calote - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 19 Jun 2025 08:45:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png calote - TV Foco 32 32 Calote e falência: Como loja de móveis nº1 de Porto Alegre (RS) chegou ao fim no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-loja-moveis-no1-porto-alegre-chegou-fim/ Thu, 19 Jun 2025 15:50:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2422838 Fim oficial da nº1 em móveis de Porto Alegre: Loja icônica fecha as portas no Brasil após calote milionário e falência Depois de seis décadas liderando o varejo de móveis e eletrodomésticos no Rio Grande do Sul, uma das maiores lojas de móveis, vista como nº 1 por muitos, encerrou oficialmente suas atividades no Brasil. […]

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Fim oficial da nº1 em móveis de Porto Alegre: Loja icônica fecha as portas no Brasil após calote milionário e falência

Depois de seis décadas liderando o varejo de móveis e eletrodomésticos no Rio Grande do Sul, uma das maiores lojas de móveis, vista como nº 1 por muitos, encerrou oficialmente suas atividades no Brasil.

Trata-se da icônica Manlec, a qual dominou o mercado em Porto Alegre por gerações.

Infelizmente, ela foi à falência após acumular dívidas impagáveis e o colapso deixou milhares de consumidores, especialmente mulheres, completamente sem chão após o fim.

A queda da Manlec expõe as fragilidades de empresas tradicionais diante de crises econômicas e mudanças estruturais no setor varejista.

Sendo assim, a equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal Wiki e Valor Econômico, traz abaixo mais detalhes sobre o que levou esse nome que simbolizou o sonho de consumo porto-alegrense ao fim.

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Manlec (Foto: Reprodução/Internet)

De uma marcenaria de bairro à liderança no varejo

A Manlec surgiu em 1953 no bairro Bom Fim, em Porto Alegre, como uma pequena fábrica de móveis.

Em 1967, os fundadores decidiram abrir as portas para o varejo.

O crescimento foi rápido. Nas décadas seguintes, a empresa se consolidou como a principal rede de móveis e eletrodomésticos do estado:

  • Em seu auge, operava 38 lojas no Rio Grande do Sul;
  • Além disso, ela empregava mais de 600 funcionários;
  • A marca construiu uma relação sólida com o público local.

Inclusive, famílias inteiras compraram móveis, eletrodomésticos e utensílios domésticos em carnês da Manlec, muitos dos quais foram pagos ao longo de anos.

Primeiros sinais de colapso – 2014

Fatalmente, o império começou a ruir em 2014. Afundada em dívidas, a Manlec entrou com pedido de recuperação judicial.

O passivo total ultrapassava R$ 105 milhões, conforme dados do Valor Econômico:

  • Desse montante, R$ 9 milhões referiam-se a débitos trabalhistas — incluindo rescisões, férias e 13º salários;
  • R$ 96 milhões estavam vinculados a fornecedores e bancos.

A empresa propôs um plano com deságio de 43,7% sobre o total da dívida, parcelamento em até 20 anos e carência de 18 meses.

Tentava ganhar tempo para recuperar o fôlego financeiro e reorganizar sua operação.

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Aviso de últimos dias em uma das unidades da Manlec (Foto Reprodução/Internet)

Tentando se salvar

Como parte da reestruturação, a Manlec fechou seis lojas, encerrou sua plataforma de vendas online, cortou 237 postos de trabalho e reformulou seu mix de produtos.

A direção apostava em itens de maior margem para melhorar os resultados. Em paralelo, buscava captar até R$ 20 milhões em capital de giro para estabilizar o caixa.

Naquele momento, a empresa ainda faturava cerca de R$ 5 milhões por mês e o plano, no papel, até que parecia viável.

Mas a realidade econômica do país e a velocidade das mudanças no varejo jogaram contra.

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A Manlec teve sua falência decretada e encerramento de atividades após uma série de contratempos (Foto Reprodução/Internet)

Falência decretada – 2017

Foi aí que, no dia 27 de julho de 2017, a Justiça decretou oficialmente a falência da Manlec.

O juiz responsável concluiu que a empresa não tinha mais condições operacionais nem fluxo de caixa para sustentar a recuperação. Além disso, na época, restava apenas uma loja funcionando.

Porém, apesar de toda a crise que a envolvia, o advogado da empresa, João Medeiros Fernandes Jr., disse ter recebido a decisão com surpresa.

Ele argumentou que a estrutura havia sido enxugada e que a operação, mesmo reduzida, era viável. A Justiça não se convenceu.

Com a falência, os bens foram bloqueados, a marca perdeu registro ativo e a operação foi descontinuada.

O que aconteceu com o que sobrou da Manlec?

Após o encerramento, os antigos pontos comerciais da Manlec passaram a abrigar outros empreendimentos — a maioria redes farmacêuticas, lojas de conveniência e pequenos mercados.

Alguns imóveis foram vendidos, outros seguem fechados. Mas nenhum novo ocupante conseguiu herdar o valor simbólico da antiga rede, que durante anos fez parte da rotina de milhares de gaúchos.

Conclusão

Em suma, a queda da Manlec é mais do que o fim de uma loja: é o desmonte de uma instituição da memória urbana de Porto Alegre.

A história revela o quanto empresas tradicionais, mesmo consolidadas, podem ruir diante de má gestão financeira, resistência à inovação e mudanças no comportamento de consumo.

A Manlec não soube se adaptar e desapareceu.

Por fim, o varejo brasileiro, cada vez mais competitivo e digitalizado, segue exigindo respostas rápidas — de quem quiser sobreviver.

Mas, para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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Dorival Jr comunicado: Depay arma ADEUS no Corinthians após calote de quase R$5M https://tvfoco.uai.com.br/depay-arma-adeus-por-calote-milionario-do-corinthians-de-dorival/ Tue, 03 Jun 2025 20:25:14 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2408424 Torcedores do Corinthians entram em alerta após Depay em risco de deixar o clube insatisfeito com calote de quase R$ 5 milhões O Sport Club Corinthians Paulista ainda não efetuou o pagamento de uma quantia que se aproxima dos R$ 4,7 milhões devidos a Memphis Depay. Este valor corresponde à premiação pela conquista do título […]

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Torcedores do Corinthians entram em alerta após Depay em risco de deixar o clube insatisfeito com calote de quase R$ 5 milhões

O Sport Club Corinthians Paulista ainda não efetuou o pagamento de uma quantia que se aproxima dos R$ 4,7 milhões devidos a Memphis Depay. Este valor corresponde à premiação pela conquista do título estadual no começo da temporada.

A partir de informações divulgadas pelo portal “Lance”, a equipe do TV Foco, especializada em futebol, traz agora mais detalhes sobre o assunto.

O início da pendência financeira

A bonificação em questão consta no contrato do atleta holandês. Ademais, sua concessão estava condicionada às conquistas obtidas por ele vestindo a camisa alvinegra.

O prazo e as consequências contratuais

Conforme apurado, o montante deveria ter sido liquidado até o dia 20 de abril, menos de um mês após a final disputada contra o Palmeiras. O acordo contratual, por conseguinte, estipula a incidência de juros após o vencimento do prazo determinado.

A informação foi inicialmente veiculada pelo jornalista Jorge Nicola e, posteriormente, confirmada pelo Lance!. Assim, a situação adiciona mais pressão à gestão atual do clube.

Depay - (Foto: Internet)
Depay é uma das estrelas do Corinthians – (Foto: Internet)

A crise política e o reconhecimento da dívida

A equipe de Augusto Melo, presidente que sofreu impeachment e foi afastado pelo Conselho Deliberativo do Corinthians, já havia reconhecido o atraso. O planejamento inicial previa quitar a pendência até meados do ano.

Entretanto, com a crise política instalada no clube, a administração atual manifesta incerteza sobre como e quando o pagamento será efetivado, complicando o panorama.

A busca por soluções da gestão interina

Sob a liderança do presidente interino Osmar Stábile, a diretoria busca ativamente por recursos. O objetivo é saldar não apenas esta, mas outras premiações pendentes com diferentes jogadores do elenco.

Para tal, Emerson Piovesan assumiu recentemente como o novo diretor financeiro. O Corinthians, portanto, movimenta-se nos bastidores para angariar fundos e endereçar suas obrigações financeiras.

Depay - Foto: Internet
Depay – Foto: Internet

Estratégias e outras dívidas urgentes

Uma das táticas consideradas pela diretoria é a antecipação de uma verba referente ao próximo Campeonato Paulista junto à Federação Paulista de Futebol. Contudo, o clube paulista enfrenta outras dívidas consideradas prioritárias.

Recentemente, por exemplo, foi necessário quitar um débito de R$ 3 milhões referente a uma parcela do PROFUT, programa governamental de renegociação de dívidas do futebol.

A situação dos direitos de imagem e blindagem do elenco

Internamente, o clube alvinegro assegura que os pagamentos dos direitos de imagem estão majoritariamente regularizados. A exceção fica por conta do último mês, quando ocorreu um atraso de dois meses nos repasses aos atletas.

Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians, trabalha para proteger o elenco profissional dos reflexos da crise política que se instalou no Parque São Jorge.

Como a parceria com patrocinador afeta o jogador?

O Corinthians oficializou a contratação do atacante holandês em setembro, contando com sua principal patrocinadora, a casa de apostas Esportes da Sorte, como parceira para auxiliar nos custos diários do atleta.

Todavia, o valor da bonificação pelo título estadual não está contemplado neste acordo específico, que prevê um aporte total de R$ 57 milhões por parte da empresa.

Memphis Depay mantinha uma relação próxima com Pedro Silveira, ex-diretor financeiro que deixou o cargo em abril. O advogado belga Sebatién Ledure gerencia a carreira do jogador e participou das negociações com o clube.

Dorival e desfecho de Depay no Corinthians - Foto Reprodução Internet
Dorival e desfecho de Depay no Corinthians – Foto Reprodução Internet

O contrato de Depay com o Timão, válido até meados do próximo ano (2026), prevê a possibilidade de ganhos em bonificações que podem chegar a aproximadamente R$ 9,5 milhões, incluindo prêmios por metas como atingir 25 participações em gols.

A situação financeira do Corinthians se apresenta com diversos desafios, impactando diretamente o planejamento e a estabilidade do elenco:

  • Atraso no pagamento de um bônus significativo a um jogador chave.
  • Crise política interna que dificulta a tomada de decisões e a gestão financeira.
  • Necessidade de buscar antecipação de receitas futuras para cobrir débitos presentes.
  • Existência de outras dívidas urgentes que competem por recursos escassos.

Considerações finais

Diante do exposto, a permanência de Memphis Depay no Corinthians torna-se uma incógnita. A diretoria, embora esforçando-se para contornar a crise financeira, enfrenta um cenário complexo.

Por fim, as decisões futuras podem culminar na saída do atacante holandês, algo que, sem dúvida, preocupa o técnico Dorival Jr. e a torcida alvinegra.

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Falência, calote em funcionários e arrancada do ar: O fim de 3 emissoras de TV no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-calote-e-o-fim-de-3-emissoras-de-tv-no-brasil/ Sat, 24 May 2025 10:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2392499 Essas 3 emissoras de TV aclamadas, enfrentaram falência, calote, demissão em massa de funcionários e encerraram suas trajetórias de sucesso no Brasil Hoje em nosso país, temos grandes emissoras de TV como Globo, Record, SBT, Band e outras que também chamam a atenção do público de casa. Mas, ao longo da história da TV no […]

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Essas 3 emissoras de TV aclamadas, enfrentaram falência, calote, demissão em massa de funcionários e encerraram suas trajetórias de sucesso no Brasil

Hoje em nosso país, temos grandes emissoras de TV como Globo, Record, SBT, Band e outras que também chamam a atenção do público de casa.

Mas, ao longo da história da TV no Brasil, muitas outras surgiram e ser eternizaram, mas, nem todas resistiram ao tempo e concorrência.

O time de especialistas em televisão do TV Foco, traz agora os detalhes das despedidas dessas 3 gigantes que se eternizaram e agora são apenas uma saudade no coração do público.

ADEUS A 3 EMISSORAS DE TV

  • Teve falência, calote e demissão em massa;
  • Elas são lembradas até hoje;
  • Mas, seus sinais, desligados;
  • Marcaram gerações.

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O mais recente, ele funcionou entre 2020 e 2021. Era voltado para a cultura geek e tinha como foco o público jovem. Contudo, ele não caiu nas graças e saiu de cena menos de um ano após a estreia.

REDE MANCHETE

Uma das maiores emissoras do país e que era a grande rival da Globo, tem uma história de sucesso. Esteve no ar entre os anos de 1983 e 1999.

Grandes nomes da teledramaturgia brasileira fizeram parte da Manchete. Então, ela é responsável por grandes transformações na TV.

Contudo, por conta de falha na gestão, calote de salários dos funcionários e queda na audiência, marcaram o fim dela e a falência foi decretada.

REDE TUPI

Para fechar a nossa lista de hoje, também temos uma clássica rede de TV. Afinal, a Tupi marcou gerações e esteve no ar por cerca de 30 anos.

Mas, após tantas décadas, ela teve que sair do ar por conta de baixa audiência e falta de dinheiro. Mesmo com todo sucesso, existiu entre os anos de 1950 e 1950.

ADEUS

Essas 3 emissoras marcaram a história da TV de alguma maneira e foram todas arrancadas do ar. Agora, são uma saudade no público.

CONCLUSÕES FINAIS

Essas 3 emissoras de TV saíram de cena e agora apenas fazem parte da memória do público. Cada uma chamou a atenção do público de alguma maneira. Mas, não resistiram ao tempo.

QUAL A MAIOR EMISSORA DO PAÍS?

Hoje, sem sombra de dúvidas, a maior emissora do Brasil é a Globo, afinal, é que tem mais telespectadores ligados e maior funcionamento. Ela é a responsável por revelar boa partes dos artistas do nosso país.

ALÉM DISSO, VEJA ESSA OUTRA NOTÍCIA SOBRE EMISSORAS

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Falência de número 1 das finanças é decretada no RJ por calote de R$3,8B https://tvfoco.uai.com.br/falencia-no1-financas-decretada-rj-calote-de-38b/ Mon, 19 May 2025 13:00:07 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2391644 Uma das maiores financeiras teve sua falência decretada mesmo após uma ascensão meteórica, a qual não foi suficiente para segurar o colapso judicial de uma pirâmide multibilionária O setor financeiro é o núcleo vital da economia moderna. Nele, transitam fluxos que sustentam investimentos produtivos, consumo, crédito e poupança. Seu bom funcionamento permite que empresas inovem, […]

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Uma das maiores financeiras teve sua falência decretada mesmo após uma ascensão meteórica, a qual não foi suficiente para segurar o colapso judicial de uma pirâmide multibilionária

O setor financeiro é o núcleo vital da economia moderna. Nele, transitam fluxos que sustentam investimentos produtivos, consumo, crédito e poupança.

Seu bom funcionamento permite que empresas inovem, famílias acessem moradia e governos financiem políticas públicas.

Porém, quando esse sistema é corrompido por fraudes estruturadas, como esquemas de pirâmide, o dano extrapola as perdas individuais e mina a confiança de toda a sociedade nas instituições.

Como ocorreu com a gigantesca e nº 1 das finanças, a GAS, que teve sua falência decretada no RJ após um calote milionário.

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A GAS era uma financeira conhecida por investimentos em criptomoedas (Foto Reprodução/Internet)

A equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal G1,  traz abaixo mais detalhes sobre o que levou esse império à falência.

O fim de um império forjado em promessas

No dia 16 de maio de 2025, a 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro decretou a falência da GAS Consultoria e Tecnologia, empresa fundada por Glaidson Acácio dos Santos, ou mais conhecido como “Faraó dos Bitcoins”.

A decisão, assinada pelo juiz Arthur Eduardo Magalhães Ferreira, encerrou oficialmente as atividades da companhia, após anos de investigação e um processo judicial marcado por suspeitas de:

  • Crime financeiro;
  • Lavagem de dinheiro;
  • Prática de pirâmide financeira.
GLAIDSON ACÁCIO DOS SANTOS E SUA ESPOSA, MIRELIS YOSELINE ZERPA
Glaidson Acácio dos Santos e sua esposa Mirelis Yoseline Zerpa (Foto Reprodução/Next)

A falência ocorreu depois de uma tentativa frustrada de recuperação judicial protocolada em maio de 2022, rejeitada devido à ausência de viabilidade econômica.

Com a falência, os bens dos sócios — inclusive Glaidson e sua esposa, Mirelis Yoseline Díaz Zerpa — foram indisponibilizados.

De acordo com o levantamento da administração judicial, o calote e rombo da empresa superam R$ 3,8 bilhões.

Mais de 62 mil investidores lesados buscam recuperar os valores aplicados:

  • A maioria (74%) investiu até R$ 50 mil, embora esse grupo represente apenas 26% do montante total da dívida.
  • Já 5% dos credores, com créditos acima de R$ 200 mil, concentram 39% do calote.

Linha do tempo: a cronologia de um colapso

2015–2017 | Fundação e estruturação da GAS Consultoria

  • Glaidson Acácio dos Santos, ex-garçom e ex-pastor evangélico, fundou a GAS Consultoria em Cabo Frio, Região dos Lagos (RJ).
  • A empresa prometia rendimentos fixos mensais de até 10% sobre investimentos em criptomoedas, sobretudo Bitcoin — um percentual insustentável para qualquer ativo volátil.
  • A estrutura inicial funcionava à margem da regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

2018–2020 | Crescimento vertiginoso e sinais de alerta

  • A GAS atraia milhares de investidores, principalmente em regiões periféricas do Rio de Janeiro e da Região dos Lagos.
  • De acordo com o COAF, a empresa movimentava aproximadamente R$ 38 bilhões em cinco anos.
  • A CVM notificou a empresa por operação irregular no mercado de valores mobiliários sem autorização.
  • O Ministério Público Federal e a Polícia Federal abrem investigações sigilosas.

25 de agosto de 2021 | Operação Kryptos e prisão de Glaidson

  • A Polícia Federal deflagrou a Operação Kryptos e Glaidson foi preso preventivamente.
  • Na ocasião, a PF apreendeu R$ 150 milhões em espécie;
  • Além disso, foram apreendidos carros de luxo, joias e criptomoedas.
  • A esposa de Glaidson, Mirelis, foge para os Estados Unidos antes da operação.

Posteriormente, o MPF denunciou Glaidson por formação de organização criminosa, crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e estelionato.

Maio de 2022 | Pedido de recuperação judicial

  • Advogados da GAS ingressaram com pedido de recuperação judicial com a alegação de que a empresa seria viável se tivesse tempo para reorganizar-se financeiramente.
  • No entanto, a Justiça negou a continuidade do processo, considerando o modelo de negócio fraudulento e sem capacidade operacional autêntica.

16 de fevereiro de 2023 | Antecipação dos efeitos da falência

O juiz Arthur Eduardo Magalhães Ferreira antecipou os efeitos da falência, mesmo antes do julgamento final do mérito do pedido.

Sendo assim, foram decretadas:

  • A paralisação das atividades da GAS,
  • O vencimento antecipado das dívidas,
  • A indisponibilidade de bens dos sócios.

Janeiro de 2024 | Prisão de Mirelis Yoseline Díaz Zerpa

Após dois anos e meio foragida, Mirelis foi presa em Miami, EUA, em ação coordenada com a Interpol e autoridades norte-americanas.

Após isso, o Brasil solicitou sua extradição para que ela pudesse responder a processos penais.

Mirelis chegou a ser presa fora do país (Foto Reprodução/Globo)
Mirelis chegou a ser presa fora do país e extraditada ao Brasil a fim de responder os processos (Foto: Reprodução/Globo)

16 de maio de 2025 | Falência oficial da GAS

  • A 5ª Vara Empresarial do RJ decretou a falência definitiva da empresa.
  • A massa falida passou a ser administrada por um interventor judicial, que conduz o processo de liquidação de bens.
  • A lista oficial de credores contém mais de 89 mil prejudicados com o calote.

Declarações públicas e manifestações

Até o momento do fechamento deste texto, Glaidson dos Santos não concedeu entrevistas públicas após a decretação de sua falência. Mirelis Díaz Zerpa também permanece em silêncio, sob custódia nos EUA.

Não houve, até o momento, manifestações públicas de grande porte ou protestos organizados por credores ou vítimas da GAS.

Alguns pequenos grupos de investidores lesados têm se mobilizado em redes sociais, exigindo ressarcimento e pressionando autoridades, mas sem alcance massivo ou repercussão institucional.

O que restou após a falência da GAS?

A GAS Consultoria já não possui mais sede operacional, ativos produtivos ou funcionários.

A empresa hoje consiste apenas na massa falida e nos procedimentos administrativos conduzidos pela Justiça do Rio.

Os únicos bens rastreados são os adquiridos durante o auge do esquema, como veículos, imóveis e reservas de criptomoedas — em boa parte já convertidas em moeda fiduciária.

A arrecadação dos ativos permanece em curso, mas ainda está longe de cobrir o passivo total da dívida. Não há qualquer plano de reestruturação ou reativação das atividades comerciais da empresa.

Conclusão:

Em suma, o caso da GAS Consultoria escancara os riscos de desregulamentação e apatia estatal diante de esquemas de alto impacto.

A operação sustentada por Glaidson dos Santos ofereceu um falso sonho de enriquecimento e ceifou economias de milhares de famílias.

Mas, essa resposta judicial veio, mas tardiamente, mostrando que ainda se faz necessário uma regulação mais ágil para o mercado de ativos digitais e de uma vigilância mais proativa para evitar que farsas financeiras se repitam em escala nacional.

A ruína do “Faraó dos Bitcoins” é um alerta claro — e caro — daquilo que acontece quando a especulação atropela a lei. Mas, para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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Falência e calote de R$100M na ANATEL trazem fim de operadora de celular nº1 em SP https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-calote-na-anatel-o-fim-de-operadora-de-celular-em-sp/ Sat, 17 May 2025 23:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2386771 Grande operadora aclamada de celular, muito popular em São Paulo, sai de cena após calote de R$ 100 milhões na ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) e falência A operadora de celular Aeiou, que operava em massa no Estado de São Paulo, chegou ao fim há alguns anos. Mas, o que poucos sabem é que isso […]

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A operadora de celular Aeiou, que operava em massa no Estado de São Paulo, chegou ao fim há alguns anos. Mas, o que poucos sabem é que isso ocorreu em meio a calote na ANATEL e falência.

Hoje no Brasil, há grandes operadoras como TIM, Vivo e Claro, fora algumas outras de menor de expressão. Mas, ao longo da história, existiram muitas outras e podemos destacar a Aeiou.

Ela tinha permissão para operar na cidade de São Paulo e em mais 63 municípios do estado paulista. Então, esteve entre as queridinhas da região por um tempo.

Mas, o time de especialistas em operadoras do TV Foco, a partir de informações coletadas do site UOL, traz agora os bastidores do fim da Aeiou após um calote milionário na ANATEL.

O FIM DA OPERADORA AEIOU

  • Ela começou a operar em 2008;
  • Mas, pouco tempo depois, saiu de cena;
  • Além disso, deixou dívidas de R$ 100 milhões;
  • Fez parte da vida de muitos paulistas.

CALOTE NA ANATEL E FALÊNCIA

Ela iniciou suas atividades a partir de 8 de setembro de 2008. Então, para ganhar a atenção do público e novos clientes, fez um filme no YouTube com personagens virais. A propaganda deu certo.

Dessa maneira, ela se tornou conhecida e logo ganhou adeptos. Mas, o que ninguém sabia era que a gigante não estava muito bem assim. De forma inesperada, ela saiu de cena.

Mas, para trás deixou uma dívida de mais de 100 milhões de reais referentes aos pagamentos de leilões realizadas pela Anatel dentre os anos de 2005-2007.

Dessa maneira, como em uma falência, no ano de 2011 ela desapareceu e deixou para trás o calote para a Anatel. No seu auge, ela teve apenas 22 mil clientes e no fim, tinha 14 mil.

CONCLUSÕES FINAIS

Grande gigante Aeiou, saiu de cena após pouco tempo do seu lançamento e dessa maneira, deixou para trás um calote na Anatel. Hoje, ela é lembrada por parte dos paulistas que contrataram seus serviços.

QUAL A MAIOR OPERADORA EM 5G DO BRASIL?

Atualmente, a maior operadora de celular do Brasil, em termos de número de assinantes 5G, é a Claro, que lidera com 10,38 milhões de acessos. A Vivo vem logo atrás, com 10,36 milhões de assinantes.

ALÉM DISSO, VEJA ESSA OUTRA NOTÍCIA DA ANATEL

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R$8,4M em dívidas e calote aos funcionários: Falência de supermercado deixa donas de casa aos prantos https://tvfoco.uai.com.br/calote-e-falencia-supermercado-entristece-donas-casa/ Fri, 16 May 2025 12:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2388865 Falência de uma rede de supermercado é confirmada após calote bilionário e dívidas impagáveis E a falência de uma conhecida rede de supermercados em Campo Grande, foi decretada em agosto de 2024, após a empresa dar um calote em credores e acumular dívidas superiores a R$ 8,4 milhões. Trata-se do Mercado Soares, que infelizmente após […]

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Falência de uma rede de supermercado é confirmada após calote bilionário e dívidas impagáveis

E a falência de uma conhecida rede de supermercados em Campo Grande, foi decretada em agosto de 2024, após a empresa dar um calote em credores e acumular dívidas superiores a R$ 8,4 milhões.

Trata-se do Mercado Soares, que infelizmente após uma tentativa frustrada de recuperação judicial, acabou deixando bancos, fornecedores e órgãos públicos sem receber valores devidos.

Sendo assim, a equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal Campo Grande News, traz abaixo mais detalhes sobre o que levou a rede à falência e a proporção de suas dívidas.

Crescimento rápido, mas com gestão financeira desastrosa

  • Fundado em 2016, o Mercado Soares cresceu rapidamente durante a pandemia, chegando a seis lojas e faturando cerca de R$ 7 milhões por mês.
  • Porém, a expansão acelerada ocorreu sem controle financeiro adequado, levando ao calote.
  • A crise se agravou em 2023, quando a empresa deixou de pagar fornecedores e acumulou atrasos, além de sofrer um desfalque interno de R$ 400 mil, que piorou a situação.
Falência dos Supermercados Soares (Foto: Reprodução)
Supermercados Soares (Foto: Reprodução/Internet)

Tentativa frustrada de recuperação judicial

Em setembro de 2023, a rede solicitou recuperação judicial na tentativa de reverter o cenário, mas não apresentou um plano viável para pagar as dívidas.

Diante disso, o juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva decretou a falência em julho de 2024, evidenciando que o calote dado pela empresa foi determinante para o colapso.

Massa falida revela ativos insuficientes para cobrir calote bilionário

Após a falência, a perícia judicial constatou que os bens da empresa não eram suficientes para cobrir todas as dívidas, além disso, alguns fatores dificultaram ainda mais esse ressarcimento, como:

  • Equipamentos desaparecidos;
  • Veículos financiados disputados por bancos;
  • Falta de estoque impediram o ressarcimento dos credores.

A Justiça também abriu processos contra os avalistas Aparecida Soares Onofre e Marcelo Queiroz Onofre, mas a recuperação dos valores pode levar anos.

Supermercado Soares (Foto: Reprodução / Internet)
Supermercado Soares acabou tendo sua falência decretada em julho de 2024 (Foto: Reprodução / Internet)

Quais eram os credores do Mercado Soares?

Entre os credores prejudicados pelo calote estão bancos, fornecedores, órgãos públicos e ex-funcionários:

  • O Banco do Brasil cobrou mais de R$ 1 milhão de financiamentos não pagos, agora direcionados aos avalistas.
  • O Banco Volkswagen tentou reaver veículos bloqueados judicialmente, enquanto o governo estadual busca R$ 65 mil em impostos atrasados.
  • Ex-funcionários lutaram para receber direitos trabalhistas em meio a um cenário incerto.

Ainda de acordo com o portal, um caso emblemático envolveu uma consumidora que comprou uma moto da rede, sem saber que a empresa estava falida; ao tentar regularizar o veículo em 2025, foi impedida por um bloqueio judicial imposto para garantir o pagamento dos credores.

Ao procurar declarações da empresa sobre esse fim, as mesmas não foram encontradas. Além disso, de acordo com a reportagem, ao tentar entrar em contato com a mesma, não obtiveram retorno.

Mas, o espaço segue em aberto.

Supermercado Soares deixou um rastro de dívidas para trás (Foto Reprodução/SCD)
Supermercado Soares deixou um rastro de dívidas para trás (Foto:/ Reprodução/SCD)

Conclusão:

A falência do Mercado Soares, marcada por um calote bilionário e a incapacidade de pagar credores, demonstra os riscos de uma expansão sem controle e gestão transparente.

Credores e trabalhadores enfrentam uma longa batalha para tentar recuperar seus valores.

Por fim, o caso serve de alerta quanto a importância de práticas empresariais responsáveis e fiscalização rigorosa para evitar novas fraudes financeiras. Mas, para mais informações sobre casos de falências e situações de crise, acesse aqui*.

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Calote, falência e demissão: Fim de nº1 dos metrôs joga 1.820 funcionários na rua e de mãos abanando https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-fim-no1-metros-joga-1-820-funcionarios-rua/ Tue, 06 May 2025 09:50:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2382969 Saiba como uma gigante empresa no setor ferroviário foi da supremacia sobre os trilhos urbanos à derrocada em meio a calotes, falências e demissões E uma gigante do setor ferroviário, após reinar por décadas como protagonista no setor ferroviário brasileiro, teve uma derrocada marcada por calotes, dívidas e demissões de milhares de funcionários. Trata-se da […]

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Saiba como uma gigante empresa no setor ferroviário foi da supremacia sobre os trilhos urbanos à derrocada em meio a calotes, falências e demissões

E uma gigante do setor ferroviário, após reinar por décadas como protagonista no setor ferroviário brasileiro, teve uma derrocada marcada por calotes, dívidas e demissões de milhares de funcionários.

Trata-se da Material Ferroviário S.A.Mafersa, a qual chegou a ser fornecedora nº 1 de trens metropolitanos no país e responsável pela produção de carros para os principais metrôs brasileiros.

No entanto, crises administrativas, inadimplência estatal e más decisões estratégicas levaram a empresa à falência.

Conforme citado acima, o colapso deixou 1.820 funcionários na rua e ainda colocou fim a um dos maiores nomes da indústria de transportes no Brasil.

Sendo assim, a partir de informações do portal Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo todos os pormenores desse colapso e os efeitos na vida de milhares de brasileiros que dependiam dessa empresa.

Fundação e crescimento inicial (1944–1963)

Lauro Parente fundou a Mafersa em 31 de janeiro de 1944, em Belo Horizonte, com o objetivo inicial de importar e reparar vagões.

Logo, impulsionada pelos incentivos da era Vargas para modernizar o transporte ferroviário, a empresa instalou unidades em São Paulo e Caçapava, ampliando sua atuação para a fabricação de vagões e componentes.

Trem Budd-Mafersa Frota A - Metrô de São Paulo (1976)
Trem Budd-Mafersa Frota A – Metrô de São Paulo (1976) (Foto Reprodução/Wiki)

A partir de 1955, com a representação da americana Budd Company, a Mafersa passou a produzir carros de aço inoxidável — tecnologia que até então era inédita no Brasil.

Consolidação nacional e estatização (1964–1979)

Diante da crise do setor e da dependência de contratos governamentais, o governo estatizou a empresa em 1964.

Sob controle do Estado, manteve sua produção ativa, entregando carros de passageiros para ferrovias como a:

  • Fepasa;
  • RFFSA;
  • CBTU e a então nascente rede metropolitana.

No mesmo período, expandiu sua atuação para o mercado externo, exportando rodas e eixos ferroviários para países da África e Oriente Médio.

A planta de Caçapava, especializada nesses componentes, alcançou a produção de 100 mil rodas em apenas cinco anos.

Atuação nos metrôs

Nos anos 70 e 80, a Mafersa tornou-se referência em trens metropolitanos.

Produziu os carros da série 500 para o Metrô de São Paulo, os trens da série 100 para o Metrô do Rio de Janeiro e modelos para Brasília e Recife, entre outros sistemas urbanos.

Esses contratos consolidaram sua reputação como fornecedora nº 1 dos metrôs no Brasil, em um período em que a malha metroviária ainda estava em franca expansão.

Os veículos da Mafersa, robustos e adaptados às realidades locais, circularam por décadas e alguns seguem operando, reformados.

Ônibus
Ônibus da Mafersa (Foto Reprodução/Internet)

Um plano ousado

No início da década de 90, buscando diminuir a dependência de contratos públicos, a Mafersa decidiu diversificar o portfólio:

  • Passou a produzir ônibus;
  • Trólebus;
  • Forneceu veículos para o exterior, como para o metrô de Chicago (CTA) e para a Virginia Railway Express, nos EUA.

Contudo, a empresa não resistiu à falência da parceira americana Morrison-Knudsen, com quem havia firmado joint ventures para atender ao mercado norte-americano.

Soma-se a isso a retração dos investimentos no transporte ferroviário no Brasil e o esgotamento da capacidade de capitalização interna.

Em 1995, começou a fechar unidades:

  • A de Caçapava foi a primeira a encerrar as operações, com a demissão de 210 empregados.
  • Ao todo, 1.820 trabalhadores foram desligados.

Pior do que o fechamento foi o que veio depois: centenas de funcionários não receberam salários atrasados, tampouco as verbas rescisórias ou os direitos previstos em lei.

Ou seja, além de demitidos, ficaram com as mãos abanando.

Inclusive, muitos recorreram à Justiça do Trabalho para tentar reaver os valores, mas os processos se arrastaram por anos, com baixa taxa de recuperação.

A dívida acumulada atingiu R$ 2,6 milhões, e a falência foi oficialmente decretada em 1997. Ao procurar declarações sobre o ocorrido, na época, as mesmas não foram encontradas.

Unidade da Mafersa em São Paulo constando como permanentemente fechada (Foto Reprodução/Maps)

O que restou da Mafersa?

Após o colapso, os ativos foram desmembrados:

  • A gigante francesa Alstom adquiriu a unidade da Lapa, em São Paulo, em 1997 e manteve parte da capacidade de produção de trens metropolitanos, incluindo composições para o Metrô de São Paulo, a CPTM, e também para exportação
  • Já a planta de Caçapava, dedicada à produção de rodas e eixos ferroviários, foi comprada por um grupo privado e renomeada como MWL Brasil Rodas e Eixos.

Contudo, em setembro de 2022, a Justiça decretou também a falência da MWL, após denúncias de atraso sistemático no pagamento de salários e benefícios, encerrando definitivamente o legado industrial da Mafersa na cidade.

Conclusão:

Em suma, a história da Mafersa é a síntese da trajetória da indústria ferroviária brasileira: da promessa de modernização à negligência estatal e à falta de visão estratégica.

Mesmo com forte presença no transporte urbano — especialmente nos metrôs —, a empresa não sobreviveu ao abandono do setor.

Restam poucas peças nos trilhos e lembranças de uma potência que foi símbolo de inovação e engenharia nacional.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Denúncia de calote e interdição da Vigilância Sanitária: 2 sentenças abalam nº1 do BarraShopping no RJ https://tvfoco.uai.com.br/denuncia-calote-interdicao-atinge-no1-barrashopping-rj/ Tue, 08 Apr 2025 12:49:55 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2367559 Espaço aclamado localizado no BarraShopping, anteriormente acusado de dar calote em funcionários e fornecedores, sofreu interdição da Vigilância Sanitária após irregularidades E um dos espaços mais aclamados localizado no BarraShopping, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2025, enfrentou 2 sentenças impactantes a qual abalaram o mesmo e deixou milhares em choque. Trata-se […]

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Espaço aclamado localizado no BarraShopping, anteriormente acusado de dar calote em funcionários e fornecedores, sofreu interdição da Vigilância Sanitária após irregularidades

E um dos espaços mais aclamados localizado no BarraShopping, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em fevereiro de 2025, enfrentou 2 sentenças impactantes a qual abalaram o mesmo e deixou milhares em choque.

Trata-se do espaço de beleza Madamm, o qual ocupa o nº1 na preferência de milhares de consumidoras

Entre as situações que causaram abalo temos:

  • Uma interdição da Vigilância Sanitária por irregularidades sanitárias;
  • Acusações de calote a funcionários e fornecedores.

Isso sem falar em uma suposta ação de despejo por inadimplência de aluguel.​

Sendo assim, a partir de informações do portal Leo Dias, a equipe especializada em mercado e negócios do TV Foco, traz abaixo tudo o que ocorreu

Interdição pela Vigilância Sanitária

Em 5 de fevereiro de 2025, a Vigilância Sanitária interditou a sala cirúrgica do Madamm Rio após constatar sérias irregularidades.

A Dra. Tamires Caldas, responsável pela Certidão de Registro Técnico do estabelecimento, solicitou a interdição ao identificar que uma profissional de odontologia realizava lipoaspiração de papada no segundo andar do espaço, área sem acesso por elevador.

Interior do Maddam Rio (Foto Reprodução/Internet)

Ela afirmou: “Eu solicitei a interdição pois no ambiente, que se trata de um segundo andar, com escadas, é um local que não pode ser realizadas cirurgias.” ​

Histórico:

Antes da interdição, a Vigilância Sanitária já havia autuado o Madamm Rio oito vezes. As infrações incluíam:

  • Ausência de rótulos com informações essenciais em medicamentos utilizados em cirurgias;
  • A necessidade de melhorias na limpeza de equipamentos e na estrutura física para facilitar a higienização do local. ​

Ação de Despejo:

Além das questões sanitárias, o Madamm Rio enfrenta uma ação de despejo movida pela administradora do BarraShopping, a Multiplan.

A empresa alega uma dívida superior a R$ 4,8 milhões referente a aluguéis não pagos entre março e junho de 2024.

Apesar de uma liminar de despejo ter sido concedida em outubro de 2024, o estabelecimento continua operando. A Multiplan afirmou que não irá se manifestar sobre o caso. ​

Qual foi o posicionamento do Madamm Rio e sua situação atual

Até o momento, não há registros públicos de declarações oficiais do Madamm Rio em resposta às acusações e medidas tomadas.

No entanto, ao procurar pelo estabelecimento o mesmo segue ativo nos meios de pesquisa, atendendo em expediente regular.

Mas, a procurar os mesmos pelas redes sociais, as páginas não são encontradas, além disso, o único perfil ativo, aparentemente, é um que consta no TikTok.

Página do Maddam Rio desativada (Foto Reprodução/Instagram)

Veja o vídeo abaixo:

Inclusive, ao tentarmos entrar em contato com o telefone divulgado, não obtivemos retorno. No entanto, o espaço segue em aberto, caso a mesma queira expor sua versão dos fatos.

Importância do Madamm Rio: De acordo com o site oficial do Madamm Rio, eles são uma empresa de beleza no Rio de Janeiro que se dedica a proporcionar uma experiência única às suas clientes. Além disso, a empresa alega que:

  • Está comprometida em atender todas as expectativas das suas clientes;
  • Oferece serviços de alta qualidade, como penteados de luxo e maquiagem personalizada;
  • Presta assessoria completa para noivas, desde a preparação prévia até o dia do casamento;
  • Garante um resultado elegante e duradouro;
  • Conta com uma equipe de profissionais altamente qualificados.

Conclusão:

Em suma, o salão Madamm Rio, no BarraShopping, foi interditado pela Vigilância Sanitária após irregularidades em cirurgias estéticas, em fevereiro de 2025.

Acumulando oito autuações anteriores, também enfrenta uma ação de despejo por dívida de R$ 4,8 milhões.

Por fim, funcionários e fornecedores o acusam de calotes.

Mas, para saber mais informações sobre a Vigilância Sanitária e ANVISA, como seus alertas, clique aqui*.

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Empresa dá calote de R$ 46M em RJ, luta contra falência e funcionários passam fome: “Não pago e abraço” https://tvfoco.uai.com.br/empresa-do-rj-luta-contra-falencia-e-funcionarios-passam-fome/ Sat, 22 Mar 2025 21:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2357276 Empresa devedora de R$ 46 milhões no RJ enfrenta crise financeira, luta contra falência e deixa funcionários sem pagamento enquanto clamam por ajuda em meio ao caos financeiro e à fome Uma empresa no Rio de Janeiro enfrenta uma crise financeira grave, deixando um rastro de calote que ultrapassa R$ 46 milhões e uma batalha […]

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Empresa devedora de R$ 46 milhões no RJ enfrenta crise financeira, luta contra falência e deixa funcionários sem pagamento enquanto clamam por ajuda em meio ao caos financeiro e à fome

Uma empresa no Rio de Janeiro enfrenta uma crise financeira grave, deixando um rastro de calote que ultrapassa R$ 46 milhões e uma batalha constante contra a falência iminente.

Enquanto isso, os funcionários, que dedicam suas vidas ao trabalho, se veem desamparados, enfrentando não só a incerteza sobre o futuro da companhia, mas também a dura realidade de passar fome.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações do UOL Economia, detalha agora a complicada situação da empresa Leadership.

Calote de empresa

​A importadora Leadership, atuante no mercado de produtos eletrônicos, enfrenta sérias acusações relacionadas ao não pagamento de verbas rescisórias a ex-funcionários.

De acordo com informações do UOL Economia, ex-colaboradores buscam na Justiça a convocação de uma assembleia especial trabalhista para discutir o pagamento dessas verbas, acumuladas desde 2015, quando a empresa entrou em recuperação judicial.

Logo da empresa importadora Leadership, que está em recuperação judicial desde 2015 (Foto: Reprodução)
Logo da empresa importadora Leadership, que está em recuperação judicial desde 2015 (Foto: Reprodução)

Leadership

Fundada em 1991, a Leadership já forneceu produtos para grandes varejistas como Americanas, Carrefour, Extra, Magazine Luiza e Ponto Frio.

Entretanto, em 2015, os executivos foram convocados para uma reunião em que se informou que todos seriam demitidos como CLT e recontratados como PJ, conta o ex-gerente comercial José Kaulino, que tinha 25 anos de casa.

Kaulino relata que, dias depois, levaram todos a um auditório, onde anunciaram a recuperação judicial. No papel, ficaram apenas 19 funcionários para receber verbas rescisórias.

Entre 2019 e 2024, ex-funcionários ficaram sem informações do caso. Era como se a empresa dissesse: “Devo, não nego, não pago ninguém e um abraço”. Era isso o que estava acontecendo.” Comentou Kaulino por fim.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Empresa tenta fugir da falência (Foto: TV Foco)

Em fevereiro de 2024, a Leadership, o Sindicato dos Comerciários do Rio e o Ministério Público do Trabalho (MPT) firmaram um acordo para o pagamento parcelado das rescisões.

No entanto, conforme noticiado pelo Diário do Rio de Janeiro, a empresa não cumpriu os prazos estabelecidos, deixando os ex-funcionários sem seus direitos básicos.

Trabalhadores enganados

Em agosto de 2024, uma nova assembleia aprovou um acordo que garantia o pagamento das verbas rescisórias a 108 trabalhadores dispensados coletivamente em 2023.

O acordo estabelecia parcelas mínimas de R$ 1.400,00, com vencimento no dia 12 de cada mês, além de cestas básicas mensais de R$ 120,00.

Contudo, conforme reportado pelo Sindicato dos Comerciários do Rio, a Leadership não cumpriu os compromissos assumidos, deixando os trabalhadores sem receber seus direitos. ​

CLT, Licença Nojo, FGTS
Trabalhadores (Foto: Divulgação)

Como está a situação dos funcionários desse empresa?

Três administradores judiciais supervisionaram o processo, que levou quase uma década para ser analisado na 3ª Vara Cível de Duque de Caxias. Além disso, eles solicitaram uma assembleia exclusiva para os credores trabalhistas.

“A grande maioria desses trabalhadores está enfrentando graves dificuldades financeiras e se encontra exausta e angustiada devido a essa longa espera”, afirma a petição da advogada Márcia Holanda.

Funcionários passando necessidades básicas, perdendo dignidade, passando fome. Dez anos se passaram sem sequer ser marcada uma assembleia?. Disse a advogada por fim.

CONCLUSÃO 

Por fim, a persistência da Leadership em não cumprir acordos judiciais e pagar verbas rescisórias prejudica não apenas os ex-funcionários, mas também a imagem da empresa no mercado.

Porém, é fundamental que a Leadership honre seus compromissos trabalhistas e financeiros para evitar consequências legais mais severas e restaurar a confiança de colaboradores e parceiros comerciais.

Veja também matéria especial sobre: R$52M pelos ares e 9 mil funcionários na rua: Falência escandalosa de empresa de Recife, PE, devasta o Brasil.

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Falência e calote: 2 fabricantes amadas de cerveja, rivais da Heineken, encerram atividades e abalam clientes https://tvfoco.uai.com.br/falencia-2-fabricantes-rivais-da-heineken-encerram-atividades/ Sat, 15 Mar 2025 21:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2349979 Essas 2 fabricantes aclamadas do mundo da cervejaria, e tradicionais rivais da Heineken, declararam falência e saíram de cena de modo inesperado A Heineken é uma das principais cervejarias do mundo e no Brasil, é uma queridinha já. E ela tem inúmeras rivais históricas no país e em diversas partes do mundo. Há milhões de […]

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Essas 2 fabricantes aclamadas do mundo da cervejaria, e tradicionais rivais da Heineken, declararam falência e saíram de cena de modo inesperado

A Heineken é uma das principais cervejarias do mundo e no Brasil, é uma queridinha já. E ela tem inúmeras rivais históricas no país e em diversas partes do mundo.

Há milhões de apaixonados por cerveja, então, há espaço para todas. Mas, há algumas que simplesmente não suportam a crise e a concorrência e como resultado, acabam precisando fechar as portas.

O time de especialistas em cerveja do TV Foco, a partir de informações coletadas do site Catalisi, traz agora o desfecho de falência e 2 gigantes rivais da Heineken, após não lidaram bem com a crise.

FALÊNCIA DE RIVAIS DA HEINEKEN

  • Essas 2 empresas eram gigantes no setor;
  • Mas, por conta de uma crise, não conseguiram resistir;
  • Entraram com pedido de falência;
  • Encerraram as atividades.

ADEUS AO MERCADO

Para contar essa história, precisamos ir ao mercado alemão. Nos últimos anos, esse setor está sofrendo com um declínio. Como resultados, cervejarias entraram com pedido de falência ou fecharam.

A busca por um estilo de vida mais saudável fez com que o consumo excessivo de cerveja caísse. Então, como resultado, as empresas estão sentindo na pele a crise instaurar.

Sem clientes, eles não vendem, então, deixam de faturar e isso impacta nas contas. Em 2024, as tradicionais Gambrinus Brewery e a Gesellschaftsbrauerei Viechtach decretaram falência.

Por conta da queda nas vendas, aliada ao aumento dos preços dos insumos, as empresas, que eram tradicionais rivais da Heineken, não tiveram outra saída, se não, fechar.

MOTIVO DO ENCERRAMENTO

Com quase 100 anos, a Gambrinus Brewery entrou com pedido de insolvência devido a contas não pagas e salários pendentes. Eles sofrem com o aumento de custos e queda nas vendas após a pandemia.

Enquanto isso, a Gesellschaftsbrauerei Viechtach fechou permanentemente após quase 500 anos, cessando a produção. Ela era uma das mais tradicionais do mercado.

CONCLUSÕES FINAIS

Duas gigantes empresas do setor de cervejaria, que eram tradicionais rivais da poderosa Heineken, tiveram que decretar falência. Por conta da queda nas vendas e altos custos dos insumos para a produção, elas não resistiram.

QUAL A MARCA DE CERVEJA MAIS CONSUMIDA NO BRASIL?

De acordo com uma pesquisa da Brazil Panels, a Brahma é a marca de cerveja mais consumida no Brasil, enquanto a Heineken é a marca preferida. Vale ressaltar que há uma diferença interessante no preço delas.

ALÉM DISSO, VEJA ESSE FAMOSO QUE TEM EMPRESA RIVAL A HEINEKEN

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