Atriz de Ti Ti Ti faleceu aos 47 anos após ser diagnosticado com HIV e recusar tratamento de doença grave. Relembre a trajetória da estrela

A atriz Sandra Bréa, ícone da TV brasileira e estrela da novela Ti Ti Ti (1985), faleceu aos 47 anos após uma luta corajosa contra o preconceito e uma decisão difícil em relação à própria saúde.

Conforme apurado pelo TV FOCO, apesar de ser portadora do vírus HIV, a causa de sua morte foi um câncer de pulmão, cujo tratamento ela optou por não realizar.

De acordo com o portal TV História, Sandra Bréa brilhou nas décadas de 1970 e 1980 em novelas que marcaram a história da teledramaturgia brasileira.

Com atuações memoráveis em títulos como O Bem-Amado (1973), Escalada (1975), O Pulo do Gato (1978) e Bambolê (1987), conquistou o público com sua presença e beleza marcante, e talento inegável.

Em Ti Ti Ti (1985), um dos maiores sucessos da Globo na década de 80, a estrela interpretou Jaqueline. Sua carreira seguiu até 1992, com a novela Felicidade, também da emissora carioca.

Estrela revela ao público o HIV

Em agosto de 1993, a estrela chocou o país ao revelar que era portadora do vírus HIV. O diagnóstico veio após uma transfusão de sangue recebida em decorrência de um acidente de carro.

Naquela época, o preconceito contra pessoas vivendo com HIV era extremo, e a atriz se tornou uma das primeiras figuras públicas no Brasil a falar abertamente sobre a soropositividade.

Com isso, Sandra Bréa transformou sua vida pessoal em um ato de resistência, enfrentando o estigma e lutando pela conscientização e dignidade de pessoas soropositivas.

Câncer e recusa de tratamento

Apesar de sua condição de saúde, não foi o HIV o responsável direto pela morte da atriz. Em 1999, ela recebeu um diagnóstico de que estava com um câncer de pulmão já em estágio avançado.

Diante do prognóstico reservado, os médicos estimaram apenas seis meses de vida, Sandra decidiu não se submeter à quimioterapia ou à radioterapia.

Em 2 de maio de 2000, a estrela acabou sendo encaminhada ao Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, com febre e dificuldades respiratórias.

Dois dias depois, faleceu em casa, no bairro de Jacarepaguá. Seu corpo acabou sendo sepultado no Cemitério São João Batista, na capital fluminense.

Considerações finais

• Em suma, Sandra Bréa deixou um legado importante na TV e na luta contra o preconceito e a desinformação sobre o HIV.
• Sua coragem abriu caminhos para que outras pessoas também pudessem viver com mais dignidade, mesmo em tempos difíceis.
• Ela deixou um filho adotivo, Alexandre Bréa Brito, com quem estava afastada na época da morte.
• Anos depois, Alexandre desapareceu e acabou sendo declarado morto pela Justiça em 2019.
• Por fim, ressaltando que, apesar da condição do HIV, a morte da estrela foi decorrente de um câncer de pulmão em estágio avançado.

O câncer de pulmão pode ser identificado precocemente?

Silencioso na maioria dos casos, esse tipo de câncer pode não apresentar sintomas nos estágios iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce e reduz as chances de cura.

Ademais, segundo o ‘Instituto Vencer o Câncer’, tosse persistente, falta de ar, dor no peito e perda de peso sem explicação são alguns dos sinais que merecem atenção.

Por fim, veja: HIV: Estrela de Ti-Ti-Ti, da Globo, morreu após passar anos escondendo doença

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Estudo aponta quais são os seis tipos de câncer que mais matam no mundo e alerta para os sinais silenciosos

Um levantamento expôs com clareza os seis tipos de câncer mais letais da atualidade e acendeu um alerta entre especialistas.

Além disso, muitos desses tumores evoluem de forma silenciosa, dificultando o diagnóstico precoce e aumentando os riscos para o paciente.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em saúde e das informações do Oncoguia, detalha agora os 6 tipos de câncer mais mortais do mundo.

Câncer mais mortais

Um estudo do Global Cancer Observatory e da International Agency for Research on Cancer, divulgado pelo Instituto Oncoguia em abril de 2023, revelou os seis tipos de câncer mais letais do mundo, com base na taxa de sobrevivência de cinco anos após o diagnóstico.

Contudo, entre eles estão os cânceres de pâncreas, vesícula biliar, esôfago, fígado, pulmão e cérebro.

Além disso, a pesquisa destaca a agressividade dessas doenças e a necessidade urgente de estratégias eficazes de prevenção e diagnóstico precoce.

Pâncreas

O câncer de pâncreas lidera a lista com a menor taxa de sobrevivência, de apenas 10%.

Contudo, sua letalidade está associada à dificuldade de diagnóstico precoce, já que os sintomas geralmente surgem em estágios avançados.

Porém, entre os sinais mais comuns estão dor abdominal ou nas costas, perda de peso não intencional, icterícia (pele e olhos amarelados), náuseas, vômitos e alterações nas fezes e urina.

A presença desses sintomas deve ser investigada com atenção médica especializada.

Vesícula biliar

O câncer de vesícula biliar, com uma taxa de sobrevivência de 18%, também é frequentemente diagnosticado tardiamente.

Porém, os sintomas incluem dor abdominal, icterícia e náuseas. Fatores de risco como cálculos biliares e inflamações crônicas da vesícula contribuem para o desenvolvimento da doença.

Contudo, a detecção precoce é desafiadora, tornando essencial a atenção a sinais persistentes e exames regulares em populações de risco.

Esôfago e fígado

O câncer de esôfago apresenta uma taxa de letalidade significativa, afetando majoritariamente homens. Está associado a hábitos como tabagismo e consumo excessivo de álcool.

Os sintomas incluem dificuldade para engolir, perda de peso e dor no peito. Contudo, a prevenção passa por mudanças no estilo de vida e monitoramento de condições como refluxo gastroesofágico.

Além disso, o de fígado é um dos mais comuns globalmente e apresenta alta mortalidade. Fatores de risco incluem infecções pelos vírus da hepatite B e C, consumo excessivo de álcool e obesidade.

Contudo, a doença pode ser assintomática em estágios iniciais, o que reforça a importância de exames regulares para populações de risco.

Pulmão

O de pulmão, frequentemente associado ao tabagismo, é uma das principais causas de morte por câncer no mundo.

Além do cigarro, a exposição ao tabagismo passivo e à poluição do ar são fatores de risco significativos. A prevenção inclui políticas públicas de controle do tabaco e campanhas de conscientização sobre os perigos do fumo.

Principais sintomas do câncer de pâncreas:

• Dor abdominal ou nas costas
• Perda de peso não intencional;
• Icterícia (pele e olhos amarelados);
• Náuseas e vômitos;
• Alterações nas fezes e urina;
• Fadiga e fraqueza;

A identificação precoce desses sintomas pode ser crucial para o diagnóstico e tratamento eficazes.

Qual é o câncer que mais mata no Brasil?

Segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA, no Brasil, o de mama é o que mais mata mulheres, com 18.139 óbitos registrados em 2021, representando 16,4% das mortes por câncer nesse grupo.

Contudo, entre os homens, o de próstata lidera, com 16.300 mortes no mesmo ano, seguido de perto pelo câncer de pulmão, com 15.987 óbitos.

CONCLUSÃO

Por fim, diante da alta letalidade desses tipos de câncer, é fundamental investir em políticas de saúde pública que promovam a prevenção. Além disso, o diagnóstico precoce e o acesso a tratamentos eficazes.

Campanhas de conscientização, programas de rastreamento e investimentos em pesquisa são estratégias essenciais para reduzir a mortalidade associada a essas doenças.

Veja também matéria especial sobre: Dor no peito e emagrecimento: Os sinais que revelam câncer silencioso.

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Se você quer evitar câncer de pulmão precisa ficar ligado nessa matéria. Isso porque não é somente o cigarro que causa a doença

O câncer é uma das doenças mais temidas por todos. Isso porque o diagnóstico traz um forte impacto, medo, insegurança, angústia na vida do paciente. Aliás, um dos cânceres mais temidos é o de pulmão.

O câncer de pulmão é uma doença caracterizada pelo crescimento desordenado e descontrolado de células nos tecidos pulmonares. Mas, esse crescimento anormal pode levar à formação de tumores malignos.

Assim, eles acabam comprometendo a função pulmonar e podem se espalhar para outras partes do corpo. Mas, a causa específica de cada tipo de câncer de pulmão ainda não é completamente compreendida.

No entanto, sabe-se que muitos dos fatores de risco podem contribuir para que as células se tornem cancerígenas. Segundo o portal Onco Guia, não é somente o cigarro que pode levar a essa grave doença.

Câncer de pulmão em não fumantes 

É importante notar que nem todas as pessoas que fumam desenvolvem câncer de pulmão, o que sugere que fatores genéticos. Assim, citaremos 3 possíveis causas de câncer de pulmão em não fumantes de cigarro:

• Fumantes passivo;
• À poluição do ar;
• Substâncias químicas ocupacionais, como amianto e gases de motores a diesel.

Na maioria dos casos, da doença no pulmão não apresenta sintomas até atingir um estágio avançado. Aliás, os sinais e sintomas mais comuns incluem:

• Tosse persistente
• Tosse com expectoração mucosa.
• Tosse com expectoração com sangue.
• Dor no peito.
• Rouquidão.
• Perda de apetite.
• Perda de peso inexplicada.
• Falta de ar.
• Fadiga.
• Infecções respiratórias de repetição.

Considerações finais

O câncer de pulmão é um dos mais frequentes em todo o mundo. Vale lembrar que nem todo mundo que recebe o diagnóstico é fumante. Tanto que nessa matéria demos 3 causa diferentes, por isso, você precisa tomar muito cuidado.

Como fazer o rastreamento do câncer de pulmão?

O rastreamento do câncer de pulmão é realizado para diagnosticar a doença em indivíduos assintomáticos, considerados de alto risco para desenvolver um tumor pulmonar. 

As pessoas com as seguintes características são consideradas de alto risco para ter câncer de pulmão:

1. Idade acima de 55 anos
2. Fumante ativo
3. Ex-fumante que cessou há menos de 15 anos

Confira mais matérias sobre atualidades clicando aqui.

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