Carlos Araújo é o diretor artístico de Éramos Seis (Foto: Divulgação/Globo)

Próximo a completar 30 anos na Globo, Carlos Araújo, diretor artístico de Éramos Seis, começou sua carreira na emissora como assistente de direção

Carlos Araújo iniciou sua carreira em ‘Barriga de Aluguel’ na Globo. Atuou, ainda, como diretor geral em diversas obras, como ‘Passione’, ‘Explode Coração’, ‘Cheias de Charme’, ‘Belíssima’, ‘Velho Chico’, ‘Meu Pedacinho de Chão’ e ‘I Love Paraisópolis. Mais recentemente, estreou como diretor artístico em ‘Os Dias Eram Assim’, em sua primeira parceria com Angela Chaves. Para o remake de Éramos Seis, busca imprimir o afeto e a emoção que a autora destaca no texto por meio da fotografia.

As gravações de Éramos Seis começaram com viagens para São Paulo, Santos e Campinas. Quais as vantagens de visitar e gravar nesses lugares?

Carlos Araújo: “Nós procuramos locações que nos trouxessem para a realidade da novela, locais que se relacionassem com a época. Em São Paulo, gravamos em um palácio construído na década de 1920, e nos arredores do Museu do Ipiranga. Em Santos, em uma praia com diversos pontos onde não se via os prédios, e em Campinas, em uma estação de trem com uma Maria Fumaça. Essas experiências nos dão liberdade de marcação de cena, nos trazem uma elegância. Nessas viagens, conseguimos nos aproximar da textura que teremos”.

Como construir o remake de Éramos Seis, uma novela escrita há décadas, contando uma história que se passa há cerca de 100 anos para o público de 2019?

Carlos Araújo: “Procurei, junto à equipe, ser fiel à reconstituição de uma novela ambientada nas primeiras décadas do século passado. Muito antes de começarmos a gravar, fizemos uma pesquisa ampla do figurino, caracterização e arte para que pudéssemos começar a construir o nosso mundo, nos colocando na década de 1920, na cidade de São Paulo. Vai ser possível ver a cidade crescendo e essa família, da Lola (Gloria Pires) e do Júlio (Antonio Calloni), se transformando junto com ela. Embora a alma da história se mantenha, para mim tem o sabor de uma novela atual”.

Quais ícones daquela época serão percebidos na tela da Globo?

Carlos Araújo: “O bonde é um dos principais ícones desse período, nós o consideramos um personagem da trama, que estará presente até o final da história. Ele fará parte da narrativa de diversas maneiras, como quando Lola (Gloria Pires) o ouve passar e imagina que seu marido, Júlio (Antonio Calloni), está chegando em casa depois de um longo dia de trabalho. Vai também ver a mudança da cidade à sua volta, com a construção de novos prédios e o aumento do movimento urbano.

A própria Avenida Angélica é um ícone, onde Lola e Júlio moram e são vizinhos de Genu (Kelzy Ecard) e Virgulino (Kiko Mascarenhas); e Afonso (Cássio Gabus Mendes) e Shirley (Barbara Reis). Ela começa a história com poucos casarões, pouco movimento. E na segunda fase, no início da década de 1930, reaparece registrando a verticalização da cidade”.

A novela começa nos anos 1920 e termina nos anos 1940. Como serão marcadas essas passagens de tempo?

Carlos Araújo: “A fotografia marcará de forma sutil as passagens de tempo. Elas ficarão mais visíveis na evolução da cidade. No início, tudo é mais calmo. Temos o cabaré, o comércio, os carros, mas sempre com menos movimento do que na próxima fase. Além disso, alguns detalhes sutis também farão essa marcação, como os elementos da produção de arte. No início da nossa história, nem rádio existia na casa das pessoas. Quando queriam ouvir música, usavam o gramofone. Telefone era um item raro, que pouquíssimas pessoas possuíam”.

Lola e Julio são o casal protagonista de Éramos Seis (Foto: Divulgação/Globo)

A obra tem como pano de fundo momentos importantes da história brasileira. Como eles serão inseridos em Éramos Seis?

Carlos Araújo: “Com a ajuda da nossa pesquisadora, Raquel Couto, reunimos cerca de 10 horas de vídeo bruto gravado entre as décadas de 1920 a 1940. A equipe de efeitos visuais da Globo está realizando um trabalho praticamente artesanal em cima dessas imagens, que, além de serem colorizadas, estão sendo editadas para que tenha a mesma linguagem estética da novela. Entre elas, temos momentos do cotidiano, como o bonde em movimento no Centro de São Paulo e os carros passando nas ruas da cidade, e temos também o registro de momentos históricos, como a chegada do Zeppelin nos anos 1930 e um bombardeio aéreo durante o Levante de 32. Esses elementos não são a história, mas são importantes na construção das tramas que envolvem os personagens”.

Falando em música, o que podemos destacar sobre a trilha sonora?

Carlos Araújo: “Gravamos parte da trilha original no Abbey Road Studios, em Londres. Teremos ainda gravações de músicas da época cantadas por artistas contemporâneos, como Céu, Fernanda Takai e Tulipa Ruiz. Como diferencial, a trilha conta também com a banda Clusters Sisters, que fará parte do núcleo do cabaré, onde interpretarão músicas atuais, como “Bad Romance” (Lady Gaga), “Lovefool” (Cardigans) e “Bang” (Anitta). A abertura será com uma música original dos produtores musicais, Victor Pozas e Rafael Langoni Smith, e teremos cordas gravadas pela Orquestra Filarmônica de São Petersburgo”, finalizou.

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Autores estão em “guerra” na Globo. (Foto: Reprodução)

O fluxo de novelas na Globo segue mais em trabalho do que nunca. Além das quatro novelas inéditas no ar, a emissora também exibe séries, minisséries e superséries em horários diferenciados. Isso, claro, demanda de um banco de elenco bem extenso.

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De acordo com informações da jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, nos últimos tempos, a disputa vem sendo não só por galãs novinhos, mas também por atores que já entraram na terceira idade e hoje pertencem a classe dos veteranos.

Autoras Thelma Guedes e Duca Rachid. (Foto: Divulgação)

As autoras Duca Rachid e Thelma Guedes, mais rápidas que os demais, já começaram a escalar o elenco de Órfãos da Terra, nova novela das seis, e reservaram boa parte dos atores que tem entre 60 e 70 anos.

JUSTIÇA INTERFERE NA NOVELA O TEMPO NÃO PARA

O Tempo Não Para é uma das novelas de maior sucesso da TV Globo na faixa das sete nos últimos anos. Protagonizada por Nicolas Prattes e Juliana Paiva, a trama, no entanto, está sofrendo um impasse com o Ministério da Justiça, que precisou intervir.

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De acordo com informações da jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, o MJ reclassificou a novela de não recomendado para menores de 10 anos para menores de 12 anos. A medida, no entanto, não altera ainda o horário da exibição do folhetim das sete.

Nicolas Prattes é Samuca, o protagonista da novela das sete. (Foto: Reprodução)

Segundo a Justiça foi encontrado na novela “estigma/preconceito, atos violentos, agressão verbal, apelo sexual, nudez velada, consumo de drogas lícitas, com destaque para a frequência daqueles que se amoldam aos conteúdos de sexo e nudez”. Questionaram-se sobre a tal ‘nudez velada’, que é a nudez sem a apresentação de nus frontais (pênis, vagina), seios e nádegas.

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Ângela Chaves e Carlos Araújo serão autora e diretor do remake de Éramos Seis na Globo. (Foto: Divulgação)

A Globo vai mesmo levar adiante o projeto de remake de Éramos Seis, novela que teve uma versão de sucesso exibida pelo SBT em 1994, sendo considera por muitos, inclusive, o melhor folhetim produzido pela emissora de Silvio Santos até hoje.

Autor da trama na época, Silvio de Abreu, hoje diretor de dramaturgia da Globo, resolveu comprar os direitos da novela, junto ao coautor, Rubens Edwald Filho, para produzir uma nova versão para a emissora carioca, impedindo o SBT de reprisar a versão de 94.

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E mais do que levar o projeto do remake adiante — algo raro na teledramaturgia da Globo nos últimos anos — , a emissora já vem adiantando os trabalhos de pré-produção. Segundo informações do site da jornalista Patrícia Kogut, o canal já definiu o diretor artístico da trama: Carlos Araújo, que retomará a parceria com Ângela Chaves, que será autora do remake. Os dois trabalharam juntos em Os Dias Eram Assim (2017), supersérie das 23h que marcou a estreia de Ângela como autora titular na Globo, ao lado de Alessandra Poggi.

A estreia do remake está prevista para 2020 na faixa das 18h, passando à frente de O Arroz de Palma, trama de Edmara Barbosa e Bruno Luperi, filha e neto de Benedito Ruy Barbosa, que já foi adiada diversas vezes, e agora ficará para 2021. O remake, que será ambientado em São Paulo, não terá nomes do elenco original, como Irene Ravache, Othon Bastos, Tarcísio Filho, Leonardo Brício, Denise Fraga, Osmar Prado, Nathalia Timberg e Marcos Caruso.

Elenco original de Éramos Seis no SBT. (Foto: Reprodução)

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Parte do elenco de Filhos da Terra, novela das seis da Globo. (Foto: Reprodução/TV Foco)

Espelho da Vida ainda nem começou, mas a direção de teledramaturgia da TV Globo já está planejando a substituta. Filhos da Terra, das autoras Thelma Guedes e Duca Rachid, tem estreia marcada para o dia 26 de março do ano que vem na faixa das seis.

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Alguns nomes já foram escalados para o elenco da produção. Renato Góes, Julia Dalavia, Paula Burlamaqui, Mouhamed Harfouch e Marcelo Médici são os nomes confirmados até agora na trama que vai abordar o drama de refugiados sírios que vêm ao Brasil.

Thelma Guedes e Duca Rachid escrevem novela para a faixa das 18h da Globo. (Foto: Divulgação)

A diretora Amora Mautner, que repetiria a parceria de sucesso com a dupla — elas receberam um Emmy pelo trabalho em Joia Rara (2014) — , acabou sendo remanejada para Sem Limite, próxima supersérie da Globo. Gustavo Fernandez é quem está auxiliando as autores na escolha do elenco, que deve ser concluído até setembro.

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De acordo com informações do jornalista Flávio Ricco, do UOL, a trama agora trocou de nome. Ao invés de Filhos da Terra a novela agora passa a se chamar Órfãos da Terra. Até segunda ordem a alteração segue firme e forte, mas há possibilidades de se voltar atrás.

A TRAMA É UMA APOSTA DA EMISSORA

Há uma grande expectativa em torno da trama, que está sendo escrita pela dupla de autoras Thelma Guedes e Duca Rachid. O protagonista já foi definido: Renato Góes. O ator, aliás, era para estar em Deus Salve o Rei, mas alguns empecilhos impediram.

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O ator Paulo Betti. (Foto: Divulgação)

Paulo Betti está mesmo requisitado na Globo. Aos 65 anos, o ator esteve recentemente no elenco da novela O Outro Lado do Paraíso e já foi escalado para um novo trabalho. Paulo integrará o elenco de Filhos da Terra, novela das seis que estreia só ano que vem.

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De acordo com informações da jornalista Patrícia Kogut, toda essa pausa fez com que a direção de teledramaturgia da emissora decidisse pela volta dele mais rápido e o martelo já foi batido, com o veterano de volta antes do início de 2019.

O ator viveu o personagem Ypiranga, que estará de volta. (Foto: Reprodução)

Betti reviverá o personagem Ypiranga, que viveu em 1997 na novela A Indomada, em O Sétimo Guardião, a substituta de Segundo Sol na faixa das nove a partir de novembro. Será uma participação em cerca de 50 capítulos.

ELENCO DE FILHOS DA TERRA

Espelho da Vida ainda nem começou, mas a direção de teledramaturgia da TV Globo já está planejando a substituta. Filhos da Terra, das autoras Thelma Guedes e Duca Rachid, tem estreia marcada para o dia 26 de março do ano que vem na faixa das seis.

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Alguns nomes já foram escalados para o elenco da produção. Renato Góes, Julia Dalavia, Paula Burlamaqui, Mouhamed Harfouch e Marcelo Médici são os nomes confirmados até agora na trama que vai abordar o drama de refugiados sírios que vêm ao Brasil.

Thelma Guedes e Duca Rachid escrevem novela para a faixa das 18h da Globo. (Foto: Divulgação)

A diretora Amora Mautner, que repetiria a parceria de sucesso com a dupla — elas receberam um Emmy pelo trabalho em Joia Rara (2014) — , acabou sendo remanejada para Sem Limite, próxima supersérie da Globo. Gustavo Fernandez é quem está auxiliando as autores na escolha do elenco, que deve ser concluído até setembro.

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Elas já entregaram 24 capítulos à direção da emissora. Vale lembar que as autoras, apesar do imbróglio com o novo projeto, tiveram seu contrato renovado com a Globo por mais quatro anos. Informações do jornalista Flávio Ricco, do UOL.

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Parte do elenco de Filhos da Terra, novela das seis da Globo. (Foto: Reprodução/TV Foco)

Espelho da Vida ainda nem começou, mas a direção de teledramaturgia da TV Globo já está planejando a substituta. Filhos da Terra, das autoras Thelma Guedes e Duca Rachid, tem estreia marcada para o dia 26 de março do ano que vem na faixa das seis.

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Alguns nomes já foram escalados para o elenco da produção. Renato Góes, Julia Dalavia, Paula Burlamaqui, Mouhamed Harfouch e Marcelo Médici são os nomes confirmados até agora na trama que vai abordar o drama de refugiados sírios que vêm ao Brasil.

Thelma Guedes e Duca Rachid escrevem novela para a faixa das 18h da Globo. (Foto: Divulgação)

A diretora Amora Mautner, que repetiria a parceria de sucesso com a dupla — elas receberam um Emmy pelo trabalho em Joia Rara (2014) — , acabou sendo remanejada para Sem Limite, próxima supersérie da Globo. Gustavo Fernandez é quem está auxiliando as autores na escolha do elenco, que deve ser concluído até setembro.

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Elas já entregaram 24 capítulos à direção da emissora. Vale lembar que as autoras, apesar do imbróglio com o novo projeto, tiveram seu contrato renovado com a Globo por mais quatro anos. Informações do jornalista Flávio Ricco, do UOL.

A TRAMA É UMA APOSTA DA EMISSORA

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Há uma grande expectativa em torno da trama, que está sendo escrita pela dupla de autoras Thelma Guedes e Duca Rachid. O protagonista já foi definido: Renato Góes. O ator, aliás, era para estar em Deus Salve o Rei, mas alguns empecilhos impediram.

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Parte do elenco de Filhos da Terra, novela das seis da Globo. (Foto: Reprodução/TV Foco)

Espelho da Vida ainda nem começou, mas a direção de teledramaturgia da TV Globo já está planejando a substituta. Filhos da Terra, das autora Thelme Guedes e Duca Rachid, tem estreia marcada para o dia 26 de março do ano que vem na faixa das seis.

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De acordo com informações da jornalista Patrícia Kogut, do O Globo, alguns nomes já foram escalados para o elenco da produção. Renato Góes, Julia Dalavia, Paula Burlamaqui, Mouhamed Harfouch e Marcelo Médici são os nomes confirmados até agora na trama que vai abordar o drama de refugiados sírios que vêm ao Brasil.

Thelma Guedes e Duca Rachid escrevem novela para a faixa das 18h da Globo. (Foto: Divulgação)

A diretora Amora Mautner, que repetiria a parceria de sucesso com a dupla — elas receberam um Emmy pelo trabalho em Joia Rara (2014) — , acabou sendo remanejada para Sem Limite, próxima supersérie da Globo. Dessa forma, Carlos Araújo, que integraria a equipe de O Arroz de Palma, de Edmara Barbosa, assumirá a direção artística da nova trama de Thelma e Duca. O último trabalho de Araújo havia sido em Os Dias Eram Assim (2017).

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O diretor se reuniu com as autoras para definir parte do elenco da trama, que tem estreia prevista para março de 2019 na faixa das 18h. Elas já entregaram 24 capítulos à direção da emissora. Vale lembar que as autoras, apesar do imbróglio com o novo projeto, tiveram seu contrato renovado com a Globo por mais quatro anos.

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A dupla Thelma Guedes e Duca Rachid está passando por um grande perrengue para conseguir lançar uma nova novela na Globo. Apesar da experiência e prestígio conquistado na emissora, as autoras já tiveram um projeto para a faixa das 21h cancelado recentemente; desenvolveram outro, que já foi adiado e remanejado para diferentes horários. Agora, elas têm de lidar com uma troca no comando do folhetim.

A diretora Amora Mautner, que repetiria a parceria de sucesso com a dupla — elas receberam um Emmy pelo trabalho em Joia Rara (2014) — , acabou sendo remanejada para Sem Limite, próxima supersérie da Globo. Dessa forma, Carlos Araújo, que integraria a equipe de O Arroz de Palma, de Edmara Barbosa, assumirá a direção artística da nova trama de Thelma e Duca. O último trabalho de Araújo havia sido em Os Dias Eram Assim (2017).

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O diretor irá se reunir com as autoras já nos próximos dias para definir parte do elenco da trama, que tem estreia prevista para março de 2019 na faixa das 18h. Elas já entregaram 24 capítulos à direção da emissora. Julia Dalavia e Paula Bulamarqui são alguns nomes reservados para a trama, que vai abordar o drama de refugiados sírios que vêm ao Brasil.

Vale lembar que as autoras, apesar do imbróglio com o novo projeto, tiveram seu contrato renovado com a Globo por mais quatro anos.

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Renato Góes e Sophie Charlotte são os protagonistas de “Os Dias Eram Assim”. (Foto: Divulgação/TV Globo)

A Globo estreia nesta segunda-feira (17) a sua nova supersérie, “Os Dias Eram Assim”. A trama de Ângela Chaves e Alessandra Poggi vai narrar uma história de amor em meio ao terror da ditadura militar no Brasil, que vigorou entre os anos 1964 e 1985.

Em entrevista ao portal “GShow”, o diretor artístico da produção, Carlos Araújo, que fará sua estreia nesta função na Globo, falou sobre o conceito da nova atração. “O primeiro movimento foi um mergulho profundo no período em que a trama se passa. A ideia é fazer com que o público sinta que essa história está de fato acontecendo paralelamente à História”, disse.

“A textura que vamos imprimir é resultado de um diálogo com a estética da fotografia da época. Em termos conceituais, estamos buscando a beleza na simplicidade”, declarou Araújo, que está ao lado do renomado diretor de fotografia Walter Carvalho, com quem trabalhou na década de 1990. “Tem sido um reencontro intenso. Tanto eu quanto ele temos uma inquietação criativa que permite atingirmos momentos muito especiais no set”, falou.

Protagonizada por Renato Góes e Sophie Charlotte, “Os Dias Eram Assim” ainda conta com a participação de estrelas como Susana Vieira, Cássia Kis, Antônio Calloni, Natália do Valle e Daniel de Oliveira.

Diretor Carlos Araújo (ao centro) em gravação de “Os Dias Eram Assim”. (Foto: Globo / Mauricio Fidalgo)

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Carlos Araújo volta a suas funções na emissora

Depois de seis meses afastado do trabalho na Globo, o diretor Carlos Araújo está voltando as suas funções na emissora.

Araújo, então diretor-geral da trama das 19h,“Sangue Bom”, que chega ao fim nesta semana, foi afastado das gravações em maio, após ser acusado de agressão por parte da assistente de direção da novela, que na ocasião chegou a abrir um boletim de ocorrência.

O afastamento do diretor aconteceu na segunda semana de exibição da novela, que precisou ter a sua equipe de direção reformulada às pressas. Dennis Carvalho, diretor de núcleo, assumiu as gravações.

Na época do ocorrido, a Globo tentou abafar o caso, que foi noticiado por jornais cariocas com detalhes de alcova entre os envolvidos.

Após seis meses, Araújo está de volta a emissora em projeto com supervisão de João Emanuel Carneiro. Trata-se da série “A Segunda Dama”, de Heloísa Perissé, que deverá estrear em janeiro de 2014. A trama conta a história de duas irmãs gêmeas, uma pobre e uma rica, que trocam de lugar.

A emissora e o diretor foram procurados, mas não comentaram os motivos do afastamento por tanto tempo. A Globo diz apenas que Araújo esteve fora, cuidando de um assunto pessoal, e está de volta ao trabalho.

Com informações da jornalista Keila Jimenez

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