café irregular - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Mon, 13 Oct 2025 11:30:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png café irregular - TV Foco 32 32 Corpo estranho e suspeita de vidro: ANVISA proíbe café popular por risco e retira de mercado https://tvfoco.uai.com.br/corpo-estranho-suspeita-vidro-anvisa-proibe-cafe/ Mon, 13 Oct 2025 11:45:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2497692 A ANVISA proibiu café popular após detectar suspeita de vidro e falsificação; Entenda os riscos, as irregularidades e como se proteger do “café fake” Ainda no fim de setembro de 2025, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determinou a proibição imediata da venda e distribuição do Café Câmara, um produto amplamente consumido por donas […]

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Ainda no fim de setembro de 2025, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determinou a proibição imediata da venda e distribuição do Café Câmara, um produto amplamente consumido por donas de casa em todo o país.

De acordo com o G1, a decisão ocorreu após análises identificarem a suspeita de fragmentos de vidro, uma vez que a composição da matéria era bem similar, e outros corpos estranhos no produto, além de uso indevido do selo de pureza da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC).

A medida obrigou a retirada do café das prateleiras de supermercados de todas as regiões do Brasil.

O Café Câmara, fabricado pelas empresas Sacipan S/A e Lam Fonseca Produtos Alimentícios Ltda., apresentava irregularidades graves.

Exames realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen/RJ) confirmaram a presença de material semelhante a vidro no lote 160229. A origem do produto também foi considerada desconhecida pela ANVISA, o que reforçou a necessidade de recolhimento imediato.

A fraude do selo de pureza:

Além da contaminação física, a investigação revelou que a marca falsificou o selo de pureza da ABIC, criado para garantir que o café vendido ao consumidor é feito com 100% de grãos puros.

Segundo a ABIC, a empresa Sacipan não integra o quadro de associadas desde 2016 e já havia sido notificada anteriormente por uso indevido da certificação.

Em nota, a associação destacou que a última análise do Café Câmara, em fevereiro de 2024, indicou impurezas incompatíveis com os padrões de pureza exigidos.

De acordo com as normas do Ministério da Agricultura, os cafés certificados não podem conter mais de 1% de impurezas ou materiais estranhos, como pedras, galhos, areia ou sementes de outras plantas.
A falsificação do selo, portanto, representou uma fraude direta ao consumidor e uma violação grave à legislação sanitária e de consumo.

Declarações das empresas:

Até o momento, as empresas Sacipan e Lam Fonseca Produtos Alimentícios Ltda. não se manifestaram publicamente sobre a interdição nem apresentaram defesa formal à imprensa. No entanto, o espaço segue em aberto.

Não é de hoje!

A proibição do Café Câmara ocorreu em um momento de reforço nas fiscalizações.

Lembrando que, em maio de 2025, o Ministério da Agricultura já havia determinado o recolhimento de outras três marcas:

  • Melissa;
  • Pingo Preto;
  • Oficial.

Isso por apresentarem misturas de resíduos vegetais e impurezas, conhecidas popularmente como “café fake” – Conforme podem ver por aqui*.

Esses produtos, segundo o governo, não continham grãos de café em sua composição e eram produzidos a partir de lixo da lavoura, o que evidencia o aumento das tentativas de fraude no mercado.

Além disso, a ANVISA e o Ministério da Agricultura intensificaram as ações de fiscalização desde 2023, após um aumento expressivo de casos de adulteração.

As novas normas de controle exigem rastreabilidade completa da cadeia produtiva e amostragens periódicas de cafés industrializados vendidos no país.

Essas medidas buscam:

  • Primeiramente, garantir que o consumidor brasileiro tenha acesso apenas a produtos puros e seguros;
  • Impedir que fraudes como a do Café Câmara se repitam.

Como o consumidor pode se proteger do “café fake”?

A fraude no café atinge diretamente o consumidor que busca qualidade e segurança. Para evitar riscos, especialistas e órgãos reguladores indicam quatro medidas práticas:

  • Verifique o selo de pureza da ABIC: O selo autêntico contém número de registro e QR Code verificável no site da associação. Produtos falsos geralmente trazem logotipos desatualizados ou sem registro;
  • Leia o rótulo com atenção: Verifique se o fabricante e o endereço industrial estão identificados e se há registro válido no Ministério da Agricultura e na ANVISA;
  • Desconfie de preços muito baixos: Cafés vendidos a valores muito abaixo da média podem indicar adulteração, diluição com impurezas ou falsificação;
  • Observe o aspecto do pó: Café legítimo apresenta cor homogênea e aroma característico. Misturas com resíduos agrícolas costumam ter textura irregular e cheiro fraco ou estranho.

Mas, para mais informações sobre a ANVISA e suas medidas, clique aqui*.

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