Bolsa Família em setembro: Extras garantem valores acima de R$ 900 e calendário prevê dez datas de saque

Neste mês de setembro, milhares de famílias que recebem o Bolsa Família vão poder sacar mais do que os R$ 600 de piso. Graças aos adicionais garantidos por lei, o valor pode ultrapassar R$ 900 em alguns casos, especialmente para a lista de famílias com crianças pequenas, gestantes ou recém-nascidos neste mês de setembro.

Além disso, o governo federal confirmou dez datas de pagamento, sempre organizadas pelo último dígito do Número de Identificação Social (NIS), o que assegura organização e evita sobrecarga nas agências bancárias.

Como os valores ultrapassam os R$ 900?

De acordo com os dados oficiais do programa, o valor base do Bolsa Família continua em R$ 600, mas a legislação prevê complementos que ajustam o pagamento conforme a composição familiar.

Na prática, esses adicionais fazem uma diferença concreta no orçamento doméstico:

• Benefício Primeira Infância: Acrescenta R$ 150 por criança de até seis anos. Uma família com dois filhos nessa faixa, por exemplo, soma R$ 300 extras;

• Benefício Variável Familiar: Inclui R$ 50 por gestante ou por criança/adolescente entre 7 e 18 anos. Assim, uma mãe grávida com dois filhos adolescentes acumula mais R$ 150 no benefício;

• Benefício Nutriz: Paga seis parcelas de R$ 50 para cada bebê de até seis meses, assegurando apoio específico para a alimentação nessa fase crítica.

Na prática, uma família composta por pai, mãe gestante, um adolescente e mais dois filhos pequenos pode receber R$ 600 + R$ 100 +R$ 300 = R$ 1.000.

Ou seja, apesar de não chegar a um salário mínimo, esse valor pode ampliar a segurança alimentar e até quitar contas mensais que, de outra forma, ficariam descobertas.

Como solicitar os adicionais?

Os adicionais não exigem inscrição separada, mas dependem de informações atualizadas no Cadastro Único (CadÚnico). As famílias devem:

• Primeiramente, deve se manter os dados familiares atualizados nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS);

• Em seguida, apresentar certidão de nascimento das crianças, comprovante de gestação e demais documentos quando solicitados.

• Por fim, cumprir condicionalidades, como vacinação em dia, frequência escolar de crianças e acompanhamento de gestantes no pré-natal.

Esses passos garantem que os sistemas do governo identifiquem automaticamente quem tem direito aos complementos, sem necessidade de novos cadastros.

Quem pode participar?

O Bolsa Família atende famílias com renda per capita de até R$ 218 mensais.

Para calcular, basta somar os rendimentos da casa e dividir pelo número de moradores.

Por exemplo: Se um trabalhador recebe R$ 1.518 e sustenta sete pessoas, a renda por pessoa é de R$ 216,85, ou seja, um valor abaixo do limite, o que garante o direito ao benefício.

Qual é o calendário de 2025 do Bolsa Família?

O pagamento do Bolsa Família em setembro seguirá o cronograma oficial do MDS, sempre nos dez últimos dias úteis:

• NIS final 1: 17 de setembro;
• NIS final 2: 18 de setembro;
• NIS final 3: 19 de setembro;
• NIS final 4: 22 de setembro;
• NIS final 5: 23 de setembro;
• NIS final 6: 24 de setembro;
• NIS final 7: 25 de setembro;
• NIS final 8: 26 de setembro;
• NIS final 9: 29 de setembro;
• NIS final 0: 30 de setembro.

Esse modelo escalonado garante que os pagamentos ocorram de forma organizada e sem filas extensas nas agências da Caixa Econômica Federal e lotéricas.

Como sacar os valores do Bolsa Família?

Os beneficiários podem movimentar o dinheiro pelo aplicativo Caixa Tem, realizar compras com cartão de débito virtual ou sacar diretamente em terminais, lotéricas e correspondentes bancários.

O importante é manter o NIS em mãos e respeitar a data prevista no calendário. Mas, para saber mais informações do programa, clique aqui*

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Comunicado envolvendo o programa social do Bolsa Família revela a real situação sobre um suposto aumento em 2025; Saiba por que essa decisão foi tomada e quais adicionais podem compor a renda

De acordo com o mestre em ciência política pela UNB e diretor da consultoria Eurasia Group, Silvio Cascione, por meio de uma opinião publicada no Estadão, um comunicado envolvendo o Bolsa Família reacendeu uma das perguntas mais frequentes entre milhões de famílias brasileiras: Será que o programa terá aumento em 2025 ou 2026?

A resposta, até agora, é negativa. Afinal de contas, não houve nenhuma informação oficial alegando que o valor-base de R$ 600 aumentaria ou sofreria reajustes, ou seja, ele continua como referência e não há indicação de que o governo vá ampliar esse patamar, nem mesmo para compensar a inflação.

E o orçamento que o Executivo precisa enviar ao Congresso até o fim da semana reforça esse cenário de estabilidade, em meio às limitações fiscais e à definição de prioridades.

O que mudou no Bolsa Família nos últimos anos?

O programa passou por transformações profundas desde a pandemia. Em 2020, o valor mínimo foi triplicado, alcançando R$ 600 como estratégia da gestão anterior para ampliar a rede de proteção social e conquistar apoio popular.

Essa base foi mantida pelo presidente Lula, que também incorporou novos adicionais.

Famílias com crianças pequenas, adolescentes e gestantes passaram a receber complementos, elevando o benefício médio para aproximadamente R$ 670.

Atualmente, o Bolsa Família atende mais de 50 milhões de brasileiros, o que representa quase um quarto da população, consolidando-se como o principal programa de transferência de renda do país.

Apesar da magnitude, a pressão por novos aumentos perdeu força diante de mudanças no cenário econômico e político.

Por que não há previsão de aumento?

Ainda de acordo com a opinião do especialista, essa decisão de não elevar o benefício neste momento se apoia em três fatores principais:

Restrições fiscais – O Novo Arcabouço Fiscal, em vigor desde 2023, limita a expansão das despesas públicas. Ou seja, qualquer reajuste no Bolsa Família exigiria cortes em outras áreas ou risco de descumprir metas fiscais;

Cenário social mais estável – A inflação de alimentos caiu nos últimos meses e o Brasil saiu novamente do Mapa da Fome da ONU, com menos de 2,5% da população em risco de subnutrição. Esses indicadores reduzem a urgência de ampliar valores;

Cálculo político – A consolidação do piso de R$ 600 já representou um avanço significativo. Um aumento pequeno poderia ser percebido como insuficiente pelos beneficiários e gerar críticas de excesso de gastos entre quem não recebe o benefício.

Como aumentar a renda com o Bolsa Família?

Mesmo sem perspectiva de reajuste imediato, e conforme citado logo acima, as famílias ainda podem contar com os adicionais já previstos no programa. Entre eles estão:

• R$ 150 para cada criança de até seis anos;
• R$ 50 para cada gestante;
• R$ 50 para cada criança ou adolescente entre 7 e 18 anos incompletos.

Esses valores somam o piso de R$ 600, e a Caixa Econômica Federal os libera automaticamente, sem a necessidade de um cadastro separado.

MAS ATENÇÃO! Para garantir os extras, a família deve manter os dados atualizados no CadÚnico e cumprir condicionalidades como vacinação em dia e frequência escolar.

Mas, para saber mais direitos sobre o Bolsa Família, clique aqui*.

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