A famosa montadora de carros tradicional se despediu do mercado brasileiro depois de anos

Ao longo dos anos, uma série de modelos de carros foram arrancados do mercado de forma definitiva, por mais inovadores e modernos que fossem. Assim, grandes marcas perderam espaço no mercado com os veículos que sumiram do mapa de vez.

Inclusive, um desses automóveis se trata do STV Uirapuru, que era um veículo rápido, brasileiro, mas que não ganhou muitos modelos de sua montadora. O carro brasileiro era conhecido por realmente andar rápido, já que tinha sob seu capô um motor Chevrolet de 6 cilindros.

O Brasinca 4200 GT, depois rebatizado de Uirapuru, tinha um diferencial em relação à maioria dos esportivos nacionais da época. O carro não possuía carroceria em fibra de vidro, mas era feita de aço e moldada à mão.

Aliás, ela foi testada em um túnel de vento aeronáutico, coisa inédita para uma pequena montadora. Na época, isso significava um avanço.

O Brasinca 4200 GT era conhecido do grande público por ser ‘puro sangue’, como se costuma dizer de um veículo que além das linhas esportivas, possuía em seu capô um forte motor seis cilindros de 4.200cc e chegava a 200km/h, velocidade essa que não era nada comum nos anos 1960, ou seja, um verdadeiro esportivo.

Pela primeira vez, o modelo foi apresentado no Salão do Automóvel de 1964 e se tornou a grande sensação do evento, chamando atenção de todo o público presente, além de toda a mídia especializada, em um período onde todos estavam ávidos por um esportivo.

Famosa montadora se despediu do Brasil – Foto Internet

ALTO CUSTO

A montadora desenvolveu todo o projeto e era conhecida pela capacidade técnica, fornecendo peças estampadas para boa parte das montadoras no Brasil. A produção do carro iniciou em pequena série, apenas sob encomenda, em março de 1965. Afinal, nem todos podiam ter um desse na garagem, já que era extremamente caro.

QUANDO O STV UIRAPURU ENCERROU?

Diante da situação, a montadora encerrou a produção do modelo em 1967. No total, levando em consideração a produção do 4200 GT (pela Brasinca), foram construídos 76 exemplares do modelo, incluídos dois conversíveis e o protótipo SW, a viatura ‘Gavião’.

Exemplo do STV Uirapuru (Foto: Reprodução/Maxicar)

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Uma montadora famosa no Brasil fechou as portas após poucos anos de funcionamento: o adeus ao STV Uirapuru, do Brasinca 4200 GT

Vários modelos de carro deixaram de existir ao longo dos anos, por mais inovadores e modernos fossem. Um desses casos é o STV Uirapuru, que era um veículo rápido, brasileiro, mas que não ganhou muitos modelos de sua montadora.

O automóvel brasileiro era conhecido por realmente andar rápido, pois tinha sob seu capô um motor Chevrolet seis cilindros. O Brasinca 4200 GT, depois rebatizado de Uirapuru, tinha um diferencial em relação à maioria dos esportivos brasileiros da época.

O STV Uirapuru não tinha a tradicional carroceria em fibra de vidro, mas era feita de aço e moldada à mão, e que foi testada num túnel de vento aeronáutico, coisa inédita até então, para pequena uma montadora. Isso significava um avanço na época.

O Brasinca 4200 GT (que ganhou o nome de Uirapuru mais tarde) era conhecido por ser “puro sangue”, como se costuma dizer de um carro, que além das linhas esportivas, abrigava sob seu capô um forte motor seis cilindros de 4.200cc e chegava a 200km/h, nada comum nos anos 1960. Era um verdadeiro esportivo.

Exemplo do STV Uirapuru (Foto: Reprodução/Maxicar)

O modelo foi apresentado pela primeira vez no Salão do Automóvel de 1964 e virou imediatamente a sensação do evento, chamando atenção de todo o público presente, além de toda a mídia especializada, numa época em que todos estavam ávidos por um verdadeiro esportivo.

MUITO CARO

A Brasinca desenvolveu todo o projeto e era conhecida pela capacidade técnica, que na época fornecia peças estampadas para boa parte das montadoras instaladas no Brasil. A produção do veículo começou em pequena série, sob encomenda, em março de 1965. Nem todos podiam ter um desse, já que era extremamente caro.

QUANDO O STV UIRAPURU ENCERROU?

A montadora encerrou a fabricação do modelo em 1967. Ao todo, considerando-se a produção do 4200 GT (pela Brasinca), foram construídos 76 exemplares do esportivo (alguns sob a forma de kits), incluídos dois conversíveis e o protótipo SW, a viatura “Gavião”.

Brasinca 4200 GT no Salão do Automóvel de 1964 (Foto: Reprodução/Maxicar)

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