Capítulo 11 - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Wed, 29 Oct 2025 05:38:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Capítulo 11 - TV Foco 32 32 Dívida de 9,5B: A falência de rede de saúde, com 31 hospitais, e beneficiários assustados em país https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-rede-de-saude-cliente-assustados-em-pais/ Wed, 29 Oct 2025 10:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2503457 Falência de rede de saúde expôs rombo de 9,2 bi e desencadeia crise hospitalar em país, forçando intervenção política e venda de ativos A Steward Health Care, uma das maiores redes de saúde privadas dos Estados Unidos, viveu uma ascensão vertiginosa, seguida por um colapso igualmente devastador. Fundada em 2010, a empresa chegou a administrar […]

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Falência de rede de saúde expôs rombo de 9,2 bi e desencadeia crise hospitalar em país, forçando intervenção política e venda de ativos

A Steward Health Care, uma das maiores redes de saúde privadas dos Estados Unidos, viveu uma ascensão vertiginosa, seguida por um colapso igualmente devastador.

Fundada em 2010, a empresa chegou a administrar impressionantes 31 hospitais em oito estados americanos, sendo, por anos, o símbolo do sucesso do modelo de saúde privado, impulsionado por capital de investimento.

No entanto, em maio de 2024, a rede entrou e protocolou oficialmente um pedido de falência sob o Capítulo 11 da lei norte-americana, após acumular um rombo financeiro estimado em US$ 9,2 bilhões.

A queda da Steward não apenas abalou o setor de saúde, mas expôs a fragilidade crítica de um sistema altamente dependente de capital especulativo e de operações financeiras complexas.

Sendo assim, com base nos portais Wiki e WBZ, trazemos abaixo mais detalhes desse colapso e as consequências geradas por ele em todo o sistema de saúde norte-americano.

Uma ascensão meteórica

A Steward construiu seu império hospitalar por meio de uma estratégia agressiva e arriscada de endividamento via venda de ativos.

A empresa adotou o polêmico modelo Sale-Leaseback (venda e aluguel de volta), que funcionava assim:

  • Ela vendia os imóveis (prédios) de seus hospitais para grandes fundos imobiliários especializados em saúde, como a Medical Properties Trust (MPT);
  • Imediatamente ela recompraria o uso dos hospitais por meio de caríssimos contratos de aluguel de longo prazo.

Essa engenharia financeira injetou liquidez imediata para permitir que a companhia crescesse rapidamente, adquirindo novas unidades.

Contudo, ela também criou um passivo de proporções insustentáveis: a Steward se tornou refém dos altos aluguéis.

O ápice do desequilíbrio se deu entre 2016 e 2023, quando a empresa continuou distribuindo centenas de milhões de dólares em dividendos a seus investidores, mesmo enquanto os déficits operacionais e os custos de aluguel inflacionados já corroíam o caixa.

O resultado foi uma crise de liquidez previsível em 2024; a Steward ficou sem caixa para:

  • Pagar fornecedores;
  • Sustentar salários;
  • Manter serviços básicos.

Neste ínterim, os hospitais começaram a fechar as portas abruptamente, cirurgias foram canceladas e milhares de pacientes ficaram desassistidos em diversos estados.

O colapso:

Para piorar ainda mais a situação, alguns relatórios investigativos divulgados por veículos como a Reuters detalharam o colapso operacional:

  • Os mencionados atrasos crônicos no pagamento a médicos e fornecedores;
  • Falta de insumos básicos (como medicamentos e equipamentos essenciais);
  • Situações de risco para pacientes.

Em algumas unidades, a Steward chegou a suspender serviços de emergência vitais e atrasar salários por semanas.

A dívida total de US$ 9,2 bilhões foi um reflexo do desequilíbrio entre expansão agressiva e sustentabilidade na gestão da saúde.

O escândalo não poupou nem a cúpula. Em setembro de 2024, o CEO e fundador da empresa, Dr. Ralph de la Torre renunciou ao cargo após ser indiciado por desacato criminal.

O indiciamento ocorreu após sua recusa em comparecer perante o Senado para prestar esclarecimentos sobre a condução financeira da empresa, intensificando a pressão pública e política.

Ainda mais crítico:

O epicentro do drama foi Massachusetts, estado que concentrava a maior parte das operações da Steward e onde o risco de colapso de serviços hospitalares era iminente. Diante da crise, o governo estadual interveio.

A governadora Maura Healey tomou medidas drásticas, como a desapropriação emergencial do Saint Elizabeth’s Medical Center, um dos principais hospitais do grupo, para garantir sua continuidade.

Em resposta direta ao colapso, a Assembleia Legislativa de Massachusetts aprovou uma nova legislação crucial – Conforme podem ver aqui*.

Esta lei prevê o poder de fiscalização sobre operadoras privadas, exigindo maior transparência contábil, notificação prévia obrigatória de fechamento de unidades e, mais importante, estabelecendo restrições à influência de fundos de investimento na gestão hospitalar.

Os trâmites

Após o pedido de falência, a Steward iniciou um processo de liquidação e reorganização supervisionado pela Justiça.

Ainda em agosto de 2024, a empresa realizou uma primeira venda significativa, alienando seis hospitais em Massachusetts por US$ 343 milhões, na tentativa de mitigar as dívidas colossais.

Em 2025, o tribunal aprovou o plano de reestruturação que prevê:

  • A venda gradual e organizada dos ativos restantes da Steward;
  • O uso dos recursos obtidos em ações judiciais contra ex-executivos para ressarcir credores;
  • A manutenção temporária de algumas unidades sob estrita administração supervisionada pelo governo para garantir a continuidade do atendimento.

Por fim, apesar dos esforços, diversas unidades seguem fechadas e a previsão mais otimista para o encerramento do processo judicial aponta para o final de 2025.

Quais foram as consequências do colapso da Steward Health Care?

A falência da Steward Health Care simbolizou uma das maiores crises estruturais. Analistas em saúde e economia apontam que o caso escancarou a vulnerabilidade de um modelo hospitalar guiado pelo lucro, com a saúde sendo sustentada por dívidas e operações especulativas.

O colapso ainda gerou uma onda de revisões legislativas em diversos estados norte-americanos, buscando reduzir a dependência do capital especulativo na gestão hospitalar.

O que acontece quando os planos de saúde entram em falência no Brasil?

Especialistas lembram que, embora o cenário regulatório brasileiro seja distinto, o caso americano serve de alerta.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no Brasil possui mecanismos de prevenção mais rígidos, como:

  • Liquidação extrajudicial imediata de operadoras insolventes;
  • Transferência automática dos beneficiários para outras empresas em até 90 dias, garantindo a continuidade do serviço;
  • Acompanhamento financeiro constante das operadoras.

Inclusive, a principal diferença para outros países é a forte presença do Estado como agente fiscalizador direto, o que reduz a probabilidade de colapsos em larga escala.

Mas, para saber mais informações e casos de falências, clique aqui*.

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1400 funcionários na rua e 124 unidades fechadas: Qual loja amada deu adeus aos shoppings após falência? https://tvfoco.uai.com.br/falencia-o-adeus-loja-shoppings-1400-pessoas-rua/ Tue, 14 Oct 2025 10:45:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2498061 Falência de loja amada reflete os desafios do varejo esportivo tradicional; Entenda o que aconteceu e os impactos no setor com colapso O varejo mudou radicalmente nas últimas décadas. No passado, lojas físicas em shoppings reinavam absolutas, vitrines movimentavam ruas, centros comerciais se tornavam destino de lazer e marcas construíam impérios com ponto físico. No […]

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Falência de loja amada reflete os desafios do varejo esportivo tradicional; Entenda o que aconteceu e os impactos no setor com colapso

O varejo mudou radicalmente nas últimas décadas. No passado, lojas físicas em shoppings reinavam absolutas, vitrines movimentavam ruas, centros comerciais se tornavam destino de lazer e marcas construíam impérios com ponto físico.

No entanto, a convergência digital, mudanças no comportamento do consumidor e pressões econômicas transformaram tudo. Muitas lojas queridas pelos clientes perderam relevância e começaram a fechar as portas, dando adeus inclusive a grandes shoppings.

E o colapso da Liberated Brands ilustra esse fenômeno com clareza brutal.

A queda de um império

Em suma, a Liberated Brands é líder global no setor de vestuário esportivo, outdoor e lifestyle, com 30 anos de história de conexão com consumidores por meio do desenvolvimento de marcas, marketing esportivo e narrativas envolventes.

Sua missão sempre foi alavancar a profunda expertise da empresa em previsão de tendências e desenvolvimento de marcas nos setores de outdoor e lifestyle em constante evolução para atrair clientes fiéis em todo o mundo.

Entretanto, apesar da importância, ela sofreu um golpe duro neste ano. De acordo com o portal Shop Eat, A Liberated Brands entrou com pedido de falência sob o Capítulo 11 em fevereiro de 2025.

Além disso, ela decidiu fechar 122 lojas físicas, muitas delas localizadas em principais shoppings, e desligar aproximadamente 1.400 funcionários, entre equipes de vendas, estoques e administração.

Ainda de acordo com o portal, por meio de um comunicado, a empresa disse:

“A equipe da Liberated trabalhou incansavelmente ao longo do último ano para impulsionar essas marcas icônicas, mas a volatilidade da economia global, as mudanças nos gastos do consumidor em meio ao aumento do custo de vida e as pressões inflacionárias cobraram um preço alto” – Iniciou ela, que continuou:

“Apesar dessa mudança difícil, estamos animados porque muitos de nossos talentosos associados encontraram novas oportunidades com outros licenciados que levarão essas grandes marcas para o futuro.”

Funcionários na rua

O fechamento das 122 lojas representou um colapso físico do varejo da Liberated.

Conforme citamos, muitos desses pontos estavam em shoppings, espaços que demandam aluguel elevado, taxas e visibilidade constante.

Sendo assim, ao fechar esses pontos, a empresa se desvincula dos shoppings tradicionais que ajudaram a consolidar sua presença.

No entanto, ao colocar 1.400 funcionários na rua, causou um impacto humano imenso, uma vez que equipes inteiras de loja, incluindo gerentes, pessoal de estoque, logística, suporte e setores corporativos perderam seus empregos.

Esses desligamentos ocorrem em meio a uma crise econômica crescente, o que agrava o efeito social da falência.

O que aconteceu com as marcas que a Liberated representava nos EUA?

Mesmo com o fim das operações físicas da Liberated, as marcas Quiksilver, Billabong, Volcom, Roxy e RVCA seguirão existindo sob gestão do Authentic Brands Group, que licenciará operações para novos parceiros.

Assim, os produtos continuarão a circular no mercado, sobretudo via canais digitais e varejistas licenciados.

O que pode gerar falência de grandes negócios?

Em suma, a falência pode decorrer de múltiplos fatores interdependentes, como:

  • Choques macroeconômicos reduziram o poder de compra do consumidor e elevaram custos operacionais;
  • Rupturas na cadeia de suprimentos atrasaram reposições e encareceram logística;
  • Marca de fast fashion e modelos mais ágeis capturaram parte da clientela esportiva, com produtos similares a preços mais baixos;
  • Consumidores migraram intensamente para compras online, reduzindo o fluxo nas lojas físicas, especialmente nos shoppings;
  • Lojas físicas em shoppings enfrentaram aluguéis altos, custo de manutenção, taxas e encargos que se tornaram insustentáveis diante da queda de receita.

Mas, para saber mais informações sobre outras falências, clique aqui*.

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Rombo e fim declarado: Loja de móveis, nº1 das donas de casa, tropeça na falência e se afunda em país https://tvfoco.uai.com.br/loja-moveis-no1-tropeca-falencia-afunda-em-pais/ Thu, 05 Jun 2025 10:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2409279 Loja queridinha de móveis, nº 1 das donas de casa, tropeça na falência e se afunda em meio à crise do varejo nos EUA Uma das principais lojas de móveis mais populares entre as famílias de classe média nos Estados Unidos, especialmente entre donas de casa que buscavam qualidade a preços acessíveis, tropeçou na falência […]

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Loja queridinha de móveis, nº 1 das donas de casa, tropeça na falência e se afunda em meio à crise do varejo nos EUA

Uma das principais lojas de móveis mais populares entre as famílias de classe média nos Estados Unidos, especialmente entre donas de casa que buscavam qualidade a preços acessíveis, tropeçou na falência e se afunda em um país em meio a um colapso.

Trata-se da American Freight, que, após anos de expansão acelerada, não resistiu ao peso da inflação, da queda nas vendas de bens duráveis e de uma gestão envolta em controvérsias e rombos financeiros.

American Freight,
American Freight (Foto Reprodução/Made Usa)

Esse pedido de falência sob o Capítulo 11 representa mais um episódio da derrocada do varejo de móveis no país, atingido por uma tempestade perfeita:

  • Custos crescentes;
  • Endividamento alto;
  • Consumidores mais cautelosos.

A equipe especializada em economia do TV Foco, baseada em informações do portal O Antagonista, traz abaixo mais detalhes sobre essa situação.

O início de um império popular

A American Freight nasceu em 1994, em Lima, Ohio, idealizada por Steve Belford com a proposta de vender móveis e eletrodomésticos diretamente ao consumidor, com descontos agressivos.

A empresa cresceu rapidamente, conquistando um espaço de destaque no setor de móveis populares.

Sua promessa de “grandes ofertas todos os dias” atraiu um público fiel, especialmente nas regiões mais afetadas economicamente dos Estados Unidos.

American Freight
American Freight atraiu um público fiel ainda mais em regiões mais afetadas economicamente (Foto Reprodução/Montagem/New York Post)

Por anos, a rede ofereceu um refúgio para famílias que buscavam mobiliar suas casas com um orçamento apertado, vendendo desde sofás a refrigeradores, muitas vezes sem exigir análise de crédito.

Aquisição e expansão ambiciosa:

Em 2020, a American Freight foi comprada pela Franchise Group, um conglomerado que também detinha marcas como Buddy’s Home Furnishings e The Vitamin Shoppe.

A aquisição, estimada em US$ 450 milhões, veio acompanhada de uma reestruturação ambiciosa.

A nova administração fundiu a American Freight com as antigas lojas Sears Outlet e FFO Home, unificando-as sob a marca American Freight.

Com isso, a rede chegou a operar mais de 350 lojas em todo o território americano, apoiada por uma campanha de marketing robusta e parcerias agressivas com fornecedores.

Pressões econômicas e alerta amarelo

No entanto, desde o ano de 2022, sinais de alerta começaram a surgir. A inflação disparou, afetando diretamente os custos de produção e logística:

  • As taxas de juros subiram, encarecendo o crédito tanto para consumidores quanto para empresas.
  • Paralelamente, a desaceleração no setor imobiliário reduziu drasticamente a demanda por móveis, já que menos casas estavam sendo compradas ou reformadas.
  • A combinação desses fatores começou a pesar nas finanças da empresa.
  • Os relatórios financeiros da Franchise Group começaram a apresentar quedas sucessivas em receita e lucro.

Porém, a American Freight, carro-chefe do grupo no segmento de bens duráveis, mostrava-se especialmente vulnerável, com estoques altos e vendas em queda.

Para manter a liquidez, a empresa intensificou promoções e liquidações, mas a margem de lucro se tornou insustentável.

Enquanto os problemas financeiros se acumulavam, uma crise de confiança tomava forma nos bastidores. Brian Kahn, então CEO da Franchise Group, passou a ser alvo de investigações relacionadas à gestão dos ativos da empresa e a possíveis conflitos de interesse em transações com a B. Riley Financial, principal credor e parceiro do grupo.

Essas investigações, somadas ao desempenho fraco, levaram à renúncia de executivos e à saída de diretores do conselho.

Em meio à instabilidade, fornecedores passaram a recuar, e os atrasos nos pagamentos se tornaram rotina.

O pedido de falência e o fechamento das lojas:

Ainda em novembro de 2024, a Franchise Group entrou oficialmente com pedido de falência sob o Capítulo 11, alegando “Inflação sustentada e desafios macroeconômicos enfrentados pelo grande setor de bens duráveis”.

A American Freight, como principal marca do grupo no setor de móveis, foi diretamente atingida.

Todas as suas lojas anunciaram promoções de liquidação, oferecendo descontos entre 10% e 30% para encerrar estoques.

A rede contratou a empresa Hilco Consumer-Retail para coordenar o fechamento das unidades.

Estima-se que mais de 300 lojas ficaram na lista de encerramento e devem cessar as atividades até o segundo semestre de 2025.

American Freight (Foto Reprodução/Made in Usa)
Todas as lojas da American Freight passaram a fazer promoções e queimas (Foto Reprodução/Owensboro Times)

O processo afeta milhares de funcionários e fornecedores em dezenas de estados norte-americanos.

Qual é a situação atual da American Freight?

Apesar do colapso generalizado, uma operação de resgate parcial foi aprovada pela Justiça em janeiro de 2025.

A empresa AF Newco I LLC, dona da rede Buddy’s Home Furnishings, adquiriu 30 contratos de locação de lojas, um centro de distribuição e os direitos sobre a marca American Freight por US$ 1,12 milhão.

A nova controladora sinalizou que pretende reabrir parte das unidades ainda em 2025, com foco em estados do sul e meio-oeste americano.

A operação, no entanto, representa uma fração do que já foi a presença da American Freight no varejo nacional.

Até o fechamento desta matéria, nem a Franchise Group nem a nova controladora AF Newco I LLC emitiram posicionamentos públicos detalhados sobre o futuro da marca American Freight.

Além disso, não há, até o momento, informações oficiais sobre a manutenção de garantias anteriores ou o atendimento a consumidores que compraram produtos antes da falência.

Conclusão:

Em suma, a queda da American Freight revela a fragilidade de modelos de negócios ancorados exclusivamente em volume e descontos, sobretudo em contextos de crise.

A recuperação parcial da marca dependerá da habilidade de seus novos controladores em ajustar a operação à nova realidade econômica.

Para milhares de consumidores e trabalhadores, no entanto, o impacto do colapso já é irreversível. Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Falência: Plano de saúde popular fecha as portas e deixa idosos 60+ sem chão https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fim-plano-saude-popular-idosos-sem-chao/ Wed, 30 Apr 2025 13:40:13 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2380417 Crise em sistema de saúde leva plano de saúde para o buraco e falência devasta idosos 60+ em país O setor de saúde dos Estados Unidos sofre um forte abalo desde 2023. Grandes operadoras de planos de saúde declararam falência, deixando milhares de beneficiários sem garantias sobre o futuro dos seus cuidados médicos. Embora o […]

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Crise em sistema de saúde leva plano de saúde para o buraco e falência devasta idosos 60+ em país

O setor de saúde dos Estados Unidos sofre um forte abalo desde 2023. Grandes operadoras de planos de saúde declararam falência, deixando milhares de beneficiários sem garantias sobre o futuro dos seus cuidados médicos.

Embora o cenário tenha mostrado certa melhora em 2024, as dificuldades financeiras continuam. O mercado segue pressionado pelo aumento dos custos e pela queda na rentabilidade, o que mantém o setor em alerta.

Steward Health Care
Steward Health Care (Foto Reprodução/Internet)

Em maio de 2024, por exemplo, a Steward Health Care, um dos maiores planos de saúde do país, ainda mais entre idosos, entrou em colapso e pediu falência, após dar um calote bilionário em meio a uma série de crises.

Inclusive, o fechamento de portas de unidades da rede tirou o chão de milhares destes clientes, uma vez que a maioria fazia uso constante do plano.

Diante disso, com base em informações dos portais Capitalist, Reuters e da consultoria Kroll, a equipe de economia do TV Foco destrincha os detalhes dessa quebra e os desdobramentos que ela impõe ao sistema de saúde norte-americano.

Uma queda abrupta

Fundada em 2010, a Steward Health Care cresceu aceleradamente até se tornar uma das maiores operadoras de saúde dos Estados Unidos, com 31 hospitais em oito estados.

Sua estratégia de crescimento, no entanto, foi acompanhada por uma estrutura de dívida insustentável.

Em 2024, a empresa acumulou um passivo de US$ 9 bilhões, culminando em um pedido de falência em maio do mesmo ano.

Relatos confirmam atrasos em pagamentos, escassez de insumos e insegurança nos atendimentos prestados.

Fatores da crise:

Especialistas atribuem o colapso da Steward a uma série de fatores:

  • Modelo financeiro vulnerável: A empresa vendeu hospitais à Medical Properties Trust e os alugou de volta, assumindo altos custos de locação.
  • Distribuição de dividendos em meio a déficits: Mesmo com prejuízos, a Steward repassou US$ 790 milhões em dividendos à Cerberus Capital Management em 2016.
  • Falta de fiscalização: Órgãos estaduais falharam em impor supervisão regulatória eficaz durante mais de uma década de operações da empresa.

Impactos:

Conforme mencionamos acima, a falência atingiu duramente milhares de beneficiários, especialmente em comunidades mais vulneráveis, como idosos 60+ e pessoas que sofriam com comorbidades.

Alguns hospitais fecharam as portas ou foram vendidos.

Em Massachusetts, o governo estadual adotou medidas emergenciais, como a desapropriação do Saint Elizabeth’s Medical Center, a fim de manter os serviços médicos ativos e evitar um colapso total na rede pública de saúde.

Medidas de reestruturação:

Desde o pedido de falência, a Steward tem adotado estratégias para reduzir seus passivos e manter o funcionamento de suas unidades:

  • Venda de ativos: Em agosto de 2024, vendeu seis hospitais em Massachusetts por US$ 343 milhões.
  • Renegociação de dívidas: Está em curso um processo de revisão dos contratos com credores.
  • Revisão de processos internos: A empresa busca cortar custos e aprimorar sua eficiência operacional.

Essas medidas tinham como principal objetivo preservar o atendimento aos pacientes durante a transição judicial.

Consequências políticas

Em setembro de 2024, o CEO da empresa, Dr. Ralph de la Torre deixou o cargo após ser indiciado por desacato criminal por se recusar a prestar esclarecimentos ao Senado dos EUA sobre decisões financeiras anteriores à falência.

Já em janeiro de 2025, a governadora de Massachusetts, Maura Healey, apoiou a aprovação de uma nova legislação estadual voltada a reduzir a influência do capital privado no setor de saúde.

CEO da Steward Health Care, Dr. Ralph de la Torre (Foto: Reprodução/Matt Kalinowski)
Ex CEO da Steward Health Care, Dr. Ralph de la Torre (Foto: Reprodução/Matt Kalinowski)

O projeto possui como premissa restaurar a estabilidade no sistema e inclui:

  • Aumento de exigências de relatórios financeiros;
  • Ampliação dos poderes do Procurador-Geral para coibir fraudes;
  • Obrigatoriedade de notificações prévias em casos de retomada de equipamentos;
  • Proibição de concessão de licenças a hospitais controlados por fundos imobiliários.

A presidente do Senado estadual, Karen Spilka, afirmou que a proposta reforça o compromisso de proteger os pacientes e impor maior responsabilidade ao setor privado.

Deputados como Frank Moran e Hannah Kane endossaram a medida como essencial para impedir colapsos semelhantes ao da Steward.

Governadora de Massachusetts, Maura Healey (Foto Reprodução/Craig F. Walker/Globe Staff)
Governadora de Massachusetts, Maura Healey (Foto Reprodução/Craig F. Walker/Globe Staff)

Situação atual:

De acordo com dados oficiais da Kroll, escritório que cuida do caso da Steward Health Care, o processo segue sob o Capítulo 11 da lei de falências norte-americana.

A empresa permanece operando enquanto promove leilões de seus hospitais e ativos com autorização judicial.

O objetivo é pagar credores e garantir continuidade no atendimento médico. O cronograma prevê a conclusão das vendas até o fim de 2025, conforme documentos disponíveis no site da Kroll – (Clique aqui*).

Ao procurar declarações extras sobre o processo por parte dos responsáveis, as mesmas não foram detectadas. No entanto, o espaço segue em aberto.

Alerta no topo do site oficial da Steward Health Care, direcionando para os documentos do processo (Foto Reprodução/Site oficial)
Alerta no topo do site oficial da Steward Health Care, direcionando para os documentos do processo (Foto Reprodução/Site oficial)

O que acontece em caso de falência de planos de saúde no Brasil?

No Brasil, em situações críticas, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pode decretar a liquidação extrajudicial da operadora.

Além disso, a ANS oferece até 90 dias para transferir os beneficiários para outra empresa, assegurando a continuidade da cobertura contratual.

A lei 9.656/98 estabelece que operadoras de planos privados só podem rescindir contratos em casos de fraude comprovada ou inadimplência persistente.

Ao detectar problemas financeiros graves, a ANS pode instalar uma direção fiscal para reequilibrar a empresa e evitar o colapso.

Conclusão:

Em suma, a falência da Steward Health Care expôs falhas estruturais no sistema de saúde norte-americano, entre elas a fragilidade do modelo de negócios baseado em capital privado e a ausência de fiscalização efetiva.

As medidas emergenciais adotadas em Massachusetts demonstram uma tentativa de conter os danos e reformular o sistema.

O caso serve de alerta global e destaca a importância da regulação sólida e da responsabilidade corporativa no setor de saúde. Mas, para saber mais casos similares a esse, clique aqui*.

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Pedido de falência e adeus de chefão: Gigante nº1 de saúde apela para não ser derrubada em país em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/adeus-de-chefao-e-no1-saude-apela-nao-falir-pais/ Tue, 25 Mar 2025 12:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2358327 Colapso histórico e apelo final: Gigante da saúde enfrenta pedido de falência e batalha pela sobrevivência em país neste ano de 2025 E uma gigante do setor da saúde acaba de apelar para não ser derrubada em país diante de situação crítica em que se encontra nos Estados Unidos. Trata-se da 23andMe, pioneira em testes […]

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Colapso histórico e apelo final: Gigante da saúde enfrenta pedido de falência e batalha pela sobrevivência em país neste ano de 2025

E uma gigante do setor da saúde acaba de apelar para não ser derrubada em país diante de situação crítica em que se encontra nos Estados Unidos.

Trata-se da 23andMe, pioneira em testes genéticos para consumidores, que recorreu ao Capítulo 11 da Lei de Falências em território norte-americano buscando proteção judicial para a venda de seus ativos.

Essa decisão marca um momento dramático para a companhia, que já foi avaliada em bilhões de dólares, mas enfrentou uma série de desafios que culminaram nesse pedido de falência.

A partir de informações do portal Época Negócios, a equipe especializada em economia do TV Foco traz todos os desdobramentos dessa crise e os possíveis impactos futuros.

23andMe apelou para o Capítulo 11, nos Estados Unidos, a fim de evitar um colapso (Foto Reprodução/Internet)

Adeus e declarações

A cofundadora e CEO da empresa, membro do corpo de chefões da empresa, Anne Wojcicki, anunciou seu adeus para se tornar uma licitante independente na aquisição da própria empresa.

Mark Jensen, presidente do Comitê Especial do Conselho de Administração, afirmou em comunicado que a venda supervisionada pelo tribunal é a melhor estratégia para maximizar o valor dos ativos da empresa.

Em um post na rede social X, Wojcicki expressou decepção com a situação, mas reforçou sua intenção de participar da licitação.

Do topo ao chão:

Em 2020, a 23andMe era uma das startups de biotecnologia mais promissoras, com um valor de mercado superior ao da Apple.

No entanto, ao abrir seu capital em 2021, a empresa viu suas ações despencarem mais de 99%, reduzindo sua valorização de US$ 6 bilhões para apenas US$ 48 milhões atualmente:

  • A empresa não conseguiu estabelecer um modelo de negócio sustentável;
  • Após a compra do kit genético, os clientes tinham poucos motivos para fazer novos gastos com a 23andMe.
  • Além disso, o plano de monetização do banco de dados genético para pesquisa de medicamentos demorou mais do que o esperado para gerar retorno.

Para piorar ainda mais, em 2023, um ciberataque massivo expôs dados genéticos de quase 7 milhões de clientes.

A empresa é pioneira em testes genéticos para consumidores (Foto Reprodução/Internet)

O que acabou resultando em uma indenização de US$ 30 milhões.

O que dizem os especialistas?

O professor Dimitris Andriosopoulos, da Universidade Strathclyde, na Escócia, avalia que a empresa enfrentou dificuldades devido à falta de recorrência de receita.

Além disso, frisou que, a longo prazo, será necessário obter retorno no setor farmacêutico.

Em entrevista à BBC, ele afirmou que “Se tivesse uma bola de cristal, diria que talvez durem um pouco mais”.

Qual deve ser o futuro da 23andMe?

Porém, apesar da situação, esse processo de falência permitirá cortes de custos e negociação de dívidas e arrendamentos.

O adeus estratégico de Wojcicki foi fundamental para uma possível recompra da empresa.

Por fim, o mercado aguarda os próximos passos da 23andMe e se sua missão de tornar acessíveis os testes genéticos ainda terá espaço no futuro.

Conclusão:

Em suma, a 23andMe entrou com pedido de falência nos EUA sob o Capítulo 11 para vender seus ativos, após queda de 99% no valor de mercado e um ciberataque que expôs dados de milhões de clientes.

Anne Wojcicki, cofundadora e CEO, deixou o cargo para tentar recomprar a empresa.

a 23andMe entrou com pedido de falência para vender seus ativos, após queda de 99% (Foto Reprodução/Época Negócios)

O futuro da companhia depende do sucesso da reestruturação e da venda supervisionada pelo tribunal.

Mas, para saber mais sobre outras empresas nesta mesma situação, clique aqui*.

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97M em dívidas e pedido de falência: Montadora n°1, tão popular quanto a Volkswagen, afunda em país https://tvfoco.uai.com.br/montadora-n1-popular-como-volks-pede-falencia-em-pais/ Wed, 26 Feb 2025 12:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2342937 Entenda como a crise financeira levou uma montadora gigante, tão popular quanto a Volkswagen, a quebrar, pedir pela sua falência e os impactos gerados em país Em um golpe significativo para o setor de veículos de zero emissões, uma montadora vista como nº 1 no segmento, tão popular quanto a gigante Volkswagen, acaba de pedir […]

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Em um golpe significativo para o setor de veículos de zero emissões, uma montadora vista como nº 1 no segmento, tão popular quanto a gigante Volkswagen, acaba de pedir pela sua falência nos Estados Unidos após se afundar em crise e dívidas.

Trata-se da Nikola Corporation, fabricante de caminhões movidos a hidrogênio, fundada ainda em 2015 por Trevor Milton.

Diante dos fatos, a partir de informações do portal CNN, a equipe especializada em economia do TV Foco traz todos os detalhes desse pedido e os impactos gerados no setor automotivo no país norte-americano.

Nikola entra com pedido de falência (Foto: Reprodução/Internet)

S.O.S

O pedido de falência foi solicitado na última quarta-feira (19) em um tribunal de Wilmington, Delaware.

Ela, antes comparada à Volkswagen por revolucionar o transporte com sustentabilidade, anunciou fim após crises financeiras e desafios no setor de elétricos.

  • A Nikola, também já foi vista como uma das rivais mais promissoras da Tesla e enfrentou uma queda acentuada na demanda, após o aumento dos custos e enfrentar um ambiente político instável.
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A Tesla tinha a Nikola como sua principal concorrente (Foto Reprodução/Internet)
  • O que agravou ainda mais com o segundo governo de Donald Trump, o qual colocou em risco investimentos em tecnologias de zero emissões.
  • Empresa buscou manter operações com consultores financeiros e jurídicos, mas optou por venda estruturada de ativos para maximizar valor em meio a desafios.

A ascensão e queda da Nikola

Conforme mencionamos, a Nikola surgiu em 2015 e ganhou destaque rapidamente ao anunciar planos ambiciosos para produzir caminhões movidos a hidrogênio e baterias elétricas, prometendo revolucionar o setor de transporte de carga.

Em 2020, a empresa atingiu um valor de mercado comparável ao da Ford, superando US$ 30 bilhões, após sua oferta pública inicial (IPO).

No entanto, a popularidade da Nikola foi abalada por acusações de fraude contra Trevor Milton, acusado de exagerar as capacidades tecnológicas da empresa.

Donaldo Trump, presidente dos Estados Unidos (Foto: Reprodução)
Segundo mandato de Donald Trump foram um dos fatores da quebra da Nikola (Foto: Reprodução/Carlos Barria/Reuters)

Apesar disso, a Nikola manteve apoiadores e investidores que acreditavam em seu potencial, comparando-a à Volkswagen em impacto no mercado automotivo.

Principais pontos sobre a falência da Nikola:

  • Pedido de falência: A Nikola entrou com o pedido de falência com caixa em U$ 47 milhões contra U$ 97,7 milhões em dívidas, incluindo notas conversíveis e obrigações de arrendamento.
  • Venda de ativos: A empresa planeja realizar um leilão supervisionado pelo tribunal para vender seus ativos.
  • Impacto aos acionistas: Nikola alertou que acionistas poderiam perder totalmente seus investimentos, pois dívidas comerciais serão quitadas antes de qualquer distribuição de valor.
  • Suporte aos clientes: A empresa continuará oferecendo suporte e serviços para os caminhões em operação até o final de março.

Até o momento, não há declarações públicas extras de representantes da Nikola sobre o pedido de falência.

A empresa limitou-se ao comunicado oficial, no qual destacou que o processo de falência foi a única alternativa viável após meses de tentativas de reestruturação.

O pedido de falência da Nikola marca um capítulo sombrio para veículos sustentáveis, questionando o futuro de empresas que competem com gigantes como a Tesla.

Enquanto isso, investidores e clientes aguardam mais detalhes sobre o processo de venda de ativos e o impacto final dessa decisão.

Qual a diferença do capítulo 11 para a recuperação judicial nos Estados Unidos e do Brasil?

Tanto a recuperação judicial no Brasil como Capítulo 11 nos Estados Unidos são mecanismos jurídicos que permitem que empresas em dificuldades financeiras reestruturem suas dívidas e tentem recuperar a saúde financeira.

No entanto, existem diferenças significativas entre os dois sistemas, refletindo as distintas abordagens jurídicas e culturais dos dois países. Veja abaixo as principais diferenças:

  • Capítulo 11 (EUA): Foco na reestruturação, no entanto, a empresa mantém controle.
  • Recuperação Judicial (Brasil): Aqui a empresa tenta reestruturar dívidas, mas a administração passa por um terceiro administrador jurídico e o processo é mais burocrático. Se falhar, a empresa tem a falência decretada.

A diferença chave é que os EUA priorizam a continuidade do negócio enquanto no Brasil o foco está mais em proteger credores.

Conclusões:

Em suma, a Nikola, montadora de caminhões a hidrogênio, tão popular quanto a Volkswagen, pediu falência nos EUA após crise financeira, queda na demanda e instabilidade política.

Fundada em 2015, a empresa chegou a valer US$ 30 bilhões, mas fraude envolvendo seu fundador e custos crescentes levaram ao colapso.

Com dívidas de US$ 97,7 milhões, a Nikola vai vender ativos em leilão, e acionistas podem perder tudo; suporte aos clientes segue até março.

Por fim, a falência marca um revés para o setor de veículos sustentáveis, destacando desafios para concorrentes da Tesla e o futuro incerto da indústria.

Mas, para saber sobre outras falências envolvendo montadoras, clique aqui*.

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Lojas fechadas e pedido de falência: Rede de fast food n°1, rival do McDonald’s, afunda em país https://tvfoco.uai.com.br/fast-food-no1-rival-mc-donalds-pede-falencia-pais/ Tue, 25 Feb 2025 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2342190 Rede de fast food queridinha e nº1 de país, rival direta do McDonald’s, enfrenta crise financeira e negocia pedido de falência após se afundar em dívidas E uma rede de fast food, extremamente popular em diversos países, acaba de pedir sua falência nos Estados Unidos. Trata-se da famosa e aclamada Hooters, rede de fast food […]

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Rede de fast food queridinha e nº1 de país, rival direta do McDonald’s, enfrenta crise financeira e negocia pedido de falência após se afundar em dívidas

E uma rede de fast food, extremamente popular em diversos países, acaba de pedir sua falência nos Estados Unidos.

Trata-se da famosa e aclamada Hooters, rede de fast food nº 1, conhecida mundialmente por seu conceito descontraído.

Apesar de não ser muito similar ao McDonald’s, em estilo de negócio, a Hooters rivaliza de certa forma com a gigante por sua relevância no mercado de alimentação casual e por atrair um público que busca experiências informais e acessíveis.

Infelizmente, a mesma enfrenta uma crise financeira sem precedentes e esse cenário causa tensão e uma série de incertezas.

Sendo assim, a partir de informações divulgadas pela reportagem da Bloomberg e do Estadão, a equipe especializada em economia do TV Foco traz todo o parâmetro da situação e os impactos no setor até agora.

S.O.S:

Em suma, a Hooters of America está negociando com credores um plano de reestruturação que inclui um pedido de falência, o qual deve ser formalizado nos próximos dois meses.

A empresa, que já fechou dezenas de lojas nos Estados Unidos, luta para sobreviver em meio a:

  • Quedas no fluxo de clientes;
  • Aumento de custos;
  • Dívidas que ultrapassam US$ 300 milhões.

Para quem não sabe, a Hooters, fundada em 1983 na Flórida, ganhou fama por seu ambiente despojado, cardápio focado em alimentos como asas de frango e hambúrgueres, e por suas garçonetes uniformizadas com shorts laranja e camisetas justas.

A marca se tornou um ícone cultural, expandindo-se para mais de 300 unidades globais em seu auge.

No entanto, nos últimos anos, a rede vem enfrentando uma série de desafios. Desde 2018, a Hooters fechou quase 12% de suas unidades, segundo dados da consultoria Technomic.

Em 2024, a CNN reportou o fechamento de várias lojas em estados como Flórida, Kentucky, Rhode Island, Texas e Virgínia.

Conforme dito acima, a empresa atribuiu parte desses fechamentos a alguns fatores que impactaram significativamente sua operação, como:

  • Aumento dos preços dos alimentos;
  • Custos de mão de obra,

Crise agravada:

A crise financeira da Hooters se agravou com a emissão de títulos lastreados em ativos no valor de US$ 300 milhões, só no ano de 2021.

Agora, a rede está trabalhando com escritórios de advocacia e consultorias especializadas em recuperação financeira, como Ropes & Gray e Accordion Partners, para reestruturar suas dívidas.

Manifestações:

Vale destacar que os representantes da empresa não se manifestaram publicamente sobre os detalhes do processo de falência ou os planos futuros.

Enquanto isso, a Hooters tenta se reinventar. Um porta-voz da empresa destacou recentemente que a marca continua “altamente resiliente e relevante”, com foco em expandir sua linha de alimentos congelados vendidos em supermercados e na abertura de novas unidades no exterior.

No entanto, a concorrência acirrada de redes, principalmente com a Twin Peaks e Dave & Busters, as quais crescem no mesmo segmento, anda dificultando ainda mais a recuperação da Hooters.

Outras na mesma situação:

Vale destacar que essa crise da Hooters reflete um cenário mais amplo no setor de alimentação nos Estados Unidos.

O aumento dos preços em restaurantes e fast foods tem levado os consumidores a reduzirem gastos, impactando negativamente a reputação de acessibilidade do setor.

Além da Hooters, outras redes, como Applebee’s, TGI Fridays e o já falido Red Lobster, também enfrentam dificuldades.

Os mesmos fecharam unidades buscando reestruturações para sobreviver, conforme podem ver por meio desse link*.

Agora, resta saber se a Hooters conseguirá se reerguer e manter sua posição como uma das redes mais icônicas do mercado de alimentação casual, ou se seu legado será engolido pela crise.

Existem unidades da Hooters no Brasil?

De acordo com o portal Veja S.Paulo, a rede Hooters chegou pela primeira vez aqui em São Paulo, no ano de 2002.

No entanto, ela não existe mais no Brasil. Isso porque, no dia 17 de janeiro de 2022, a unidade que localizava na Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 612, pertinho da Avenida Paulista, fechou as portas de forma definitiva.

Segundo Marcel Gholmieh, presidente da Infinity Services, holding até então responsável pela Hooters no país e também pela rede Wendy’s e Jamie’s Italian, declarou que não havia nenhuma previsão de retorno da rede em nosso país.

Conclusão:

Em suma, a Hooters, rede de fast food conhecida mundialmente por seu conceito descontraído e cardápio de asas de frango e hambúrgueres, pediu falência nos Estados Unidos após enfrentar uma grave crise financeira.

  • Com quedas no fluxo de clientes, aumento de custos e dívidas que ultrapassam US$ 300 milhões, a empresa fechou dezenas de unidades e busca reestruturação.
  • Apesar de tentar se reinventar com alimentos congelados e expansão internacional, a concorrência e o cenário econômico dificultam sua recuperação.

Mas, para saber sobre mais casos de falências e crises empresariais, clique aqui*.

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Afundada em dívidas e grave acusação de câncer: Rival do Boticário entra em falência em país https://tvfoco.uai.com.br/acusacao-cancer-rival-boticario-falencia-em-pais/ Wed, 27 Nov 2024 07:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2293614 Gigante marca dos cosméticos entra em falência nos Estados Unidos após condenação diante de grave acusação por vender produtos cancerígenos E uma grande marca de cosméticos, entrou em falência nos Estados Unidos, após: Trata-se da queridinha Avon, cuja qual tem forte presença no mercado norte-americano. Uma curiosidade interessante é que, assim como no Brasil, ela […]

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Gigante marca dos cosméticos entra em falência nos Estados Unidos após condenação diante de grave acusação por vender produtos cancerígenos

E uma grande marca de cosméticos, entrou em falência nos Estados Unidos, após:

  • Amontoado de dívidas;
  • Grave acusação por vender produtos que causam câncer.

Trata-se da queridinha Avon, cuja qual tem forte presença no mercado norte-americano. Uma curiosidade interessante é que, assim como no Brasil, ela também concorre com O Boticário nos Estados Unidos.

Aliás, O Boticário está presente em 10 países, além dos EUA, o que faz essa concorrência ser ainda mais intensa.

Sendo assim, a partir de informações coletadas no portal G1, a equipe do TV Foco separou mais detalhes sobre o caso.

Avon pede pela sua falência nos Estados Unidos (Foto Reprodução/Hoje PR)
Avon pede pela sua falência nos Estados Unidos (Foto Reprodução/Hoje PR)

Apelando:

Em agosto de 2024, a Avon Products, subsidiária da Natura para controle da marca em mercados fora dos Estados Unidos, entrou com um pedido de recuperação judicial através do Capítulo 11.

Esse processo legal, semelhante à nossa recuperação judicial, permite que empresas em dificuldades reorganizem suas dívidas e protejam seus credores.

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Avon é subsidiária da Natura (Foto: Reprodução / Internet)

Porém, conforme comunicado pela Natura, o grupo brasileiro é o maior credor da Avon e mesmo assim demonstrou confiança no potencial da marca.

A Natura, além de emprestar US$ 43 milhões, ofereceu US$ 125 milhões para comprar a Avon fora dos EUA.

Impacto no Brasil e demais países:

A Natura garante que o processo judicial não afetará as operações da Avon no Brasil e outros países:

“Isso inclui as operações nos mercados da América Latina, onde a marca Avon é distribuída pela Natura e a integração das duas marcas continua a apresentar um progresso constante”

Situação financeira e perspectivas

Em contrapartida, a Natura também divulgou um prejuízo de R$ 859 milhões no segundo trimestre de 2024, influenciado por custos relacionados à reestruturação da Avon:

  • Aliás, a Avon registrou um lucro de R$ 162 milhões, conforme afirmou.
  • Sendo assim, a empresa usou a recuperação judicial como ferramenta para pausar os pagamentos e negociar uma nova forma de quitar suas dívidas

Segundo Camila Crespi, advogada especializada em reestruturação:

“A escolha por ingressar com este procedimento visa também, a curto prazo, quitar os credores, bem como fortalecer sua estrutura de capital no longo prazo”.

Dívidas:

Desde a aquisição da Avon, em 2020, por meio de uma troca de ações avaliada em US$ 11 bilhões, a Natura visa integrar as operações das duas marcas:

  • A Avon suspendeu os estudos para separar essas atividades até concluir sua reestruturação nos EUA.
  • A empresa agora enfrenta o desafio de equilibrar suas operações globais enquanto visa superar um endividamento total próximo de US$ 1,3 bilhão

Por que a Avon foi acusada de causar câncer nos Estados Unidos?

A Avon, além disso, teve que enfrentar processos judiciais nos Estados Unidos por conta de seus produtos à base de talco, acusados de conter substâncias cancerígenas, o que piorou sua situação no país.

  • Em dezembro de 2022, a Avon foi condenada a pagar uma indenização de mais de 50 milhões de dólares (R$ 249 milhões) a uma mulher que desenvolveu câncer após usar seus produtos.
  • Em julho de 2024, a Avon foi condenada a pagar 24,4 milhões de dólares (aproximadamente R$ 141 milhões) a um ex-zelador de fábrica no Illinois diagnosticado com mesotelioma.
Avon sofreu dois processos nos Estados Unidos, sob grave acusação de causar câncer (Foto Reprodução/Internet)
Avon sofreu dois processos nos Estados Unidos, sob grave acusação de causar câncer (Foto Reprodução/Internet)

Apesar disso, a Avon negou que os seus produtos contendo talco provoquem câncer.

Por que as empresas preferem pedir recuperação judicial nos Estados Unidos?

Muitas empresas optam por pedir recuperação judicial nos Estados Unidos por vários motivos:

  • Mercado de crédito: Os Estados Unidos oferecem um mercado de crédito mais desenvolvido, permitindo obter financiamento com taxas mais atrativas.
  • Celeridade: O processo de recuperação judicial nos Estados Unidos é mais rápido; 
  • Facilidade de negociar dívidas: É mais fácil negociar dívidas em dólar; 
  • Menor burocracia: A burocracia processual é menor;
  • Categorias de dívida suspensas: Algumas categorias de dívida ficam suspensas durante o processo; 
  • Oportunidade para reavaliar a estratégia: A recuperação judicial pode ser uma oportunidade para a empresa reavaliar e ajustar a sua estratégia global de negócios.

Considerações finais:

A Avon, gigante dos cosméticos, entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos devido a um acúmulo de dívidas e a diversas acusações de que seus produtos à base de talco causam câncer.

A empresa tem em vista reestruturar suas operações e pagar credores, enquanto a Natura, sua controladora, avalia o futuro da marca no mercado norte-americano.

Mas, se quiser saber mais sobre essas empresas, e muitas outras, clique aqui*

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R$6 B pelos ares: Companhia aérea quebra após calote bilionário e apela pela falência em país https://tvfoco.uai.com.br/calote-bilionario-cia-aerea-quebra-apela-falencia/ Mon, 07 Oct 2024 11:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2223230 Companhia aérea de voos a baixo custo luta para sobreviver em país em meio a dívidas bilionárias após uma tentativa frustrada de fusão com gigante É indiscutível que dentre todos os setores prejudicados pela pandemia, o da aviação e turismo foram os mais atingidos por seus impactos e ainda enfrentam “turbulências”. De acordo com o […]

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Companhia aérea de voos a baixo custo luta para sobreviver em país em meio a dívidas bilionárias após uma tentativa frustrada de fusão com gigante

É indiscutível que dentre todos os setores prejudicados pela pandemia, o da aviação e turismo foram os mais atingidos por seus impactos e ainda enfrentam “turbulências”.

De acordo com o portal E-Insight, uma companhia aérea, conhecida por seus voos de baixo custo, apelou pela sua falência, através do Capítulo 11, dos Estados Unidos, após um calote bilionário e terrível crise financeira.

Trata-se da Spirit Airlines, que infelizmente está indo pelo mesmo caminho das demais companhias aéreas em dificuldades.

Um exemplo é a brasileira Gol, cuja qual ainda está em recuperação judicial, conforme você consegue ver por meio deste link*.

Tentando sobreviver

De acordo com o The Wall Street Journal, a Spirit ainda explora alternativas para reestruturar suas dívidas fora do ambiente judicial, mas as negociações indicam que o pedido de recuperação sob o Capítulo 11 é cada vez mais provável. O processo, no entanto, ainda não é iminente.

A Spirit Airlines possuí uma dívida de US$ 3,3 bilhões (aproximadamente R$ 18 bilhões), dos quais US$ 1,1 bilhão (R$ 6 bilhões) estão indo pelos ares por meio de títulos garantidos que vencem em menos de um ano.

A pressão para renegociar ou estender esses vencimentos está crescendo, com um prazo crucial se aproximando no dia 21 de outubro.

Manifestações

Através de uma teleconferência em agosto, o CEO da Spirit, Ted Christie, afirmou que a empresa estava em “conversas produtivas” com assessores de credores para resolver a questão da dívida.

No entanto, ele evitou dar detalhes sobre o progresso das negociações ou os possíveis desfechos, ressaltando apenas que essa é uma prioridade da companhia.

A notícia sobre a possível recuperação judicial fez as ações da Spirit caírem mais de 30% no mercado de pós-negociação na última quarta-feira (3), aprofundando a crise.

Queda nas receitas

Para piorar ainda mais a situação de crise, a Spirit Airlines não registra lucro anual desde antes da pandemia de Covid-19.

Embora a demanda por viagens aéreas tenha voltado a crescer, companhias aéreas de baixo custo como a Spirit enfrentam uma concorrência acirrada de grandes empresas que, ao reduzirem suas tarifas, acabam atraindo os consumidores mais preocupados com o bolso.

A Spirit também vem em um processo de redução da presença no mercado. Nos últimos meses, cortou diversas rotas para novembro e dezembro.

A previsão é que reduza sua capacidade em 20% no último trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com analistas da aviação do Deutsche Bank.

Entretanto, outra virada para a companhia, foi o recall de centenas de motores turbofan da Pratt & Whitney, que impactou parte significativa de sua frota.

Para lidar com isso, a Spirit demitiu temporariamente 186 pilotos no mês passado, como medida para cortar custos.

Fusão fracassada com a JetBlue

Outro golpe sofrido pela Spirit foi o fracasso da fusão com a JetBlue Airways, bloqueada em janeiro por uma decisão judicial.

O acordo, que uniria as operações das duas companhias, foi rejeitado pelo Departamento de Justiça dos EUA, que argumentou que a fusão reduziria a concorrência no mercado, prejudicando consumidores que dependem de tarifas mais baixas.

Após a decisão, as companhias aéreas desistiram do plano de fusão, reconhecendo que seria difícil superar os obstáculos legais e regulatórios.

Qual a diferença do Capítulo 11 nos EUA e a Recuperação Judicial no Brasil?

De acordo com o portal OESTE, existem algumas diferenças claras entre o Capítulo 11 e a recuperação judicial no Brasil.

Apesar de ambos os processos de recuperação sejam bem semelhantes, há três principais diferenças entre os modelos:

  • No sistema jurídico do “Chapter 11”, tanto as pessoas físicas quanto jurídicas podem buscar esse benefício legal. No Brasil, não;
  • Nos EUA, há a exigibilidade dos créditos. Isso porque os débitos são automaticamente suspensos, incluindo aqueles relativos a arrendamento e contratos. Já no Brasil, os créditos não se submetem aos efeitos da recuperação judicial;
  • As empresas optam pela maior fluidez do processo nos tribunais norte- americanos em relação à realidade brasileira. Isso porque a legislação brasileira está cerca de 30 anos desatualizada em relação à dos EUA.

Conclusões finais:

O terror de falência vivido pela Spirit Airlines, reflete a fragilidade de um setor aéreo mundialmente abalado pela pandemia e por seus desafios estruturais.

A companhia, assim como muitas outras, enfrenta uma combinação de fatores adversos como: queda na demanda, aumento da concorrência, dívidas crescentes e imprevistos operacionais.

Além disso, o futuro da Spirit Airlines é incerto, uma vez que o cenário ainda é desafiador e a pressão para encontrar uma solução rápida é grande.

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Urgente: Maior empresa de transportes do Brasil afunda em dívida de 20 bilhões e apela pra não falir em país https://tvfoco.uai.com.br/empresa-transportes-brasileira-apela-nao-falir-em-pais/ Fri, 26 Jan 2024 10:47:45 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1891486 MAIOR empresa de transportes do Brasil se afunda em dívida milionária e apela para não falir em país E a maior empresa de transporte brasileira, iniciou esse ano de 2024 aterrorizada com a possibilidade de falir, após se afundar em uma dívida milionária, e agora ela precisou apelar em país para conseguir escapar desse fim […]

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MAIOR empresa de transportes do Brasil se afunda em dívida milionária e apela para não falir em país

E a maior empresa de transporte brasileira, iniciou esse ano de 2024 aterrorizada com a possibilidade de falir, após se afundar em uma dívida milionária, e agora ela precisou apelar em país para conseguir escapar desse fim trágico.

Estamos falando da gigantesca Gol, uma das mais tradicionais do ramo!

Para se ter ideia da sua importância, antes do surgimento da Gol, viajar de avião era algo muito distante e caro para uma grande parcela do público brasileiro.

Embora tenha abandonado esse estilo, a empresa chegou ao mercado oferecendo um modelo de negócios “low cost” e rapidamente se tornou uma alternativa as longas e cansativas viagens de ônibus.

Para as classes menos favorecidas, foi uma revolução na forma de se deslocar, até por isso ela é considerada uma das, ou até mesmo, a maior companhia aérea do país.

Apelou

Agora, com uma dívida que está na  casa dos R$20 bilhões, a Gol (em meio a essa situação extremamente delicada), apelou e decidiu pedir pela sua recuperação judicial nos  EUA.

Tanto que o que era apenas uma ideia, foi comunicado de forma oficial, no dia 25 de janeiro, que a mesma entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.

Ainda de acordo com o G1 essa medida vale para a companhia e suas subsidiárias.

De acordo com a empresa, o objetivo do processo é reestruturar suas obrigações financeiras de curto prazo e “fortalecer sua estrutura de capital para ter sustentabilidade no longo prazo”.

A única esperança

Conforme divulgado na semana do dia 15 de janeiro pela  Folha de S,Paulo, pessoas envolvidas nas negociações afirmam que a estratégia de abrir um processo Tribunal de Falência de Nova York é a melhor saída, especialmente porque lá as regras são previsíveis.

Arrendadores preferem negociar nos EUA porque, segundo eles, um recuperação judicial no Brasil só permite saber como começa, jamais como termina.

Apesar disso, eles não descartam que hajam riscos, isso porque diferentemente da Latam, que foi pelo mesmo caminho em 2020 e concluiu o processo no mês de novembro de 2022, a Gol tem uma operação com menos presença nos EUA.

Vários consultores e advogados foram contratados. A Abra, holding que controla a Gol, resultado da junção da brasileira com a colombiana Avianca, contratou o escritório Pinheiro Guimarães Advogados.

A companhia aérea ainda conta com assessoria de Milbank, Lefosse e TWK.

No fim do ano passado, também contratou a consultoria da Seabury Capital, uma das maiores em reestruturação de dívida no setor aéreo.

A principal tarefa da Seabury é buscar uma saída com os cerca de 25 lessores (arrendadores de aeronaves) para renegociar a dívida financeira.

Dívidas

Como mencionamos no inicio deste texto, a dívida financeira da Gol chega a R$ 20 bilhões e, deste total, cerca de R$ 3 bilhões vencem no curto prazo (em até 1 ano ).

Porém, conforme afirmado pela Folha, a companhia não tem caixa suficiente para honrar esses compromissos, segundo pessoas envolvidas nessa negociação.

O problema da Gol não é operacional, uma vez que os resultados são de certa forma positivos. Porém, ela não tem novas  garantias suficientes para trocar toda essa dívida vincenda. Seus ativos foram, em grande maioria, empenhados no acordo que resultou na Abra.

Por isso, também se discute que a própria holding abra o processo de recuperação nos EUA.

Caso se confirme, a Gol seguirá o caminho da Latam, que como mencionamos acima, no ano de 2020 (que maio daquele ano), foi ao Tribunal de Falências de Nova York (EUA), pedir pela sua recuperação.

E no ano de 2022, concluiu seu processo de reestruturação.

Qual foi o posicionamento da Gol diante dos fatos?

Por meio de sua assessoria, a Gol chegou a afirmar que mantém seus esforços para melhorar a lucratividade, fortalecer seu balanço para posicioná-la, no longo prazo, como empresa que democratizou o transporte aéreo no país.

Inclusive, antes de comunicar sobre a recuperação oficialmente, ela discutiu  com seus stakeholders financeiros (credores) sobre diversas opções que tragam maior flexibilidade financeira, incluindo capital adicional para financiar as operações.

Conforme exposto pelo Jornal Nacional, no dia 25, a Gol afirmou que vai receber um aporte equivalente a R$ 4,7 bilhões do grupo que controla a companhia.

Mas ainda depende da aprovação da Justiça Americana.

A Gol declarou que o pedido de recuperação NÃO afeta os voos e o programa de fidelidade.

Em nota divulgada à imprensa, a Gol informou que TODOS os voos estão operando conforme programado e todas as passagens aéreas e reservas permanecem em vigor.

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