Três gigantes marcas, as quais fizeram muito sucesso nas lojas de shoppings do país, acabaram tendo desfechos devastadores entre falências e defasagem

Quando falamos em grandes marcas, ainda mais no setor de tecnologia, muitas delas vivem uma constante roda-gigante entre apoteoses seguidas de quedas drásticas, muitas vezes definitivas.

Pois é, gigantes que já foram sinônimos de inovação e status enfrentaram crises profundas quando não conseguiram acompanhar o ritmo avassalador das mudanças tecnológicas.

Mesmo porque, novas ideias e produtos tendem a transformar o cenário rapidamente, colocando em xeque a relevância das mais tradicionais.

Pensando nisso, a equipe do TV Foco, especializada em economia, a partir de informações divulgadas pelo portal G1 e Tech Mundo, separou 3 desses casos, cujo adeus cravado nas lojas de shoppings deixou milhares sem chão.

1. BlackBerry:

Fundada em 1984 no Canadá pela Research In Motion (RIM), a BlackBerry alcançou o ápice de sua popularidade no início dos anos 2000.

• A empresa foi pioneira em lançar celulares que combinavam teclado físico, e-mail corporativo e acesso à internet, criando um ecossistema de comunicação que revolucionou o mercado.

• Seu principal público-alvo envolvia profissionais de negócios e figuras de destaque, como políticos e executivos, os quais buscavam segurança e produtividade.

Uma marca de status

Em seu auge, os celulares BlackBerry representavam o sonho de consumo, apelidados carinhosamente de “CrackBerry“, devido à “dependência” que seus usuários desenvolviam.

Até mesmo Barack Obama, então presidente dos Estados Unidos, era um dos fãs declarados da marca.

Segundo o portal TecMundo, o governo americano chegou a manter contratos exclusivos com o BlackBerry devido à sua tecnologia de segurança avançada.

Atropelada pela Apple

Entretanto, o cenário começou a mudar significativamente após 2007, com o lançamento do iPhone, da Apple.

Até porque Steve Jobs apresentou ao mundo um dispositivo que tem um design elegante, uma interface sensível ao toque e um sistema operacional inovador, o iOS.

A abordagem da Apple focava não apenas no hardware, mas também em um ecossistema de software robusto, com a App Store como grande diferencial.

Com isso, o BlackBerry não conseguiu reagir rapidamente. Sua insistência em manter teclados físicos e sistemas fechados contrastava com a experiência do iPhone, que priorizava uma tela ampla e a facilidade de navegação.

Em paralelo, o Android, liderado pelo Google, começou a ganhar terreno ao oferecer sistemas operacionais personalizáveis e dispositivos em diversas faixas de preço, deixando o BlackBerry ainda mais para trás.

De acordo com a consultoria Gartner, em 2010, a BlackBerry ainda tinha 16% do mercado global de celulares, mas esse número começou a despencar rapidamente.

Até 2016, sua participação era de menos de 1%. A incapacidade de competir com Apple, Samsung e outras gigantes foi fatal.

Infelizmente, no ano de 2021, a BlackBerry anunciou o fim definitivo de seus aparelhos e serviços móveis.

Em comunicado, a empresa orientou seus usuários a migrarem para outros dispositivos e sistemas operacionais, marcando oficialmente o fim de uma era.

Atualmente, a BlackBerry se posiciona como líder em cibersegurança e Internet das Coisas (IoT), atendendo empresas e governos, mas bem longe do protagonismo que teve nas principais lojas de celulares dos shoppings.

2. Nokia

Por outro lado, enquanto a BlackBerry liderava os segmentos corporativos, a Nokia reinava absoluta entre os consumidores comuns.

• Fundada em 1865 na Finlândia, a Nokia se tornou referência global no mercado de celulares, especialmente nos anos 1990 e 2000.

• Modelos como o 3310 e o 1100 conquistaram milhões de pessoas pela durabilidade e simplicidade.

Em 2007, a Nokia tinha uma fatia impressionante de 49,4% do mercado global de smartphones.

No entanto, a chegada do iPhone também atropelou seus planos. A Nokia apostava no Symbian, um sistema operacional considerado arcaico e um pouco intuitivo em comparação ao iOS e ao Android.

No entanto, esse mesmo avanço da Apple, aliado à ascensão do Android, provocou um declínio vertiginoso na participação da Nokia no mercado.

Foi aí que, no ano de 2014, a Microsoft adquiriu uma divisão de celulares da Nokia, na esperança de contribuir com sua presença no setor.

Porém, o Windows Phone não conseguiu competir com suas rivais e a estratégia acabou fracassando.

Hoje, a Nokia opera como fornecedora de tecnologia de redes e banda larga móvel, além de licenciar suas patentes para outras empresas.

Ao procurar pelas manifestações da Nokia quanto ao seu fim no mercado de celulares, as mesmas não foram encontradas. Porém, o espaço permanece aberto, caso queira expor a sua versão dos fatos.

3- Kodak – caída no esquecimento

A Kodak, fundada em 1889 por George Eastman em Rochester, Nova York, é considerada um marco na história da fotografia.

Desde a criação do primeiro rolo de filme e câmera de fácil manuseio até inovações como o filme a cores Kodachrome e o desenvolvimento da câmera digital, a empresa transformou a forma como as pessoas capturavam e guardavam suas memórias.

Conquistas e impacto global:

• Na década de 70, ela já dominava 90% do mercado de filmes e 85% do mercado de câmeras nos EUA.

• Empregava 100 mil pessoas e gerava lucros bilionários.

Isso sem falar nas inovações como:

• Primeira câmera portátil (Pocket Kodak);
• Filme colorido em massa (Kodachrome);
• Primeira câmera digital;
• Desenvolvimento de tecnologias para a indústria cinematográfica e médica (como o microfilme e avanços em análise de radiação).

No Brasil, a Kodak chegou a ser sinônimo de fotografia, com uma forte presença comercial e um impacto direto na popularização da fotografia amadora e profissional.

Quando a Kodak faliu?

Embora tenha criado a câmera digital, a Kodak relutou em lançar a inovação no mercado por medo de canibalizar seu principal negócio de filmes fotográficos.

Esse erro estratégico abriu espaço para empresas como Canon, Sony e Fuji dominarem o mercado emergente de câmeras digitais.

A crise global da Kodak culminou em sua falência no ano de 2012, afetando também suas operações no Brasil, encerrando oficialmente suas operações e deixando de ser uma referência nacional em fotografia.

Mas, apesar da falência, ela não deixou de existir totalmente, no entanto, ela foi “jogada no limbo”, sendo apenas “uma sombra do que foi” , conforme exposto pelo Start-se.

Ao procurar pelas manifestações da Kodak quanto à falência, as mesmas não foram encontradas. Porém, o espaço permanece aberto, caso queira expor a sua versão dos fatos.

Mas, se você quer saber mais sobre outras falências envolvendo grandes empresas, clique aqui*.

Considerações finais:

Três gigantes da tecnologia e fotografia, BlackBerry, Nokia e Kodak, que dominaram o mercado e as principais lojas de shoppings do país, em suas respectivas épocas, enfrentaram um declínio irreversível ao não se adaptarem às rápidas mudanças tecnológicas.

A incapacidade de inovar e acompanhar a concorrência, principalmente com a ascensão de smartphones e câmeras digitais, levou essas empresas a mudar de rumo e até mesmo ter sua falência decretada, deixando um legado de como a falta de adaptação pode ser fatal para empresas, mesmo as mais renomadas.

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Marca queridinha de celular teve fim decretado após uma série de dificuldades encontradas no mercado, dentre elas o crescimento de concorrentes como a Apple e seu cobiçado iPhone

Ao longo de todos esses anos, muitas empresas que tiveram um grande “BOMM” em sucesso no passado, sendo reconhecidas como um verdadeiro sinônimo de desenvolvimento tecnológico, quase que da noite para o dia passaram a ficar defasadas à medida que a as concorrentes ampliavam na velocidade da luz suas ideias inovadoras e ainda mais modernas.

Ouso dizer que o mercado tecnológico é o mais cruel e implacável. Afinal de contas, quem consegue obter a melhor tecnologia acaba ganhando mais espaço, fazendo com que muitas marcas fiquem extremamente à frente no gosto do consumidor em comparação às outras.

Até porque, as novas realidades exigem cada vez mais o uso de uma tecnologia com tempo de resposta mais dinâmico e rápido para acompanhar a nossa rotina. Sendo assim, é natural que mesmo grandes nomes do mercado acabem sucumbindo à essa evolução, surpreendentemente declarem falência e deixem de existir, permanecendo vivos apenas nas memórias de saudosistas e entusiastas de suas marcas.

Inclusive, um desses casos mais emblemáticos envolve o cobiçado BlackBerry, responsável pela fabricação dos celulares que conquistaram o público e o mercado no início do século em todo o mundo, incluindo o Brasil, aonde a marca era uma das mais amadas.

Até mesmo os poderosos tinham um

Aliás, se você viveu os anos 2000 sabe que o lançamento do mesmo causou enorme euforia e até mesmo chefes de estados passaram a ter predileção pelos aparelhos da marca ao longo do tempo.

De acordo com o portal TecMundo, até meados de 2014, quando o governo norte-americano estava nas mãos de Barack Obama, o mesmo possuía um contrato direto com a BlackBerry, que fornecia ao homem mais poderoso da América do Norte um modelo especial de celular, mais seguro e praticamente imune a ataques externos.

Só para ter uma vaga noção do poder da marca, apesar dela ter sido lançada ainda nos anos 80 (1984), o “BOOM” que ela teve nos anos 2000 fazia dela o que o iPhone da Apple é hoje em dia para nós, um dos celulares mais desejados de todos os tempos.

Falando em Apple …

Inclusive, de acordo com o portal Capitalist, após ver sua tecnologia se esvair aos poucos e sem grandes novidades que o mercado exigia, por mais que ela ainda tentasse resistir ela não conseguiu acompanhar a velocidade de suas concorrentes, principalmente quando falamos em Apple, Samsung, Hawaei, Motorola e outras. Conclusão, a tão amada BlackBerry acabou ficando para trás …

A “falência” dos aparelhos BlackBerry foi comunicado pela empresa ainda no ano de 2021 e a descontinuação total dos serviços da companhia ocorreu, oficialmente, no ano de 2022.

Com um novo foco, a empresa informou aos clientes que passaria, somente, a fornecer softwares e serviços inteligentes de segurança para empresas e governos.

A marca também orientou os clientes como eles deveriam proceder com a mudança de aparelho e, por consequência, de sistema operacional. Isso foi necessário porque, com o passar do tempo e com a falta de atualizações, os dispositivos começam a perder funções básicas, como envio de mensagens e download de aplicativos:

O comunicado também trouxe orientações para quem ainda utilizava o sistema. A companhia informou que os usuários precisariam adquirir celulares novos e ofereceu ferramentas para fazer backup dos dados: 

“Os clientes com endereços de e-mail hospedados no BlackBerry ou que recebem mensagens redirecionadas enviadas para um e-mail hospedado no BlackBerry precisarão mudar para um novo endereço de e-mail”

Uma queda brusca

Mas essa queda da BlackBerry não surpreendeu por acaso. No ano de 2010, os celulares da marca representavam 16% dos aparelhos vendidos no mundo, o que simbolizava uma parcela significativa do mercado.

À época, ela aparecia em segundo lugar, atrás do Android, somente, que ocupava 22,7%. Em seguida, vinha a Apple, com 15,7%. Muita coisa, pelo visto, mudou em curto espaço de tempo.

Seis anos depois, em 2016, a empresa registrou uma queda gigantesca e brusca quando passou a representar menos de 1% do mercado global.

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O que aconteceu com a BlackBerry após sua queda?

Ainda de acordo com o portal Capitalist, atualmente a BlackBerry trabalha ofertando serviços de cibersegurança, gerenciamento de crises relacionadas a sistemas operacionais e Internet das Coisas (IoT).

A empresa é, hoje, uma das líderes em segurança cibernética, no mundo, e ajuda companhias, agências governamentais e instituições críticas de segurança, como podem ver através desse link*

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Um dos celulares mais amados no Brasil teve sua produção encerrada após não resistir a concorrência com os iPhones da Apple. A marca cravou a sua despedida do mercado dos smartphones e sumiu do ramo

Manter um negócio funcionando não é uma tarefa fácil, isso porque diversos fatores podem acabar levando uma corporação ao fim. Levando em conta a atual situação financeira e econômica de muitos países que, ainda se recuperam da pandemia da Covid-19, muitas empresas de celulares, roupas, varejistas em geral, estão pedindo recuperação judicial e até mesmo falência.

No entanto, a crise que se intensificou com a pandemia vem de alguns anos atrás. Sendo assim, muitos empreendimentos declararam falência antes mesmo do caos com o Covid-19. Neste sentido, falaremos sobre um celular muito amado que chegou ao fim no Brasil, não tendo resistido à concorrência com o iPhone, da Apple, que segue sendo um verdadeiro sucesso.

Estamos falando da marca BlackBerry, que com certeza, você já usou. Para quem não sabe, o BlackBerry era um grande sucesso no fim da década de 1990. Quando lançado, o celular era um dos principais aparelhos e um verdadeiro queridinho entre os consumidores. Inclusive, o aparelho se diferenciava por trazer teclado feito de plástico, que facilitava a digitação para letras e números.

Vale dizer que, a BlackBerry foi uma das principais fabricantes celulares durante o começo da onda de smartphones, porém, com o investimento de mais empresas no setor e os usuários migrando para aparelhos totalmente touch, a empresa acabou sendo “deixada de lado”. Vale dizer que, segundo a ‘Wikipédia’, o BB Motion foi um dos últimos modelos lançados pela marca.

Segundo o portal ‘Capitalist’, o fim da era dos aparelhos BlackBerry foi comunicado pela empresa em 2021, e a descontinuação total dos serviços da companhia ocorreu, oficialmente, em 2022. Hoje a empresa não produz mais celulares e se tem seu foco voltado apenas ao ramo da cibersegurança. Para o diretor, a tentativa de “vencer” a Apple foi um dos motivos do fracasso da empresa.

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Qual o celular mais vendido do mundo?

Segundo as informações divulgadas pelo portal ‘gizmodo’, a Apple e a Samsung lideram o ranking de celulares mais vendidos no mundo em 2024 com o iPhone 15 Pro Max, com 4,4% da preferência entre os usuários de smartphones. No segundo e terceiro lugares aparecem outros modelos do iPhone 15.

Em seguida, está o iPhone 14, do ano passado, e somente na quinta colocação aparece outra marca. A Samsung se destaca com o Galaxy S24 Ultra. Nas sexta e sétima posições o cenário muda, com dois celulares mais básicos: os Galaxy A15 5G e A54.

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As empresas gigantescas e amadas acabaram chegando ao fim por não inovarem e perderem espaço no mercado

Em um mundo cada vez mais conectado a tecnologia, as grandes empresas têm buscado inovar e trazer qualidade de sobra aos consumidores finais. Mas, por conta da briga constante por espaço, nem todas conseguem ter um bom desfecho.

Inclusive, 3 grandes companhias amadas pelos brasileiros não conseguiram se manter no mercado e acabaram tendo a falência decretada. As marcas gigantescas vão de rival da Netflix à concorrente da Samsung.

Quais empresas amadas faliram?

Blockbuster

A empresa, que explodiu no Brasil entre os anos 90 e começo de 2000, é um exemplo claro de companhia que acabou sendo engolida pelas inovações de terceiros.

A rival da Netflix se tratava de uma rede de locadoras de filmes e videogames dos Estados Unidos, que rapidamente se expandiu pelo mundo. A Blockbuster sobreviveu ao DVD, todavia, sucumbiu pelos serviços de streaming da concorrente.

Em 2011, a rede declarou falência, conforme relatado pela CNN Brasil, enquanto lutava para liquidar uma dívida de US$ 1 bilhão, o equivalente a R$ 5 bilhões.

A Blockbuster foi uma das empresas que faliram – Foto: Internet

Blackberry

Fundada no dia (07) de março de 1984, no Canadá, a Blackberry ganhou espaço no mercado rapidamente e se tornou uma das principais marcas de sucesso nos anos 90, sendo responsável pelos tablets com acesso à internet.

Porém, a chegada do iPhone e do Galaxy, da Samsung não deixou espaço algum para a empresa. Assim, no dia (04) de janeiro de 2022, segundo o portal ‘Folha de SP’, eles decidiram sair do mercado de celulares, inclusive orientando seus clientes a trocarem seus aparelhos. Hoje, a empresa se tornou uma das líderes em segurança cibernética.

Xerox

A Xerox foi tão importante no mundo, que atualmente ainda é sinônimo de fotocópia. A empresa foi a primeira a criar o PC (computador), mas os diretores acharam que a digitalização seria muito cara.

Assim, mesmo com a tecnologia revolucionária, o computador falhou devido à falta de um aspecto comercial. Assim, é visto que não basta ter uma equipe de inovação dentro da empresa se os gerentes não podem trazer essas inovações ao mercado.

Prédio da empresa Xerox – Foto: Reprodução/Internet

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A Samsung e a Apple levaram um celular amado no Brasil a deixar o mercado mundial nos últimos anos; relembre

O ano de 2022 ficou marcado pelo fim de um celular que foi uma verdadeira febre no Brasil na década passada. O modelo era sinônimo de tecnologia e status, mas acabou perdendo espaço para a Apple e a Samsung ao longo dos anos.

Apesar da grande funcionalidade que tinha a princípio, o celular saiu de moda com a chegada dos sistemas iOS e Android, além da chegada do 4G e aperfeiçoamento do touchscreen.

A BlackBerry anunciou no ano passado que deixou de vender celulares e de oferecer suporte aos telefones móveis dos clientes. Os modelos eram pioneiros em teclado físico para envios de e-mails e mensagens de texto.

De acordo com o portal Tilt, do Uol, a empresa começou a desenvolver softwares de segurança digital e sistemas operacionais integrados para carros. Agora, esse é o foco da marca para evitar ainda mais perdas.

Exemplos de celulares BlackBerry (Foto: Reprodução/Wikipedia)

Em 2020, a BlackBerry afirmou através de um comunicado que tomaria medidas para encerrar os serviços legados dos sistemas operacionais BlackBerry 10 e BlackBerry OS e dispositivos que executam eles não seriam mais suportados.

Além disso, a companhia também afirmou que os aparelhos não seriam capazes de receber ou enviar dados, fazer chamadas telefônicas ou enviar mensagens de forma confiável.

COMPETIÇÃO ACIRRADA

No início dos anos 2010, a BlackBerry competia de igual para igual com a Apple e a Samsung. Para se ter uma ideia, a marca alcançava 16% dos celulares vendidos, segundo a consultoria Gartner. O Android, por sua vez, estava em 22,7% dos aparelhos e a Apple, em 15,7%.

QUAL FOI O ÚLTIMO CELULAR DA BLACKBERRY?

Sua última empreitada para se salvar aconteceu em 2016, quando se uniu à TLC e lançou um celular Motion, que tinha sistema operacional Android. O modelo foi um fracasso de vendas e não emplacou no mercado.

Motion foi última cartada da marca (Foto: Divulgação/BlackBerry)

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Tente não se surpreender ao sabe detalhes sobre o fim de rival da Apple, que foi do auge ao fundo do poço

Sabemos que o mercado dos eletrônicos sem dúvidas é um dos que mais cresce no Brasil e no mundo. Quando se fala sobre marcas de celulares, então, podemos citar uma gigante do mercado, a Apple.

Dito isso, se você gosta de saber detalhes sobre esse mundo, nós iremos detalhar agora sobre o triste fim de empresa de celulares rival da Apple que viu império ruir e morreu de fez.

Bom, estamos falando dos aparelhos BlackBerry, e as informações são de acordo com a Veja, em nota divulgada em 2022.

A saber, a BlackBerry foi uma linha de aparelhos da empresa canadense BlackBerry (antiga Research in Motion – RIM), que dominou o mercado de smartphones entre os anos de 2005 e 2010, especialmente nos Estados Unidos.

Dessa forma, a empresa acabou se tornando rival de gigantes como a Apple, e diga-se de passagem, os seus aparelhos foram consideradas verdadeiras febres.

Bom, de acordo com a Veja, os aparelhos BlackBerry, que operam o sistema operacional e os serviços da marca, deixam ter suporte em janeiro de 2022, marcando o fim de uma era dos dispositivos móveis.

Assim, deixando de contar com as atualizações, os aparelhos foram perdendo funções básicas como o recebimento de chamadas de voz, navegação na internet e o envio de SMS.

Com o encerramento dos sistemas, a companhia decidiu concentrar seus esforços em outra área. “Estamos focados em fornecer software e serviços inteligentes de segurança para empresas e governos em todo o mundo”, disse a BlackBerry, na época.

As mudanças então foram responsáveis pelo fim do aparelho celular, que construiu um verdadeiro império, mas depois viu tudo ruir, indo do auge ao fundo do poço.

As informações ainda dão conta de que a decadência da BlackBerry teve início quando o iPhone da Apple se popularizou e outras marcas passaram a lançar aparelhos com o sistema Android, deixando assim a rival para trás.

Portanto, o fim do BlackBerry teve início em 2016, quando a empresa parou de fabricar seus próprios dispositivos. Na época, a empresa passou a licenciar software para a empresa chinesa TCL, que continuou a lançar dispositivos da marca.

Aparelhos da BlackBerry – Foto Internet

BlackBerry – Foto Internet

Foi em agosto de 2020 que ela deixou de fabricá-los de vez, quando terminou o acordo.

Qual é o celular mais caro do mundo?

De acordo com a Forbes, o iPhone 6 Falcon SuperNova Pink Diamond é considerado o celular mais caro do mundo e seu principal modelo ultrapassa R$ 450 milhões em valor.

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Triste dia que principal rival da Samsung foi do auge ao fracasso

Com os avanços tecnológicos é muito difícil imaginar que uma empresa de celulares não conseguisse resistir, mas foi exatamente isso que aconteceu com principal rival da Samsung, que foi do auge ao fracasso.

Fundada no dia 7 de março de 1984, no Canadá, a Blackberry em poucos anos se tornou uma das principais marcas e sucesso nos anos 90, sendo responsável pelo início do mercado de tablets com acesso a internet.

Em 2010, a empresa atingiu o seu auge, onde a venda de seus celulares representavam 16% do mercado mundial, ocupando o segundo lugar, apenas atrás do Android, que era responsável por 22% e ficando à frente a Apple, com 15%.

Celulares Blackberry deixaram de ser vendidos em 2022 (Reprodução: Internet)

Porém, com os avanços tecnológicos, ao invés de ser algo positivo para a Blackberry, acabou a prejudicando, pois não conseguiu acompanhar suas principais concorrentes, como a Apple e a Samsung.

Em 2016, a empresa viu seu fracasso total, com suas vendas representando menos de 1% no mercado mundial. Até que no fia 4 de janeiro de 2022, de acordo com o portal ‘Folha de SP’, decidiram sair do mercado de celulares, inclusive orientando seus clientes a trocarem seus aparelhos.

Com a falta de atualização do software, os celulares ficariam inutilizáveis, pois perderiam funções básicas, como envio de mensagens e download de aplicativos.

Hoje, a empresa saiu completamente do mercado de celulares, mas se tornou uma das líderes em segurança cibernética, ajudando companhias, agências governamentais e instituições críticas de segurança.

A empresa agora está focando em outros ramos (Reprodução: Internet)

Qual empresa de celular que mais vende no mundo?

Atualmente, neste começo de 2023, a Samsung é a empresa que mais vende celulares no mundo, principalmente por conta dos modelos Galaxy Z Flip 4 e Z Fold 4.

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Uma das maiores empresas de celulares não resistiu a concorrência com o Iphone e precisou encerrar as atividades no Brasil

Uma das maiores e mais amadas empresas de celulares no Brasil precisou encerrar as atividades após mais de 30 anos de sucesso, tudo isso porque não aguentou concorrer com a Apple.

Estamos falando da BlackBerry, uma das mais buscadas e mais renomadas empresas do ramo de smartphones que já se instalou no Brasil.

O anúncio foi feito pela própria empresa no início de 2020 com a justificativa de que passaria a vender apenas software de segurança para empresas.

Segundo a empresa, diversos aparelhos “não terão segurança suficiente” para acessar a internet, fazer ligações e enviar SMS.

“Estamos focados em fornecer software e serviços inteligentes de segurança para empresas e governos em todo o mundo”, disse a empresa.

Os números da queda da BlackBerry se dão a crescente em massa da Samsung e da Apple, mas principalmente da chegada do IOS, Android e dos celulares com funcionalidades 3G, touchs com aplicativos.

Em 2010, por exemplo, a BlackBerry alcançava 16% dos celulares vendidos, segundo a consultoria Gartner. O Android, por sua vez, estava em 22,7% dos aparelhos e a Apple, em 15,7%.

No último trimestre de 2016, porém, a participação do BlackBerry caiu para apenas 0,0481%, de acordo com a Gartner. Naquele momento, o Android tinha 81,7% do mercado, enquanto a Apple detinha cerca de 17,9%.

Uma das últimas tentativas da BlackBerry para concorrer com a Apple foi tentar se juntar a TLC, quando lançaram o Motion, celular com tecnologia Android e tela touch, mas que não atingiu boas vendas no mercado.

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O QUE FOI A BLACKBERRY?

Quem vivenciou todas as fases do crescimento dos smartphones no Brasil, bem provavelmente passaram pela experiência de usar um BlackBerry.

A empresa de celular remodelou muito o mercado antes da chegada em massa da Apple no Brasil. A blackberry instalou a tecnologia 2g, acesso a internet, envio de e-mails e sms em um celular portátil (sem aquela capinha abre e fecha) e com a maior revolução da época, o teclado incluso.

Aqueles que já ultrapassam a marca dos 25 anos de idade deve se lembrar que o teclado dos celulares antigos eram compostos por números de 1 a 9 e em cada número tinham 3 letras (demorava uma eternidade para escrever uma mensagem).

BlackBerry 5810, antes da Apple, mudou totalmente isso e trouxe uma revolução ao mercado, mas revolução essa que não se adaptou. A segurança e a modernidade fizeram a empresa vender milhares de celulares, mas a chegada do 3g, do TouchScreen e menos botões aos celulares cravaram a derrota da marca de celulares, principalmente para a Apple.

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