calote a funcionários - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sat, 22 Mar 2025 23:42:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png calote a funcionários - TV Foco 32 32 Empresa dá calote de R$ 46M em RJ, luta contra falência e funcionários passam fome: “Não pago e abraço” https://tvfoco.uai.com.br/empresa-do-rj-luta-contra-falencia-e-funcionarios-passam-fome/ Sat, 22 Mar 2025 21:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2357276 Empresa devedora de R$ 46 milhões no RJ enfrenta crise financeira, luta contra falência e deixa funcionários sem pagamento enquanto clamam por ajuda em meio ao caos financeiro e à fome Uma empresa no Rio de Janeiro enfrenta uma crise financeira grave, deixando um rastro de calote que ultrapassa R$ 46 milhões e uma batalha […]

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Empresa devedora de R$ 46 milhões no RJ enfrenta crise financeira, luta contra falência e deixa funcionários sem pagamento enquanto clamam por ajuda em meio ao caos financeiro e à fome

Uma empresa no Rio de Janeiro enfrenta uma crise financeira grave, deixando um rastro de calote que ultrapassa R$ 46 milhões e uma batalha constante contra a falência iminente.

Enquanto isso, os funcionários, que dedicam suas vidas ao trabalho, se veem desamparados, enfrentando não só a incerteza sobre o futuro da companhia, mas também a dura realidade de passar fome.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações do UOL Economia, detalha agora a complicada situação da empresa Leadership.

Calote de empresa

​A importadora Leadership, atuante no mercado de produtos eletrônicos, enfrenta sérias acusações relacionadas ao não pagamento de verbas rescisórias a ex-funcionários.

De acordo com informações do UOL Economia, ex-colaboradores buscam na Justiça a convocação de uma assembleia especial trabalhista para discutir o pagamento dessas verbas, acumuladas desde 2015, quando a empresa entrou em recuperação judicial.

Logo da empresa importadora Leadership, que está em recuperação judicial desde 2015 (Foto: Reprodução)
Logo da empresa importadora Leadership, que está em recuperação judicial desde 2015 (Foto: Reprodução)

Leadership

Fundada em 1991, a Leadership já forneceu produtos para grandes varejistas como Americanas, Carrefour, Extra, Magazine Luiza e Ponto Frio.

Entretanto, em 2015, os executivos foram convocados para uma reunião em que se informou que todos seriam demitidos como CLT e recontratados como PJ, conta o ex-gerente comercial José Kaulino, que tinha 25 anos de casa.

Kaulino relata que, dias depois, levaram todos a um auditório, onde anunciaram a recuperação judicial. No papel, ficaram apenas 19 funcionários para receber verbas rescisórias.

Entre 2019 e 2024, ex-funcionários ficaram sem informações do caso. Era como se a empresa dissesse: “Devo, não nego, não pago ninguém e um abraço”. Era isso o que estava acontecendo.” Comentou Kaulino por fim.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Empresa tenta fugir da falência (Foto: TV Foco)

Em fevereiro de 2024, a Leadership, o Sindicato dos Comerciários do Rio e o Ministério Público do Trabalho (MPT) firmaram um acordo para o pagamento parcelado das rescisões.

No entanto, conforme noticiado pelo Diário do Rio de Janeiro, a empresa não cumpriu os prazos estabelecidos, deixando os ex-funcionários sem seus direitos básicos.

Trabalhadores enganados

Em agosto de 2024, uma nova assembleia aprovou um acordo que garantia o pagamento das verbas rescisórias a 108 trabalhadores dispensados coletivamente em 2023.

O acordo estabelecia parcelas mínimas de R$ 1.400,00, com vencimento no dia 12 de cada mês, além de cestas básicas mensais de R$ 120,00.

Contudo, conforme reportado pelo Sindicato dos Comerciários do Rio, a Leadership não cumpriu os compromissos assumidos, deixando os trabalhadores sem receber seus direitos. ​

CLT, Licença Nojo, FGTS
Trabalhadores (Foto: Divulgação)

Como está a situação dos funcionários desse empresa?

Três administradores judiciais supervisionaram o processo, que levou quase uma década para ser analisado na 3ª Vara Cível de Duque de Caxias. Além disso, eles solicitaram uma assembleia exclusiva para os credores trabalhistas.

“A grande maioria desses trabalhadores está enfrentando graves dificuldades financeiras e se encontra exausta e angustiada devido a essa longa espera”, afirma a petição da advogada Márcia Holanda.

Funcionários passando necessidades básicas, perdendo dignidade, passando fome. Dez anos se passaram sem sequer ser marcada uma assembleia?. Disse a advogada por fim.

CONCLUSÃO 

Por fim, a persistência da Leadership em não cumprir acordos judiciais e pagar verbas rescisórias prejudica não apenas os ex-funcionários, mas também a imagem da empresa no mercado.

Porém, é fundamental que a Leadership honre seus compromissos trabalhistas e financeiros para evitar consequências legais mais severas e restaurar a confiança de colaboradores e parceiros comerciais.

Veja também matéria especial sobre: R$52M pelos ares e 9 mil funcionários na rua: Falência escandalosa de empresa de Recife, PE, devasta o Brasil.

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Falência e funcionários na rua : 2 redes de supermercado, tão grandes quanto o Assaí, têm fim devastador https://tvfoco.uai.com.br/falencia-2-redes-de-supermercado-grandes-como-assai/ Tue, 12 Nov 2024 09:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2285382 Duas redes de supermercados, tão grandes quanto a rede Assaí, lidaram com a falência e encerramento ao se depararem com situações desafiadoras e extremamente delicadas As falências de redes de supermercados no Brasil geralmente causam impactos significativos na economia, especialmente por fazerem parte do setor varejista, um segmento essencial que afeta diretamente a vida dos […]

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Duas redes de supermercados, tão grandes quanto a rede Assaí, lidaram com a falência e encerramento ao se depararem com situações desafiadoras e extremamente delicadas

As falências de redes de supermercados no Brasil geralmente causam impactos significativos na economia, especialmente por fazerem parte do setor varejista, um segmento essencial que afeta diretamente a vida dos consumidores e movimenta bilhões de reais por ano.

Com margens de lucro apertadas, custos operacionais elevados e concorrência acirrada, essas empresas muitas vezes enfrentam desafios que, quando não contornados, levam a prejuízos, demissões em massa e, por vezes, à falência definitiva da rede.

Além disso, até mesmo redes gigantes como o Assaí, Atacadão e mais acabam tendo esse triste fim. Falando nisso, a equipe especializada em economia do TV Foco, especializada em economia, a partir de informações contidas no portal Estadão, Wiki, e G1, separou dois desses casos, envolvendo dois grandes nomes do setor:

  • Makro
  • Supermercado Gonçalves

1- Makro:

O Makro que chegou nos anos 70 , foi considerado um dos mais amados e mais marcantes varejistas existentes no mercado.

Porém seu auge chegou mesmo nos anos 90, quando se tornou uma das maiores referências para milhares de consumidores.

Repartido entre rivais:

Apesar das negociações da sua venda terem sido noticiadas oficialmente no ano de 2023, conforme exposto pelo Estadão, essa história já se arrastava desde 2020.

O Grupo Carrefour Brasil comprou grande parte das lojas do Makro, administrado pelo grupo holandês SHV, na ocasião.

No total foram 29 unidades que custou aos cofres da francesa um total de R$ 1,95 bilhão.

Ainda no ano de 2022, o Grupo Muffato, rede paranaense fundada em 1974, adquiriu 16 lojas e 11 postos de gasolina da mesma rede atacadista.

Makro (Foto: Reprodução /  ABAD)
Makro (Foto: Reprodução / ABAD)

Inclusive, o Makro chegou a contratar o Santander para encontrar um comprador para as 24 lojas que ainda possuía no Brasil, esperando angariar R$ 2 bilhões com as unidades.

Não suportou a concorrência

A principal razão do Makro ter saído do Brasil foi  a competição acirrada do setor alimentício, principalmente dos novos atacarejos como o mencionado Assaí.

Ao que parece, apesar de renomada, a chegada de novos concorrentes do segmento deixou-a defasada, já que até então, o segmento era dominado somente por ela.

Com isso a sua marca acabou se despedindo do país, não tendo muita escolha a não ser vender seus ativos e partir de volta para “casa”.

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A chegada de concorrentes como o Assaí contribuíram pro fim da Makro no Brasil (Foto Reprodução/Internet)

Vale destacar que além de atuar no Brasil desde 1972, como mencionamos, o Makro ainda mantém suas operações em outros países da América do Sul, sendo eles:

  • Venezuela
  • Argentina
  • Colômbia

Transação concluída

Voltando à transação com a Muffato, de acordo com o portal Estadão, o grupo Muffato concluiu a compra de imóveis e alguns ativos das lojas e posto de gasolina do Makro no fim de 2023 em:

  • Guarulhos;
  • Marília;
  • Piracicaba;
  • Presidente Prudente;
  • Santo André;
  • São Bernardo do Campo;
  • São José do Rio Preto;
  • São José dos Campos;
  • Sorocaba Norte;
  • Sorocaba Sul; e
  • Taubaté.

Porém, a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) chegou somente em março de 2023.

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Muffato dominou os ativos do Makro e iniciou a sua expansão (Foto: Reprodução/Muffato)

Em seu parecer, o órgão concluiu que a operação não acarretou em prejuízos ao ambiente concorrencial. Para o Grupo Muffato, a transação estrou em linha com sua estratégia de expandir para outras localidades, marcando sua estreia na capital paulista.

Já para o Makro, a venda das unidades estava inserida na estratégia do grupo SHV de encerrar sua operação no Brasil.

Vale dizer que as demais lojas restantes foram divididas entre o Savegnago e Grupo Pereira.

Último adeus

Em julho de 2023, após terminar de vender suas lojas para o Grupo Muffato, Savegnago e Grupo Pereira, que a Makro Atacadista se despediu oficialmente do mercado brasileiro.

A rede divulgou esse encerramento do ciclo no país em seu site e publicou através das suas redes sociais, um comunicado sobre esse fim:

“Há 50 anos iniciamos nossa jornada no Brasil, e em todos estes anos participamos de sua história, da sua evolução e do seu crescimento.

Estivemos sempre ao seu lado e fizemos parte da sua família. Hoje, temos a certeza de ter conquistado um lugar no seu coração.

Nossa operação se despede do Brasil deixando nosso agradecimento a todos clientes, fornecedores e colaboradores que juntos fizeram parte desta história.”

Vale dizer que ao  procurar o perfil oficial da Makro Brasil nas redes sociais ele não aparece mais, os únicos perfis ativos são os dos países em que ele ainda opera como Colômbia, Venezuela e Argentina.

Meses após a aquisição da Makro, a Muffato se encontra em constante expansão, para o terror da concorrência.

Vale mencionar que atualmente não existem mais mercados com a bandeira Makro ativas.

Inclusive, em meados de outubro de 2023, de acordo com o portal Estadão, a empresa deu start nas obras de transformação dos imóveis, e abriu logo na segunda semana daquele mês, a primeira unidade em São José dos Campos.

2- Supermercado Gonçalves

Por fim, temos a história do Supermercado Gonçalves, cujo qual começou ainda nos anos 90, na rua Guanabara, em Porto Velho (RO), aonde inaugurou a sua primeira unidade.

Nos anos seguintes foram abertos outros 9 supermercados em:

  • Porto Velho (RO)
  • Ariquemes (RO)
  • Buritis (RO)
  • Ji-Paraná (RO)
  • Rio Branco (AC).

Em 2013, o grupo criou uma indústria de panificação, a Granopan, e no ano seguinte uma casa empório, ambas na capital rondoniense.

Com isso, não demorou muito para que o supermercado se tornasse um dos maiores varejistas de Rondônia.

Ruína:

Entretanto, apesar da sua ampla prestação de serviço, em 2016, a empresa começou a ruir e entrou com pedido de recuperação judicial, alegando não suportar a crise econômico-financeira.

O Supermercado Gonçalves, na época, culpou a queda de faturamento na crise macroeconômica brasileira, que começou  pós-eleições do ano de 2014.

De acordo com as alegações da mesma, a situação piorou ainda mais após a:

  • Alavancagem junto a bancos e elevadas taxas de juros;
  • Elevação dos custos financeiros;
  • Redução de margens de lucro no segmento;
  • Cortes de linhas de crédito.
  • Aumento dos custos;
  • Queda da renda per-capta na cidade de Porto Velho;
  • Aumento da concorrência na região e investimentos frustrados pela “ressaca pós-usinas do madeira”,

Ou seja, um combo devastador que contribuiu para sua queda.

Segundo o pedido protocolado na Justiça no início da década, o grupo chegou a realizar investimentos milionários na melhoria da estrutura das lojas, como a inauguração de um empório e a construção de uma indústria.

Mas, apesar de todo o esforço, todas as tentativas acabaram frustradas devido ao cenário econômico de retração.

Tudo à venda:

Fatalmente, em julho de 2019, a Justiça decidiu por decretar a falência de forma definitiva da rede. Nesse ínterim, TODOS os bens foram leiloados ao decorrer de três chamadas realizadas naquele ano.

Conforme exposto pelo G1, lojas, imóveis, terrenos e veículos que faziam parte do patrimônio do grupo entraram no balaio. Ao todo, foi arrecadado um montante de R$ 71 milhões.

Enquanto as dívidas se amontoavam e chegavam perto de R$ 200 milhões, uma dívida praticamente impagável, especialistas avaliaram o patrimônio em R$ 80 milhões.

Drama dos funcionários

E foi aí que começou o drama de mais de mil funcionários do Supermercado Gonçalves, quando a direção da empresa os demitiu em massa, deixando-os sem saber quando e se receberiam os salários atrasados, bem como os seus direitos trabalhistas.

Para piorar ainda mais, após o fechamento dos supermercados, os prédios de algumas unidades Gonçalves foram alvos de furtos e ataques de vândalos.

Ocorreu também um acúmulo de lixo nos pátios, além de ser usado como abrigo para pessoas em situação de rua.

De acordo com ex-funcionários ouvidos com exclusividade pelo G1, ainda no ano de 2018, começaram a faltar itens nas lojas, o que fortaleceu ainda mais que esses fechamentos seriam inevitáveis.

O que aconteceu com os funcionários do Supermercado Gonçalves?

No desespero, muitos funcionários entraram com uma ação na justiça contra o Supermercado Gonçalves.

Porém, somente no dia 23 de maio de 2022 foi confirmado o pagamento dos direitos de uma parte desses funcionários.

Supermercado Gonçalves era um grande rival do Atacadão que teve fim decretado (Foto: Reprodução/ Internet)
Supermercado Gonçalves (Foto: Reprodução/ Internet)

Segundo o portal G1, o escritório Machiavelli, Bonfá e Totino Advogados Associados, administrador judicial da massa falida, confirmou a informação

O juiz responsável pela falência beneficiou todas as pessoas que trabalhavam na rede enquanto ocorreu a falência.

Na ocasião, já não possuíam pendências sobre o valor e outras informações apresentadas na lista de credores

O pagamento foi autorizado pela Justiça de Rondônia no início de maio de 2022.

A juíza Elisangela Nogueira, da 6º Vara Cível Falências e Recuperações Judiciais, autorizou o envio dos pagamentos aos ex-funcionários, uma vez que entendeu não haver impedimentos para os valores não contestados e o prazo para objeções já havia expirado.

De acordo com o administrador judicial, a Caixa Econômica Federal liberou aproximadamente R$ 14 milhões no dia 20 de maio de 2022.

Os valores foram depositados nas contas apresentadas pelos funcionários.

Cerca de 80% dos trabalhadores já podiam receber seus pagamentos, mas a necessidade de resolver algumas pendências atrasou o pagamento dos outros 20%.

Ao todo, 6.200 credores faziam parte do quadro geral, entre fornecedores, prestadores de serviço, bancos, advogados e demais envolvidos.

Para saber mais casos sobre falências de supermercados e muito mais, clique aqui*

Considerações finais:

Em suma, a concorrência acirrada, as crises econômicas e as dívidas elevadas levaram as redes de supermercados Makro e Supermercado Gonçalves à falência e ao fim definitivo no Brasil.

Essas situações levaram ao fechamento de lojas, demissões em massa e impactos significativos na economia local e nos funcionários.

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