Edir Macedo usou a Record e Bolsonaro novamente para atacar a Globo (Foto: Reprodução)

Enquanto a Globo debochava de Bolsonaro no Isso a Globo Não Mostra, o presidente detonava a rival em entrevista para a Record

A Record exibiu na noite deste domingo (03) mais uma edição do Domingo Espetacular, principal programa jornalístico da emissora paulista. Preocupada a todo instante em bater a Globo, o canal resolveu explorar até o fim um dos assuntos mais falados da semana e que envolvem justamente o presidente Jair Bolsonaro.

Conhecida por fazer muitas vezes vista grossa para algumas polêmicas do governo atual, apoiado pelo dono do canal Edir Macedo, a Record fez questão de entrevistar o presidente, que novamente usou o espaço concedido pelos canais rivais para atacar a Globo por causa da reportagem do Jornal Nacional que o envolveu no caso Marielle Franco.

Acontece que muita gente não gostou nada da abordagem utilizada pelo canal e criticou o conteúdo da matéria. “Bolsonaro no Domingo Espetacular: A Globo vai ter que explicar como teve acesso a um processo sigiloso. Fonte jornalística tem sigilo garantido por lei, presidente. A gente avisa aqui, já que o repórter da Record, claro, não o avisa”, disse uma internauta.

O presidente Jair Bolsonaro durante o quadro da Globo (Foto: Reprodução)

Um outro foi ainda além em sua crítica. “Há quem goste de criticar a Globo (às vezes com razão), mas ignoram que Record, SBT etc. são monstros sem igual. Prestar atenção em não repetir feito robô. Olhem em volta. Jornalismo sujo: No Domingo Espetacular, da Record, Bolsonaro volta a atacar a Globo”, disparou.

Enquanto isso, na Globo, dentro do Fantástico, a emissora mostrou que não está para brincadeira e aumentou a artilharia contra o presidente no quadro Isso a Globo Não Mostra.  Em determinado trecho, um robô apareceu com a voz do presidente e sua frase que repercutiu: “Vocês, TV Globo, o tempo todo infernizam a minha vida, porr4”.

Na segunda parte do deboche, a emissora fez questão de contabilizar quantas vezes Bolsonaro repetiu a palavra “Globo” durante a live feita em seu perfil no Facebook. O presidente citou o  nome da emissora por pelo menos 28 vezes, o que fez uma personagem constatar: “Caramba, ele tá obcecado mesmo”.

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Jair Bolsonaro foi eleito Presidente do Brasil. (Foto: Fábio Motta/Estadão)

Na tarde da última segunda-feira, 10, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) diplomou Jair Bolsonaro (PSL) como presidente da República para cumprir o mandato de 2019 a 2022. A cerimônia de diplomação do presidente eleito e do vice, Hamilton Mourão, foi realizada em sessão solene no plenário da Corte. Os diplomas foram assinados pela ministra Rosa Weber, presidente do TSE.

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Durante a cobertura, das 16h30 às 17h05, o SBT marcou 5,8 pontos de média, 14% de share e 6,5 pontos de pico e garantiu o segundo lugar no ranking geral das audiências.  Na mesma faixa horária, com a mesma cobertura jornalística, a Record ocupou o terceiro lugar e ficou com 4,5 pontos de média.

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Mais cedo, o Casos de Família, das 16h10 às 16h29, o  marcou 5,4 pontos de média, 13% de share e 6,1 pontos de pico. Na mesma faixa horária a Record marcou 4,3 pontos de média com o plantão especial do jornalismo.

JORNAL NACIONAL SUPERA AUDIÊNCIA DA NOVELA O SÉTIMO GUARDIÃO

William Bonner no comando do Jornal Nacional, ontem (10); foi a maior audiência do dia
(Foto: Reprodução/Globo)

Principal noticiário do país, o Jornal Nacional superou a novela das nove O Sétimo Guardião e foi a maior audiência do dia nesta segunda-feira (10).

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O telejornal apresentado por William Bonner e Giuliana Morrone fechou com 29,7 pontos de média, de acordo com dados consolidados da Grande São Paulo. Exibida na sequência, O Sétimo Guardião derrubou os índices e teve média de 28,9 pontos.

Cada ponto equivale a 71.8 mil domicílios na Grande São Paulo.

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Jair Bolsonaro em entrevista ao Jornal da Record
(Foto: Reprodução/Record)

A Record resolveu alterar a programação do próximo dia 10, segunda-feira. A emissora abriu uma exceção e vai exibir um plantão do jornalismo. Na oportunidade, será apresentada a diplomação do presidente eleito Jair Bolsonaro.

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O plantão será exibido após Bela, A Feia, às 15h50. Ainda não foi informado quem apresentará o momento jornalístico, mas Reinaldo Gottino deve assumir as funções, já que estará de plantão na emissora após apresentar o Balanço Geral SP.

Domingo Espetacular mostrou longa reportagem sobre Bolsonaro (Foto: Reprodução/Record)

A programação, logo após, seguirá normal com a apresentação do Cidade Alerta. A Record, mesmo antes de Bolsonaro ter sido eleito, já dava destaque para o político.

RATINHO PROÍBE HUMORISTA DE IMITAR BOLSONARO

Apesar de tecer elogios para Jair Bolsonaro durante as últimas semanas em seu programa, o apresentador Ratinho do SBT vetou o humorista Pedro Manso de continuar imitando o novo presidente do Brasil a partir do ano que vem, quando ele assume o cargo.

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Pedro imitou o político na noite da última segunda-feira, 26, durante o quadro ‘Dez ou Mil’ e teve a atenção chamada pelo apresentador do SBT. “A partir do dia 1º você não pode mais imitá-lo. Está proibido. Eu não quero ser preso”, falou Ratinho.

Pedro Manso recebeu proibição. (Foto: Divulgação)

No início do mês , o apresentador saiu em defesa do novo presidente do Brasil. “Eu queria pedir para que alguns jornalistas do Brasil pararem. Todo ministro que o Bolsonaro convida, tem sempre alguns jornalistas debochando. Eu acho que o período de deboche já passou. Perderam as eleições. As redes sociais ganharam. Então parem de ser canastrão (sic), um bando de canalhas. É um bando de jornalistas que ficam pegando dinheiro ‘do outro lado’, porque aqui ninguém é besta. E não fiquem me xingando não, porque se me xingarem eu falo o nome e aguento o processo, inclusive”, disparou.

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Bolsonaro fazendo exames.

Bolsonaro e seus filhos estão realmente sendo bastante amigáveis com a Record. Até imagens exclusivas do presidente eleito fazendo exames foram cedidas ao canal de Edir Macedo nesta semana.

Nesta sexta-feira, com exclusividade, o portal da emissora na internet e o seu principal telejornal exibiram imagens do político em sua passagem pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Tais imagens exibem Bolsonaro caminhando pelos corredores do hospital e também se preparando para coletar sangue e se submeter a uma tomografia. As imagens não foram creditadas, mas percebe-se que Bolsonaro sabia que estava sendo filmado por alguém certamente bem próximo a ele.

No meio de um exame, o repórter Eduardo Ribeiro explica, em locução: “Entre um procedimento e outro, os profissionais pedem que Bolsonaro beba mais água, para tornar as imagens do aparelho digestivo mais precisas”.

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E ainda, depois de tomar dois copos, o presidente eleito brincou, com seu já conhecido senso de humor: “Não é cerveja, mas eu tomo mais um”.

Vale dizer que desde a campanha do primeiro turno das eleições, Bolsonaro vem dando algumas informações privilegiadas ao canal dos bispos, que não costuma pegar pesado com ele nem com seus futuros ministros.

Bolsonaro aparece fazendo exames.

MAIS DA RECORD:

A Record TV se deu muito bem na audiência nesta quinta-feira (22/11) com a exibição do programa Balanço Geral SP, que é apresentado por Reinaldo Gottino, e, pela sétima vez no ano, liderou contra o programa de fofoca da segunda colocada na média nacional, com um placar de 9,8 a 9,6.

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Jair Bolsonaro durante entrevista para o Jornal Nacional (Foto: Reprodução)

Apesar de todas as campanhas contra Jair Bolsonaro, o Deputado Federal conseguiu se eleger como o mais novo Presidente do Brasil. No entanto, o político terá a difícil missão de unificar um país, claramente dividido, depois de alguns de seus discursos que espantaram. Nesta segunda-feira, 29 de outubro, ele concedeu uma série de entrevistas para cinco emissoras abertas do país: Record, SBT, Globo, Band e Rede TV!.

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Na Record, Bolsonaro falou ao vivo por cerca de 33 minutos e foi a emissora que mais teve direitos, como informa o colunista Maurício Stycer, do UOL. O canal teve certos ‘privilégios’ do político por ter sido um apoiador ferronho de sua candidatura, tanto que houve uma troca de elogios. “Parabéns pela votação e obrigado por me receber mais uma vez. Boa noite, presidente”, disse o repórter Eduardo Ribeiro. “Boa noite. Eu que agradeço o jornalismo isento da Record”, respondeu o político.

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Na conversa, o Deputado Federal falou que pensa em privatizar ou extinguir a TV Brasil, para isso, usou o argumento de que o custo anual é de cerca de R$ 1 bilhão do canal público. Para o Jornal Nacional, o foco acabou sendo a polêmica envolvendo a Folha. William Bonner quis saber de Bolsonaro: “O senhor vai continua defendendo a liberdade da imprensa e a liberdade do cidadão de escolher o que ele quiser ler, ver ou ouvir?”.

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“Sou totalmente favorável à liberdade de imprensa. Temos a questão da propaganda oficial do governo, que é outra coisa. Não quero que ela [a Folha de S. Paulo] acabe, mas no que depender de mim, na propaganda oficial do governo, imprensa que se comportar dessa maneira, mentindo descaradamente, não terá apoio do governo federal”, disse ele. William Bonner insistiu no assunto indagando se o candidato quer que o jornal acabe.

Entrevista do candidato para à Record (Foto: Reprodução)

“Por si só, este jornal se acabou”, respondeu ele. O jornalista aproveitou para defender o trabalho feito pela Folha: “Para ser justo do lado de cá, eu preciso dizer que o jornal sempre nos abriu a possibilidade de apresentar a nossa discordância, os nossos argumentos, aquilo que nós entendíamos ser a verdade. A Folha é um jornal sério, é um jornal que cumpre um papel importantíssimo na democracia brasileira. É um papel que a imprensa profissional brasileira desempenha e a Folha faz parte desse grupo”.

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Jair Bolsonaro em entrevista ao Jornal da Record: presidente eleito “ignorou” a Globo
(Foto: Reprodução/Record)

Apoiado por Edir Macedo, dono da Record, Jair Bolsonaro dará sua primeira entrevista como presidente da República à emissora do bispo líder da igreja Universal.

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“A Record TV transmite, na noite desta segunda-feira, 29/10, a primeira entrevista exclusiva com o presidente eleito, Jair Bolsonaro”, anunciou o canal em nota enviada à imprensa nesta tarde.

A conversa será exibida em uma edição especial do programa O Voto na Record 2018, exibido às 19h, e terá duração de 30 minutos. A atração será conduzida pelo jornalista Eduardo Ribeiro.

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Com isso, a emissora furou a Globo, que na maioria das vezes, consegue ser a primeira a entrevistar o mais novo ocupante do Palácio do Planalto.

Eduardo Ribeiro e Christina Lemos em sabatina com Bolsonaro no 1º turno das eleições
(Foto: Edu Moraes/Record)

Acusada de favorecer Jair Bolsonaro durante a campanha política, a Record negou as acusações na semana passada e disse que “repudia de forma veemente as declarações caluniosas, falsas e preconceituosas do candidato Fernando Haddad contra a emissora nas últimas semanas” (leia mais aqui).

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Na edição passada esta coluna fez um paralelo entre o apoio considerado implícito da Globo ao Fernando Haddad (PT) e o apoio explícito da Record ao candidato Jair Bolsonaro (PSL). Entretanto, notou-se a necessidade de analisar com maior grau de profundidade o apoio descarado da Record ao candidato de extrema-direita, principalmente após reportagem especial exibida ontem (21) no Domingo Espetacular.

Na supramencionada edição da coluna, houve destaque a alguns fatores pelos quais a Globo foi considerada apoiante de Haddad, porém, ressalta-se que a emissora “recuou” nesse sentido ao minimizar no Jornal Nacional toda a polêmica em torno do suposto crime eleitoral cometido pela campanha de Jair Bolsonaro, revelado pela jornalista Patrícia Campos Mello na edição da Folha de S.Paulo do último dia 18.

Por sua vez, a Record segue com intensidade cada vez mais elevada sua campanha em favor da candidatura de Jair Bolsonaro. A emissora paulista produziu e exibiu, na noite deste domingo (21), uma reportagem especial, veiculada no quadro Reportagem da Semana, na qual, entre outras coisas, mostrou o percurso cronológico desde a facada dada por Adélio Bispo de Oliveira no candidato, até os exames mais recentes feitos pelo presidenciável, com direito a entrevistas com profissionais envolvidos na assistência e imagens e falas inéditas de Jair Bolsonaro diante de seu acompanhamento médico.

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Obviamente, a reportagem foi mais uma peça propositadamente pregada pela Record como forma de humanizar o candidato e mostrá-lo como uma grande vítima dessas Eleições 2018. Não que o candidato não tenha sido vítima de violência, de fato foi. Entretanto, a emissora age de forma parcial e partidária, uma vez que não se identifica por parte do canal da Barra Funda espaço para Fernando Haddad em sua programação, a não ser com reportagens negativas como a exibida no Domingo Espetacular do dia 14 sobre operação da PF envolvendo a Guiné Equatorial, com perspectiva negativa para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e consequentemente para a imagem de Haddad.

Nesse contexto, torna-se fato que o apoio descarado a Bolsonaro comprova a ambição e o oportunismo historicamente atrelados à Record. Para delimitarmos apenas no aspecto político, não custa lembrarmos como a emissora apoiou Lula e depois Dilma, especialmente no sentido de obtenção de entrevistas exclusivas após eventos marcantes, como ocorreu em 2010, por exemplo, após vitória nas urnas da petista Dilma Rousseff.

Com o “surgimento” de Jair Bolsonaro e sua clara chance de levar as Eleições 2018, a Record optou por seguir seu dono, o qual declarou publicamente seu apoio ao candidato do PSL, provavelmente pelo conservadorismo expresso por Bolsonaro, o que é congruente com os “princípios” da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), de Macedo.

Entretanto, destaca-se que o conservadorismo de Bolsonaro não deve ser motivo exclusivo da decisão Edir-Record. A emissora estaria de olho num possível aumento de repasse de verbas publicitárias federais em um eventual governo bolsonarista, principalmente após vídeos nos quais o candidato refere possível “corte” de verbas para a Globo. Ressalta-se que o candidato é um claro opositor da emissora carioca, nítido em suas participações nos veículos do Grupo Globo nestas eleições. Além disso, vale destacar que falar de Bolsonaro na atualidade significa angariar números de audiência, como notado pela emissora ao exibir entrevista exclusiva no Jornal da Record no dia do debate da Globo. Resultado? Recorde de audiência do telejornal no ano. Assim, não é ilógico pensar nessas questões quando se analisa o posicionamento da Record.

Reforçam-se a seguir os dizeres desta coluna expressos na edição anterior. Uma concessão pública não deve ou não deveria manifestar apoio a qualquer candidato em uma nação democrática. Sendo assim, com essa atuação, a Record só reforça seus aspectos negativos, os quais provavelmente são responsáveis por não permitir a evolução da emissora. Além disso, a Record entra para a história ao trocar de lugar com a Globo desta vez, ao apoiar um candidato claramente favorável à tortura/ditadura e que homenageia com extremo orgulho em seus discursos coronéis torturadores.

Twitter: @Ligado_na_TV  @JuniorDanyllo

Contato: danyllo@otvfoco.com.br

As opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do TV Foco

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No finalzinho do primeiro turno das eleições presidenciais, a Record surpreendeu ao exibir uma entrevista exclusiva com o deputado-federal Jair Bolsonaro (PSL) no mesmo horário do debate exibido na Globo. Neste domingo (21), o canal vai promover algo parecido.

Isso porque, como já informamos, o Domingo Espetacular exibirá uma reportagem especial sobre o tratamento de Bolsonaro após ele ter levado uma facada no mês passado. Será mostrado o real estado clínico do candidato após duas cirurgias e com direito a imagens inéditas.

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Curiosamente, essa reportagem será exibida no mesmo dia e praticamente na mesma faixa horária em que aconteceria o debate entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT). O candidato do PSL anunciou que não irá aos encontros neste segundo turno.

https://www.facebook.com/recordtvoficial/photos/a.193775244037493/2081928985222100/?type=3&theater

RECORD É DENUNCIADA POR FUNCIONÁRIOS POR PRIVILEGIAR O CANDIDATO

As eleições presidenciais estão trazendo problemas para a Record. Isso porque vários profissionais do jornalismo do canal estão denunciando a empresa ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) por o que o órgão chama de “pressões abusivas”.

Segundo o site do Sindicato, profissionais da emissora de TV, da estação de rádio e do portal R7 alegam que “estão sofrendo pressão permanente da direção da emissora para que o noticiário beneficie o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e prejudique o candidato Fernando Haddad (PT)”.

Por isso, o sindicato veio a público deixar claro o inconformismo dos profissionais com as pressões da empresa de Edir Macedo. Ainda de acordo com a publicação, a decisão do dono de apoiar Bolsonaro à presidência no final de setembro tem relação direta com essa atitude na redação.

Leia a matéria completa clicando aqui.

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Com a entrevista do candidato à presidência Jair Bolsonaro, o Jornal da Record registrou nesta quinta-feira (04) sua maior audiência em 2018 e venceu o SBT.

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Exibido das 21h52 às 23h05, o telejornal comandado por Celso Freitas e Adriana Araújo fechou na vice-liderança com 11,1 pontos de média, 14 pontos de pico e 16% de share, batendo recorde de audiência em 2018, segundo dados consolidados do Ibope da Grande São Paulo. Na mesma faixa horária, o SBT ficou na terceira colocação com média de 10,8 pontos.

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PICO DE AUDIÊNCIA À RECORD
O pico de audiência do Jornal da Record foi justamente durante a exibição da entrevista exclusiva com o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, conduzida pelo jornalista Eduardo Ribeiro. Na faixa da entrevista, no ar das 22h05 às 22h32, o noticiário do canal de Edir Macedo cravou 13,6 pontos de média, pico de 14 pontos e share de 19%. Na disputa, o SBT registrou 11,9 pontos e ocupou a terceira posição.

IBOPE NO RIO
No Rio de Janeiro, o Jornal da Record também bateu recorde do ano com 10 pontos de média, 15 pontos de pico e 15% de share de 15%, ficando na vice-liderança. Na faixa da entrevista, o noticiário marcou 13 pontos de média, 15 pontos de pico e share de 18%, conquistando a vice-liderança isolada com vantagem de quatro pontos sobre o SBT, que teve média de 9 pontos no confronto.

Cada ponto equivale a 71.8 mil domicílios na Grande São Paulo e a 45.2 mil no Rio de Janeiro.

ENTREVISTA DE BOLSONARO NA RECORD QUASE FOI BARRADA
Horas antes da entrevista de Bolsonaro ir ao ar na Record, a exibição quase foi barrada. Advogados de candidatos como Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e Marina Silva quase foram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tentar impedir, mas desistiram temendo maior desgaste eleitoral.

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Marina Silva em pergunta para Fernando Haddad (Foto: Reprodução/Globo)

Como o TV Foco já informou, a Globo está exibindo na noite desta quinta o último debate entre os candidatos à Presidência da República, com a participação dos candidatos Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Alvaro Dias (Podemos), Guilherme Boulos (PSOL) e Henrique Meireles (MDB).

Assim como aconteceu no penúltimo debate, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) não esteve presente. Ele foi orientado por médicos a não falar por mais de dez minutos ou ser exposto a situações intensas como um debate exige. Porém, o candidato acabou cedendo uma entrevista para o Jornal da Record.

Ao fazer uma pergunta para o candidato Fernando Haddad, Marina Silva aproveitou para alfinetar o rival e ainda citou a emissora concorrente. “Eu ia fazer essa pergunta para o Bolsonaro que mais uma vez amarelou, deu uma entrevista para a Record e não veio debater conosco”, disse ela, que foi aplaudida pela platéia.

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Vale lembrar que, na entrevista gravada em sua casa para a emissora de Edir Macedo, Bolsonaro foi interrompido por sua equipe por pelo menos duas vezes para um período de descanso. Isso por causa da orientação médica de não falar além de dez minutos consecutivos.

Ciro Gomes também lembrou da entrevista de Bolsonaro à Record em pergunta a Henrique Meirelles. O candidato do PDT, no entanto, não citou diretamente a emissora rival.

ÁLVARO DIAS COMETE GAFE

Na noite desta quinta-feira (04), a Globo está exibindo o último debate com os candidatos à Presidência do Brasil com a mediação de William Bonner. Participam Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Alvaro Dias (Podemos), Guilherme Boulos (PSOL) e Henrique Meireles (MDB).

E foi o candidato do Podemos que acabou se destacando logo em sua primeira participação no encontro. O presidenciável escolheu Henrique Meirelles para fazer uma pergunta, mas acabou gastando todo o tempo destinado ao questionamento com outra coisa.

Henrique Meirelles e Álvaro Dias no centro do debate na Globo (Foto: Reprodução/Globo)

É que ele revelou que finalmente estava conhecendo William Bonner, mediador do debate. Ele destacou que outros candidatos já haviam tido essa oportunidade, fazendo referência à série de sabatinas promovida pelo Jornal Nacional com os candidatos mais bem colocados nas pesquisas.

Só que essa observação acabou consumindo todo o tempo da pergunta de Dias, que acabou sendo interrompido por William Bonner quando iniciava sua pergunta. O ex-marido de Fátima Bernardes destacou que a atitude foi tomada por uma questão de justiça em relação aos demais candidatos.

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