Logo da empresa alemã. Foto – divulgação.

Concorrente do Ibope, a GFK já encerrou as suas atividades no Brasil. A empresa alemã tinha como suas principais patrocinadoras os canais da Simba, SBT, RedeTV! e Record.

Mas a insatisfação dos dois lados fez com que a relação entre as empresas se rompesse meses atrás. Agora, ficou decidido em acordo uma ‘indenização’ em que a GFK pagará para os três canais.

Desde o início de 2017 a Record e a RedeTV!, pelo menos, já faziam vários protestos pela demora na entrega de dados de audiência por parte da empresa. De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, a verdade é que a GfK nunca entregou o que prometeu.

Ainda de acordo com Feltrin, a empresa alemã deve pagar a bolada de cerca de R$ 40 milhões às três TVs e mais um tanto a outros fornecedores de serviço.

Na prática, a GfK estaria oferecendo de volta às TVs aproximadamente tudo que elas investiram na empresa nos últimos 3 anos e mais alguma correção monetária.

JOGA FORA NO LIXO:

Por telefone, a empresa alemã GFK, que até setembro de 2017 era concorrente do Kantar Ibope na medição de audiência, está fazendo uma curiosa orientação a cerca de 6.600 famílias espalhadas pelo Brasil.

A empresa estava simplesmente recomendando que as pessoas desinstalem as caixas de medição de audiência que estavam acopladas a seus televisores e depois a descartem no lixo eletrônico mais próximo de casa.

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Quem instalou as caixas foi a própria GfK, nos últimos três anos. Procurada, a empresa não se pronunciou sobre o assunto. Como ela já não opera mais o serviço, ela informou que não iria fazer a desinstalação das caixas.

O prejuízo apenas com esse lixo eletrônico seria de aproximadamente 35 milhões de reais. Uma bolada jogada fora!

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Donos dos canais da Simba (Foto – montagem)

Como parte do acordo firmado com as operadoras de TV a cabo, o Simba – joint-venture formada por Record, SBT e RedeTV! -, se prontificou para colocar no catálogo de tais operadoras canais especialmente para a TV fechada, como os da Globo Sat.

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Ou seja, se por acaso os três canais começarem apenas a arrecadar dinheiro das operadoras e não investirem em nada, o próprio Cade pode extinguir a Simba em 2021, ano em que o órgão voltará a analisar as atividades da empresa cujos sócios são Edir Macedo (Record), Silvio Santos (SBT), e Amílcare Dallevo e Marcelo de Carvalho (RedeTV).

De acordo com o colunista Flávio Ricco, por enquanto tudo ainda está no espectro da promessa mesmo. O problema para a Simba é que o relógio está correndo.

O plano da empresa é que o primeiro canal formado a partir dessa união saia o mais rápido possível. E o canal deve vir com um diferencial que até então não tinha sido cogitado na imprensa. Se tudo se confirmar, será um canal jornalístico. Esse novo projeto, no entanto, será independente dos três canais de origem. Ou seja, contará com conteúdo e equipes próprias, não apenas reprises de programas exibidos na TV aberta.

SIMBA GANHARÁ MERRECA

As tentativas da Simba de voltar para a TV paga foram quase todas fracassadas nos últimos meses. Mas setembro trouxe boas novas para a joint-venture dos três canais abertos, que são eles: SBT, RedeTV! e Record.

O colunista Flávio Ricco publicou dias atrás que cada uma das operadoras pagaria R$ 1,00 por assinante por mês para a Simba. Sairia R$ 0,33 para cada canal (SBT, Record e RedeTV!). No entanto, o jornalista Daniel Castro deu uma atualizada nestes valores e declarou nesta segunda que serão apenas R$ 0,60 (sessenta centavos) por assinante para a Simba a cada mês.

Ou seja: houve ainda um “baque” de 40% no valor, que já era considerado baixo. Esse montante foi acordado com as operadoras Net, Claro TV, Sky e Vivo.

Vale dizer que, originalmente, a Simba pediu R$ 15 reais por assinante. Obviamente, esse valor era apenas especulatório, pois eles sabiam que teriam que negociar muito ainda.

Daniel Castro ainda compara que, juntos, os canais da Simba valem menos para as operadoras de TV paga do que canais fechados básicos, como Fox e o Multishow, que cobram mais de R$ 0,60 por assinante.

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Logo da empresa alemã. Foto – divulgação.

O GFK, concorrente do Ibope na medição de audiência da TV, anunciou nesta quinta que não prestará mais esse serviço. No entanto, de acordo com o colunista Ricardo Feltrin, a empresa alemã está envolvida “até o pescoço” na Justiça com as emissoras da Simba, que juntas podem ganhar mais de R$ 100 milhões da ex-concorrente do Ibope.

Leia a seguir a nota enviada aos clientes da GfK, divulgada por Feltrin:

“Transcorridos aproximadamente cinco anos de seu estabelecimento em território brasileiro, a GfK Market Research Pesquisa de Mercado Ltda. (“GfK Medição de Audiência de TV”)  deparou-se com um cenário que tornou insustentável a manutenção dos serviços de medição quantitativa contínua de mídia no Brasil.

Assim, é com pesar que a GfK Medição de Audiência de TV comunica que não prestará serviços de fornecimento de dados de medição quantitativa de mídia a você a partir de 21 de setembro de 2017.

As operações de pesquisas da GfK, por sua vez, serão mantidas tal como estabelecidas desde meados de 2002.

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A GfK Medição de Audiência de TV reitera seu orgulho e satisfação por efeito do legado positivo que deixou para o setor de medição de audiência no Brasil, por meio de uma proposta comercial transparente e consistente, suficiente para elevar o setor brasileiro de medição quantitativa contínua de mídia ao patamar de excelência global, especialmente nos quesitos tecnologia e ciência de dados.

A atenção dispendida aos clientes também foi um diferencial da GfK durante o desenvolvimento de sua estratégia no Brasil.

Por fim, a GfK agradece imensamente a confiança que vocês depositaram nos projetos, dados e reputação que outrora foram apresentados.

Atenciosamente,

Leopoldo Schneider

GfK Market Research Pesquisa de Mercado Ltda.”

Ainda nesta quinta, 149 funcionários da área de medição de audiência de TV da GFK foram demitidos.

Donos dos canais da Simba. Foto – montagem.

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Artistas das três emissoras do Simba se uniram em institucional (Foto: Divulgação)

Fora do line-up das operadoras de TV em São Paulo desde o fim de março, as emissoras de Silvio Santos, Edir Macedo e Marcelo de Carvalho/Amílcare Dallevo retornarão em breve à TV paga

A novidade sobre o caso é que está prevista para 1º de agosto a volta da Record, SBT e RedeTV! à grade da TV paga em São Paulo, conforme afirmou o jornalista Lauro Jardim.

Emissoras da Simba. Foto – divulgação.

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Artistas das três emissoras, juntos, divulgando parceria (Foto: Divulgação)

Como se sabe, o SBT, a Record e a RedeTV! se uniram para formar a Simba –  joint venture que tem o objetivo de negociar com as operadoras de TV Paga pelos seus sinais digitais.

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A empresa resolveu aproveitar o apagão do sinal analógico em São Paulo para desligar seus sinais também nas maiores operadoras de TV Paga do país, com a exceção da Vivo. No entanto, após isto feito, elas viram seus índices despencarem.

Tal fato começou a jogar a favor das operadoras de TV, que sabem que cada décimo de audiência é importante para os canais. No entanto, de uns tempos para cá, ou desde o surgimento do Simba, os números mais recentes revelam uma recuperação bem significativa, em alguns horários total.

O mistério é que, se o problema era a saída da TV Paga, e se eles continuam firmes fora das operadoras, porque a audiência está se recuperando? Será que o problema de audiência era mesmo a TV Paga ou o fato de que o público ainda não tinha se adaptado à nova situação, aliado ao fato das três fornecerem em algumas regiões sinais digitais muito ruins? São dúvidas que agora surgem nas emissoras.

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Saiba tudo o que vai acontecer sobre a nova novelas das 9 da Globo, Amor de Mãe.

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