Empresa brasileira se deparou com uma chuva de pedidos de demissão, e o motivo vai lhe deixar de queixo caído

Após a privatização, empresa recebeu o pedido de demissão de quase um terço (27,7%) dos seus 5,5 mil funcionários. Em uma semana, 1,5 mil trabalhadores pediram desligamento. A informação foi confirmada pela presidente da companhia, Samanta Takimi, à GaúchaZH.

Durante o processo de privatização, a Aegea – nova controladora da empresa Corsan – aceitou um acordo de estabilidade de 18 meses para os funcionários da Companhia, mas quem sai agora recebe os valores normais de rescisão mais 18 ou 17 salários. Isso pode explicar tantos pedidos de desligamento, que ocorrem em todas as áreas e funções, principalmente de trabalhadores com mais tempo de serviço.

Até agora, cerca de 500 pedidos foram aceitos. Os demais “ficam em processamento”, disse a presidente, com a justificativa da necessidade de manter os serviços e, ainda, evitar que o fluxo de caixa da empresa seja afetado.

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Ainda conforme a presidente, há contratações em curso, mas não destinadas a preencher as vagas dos que estão saindo e, sim, formar equipes de operação com foco específico, para equilibrar os serviços.

Quais são os direitos do trabalhador que pede demissão?

Quando o empregado ou a empregada pede demissão, os direitos são bem mais restritos dos que os devidos na hipótese de dispensa pelo empregador sem justa causa. Comparando, aqui a pessoa perde o direito ao recebimento do aviso prévio indenizado, do seguro-desemprego, da indenização de 40% do FGTS e também o direito ao saque do FGTS. Em resumo, o trabalhador que pede demissão, tem direito ao recebimento das seguintes parcelas:

• 13º salário proporcional;
• Salário proporcional;
• Horas trabalhadas;
• Férias vencidas e proporcionais, acrescidas de 1/3.

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Em atitude inédita, William Bonner paralisou o ‘JN’ para ler carta de demissão

William Bonner é sem dúvidas o principal âncora da TV Globo, nas últimas décadas o jornalista foi responsável por levar ao público as principais informações do Brasil e do Mundo, sendo que algumas notícias foram tão impactantes que ficaram marcadas na história. Nos últimos meses um caso que chocou o país, foi as graves acusações de assédio à Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal.

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O poderoso foi acusado por várias mulheres que trabalharam em seu gabinete de assédio sexual, ao menos cinco funcionárias denunciaram. Os relatos foram expostos por Léo Dias, no “Metrópoles”, e rapidamente os funcionários do local fizeram um protesto em Brasília pedindo a demissão de Pedro Guimarães. O ‘Jornal Nacional’ abordou todos os desdobramentos dessa história, sendo que no dia em que o presidente pediu para se afastar do cargo, William Bonner interrompeu o telejornal para ler a sua carta de demissão.

De acordo com o apresentador, Pedro Guimarães negou as acusações de assédios contra as funcionárias, mas o caso seria investigado com todo o rigor da lei: “O caso é investigado pelo Ministério Público Federal, segundo apurou o blog de Ana Flor, a cúpula da Caixa tinha conhecimento das denúncias, mas acobertou. As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal”, disse William Bonner.

“Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta”, completou o âncora.

William Bonner (Foto: Divulgação)

CARTA DE DEMISSÃO

Ao vivo no ‘JN’, William Bonner dedicou alguns minutos para ler a carta de demissão de Pedro Guimarães: “Não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral. Se foi o propósito de de colaborar que me fez aceitar o honroso desafio de presidir com integridade absoluta a Caixa. É com o mesmo propósito de colaboração que tenho de me afastar neste momento para não esmorecer o acervo de realizações que não pertence a mim pessoalmente, pertence a toda a equipe que valorosamente pertence à caixa e também ao apoio de todos as horas que sempre recebi do Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro”, disse William Bonner.

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