Carlos Moreno, o eterno Garoto Bombril, marcou gerações com a campanha publicitária mais longa da história; Saiba agora por onde ele anda

Décadas se passaram, mas o rosto e a voz inconfundíveis de Carlos Moreno continuam sendo imediatamente reconhecidos por milhões de brasileiros.

Conhecido nacionalmente como o “Garoto Bombril”, Moreno consolidou-se como um ícone da publicidade ao estrelar uma das campanhas mais duradouras da história, uma obra-prima da criatividade das agências de Washington Olivetto e Francesc Petit.

Tanto é que muitos ainda se perguntam: “Por onde anda e o que Carlos Moreno anda fazendo?”.

Atualmente, aos 71 anos, ele ainda marca sua vida com talento, disciplina e com uma constante e surpreendente capacidade de reinvenção. Sendo assim, com base no portal SPLASH e GShow, trazemos abaixo mais sobre sua carreira e o que ele faz em 2025.

De arquiteto a gênio da publicidade

Em 1978, a agência DPZ buscava um rosto para a Bombril. A ideia era inovadora: precisavam de um “químico” meticuloso, com gestos contidos, que transmitisse confiança e dedicação ao produto.

Formado em Arquitetura e Urbanismo pela USP, Moreno já seguia carreira no teatro desde os anos 70, integrando o grupo Pod Minoga. Mas foi o diretor Andrés Bukowinski quem o descobriu, indicando-o para a campanha.

Moreno foi escolhido entre mais de 40 candidatos e, com sua sensibilidade artística, desenvolveu os maneirismos que definiriam o personagem.

Posteriormente, o que deveria ser um contrato de curta duração se transformou em uma colaboração histórica de 35 anos e mais de 340 comerciais, garantindo ao Garoto Bombril uma menção no Guinness Book como a campanha mais longa do mundo com o mesmo ator.

A reinvenção pós-Bombril

Mesmo após o fim da parceria contínua com a Bombril (com aparições esporádicas que foram até 2019), Carlos Moreno provou que sua relevância artística ia muito além de um único papel.

Ele manteve-se ativo na publicidade moderna, emprestando sua credibilidade a marcas de peso:

• Protagonizou campanhas para Casas Bahia e Serasa;

• Surpreendeu o público ao estrelar a promoção da série Stranger Things para a Netflix.

• Participou de projetos na TV, como a websérie Alô?! Alô?! Planeta Terra Chamando em 2023, onde reviveu o seu papel de Euclides, personagem nostálgico do programa Rá-Tim-Bum.

O que Carlos Moreno faz em 2025?

Aos 71 anos, Carlos Moreno segue com a mesma discrição e profissionalismo de sempre, tanto é que suas redes sociais oficiais não foram encontradas.

Mas, no dia 10 de outubro de 2025, ele reforçou seu status de ícone ao participar do especial do Globo Repórter dedicado à história da publicidade brasileira, oferecendo reflexões valiosas sobre o impacto cultural das campanhas da Bombril que ajudou a construir.

Além disso, ele marcou presença para assistir a peça “Um Dia Muito Especial”, em São Paulo. Estrelada por Reynaldo Gianecchini e Maria Casedevall, cuja exibição VIP contou com a presença de outros artistas e famosos.

Carlos Moreno não é apenas o rosto da Bombril; ele se tornou um símbolo atemporal da publicidade nacional.

Sua capacidade de transformar um papel simples em um patrimônio cultural comprova que talento, disciplina e criatividade são a fórmula para uma carreira de sucesso que transcende gerações. Mas, para saber sobre outros artistas, clique aqui*.

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O cenário preocupante da Dia, Americanas, Bombril e diversas companhias que enfrentam a ameaça real da falência no Brasil

Nos últimos anos, o Brasil tem assistido a um desfile de gigantes cambaleando. Empresas que pareciam inabaláveis, parte do cotidiano de milhões de pessoas, de repente se viram diante de dívidas impagáveis, escândalos contábeis, medo de irem à falência e mudanças de mercado que não souberam acompanhar.

Dia, Americanas, Bombril, Casas Bahia, nomes que, em algum momento, representaram confiança e tradição, hoje lutam para não desaparecer. O que está em jogo não é apenas a sobrevivência de marcas conhecidas, mas também a memória afetiva de consumidores que cresceram comprando nelas.

O caso do Dia talvez seja o mais emblemático de como uma estratégia pode se perder no caminho. A rede chegou ao Brasil com a promessa de preços baixos e proximidade com o cliente, mas acabou acumulando prejuízos e fechando centenas de lojas.

Porém, em 2024, a operação foi vendida por um valor simbólico, e agora está sob o comando do empresário Nelson Tanure. Ele promete uma reestruturação profunda, que pode até incluir integração com outras redes, como o Pão de Açúcar. O desafio é reposicionar uma marca que perdeu relevância, recuperar a confiança de fornecedores e, ao mesmo tempo, manter viva a ideia de conveniência que um dia foi seu diferencial.

A Americanas, por sua vez, viveu um terremoto. A revelação de fraudes contábeis bilionárias abalou não só a empresa, mas todo o mercado financeiro brasileiro. A companhia entrou em recuperação judicial e, desde então, tenta se reconstruir. O novo comando insiste em que a empresa está “a cada trimestre mais próxima de se tornar uma empresa normal”, mas o peso do passado ainda é grande.

Contudo, a estratégia atual é voltar ao básico: reforçar o varejo físico, ajustar o mix de produtos e padronizar as lojas. Parece simples, mas não é. A concorrência é feroz, especialmente com gigantes digitais como Mercado Livre e Magazine Luiza.

A Americanas conseguiu se recuperar?

Apesar dos esforços, os números ainda assustam. No primeiro trimestre de 2024, a Americanas registrou prejuízo de quase R$ 500 milhões. Mesmo assim, há sinais de recuperação em algumas categorias, como alimentos e higiene.

Agora, a empresa aposta em eficiência logística e renegociação de dívidas, tentando mostrar que pode, sim, voltar a ser competitiva. Mas a confiança dos investidores não se reconstrói da noite para o dia. E o consumidor, que viu a marca envolvida em um dos maiores escândalos corporativos do país, também precisa ser reconquistado.

Se a Americanas luta contra o peso de um escândalo, a Bombril enfrenta o fardo de uma dívida gigantesca. São R$ 2,3 bilhões em passivo e um pedido de recuperação judicial que tenta dar fôlego à companhia.

A marca, que por décadas foi sinônimo de esponja de aço e produtos de limpeza, perdeu espaço para concorrentes mais inovadores. Faltou modernização, diversificação de portfólio, ousadia. Hoje, a sobrevivência depende de cortes de custos, renegociações e, talvez, da entrada de novos investidores.

A Casas Bahia, por sua vez, vive uma transição que simboliza o fim de uma era. Depois de anos de expansão agressiva, a rede acumulou dívidas bilionárias e precisou entregar o controle à Mapa Capital, em 2025.

A família Klein, fundadora da empresa, perdeu protagonismo. Porém, a nova gestão converteu dívidas em participação acionária e reduziu parte do passivo, mas o desafio agora é outro, reinventar a marca em um mercado saturado e cada vez mais digital. A aposta está em novos formatos de loja e campanhas que resgatam a identidade histórica da rede

Por fim, a luta de Dia, Americanas, Bombril e Casas Bahia é também a luta de marcas que fazem parte da memória coletiva do brasileiro. São nomes que carregam histórias, jingles, propagandas icônicas. Mas tradição, sozinha, não paga dívida nem garante futuro.

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Rival da Assolan passou por recuperação judicial há alguns anos

Nesta segunda-feira, 8, reunimos informações sobre como está a situação de rival da Assolan, após chegar ao fundo do poço.

No ano de 2003, a empresa gigante lidou com o terror de uma possível falência ao entrarem com um pedido de recuperação judicial devido a dívidas.

Estamos falando da Bombril. Conhecida por seus produtos de higiene, limpeza e pela iconica propaganda com Carlos Moreno e Pelé.

De acordo com informações do UOL, a Bombril precisou recorrer a um empréstimo de R$ 300 milhões para manter suas atividades.

Tudo começou no início dos anos 2000. A rival da Assolan tentou abrir seu catálogo de produtos e até chegou a lançar uma linha de cosméticos. Porém, a tentativa não deu certo.

Três anos depois, a Bombril entrou com um pedido de recuperação judicial para conseguir sobreviver.

A empresa saiu da recuperação judicial apenas em 2006, porém, continuou com muitas dívidas, segundo o UOL.

Mesmo com os problemas, a marca continuou, até que no ano de 2013, a Bombril chegou a sumir das prateleiras dos mercados.

Isso porque, a rival da Assolan não possuía dinheiro para a produção dos produtos e nem mesmo para o transporte.

No auge da crise, em 2015, as dívidas do grupo chegaram a quase R$ 900 milhões, de acordo com informações do UOL.

MAIS SOBRE O ASSUNTO

No ano de 2017, a empresa conseguiu se manter no mercado e até chegou a fechar as contas no azul.

Na época, a Bombril chegou a registrar resultados positivos em suas vendas nos últimos anos. Porém, as dívidas ainda continuaram.

No ano de 2023, a dívida bruta da rival da Assolan chegou a R$ 401 milhões, com juros em torno de 24% ao ano.

Desse modo, a empresa recorreu a um empréstimo de R$ 300 milhões para seguir na ativa. Fato é que a empresa está se reerguendo, mas continua com algumas dívidas.

Ronnie Motta, CEO da Bombril, afirmou para o portal Pipeline que a empresa espera um ano “tranquilo” para 2024, com os estoques mais normalizados.

No entanto, não há informações sobre os valores atuais das dívidas da empresa. Apesar disso, a empresa nega estar passando por uma crise.

Em comunicado divulgado em janeiro do ano passado, a fabricante de produtos de limpeza disse que “o tamanho da dívida não está tão alto para o porte da empresa”.

“O maior problema da companhia era mesmo o custo das dívidas e os vencimentos, que foram resolvidos agora. Estamos olhando com bastante critério nossas margens, melhorando nosso mix de venda, posicionando corretamente nosso produto na gôndola e negociando melhores condições com os fornecedores”, disse Motta ao UOL no ano passado.

Quem fundou a Assolan?

A Assolan tornou-se uma das principais marcas de limpeza no país. A marca surgiu em 1956, quando Bruno Ferri e Nicola Pardelli adquiriram na Itália a primeira máquina própria para a fabricação de lã de aço, segundo o portal UFPB.

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A Bombril não quer que você saiba desse segredinho envolvendo panelas

Hoje vamos expor um segredinho de cozinha envolvendo bola de papel alumínio que talvez você não saiba e que a Bombril com toda certeza não quer te contar. É útil para lavar panelas e te salva em horas difíceis.

Quem é dona de casa, talvez já tenha comprado as famosas esponjas de aço da Bombril. Elas são boas para lavar panelas e outros utensílios. Mas, sabia que com bola de papel de alumínio você consegue lavar suas coisas normalmente?

Se não, fica com a gente que te contamos tudo. De acordo com o Portal 6, uma bola de papel alumínio tem muitas utilidades e uma delas é remover resíduos de panelas queimadas. Geralmente você precisa de um Bombril e muita força, mas usando essa bolinha, seu trabalho é simplificado.

Para usar é bem simples, é só amassar um papel alumínio até que assuma o formato de uma bolinha que fique em um tamanho razoável para você manusear. Com o auxílio de um produto de limpeza, você vai esfregar as áreas sujas até sair os resíduos.

Basicamente, essa bola de papel alumínio vai promover o mesmo trabalho que uma esponja de aço da Bombril. A vantagem de usar ela é o custo benefício. Pode ser mais barato comprar papel alumínio e fazer. Ou até mesmo em um caso de precisão, você pode substituir.

PARA QUE SERVE A ESPONJA DE AÇO DA BOMBRIL?

Já deixamos claro a utilidade do pepel alumínio, mas, caso seu deseja seja usar a esponja de aço da Bombril, saiba que ela serve para limpar vidros, louças e azulejos. Além de polir metais como panelas, garfos, facas etc. As informações são da própria marca.

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Assolan foi vendida à marca amada dos lares brasileiros para acabar com a Bombril

No ano de 2011, a empresa Assolan, marca famosa de palhas de aço, acabou sendo vendida a outra marca gigantesca, queridinha das donas de casa, e acabou se tornou um verdadeiro tormento para suas rivais, principalmente para a a Bombril.

A marca no caso é a famosa Ypê, pertencente à empresa Química Amparo, um dos nomes mais fortes do segmento.

Ypê comprou a Assolan no ano de 2010 (Foto Reprodução/Internet)

Venda de milhões

De acordo com a Veja, além da marca, foi vendida também a unidade industrial que produz a palha de aço em Goiânia.

Foram mais de dois meses de negociações, idas, vindas e várias vezes o martelo quase foi batido.

Vale dizer que a palha de aço Assolan, que pertencia a Hypermarcas, tem uma história especial e singular para a empresa.

Isso porque foi com o lançamento do produto, que ainda é concorrente direto do Bombril, que João Alves de Queiroz Filho,  voltou ao mercado de varejo, logo  depois de vender a Arisco.

Hypermarcas (Foto Reprodução/O Globo)

E assim, deu início ao império Hypermarcas, que atualmente tem foco em  medicamentos e cosméticos.

Essa venda custou aos cofres da dona da Ypê uma bagatela de R$125 milhões.

Mas por que a Hypermarcas vendeu a Assolan?

De acordo com o portal Ouni, A Hypermarcas, nos anos anteriores à venda da Assolan, tinha se tornado uma grande compradora de empresas, porém, no ano de 2010, a empresa não estava conseguindo atingir suas metas, fato atribuído a falta de sinergia entre seus negócios.

Devido ao grande volume de compras realizadas, a maioria das empresas ainda não estavam conseguindo alinhamento no plano de venda e distribuição do grupo, a exemplo de Fraldas Sapeka, Facilit (Sanifill) e Bitufo.

Fora isso a empresa absorveu um grande número de pequenos laboratórios, que ficaram com suas marcas deslocadas dentro do conglomerado.

A Hypermarcas, nos anos anteriores à venda da Assolan, tinha se tornado uma grande compradora de empresas (Foto Reprodução/Montagem/@arredão)

Como foi o caso da  Luper, marca que deveria ter sido abandonada ou recategorizada, junto com Farmasa e a própria Neo Química que passou a ser concorrente de seu irmão Brainfarma (Mantecorp), no segmento de genéricos e também concorrente das linhas OTC da Cosmed (nome da divisão de cosméticos e medicamentos da Hypermarcas).

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Com dívida exposta, Bombril pode estar perto da falência, mas empresa emite comunicado dizendo o contrário

A Bombril se viu em uma encruzilhada e precisou correr para conseguir reverter a situação exposta na mídia.

Acontece que uma dívida milionária da empresa foi revelada com algumas possibilidades de conseguir fugir da falência da famosa empresa de produtos para a casa.

Uma matéria da Forbes publicada em abril deste ano, expôs um empréstimo de R$ 300 milhões feito pela Bombril para conseguir sanar as dívidas da empresa.

Segundo a matéria, a Bombril tem uma dívida que gira em torno de R$ 401 milhões e 77% dela precisa ser paga em 12 meses. O valor emprestado já tem destino, mas não resolve os problemas da companhia, pois ainda restarão R$ 101 milhões para serem negociados.

A matéria ainda relembra que em 2003 a companhia entrou com pedido de recuperação judicial, após falhar na tentativa de expandir o seu portfólio para outros setores, como o de cosméticos. O processo teve fim em 2006, mas ainda restavam muitas dívidas a serem pagas.

Segundo matéria, a Bombril finalizou o ano de 2022 com 20 milhões líquido positivo, mas, bem abaixo dos 60 milhões positivo que ela tinha finalizado em 2021.

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VAI MESMO FALIR?

Em nota enviada ao portal Terra, a Bombril desmentiu que está em processo de falência e ressaltou que teve uma reversão nos prejuízos:

“Reforçamos que a Bombril não está em vias de falência. Muito pelo contrário. Recentemente foi divulgado o balanço anual de 2022, validado por empresa de auditoria independente e arquivado na CVM, que trouxe resultados operacionais recordes, com faturamento superior a R$ 2,1 bilhões (+26,2% vs 2021), EBITDA inédito de R$ 190 milhões (+R$ 140 milhões vs. 2021) e uma reversão de Prejuízo Recorrente de (-R$ 68,3 milhões) em 2021 para um Lucro Recorrente de +R$ 27,5 milhões em 2022 (+R$ 95,8 milhões vs. 2021)”

Segundo a empresa, a aprovação do empréstimo é um lado positivo da companhia: “A aprovação da nova linha de crédito demonstra a significativa melhora da percepção de risco da Bombril pelos credores, dada a evolução consistente dos números divulgados ao mercado nos últimos trimestres e a confiança na estratégia e gestão da Companhia. Isso, mesmo num cenário de mercado externo mais conservador, dado a taxa juros elevada (SELIC) e incertezas das reformas necessárias para o país”.

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Relembre o dia que a Bombril comprou empresas gigantes

Na tarde desta terça-feira (06), o TV Foco reuniu algumas informações e curiosidades sobre o dia em que a Bombril acabou comprando uma empresa gigante por uma verdadeira fortuna.

Para quem não se recorda, em maio de 2011, a Bombril concluiu a compra de três marcas, sendo elas a Ecologie, NickVick, Natural Pro e Aquatress. O valor da compra ficou em torno de 15 milhões de reais.

Um dos produtos da marca Natural Pro (Foto: Reprodução/ Internet)

Além disso, o acordo que havia começado em março, garantia a empresa de 75% de participação na sociedade, o que permitiu seu ingresso nos segmentos de perfumaria, cosméticos e até de higiene pessoal, que antes não fazia sentido para a Bombril.

Logo após fechar com essas empresas, o diretor de Marketing da Bombril, Marcos Scaldelai, ainda revelou que eles não querem parar por aí.

“Ainda estamos de olho em novas aquisições, continuamos negociando com mais empresas”, relatou ele.

Trecho do comercial da Bombril (Foto: Reprodução/ Internet)

MAIS SOBRE O ASSUNTO

No caso da Ecologie, um das empresas compradas, tem mais de 30 anos de mercado e há quase 20 estava nas mãos da Harty. E como o próprio nome já diz, se identifica com a responsabilidade ambiental.

Além disso, a estrutura da empresa também foi mantida pela própria Bombril, que é sócia da Harty e da Neusa Armstrong. Inclusive, a diretora comercial também atua diretamente no desenvolvimento de novas linhas das marcas que já administrava antes.

Na época em que a Bombril comprou essas empresas, eles tinham a meta de chegar a 600 novos produtos em seu portfólio, incluindo uma linha de produtos para animais e para carros também.

Produtos da Ecologie (Foto: Reprodução/ Internet)

QUANDO A BOMBRIL CHEGOU NO BRASIL?

A empresa foi inaugurada no ano de 1983, em Simões Filho, na Bahia. Além disso, seu primeiro produto lançado foi o Amaciante Mon Biju e a esponja de lã de açõ bombril, em uma versão com sabão.

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Após dois momentos de crise no passado, a Bombril voltou a lutar contra uma dívida milionária e hoje passa por processo para se recuperar

A Bombril tem passado por um momento desafiador em sua situação financeira, assim como já ocorreu em outros momentos. A empresa tem uma dívida milionária e luta contra o tempo para conseguir se recuperar.

A marca atualmente tem uma dívida bruta de R$ 401 milhões, com juros de cerca de 24% ao ano. Já existe um novo acordo que promete restabelecer a situação financeira da empresa e quitar de uma vez essa dívida, de acordo com a Forbes Brasil.

A Bombril já passou por momentos como esse no passado. No início dos anos 2000, houve uma mudança no catálogo de produtos, incluindo até cosméticos, mas que trouxe um grande prejuízo à empresa. Na época, a marca pediu recuperação judicial, em 2003, e passou anos tentando ajustar sua situação para fugir da falência.

Bombril negou que está em crise (Foto: Reprodução/Facebook)

Após alguns anos, a Bombril conseguiu se restabelecer. O problema é que a situação se repetiu em 2013. Foi a maior crise da empresa e a dívida chegou a R$ 900 milhões.

Mais uma vez houve um grande esforço para conseguir sair dessa fase crítica. Em 2017, finalmente, a empresa conseguiu fechar no azul e teve uma boa fase novamente. Após a pandemia, a marca enfrenta um novo momento desafiador.

TÁTICAS PARA ALIVIAR DÍVIDA

A Bombril promoveu a venda de ativos da empresa e renegociação de dívidas com os bancos a fim de equilibrar as finanças e, consequentemente, garantir a sobrevivência no mercado. O empréstimo foi de R$ 300 milhões e a dívida atualmente é de R$ 401 milhões.

O QUE A BOMBRIL FALA SOBRE A DÍVIDA?

O prazo é quitar todo esse valor em 12 meses. Entretanto, a empresa negou que estivesse passando por esse momento e garantiu que seus lucros são superiores à dívida.

Produtos da marca Bombril (Foto: Divulgação)

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+Não sobreviveu: o fim de uma das empresas mais conhecidas do Brasil que foi vendida à outra por bilhões 

Tradicional empresa de produtos de limpeza, Bombril, acumula uma dívida gigante e busca formas de fugir da falência

A Bombril, marca de produtos de limpeza mais conhecida do Brasil tem enfrentado sérios problemas com relação as suas enormes dívidas.

Conhecida por denominar o mundo das palhas de aço, a Bombril também fabrica, por exemplo, o detergente Limpol, os amaciantes Mon Bijou e os desinfetantes Kalipto.

A empresa tem uma dívida que gira em torno de R$ 401 milhões e 77% dela precisa ser paga em 12 meses, algo que parece ser quase impossível para uma dívida desse tamanho.

Não é a primeira vez que a Bombril vê suas finanças no vermelho. Em 2003, a companhia entrou com pedido de recuperação judicial, após falhar na tentativa de expandir o seu portfólio para outros setores, como o de cosméticos. O processo teve fim em 2006, mas ainda restavam muitas dívidas a serem pagas.

Anos após isso a Bombril permaneceu no vermelho e lutando para não fechar as suas portas, principalmente da Fábrica na Rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo, uma das maiores do Brasil.

Em 2015, para se ter noção, com erros de logística, a Bombril deixou faltar produtos nos supermercados e a dívida chegou a 900 milhões de reais.

Palha de aço da bombril, carro chefe da marca (Reprodução – Bombril)

A BOMBRIL ESTÁ FALINDO?

Para conseguir fugir da falência e buscar conseguir pagar a enorme dívida de 401 milhões de reais, a Bombril busca um empréstimo de 300 milhões de reais.

Apesar disso, não será suficiente para arcar com os débitos e não fechar suas portas já que ainda faltariam cerca de 101 milhões de reais para serem quitados.

Essas são as palhas de aço da Bombril (Reprodução – Internet)

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Bombril possui dívida milionária, mas realizou um acordo de linha de crédito

A Bombril é uma das maiores empresas brasileira fabricante de produtos de higiene e limpeza doméstica. Nos últimos tempos, no entanto, a famosa marca está em evidência em função de uma enorme problema. A empresa, a exemplo de outras, enfrenta uma dívida bruta no valor de R$ 401 milhões.

Aliás, essa dívida tem um custo médio de 24% ao ano, sendo que a maior parte dessa quantia (77%) vence em 12 meses, o que tem sido um desafio para a companhia. Diante de tamanho desespero, a marca decidiu realizar um acordo com um fundo de direitos creditórios (FIDC) para que sejam disponibilizadas linhas de crédito.

Dessa forma, a Bombril conseguiu captar com o Fundo Bs Factoring o valor total de R$ 300 milhões. O objetivo da marca é utilizar os recursos para quitar dívidas recentes. O pagamento do novo débito será feito em 48 parcelas mensais, com uma taxa de juros de 2,21% ao mês, utilizando direitos creditórios recebíveis de clientes da marca.

Com a captação dos R$ 300 milhões junto ao fundo Bs Factoring, a expectativa é que o prazo da dívida possa ser melhor administrado. Vale lembrar que a Bombril tem enfrentado uma desvalorização até mesmo na Bolsa de Valores. Nos últimos cinco anos, as ações tiveram desvalorização de 79%.

Bombril possui dívida milionária, mas realizou um acordo de linha de crédito (Foto: Reprodução)

Qual é o valor da dívida da Americanas?

A exemplo da Bombril, as lojas Americanas também estão atravessando um momento difícil. Recentemente, a a varejista reconheceu que deixou de lançar corretamente um passivo de R$ 20 bilhões em seu balanço contábil, as contas sobre o valor total a ser pago já variou de R$ 40 bilhões a R$ 47,9 bilhões. São 9.713 credores, entre funcionários, fornecedores, prestadores de serviços e instituições financeiras.

Americanas vive situação complicada por conta de rombo – Foto: Divulgação/Americanas

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