Uma das maiores financeiras teve sua falência decretada mesmo após uma ascensão meteórica, a qual não foi suficiente para segurar o colapso judicial de uma pirâmide multibilionária

O setor financeiro é o núcleo vital da economia moderna. Nele, transitam fluxos que sustentam investimentos produtivos, consumo, crédito e poupança.

Seu bom funcionamento permite que empresas inovem, famílias acessem moradia e governos financiem políticas públicas.

Porém, quando esse sistema é corrompido por fraudes estruturadas, como esquemas de pirâmide, o dano extrapola as perdas individuais e mina a confiança de toda a sociedade nas instituições.

Como ocorreu com a gigantesca e nº 1 das finanças, a GAS, que teve sua falência decretada no RJ após um calote milionário.

A equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal G1,  traz abaixo mais detalhes sobre o que levou esse império à falência.

O fim de um império forjado em promessas

No dia 16 de maio de 2025, a 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro decretou a falência da GAS Consultoria e Tecnologia, empresa fundada por Glaidson Acácio dos Santos, ou mais conhecido como “Faraó dos Bitcoins”.

A decisão, assinada pelo juiz Arthur Eduardo Magalhães Ferreira, encerrou oficialmente as atividades da companhia, após anos de investigação e um processo judicial marcado por suspeitas de:

• Crime financeiro;
• Lavagem de dinheiro;
• Prática de pirâmide financeira.

A falência ocorreu depois de uma tentativa frustrada de recuperação judicial protocolada em maio de 2022, rejeitada devido à ausência de viabilidade econômica.

Com a falência, os bens dos sócios — inclusive Glaidson e sua esposa, Mirelis Yoseline Díaz Zerpa — foram indisponibilizados.

De acordo com o levantamento da administração judicial, o calote e rombo da empresa superam R$ 3,8 bilhões.

Mais de 62 mil investidores lesados buscam recuperar os valores aplicados:

• A maioria (74%) investiu até R$ 50 mil, embora esse grupo represente apenas 26% do montante total da dívida.

• Já 5% dos credores, com créditos acima de R$ 200 mil, concentram 39% do calote.

Linha do tempo: a cronologia de um colapso

2015–2017 | Fundação e estruturação da GAS Consultoria

• Glaidson Acácio dos Santos, ex-garçom e ex-pastor evangélico, fundou a GAS Consultoria em Cabo Frio, Região dos Lagos (RJ).

• A empresa prometia rendimentos fixos mensais de até 10% sobre investimentos em criptomoedas, sobretudo Bitcoin — um percentual insustentável para qualquer ativo volátil.

• A estrutura inicial funcionava à margem da regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

2018–2020 | Crescimento vertiginoso e sinais de alerta

• A GAS atraia milhares de investidores, principalmente em regiões periféricas do Rio de Janeiro e da Região dos Lagos.

• De acordo com o COAF, a empresa movimentava aproximadamente R$ 38 bilhões em cinco anos.

• A CVM notificou a empresa por operação irregular no mercado de valores mobiliários sem autorização.

• O Ministério Público Federal e a Polícia Federal abrem investigações sigilosas.

25 de agosto de 2021 | Operação Kryptos e prisão de Glaidson

• A Polícia Federal deflagrou a Operação Kryptos e Glaidson foi preso preventivamente.

• Na ocasião, a PF apreendeu R$ 150 milhões em espécie;

• Além disso, foram apreendidos carros de luxo, joias e criptomoedas.

• A esposa de Glaidson, Mirelis, foge para os Estados Unidos antes da operação.

Posteriormente, o MPF denunciou Glaidson por formação de organização criminosa, crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e estelionato.

Maio de 2022 | Pedido de recuperação judicial

• Advogados da GAS ingressaram com pedido de recuperação judicial com a alegação de que a empresa seria viável se tivesse tempo para reorganizar-se financeiramente.

• No entanto, a Justiça negou a continuidade do processo, considerando o modelo de negócio fraudulento e sem capacidade operacional autêntica.

16 de fevereiro de 2023 | Antecipação dos efeitos da falência

O juiz Arthur Eduardo Magalhães Ferreira antecipou os efeitos da falência, mesmo antes do julgamento final do mérito do pedido.

Sendo assim, foram decretadas:

• A paralisação das atividades da GAS,
• O vencimento antecipado das dívidas,
• A indisponibilidade de bens dos sócios.

Janeiro de 2024 | Prisão de Mirelis Yoseline Díaz Zerpa

Após dois anos e meio foragida, Mirelis foi presa em Miami, EUA, em ação coordenada com a Interpol e autoridades norte-americanas.

Após isso, o Brasil solicitou sua extradição para que ela pudesse responder a processos penais.

16 de maio de 2025 | Falência oficial da GAS

• A 5ª Vara Empresarial do RJ decretou a falência definitiva da empresa.
• A massa falida passou a ser administrada por um interventor judicial, que conduz o processo de liquidação de bens.
• A lista oficial de credores contém mais de 89 mil prejudicados com o calote.

Declarações públicas e manifestações

Até o momento do fechamento deste texto, Glaidson dos Santos não concedeu entrevistas públicas após a decretação de sua falência. Mirelis Díaz Zerpa também permanece em silêncio, sob custódia nos EUA.

Não houve, até o momento, manifestações públicas de grande porte ou protestos organizados por credores ou vítimas da GAS.

Alguns pequenos grupos de investidores lesados têm se mobilizado em redes sociais, exigindo ressarcimento e pressionando autoridades, mas sem alcance massivo ou repercussão institucional.

O que restou após a falência da GAS?

A GAS Consultoria já não possui mais sede operacional, ativos produtivos ou funcionários.

A empresa hoje consiste apenas na massa falida e nos procedimentos administrativos conduzidos pela Justiça do Rio.

Os únicos bens rastreados são os adquiridos durante o auge do esquema, como veículos, imóveis e reservas de criptomoedas — em boa parte já convertidas em moeda fiduciária.

A arrecadação dos ativos permanece em curso, mas ainda está longe de cobrir o passivo total da dívida. Não há qualquer plano de reestruturação ou reativação das atividades comerciais da empresa.

Conclusão:

Em suma, o caso da GAS Consultoria escancara os riscos de desregulamentação e apatia estatal diante de esquemas de alto impacto.

A operação sustentada por Glaidson dos Santos ofereceu um falso sonho de enriquecimento e ceifou economias de milhares de famílias.

Mas, essa resposta judicial veio, mas tardiamente, mostrando que ainda se faz necessário uma regulação mais ágil para o mercado de ativos digitais e de uma vigilância mais proativa para evitar que farsas financeiras se repitam em escala nacional.

A ruína do “Faraó dos Bitcoins” é um alerta claro — e caro — daquilo que acontece quando a especulação atropela a lei. Mas, para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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Financeira nº 1 anuncia fim de atividades no Brasil e dá um prazo de seis meses para clientes sacarem recursos

No dia 07 de maio de 2025, a corretora de criptomoedas Ramblyn, considerada nº 1 das finanças, anunciou oficialmente o encerramento definitivo de suas operações no país, tirando o chão de milhares de clientes brasileiros.

A decisão foi divulgada em comunicado publicado nas redes sociais da empresa.

Além disso, a empresa deu um prazo de seis meses para clientes promoverem uma corrida de uma limpa nas contas e sacarem os seus fundos em bitcoin ou moeda fiduciária.

Após esse prazo, mais precisamente no dia 7 de novembro de 2025, o acesso à plataforma será oficialmente encerrado.

Em tom de frustração, os fundadores da Ramblyn apontaram fraudes internas no ecossistema como o fator determinante para a inviabilidade do negócio.

Sendo assim, a partir de informações do portal Seu Crédito Digital, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes desse adeus e como os clientes deverão prosseguir.

Quem é a Ramblyn?

Lançada com a proposta de facilitar a compra e venda de bitcoin com pagamento via Pix, a Ramblyn atraiu uma base de usuários interessados em praticidade e velocidade nas transações.

A corretora se posicionava como uma solução nacional para quem buscava fugir das grandes exchanges estrangeiras, ainda pouco adaptadas às especificidades do mercado local.

No entanto, a trajetória da empresa foi interrompida por problemas estruturais e ataques criminosos, que culminaram no anúncio desta semana.

Carta aberta escancara ataques sofridos

Em seu comunicado oficial, a Ramblyn detalhou os dois episódios que mais impactaram sua operação:

• Tentativa de registro indevido da marca: Um concorrente teria tentado registrar a marca “Ramblyn” junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), o que os fundadores classificaram como “concorrência desleal”. A disputa permanece em andamento, segundo a empresa.

• Golpe financeiro com prejuízo direto: A corretora também sofreu um golpe que resultou na perda de milhares de reais. Segundo o comunicado, o autor da fraude foi identificado e preso, mas o prejuízo já havia causado danos operacionais irreversíveis.

Além disso, a Ramblyn relatou a criação de perfis falsos usando sua identidade, além de denúncias caluniosas e campanhas difamatórias que teriam comprometido sua reputação.

Serviços suspensos e prazo definido para saques

Imediatamente após o anúncio, a Ramblyn desativou o cadastro de novos usuários e bloqueou a realização de depósitos.

A plataforma segue no ar apenas para resgate de valores por clientes já cadastrados:

“Todos os nossos clientes devem sacar seus fundos dentro de seis meses. O serviço permanecerá no ar, mas as opções de cadastro e depósito serão desativadas” -Afirmou a empresa em publicação na rede X

Até o momento, nenhum órgão regulador brasileiro, como o Banco Central ou a CVM, se manifestou publicamente sobre o caso Ramblyn.

Como os clientes da Ramblyn devem proceder agora?

Para realizar os saques dos fundos, os usuários da Ramblyn devem seguir o passo a passo abaixo:

• Primeiramente, acesse imediatamente suas contas na plataforma;
• Iniciar o processo de saque de seus fundos em bitcoin ou moeda fiduciária;
• Verificar se há necessidade de autenticação adicional;

MAS ATENÇÃO! Evite cair em novos golpes — a Ramblyn alertou que criminosos podem tentar se passar pela empresa nesse momento.

Sendo assim, em caso de dúvida, procure exclusivamente por meio dos canais oficiais já disponíveis no site e redes sociais.

Qual é o futuro da criptomoeda no Brasil?

Mesmo com o fechamento da Ramblyn, o mercado cripto brasileiro continua em expansão, puxado pelo interesse crescente em ativos digitais e pela integração com sistemas instantâneos como o Pix.

No entanto, especialistas concordam que a sobrevivência das corretoras dependerá de investimentos em segurança, reputação e transparência.

O caso Ramblyn deve servir como um divisor de águas para o setor.

Mesmo porque, empresas que desejam continuar ativas precisarão fortalecer sua estrutura contra fraudes e buscar reconhecimento institucional.

Conclusão:

Em suma, o encerramento da Ramblyn revela mais do que a queda de uma startup promissora: escancara a vulnerabilidade das corretoras diante de golpes e da ausência de regulamentação eficaz no Brasil.

No entanto, clientes devem agir rápido, proteger seus fundos e aprender com o alerta deixado para o mercado cripto nacional.

Mas, para saber mais sobre outros bancos e histórias como essa, clique aqui*.

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Uma novidade do Banco Central pode colocar fim a procedimentos de compra e venda de imóveis dentro dos cartórios

Brasileiros poderão realizar transações de compra e venda de imóveis de uma forma bem mais simples, dispensando alguns procedimentos dentro dos cartórios, em breve. Um novo serviço oficial do Banco Central, que estuda soluções, deve facilitar esse tipo de procedimento.

De acordo com o Estadão, toda essa novidade tem a ver com o Drex, que é uma moeda digital totalmente brasileira e que tem peso e vale como a nossa moeda oficial, o real.

O Drex , que ainda está em fase de testes, tem a expectativa de descomplicar serviços financeiros no setor de imóveis, além de possibilitar novos tipos de investimento e trazer mais segurança e eficiência para processos de compra e venda.

O mais interessante sobre a moeda é que ela terá o mesmo valor do real e não deve sofrer com variação de preço. Com isso, haverá a possibilidade de realizar operações financeiras de bens físicos utilizando carteiras digitais e blockchain.

Edifício-Sede do Banco Central em Brasília (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

EXISTÊNCIA DOS CARTÓRIOS

Denis W. Silva, CEO da ImobCoin, plataforma que negocia tokens para investimento em imóveis, avaliou que o formato deve acelerar compra e venda de imóveis. Além disso, facilitará procedimentos dentro de cartórios, mas não os tornará obsoletos.

“Os cartórios vão precisar se adequar ao novo ambiente de transações, entender como funciona e tratar melhor as documentações, mas eles continuarão sendo necessários como um intermediário. O blockchain traz mais agilidade e segurança à transação, mas nos cartórios será possível verificar pendências, analisar titularidades da matrícula etc”, avaliou.

Um exemplo sobre as facilidades do Drex se refere à comunicação de sistemas que atualmente estão desconectados, como o sistema bancário e o cartório onde está a matrícula do imóvel.

O QUE É BLOCKCHAIN?

Blockchain é uma ferramenta que funciona como cadeia de dados, armazenando os registros de transações de dados e funciona como uma espécie de livro de registros de movimentações de ativos digitais. O sistema funciona como os cartórios tradicionais fazem com os ativos físicos.

Blockchain é um banco de dados que facilita transações digitais (Foto: Insider Intelligence)

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Empresa famosa teve falência decretada e fim oficial com dono preso confirmada pela Globo

O RJTV de fevereiro deste ano abriu o jornal da Globo com uma impactante notícia sobre o fim, falência e prisão de um dono de empresa famoso no Brasil.

Acontece que esse dono dessa famosa empresa estava envolvido com problemas dentro da cadeia, o que fez com que ele precisasse decretar a falência da sua empresa.

Segundo informações do jornal da Globo, uma Juíza no Rio de Janeiro decretou a falência da GAS Consultoria, empresa do ‘Faraó dos Bitcoins’.

Segundo o jornalista que apresentou o jornal: “A Juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 5ª vara empresarial do Rio de Janeiro, decretou a falência da G.A.S Consultoria de Gladson Acácio dos Santos. Atualmente ele está preso no Presídio Federal de Catanduvas no Paraná. Em janeiro ele foi transferido de Bangu 1, na Zona Oeste do Rio após uma investigação do Ministério Público mostrar que ele estava chefiando uma quadrilha de dentro do presídio. No momento, mais de 127 mil investidores estão cadastrados no escritório do Administrador Judicial da Empresa para tentar recuperar 9 bilhões de reais que teriam perdido em investimentos em criptomoedas na empresa dele”.

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NOVIDADES SOBRE ELE?

Em julho, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga esquemas de pirâmides financeiras ouviu Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins.

Segundo o G1,  ele alegou que a Polícia Federal é culpada pelo prejuízo que causou aos investidores.

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Ao vivo no Jornal Hoje, Banco famoso tem falência decretada e donos são presos

Uma notícia ao vivo no Jornal Hoje pegou todo mundo de surpresa ao falar, ao vivo, sobre a falência de um banco gigante.

A notícia em questão pegou todo mundo de surpresa já que a falência foi seguida de investigação da polícia e prisão do dono do banco.

No caso em questão, tudo foi noticiado pelo Jornal Hoje no dia 8 de julho de 2021, pela jornalista Maju Coutinho que hoje em dia está no Fantástico.

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QUEM FALIU?

“A justiça do Paraná decretou a falência das empresas do grupo Bitcoin Banco que se tornou alvo de uma investigação da Polícia Federal. Na decisão, a juíza da primeira vara de falências e recuperação judicial de Curitiba disse que os sócios do grupo não apresentaram a documentação solicitada em perícia prévia, com isso, prolongaram o processo de recuperação judicial somente em benefício próprio”, disse Maju Coutinho abrindo a matéria.

Ainda segundo o Jornal Hoje da Globo, cinco pessoas foram presas na ação da Polícia Federal, entre elas, Cláudio Oliveira, que sempre se autoproclamou ‘O Rei do Bitcoin’.

Segundo informações da Polícia Federal, o grupo desviou R$ 1.5 bilhão que simulavam a venda de Criptomoedas. Segundo o Jornal Hoje, a Polícia acredita que existem 7 mil vítimas ao redor do Brasil.

Essa notícia deixou muitos brasileiros completamente chocados já que o ‘Rei do Bitcoin’ não era só um investidor, como também uma ‘estrela’ no meio de tantos artistas.

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