TV Foco, o supermercado Nacional ainda está ativo. Porém, no fim de 2023 foi anunciado que em  janeiro deste ano, 4 lojas da rede estavam programadas para encerrar suas atividades.

De acordo com a Agência GBC, o Carrefour informou que essa medida foi tomada para otimizar o seu portfólio e que, nesse sentido, algumas dessas lojas seriam convertidas em outras bandeiras*

(Para saber mais sobre essa reestruturação do Carrefour, clique aqui)

The post Fechamento em massa, lojas engolidas e extinção: O fim decadente de rede de supermercados amados por idosas appeared first on TV Foco.

Com valor absurdo de R$ 7 bilhões, Carrefour fez uma compra colossal para virar dono de rival gigantesco

O Carrefour é uma rede internacional de hipermercados fundada na França em 1959. É válido destacar também que a varejista é uma das maiores do país na atualidade.

Por falar no assunto, algumas empresas costumam dominar o mercado nacional. No que diz respeito ao assunto podemos mencionar a questão do Carrefour, quem vem conquistado cada vez mais espaço e deixando o Assaí desesperado.

SAIBA MAIS! Dívida milionária e falência decretada pela Justiça: O fim decadente de supermercado, rival do Carrefour

Acontece que o grupo de varejo surpreendeu ao fazer uma surpreendente aquisição. A empresa conseguiu estourar os próprios cofres em 2021, segundo o portal Exame, ao adquirir o seu próprio concorrente, a rede BIG. Dessa forma, a rede ampliou ainda mais sua presença no Brasil.

Eles garantiram mais 400 lojas espalhadas por todo o Brasil. Porém, o investimento foi de muito valor. A compra foi anunciada no valor de R$ 7,5 bilhões de reais. Na ocasião, do anúncio, uma entrevista coletiva chegou a ser feita para dar ainda maiores detalhes das negociações.

Carrefour concluiu aquisição do Grupo BIG (Foto: Reprodução / Internet)

Na época, o Carrefour declarou que o lucro operacional da rede deve alcançar R$ 1,7 bilhão de reais três anos após a conclusão da operação. Porém, a rede já espera enxergar os primeiros sinais de lucro ao final do processo. Vale lembrar que a compra só se encerrou em 2022.

A varejista destacou ainda que o acordo firmado “não impacta sua atual estrutura de governança corporativa, nem a composição de seu conselho de administração ou comitês de assessoramento”, diz a nota emitida no dia 12 de abril de 2023 através do portal UOL.

Carrefour (Foto: Reprodução / Internet)

DESBANCOU O ASSAÍ?

O presidente executivo do Carrefour, Alexandre Bompard, estimou que a operação foi um “movimento estratégico” para “todo o grupo” na época.

Com a operação, no Brasil o grupo “tem mais de um quarto do mercado nacional, está presente em todos os estados do país e está se fortalecendo em mercados onde antes era bastante ausente”, acrescentou o executivo.

Sendo assim, o grupo, conta com mais de 1.000 lojas, empregando cerca de 150.000 pessoas no Brasil, “o que o torna o primeiro empregador privado do país”, disse Alexandre Bompard, confirmando que o grupo desbancou até mesmo o gigante atacadista Assaí.

No último ano, o Carrefour, presente em quase 40 países, obteve um lucro líquido de mais de 1 bilhão de euros (US$ 1,1 bilhão ao câmbio atual).

❮❯

The post R$ 7 bilhões: A compra colossal do Carrefour para virar dono de rival gigantesco e aniquilar o Assaí appeared first on TV Foco.

O grupo varejista estourou tudo e fez uma aquisição para aterrorizar a concorrência de vez

É inegável que o setor de varejo é um dos que mais movimenta a economia no Brasil e no mundo. Inclusive, algumas grandes marcas disparam na frente no ramo e dominam o mercado, como é o caso do Grupo Carrefour e do Assaí.

E por falar nas gigantes, a rede de hipermercados francesa que não para de crescer, estourou os cofres como nunca para comprar e engolir de uma vez por todas as lojas de rival, de acordo com informações do portal G1, da Globo.

A grande realidade é que em 2022, o Carrefour Brasil concluiu a compra que foi anunciada em 2021 do Grupo BIG em uma transação de nada menos que R$ 7 bilhões. Vale destacar que a compra da rede junto à Advent International e Walmart, caiu como uma luva para o Grupo, já que deve permitir uma consolidação maior no setor.

Após a compra, o Grupo varejista conseguiu se consolidar de vez na área, com uma cobertura em todas as regiões do Brasil.

“A aquisição foi feita 70% em efetivo e 30% em novas ações do Carrefour Brasil”, destacou o grupo, que depois da compra passou a ter 67,7% de sua subsidiária brasileira. De acordo com o presidente executivo do Carrefour, Alexandre Bompard, a operação foi estratégica.

Carrefour concluiu aquisição do Grupo BIG – Foto: Reprodução/Internet

“(Com esta operação, no Brasil o grupo) tem mais de um quarto do mercado nacional, está presente em todos os estados do país e está se fortalecendo em mercados onde antes era bastante ausente”, disse ele, durante uma coletiva de imprensa.

Qual o lucro do Carrefour?

O Carrefour, empresa multinacional com sede na França, registrou um lucro líquido em 2022 de R$ 7,15 bilhões, segundo informações do ‘Terra’.

Com o segundo maior mercado da companhia no Brasil, a multinacional tem apresentado crescimento no país, com o aumento do número de lojas e o acúmulo de um lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no ano passado.

O grupo é líder de mercado no setor – Foto: Reprodução/Internet

The post R$7 bilhões e terror do Assaí: O estouro de cofres do Carrefour para comprar e engolir lojas de rival appeared first on TV Foco.