Casa Cruz - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Tue, 01 Apr 2025 20:49:14 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Casa Cruz - TV Foco 32 32 1000 lojas fechadas e falência: Fim de varejista nº1 no Rio de Janeiro abala cariocas após mais de 1 século https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fim-de-varejista-no1-no-rio-de-janeiro-apos-de-1-seculo/ Mon, 31 Mar 2025 20:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2362952 Fechamento de lojas e falência marcam o fim de grande varejista do Rio de Janeiro e abalam cariocas após mais de um século O fechamento da maior varejista do Rio de Janeiro após mais de um século de história pegou os cariocas de surpresa e escancarou a crise que atinge o setor. Com lojas encerrando […]

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Fechamento de lojas e falência marcam o fim de grande varejista do Rio de Janeiro e abalam cariocas após mais de um século

O fechamento da maior varejista do Rio de Janeiro após mais de um século de história pegou os cariocas de surpresa e escancarou a crise que atinge o setor.

Com lojas encerrando as atividades e a empresa declarando falência, milhares de trabalhadores perderam seus empregos, enquanto consumidores lamentam o fim de uma marca que fez parte da vida de gerações.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas das informações do G1 da Globo, detalha agora a falência da papelaria Casa Cruz.

Falência da Casa Cruz

​A Casa Cruz, uma das papelarias mais tradicionais do Rio de Janeiro, encerrou suas atividades em agosto de 2017, após 124 anos de funcionamento.

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Uma das lojas da Casa Cruz (Foto: Reprodução/ Internet)

Fundada em 6 de dezembro de 1893 por José Rodrigues da Cruz, a loja teve início na Rua Ramalho Ortigão, no Centro do Rio, expandindo-se posteriormente para bairros como Tijuca, Copacabana, Madureira, Campo Grande, Nova Iguaçu e Niterói. ​

A história da Casa Cruz começou após um desentendimento entre José Rodrigues da Cruz e seu pai, Manoel Rodrigues da Cruz, com quem mantinha uma loja de artigos marítimos desde 1870.

Por fim, cecidido a seguir seu próprio caminho, José abriu a papelaria que se tornaria referência para gerações de cariocas.

Crescimento

Ao longo de sua trajetória, a Casa Cruz enfrentou desafios significativos. Em dezembro de 2007, um incêndio atingiu a loja do Centro, na Rua Ramalho Ortigão, causando danos consideráveis.

Porém, a reconstrução começou em 2008, preservando as características originais do casarão, e a loja reabriu um ano depois, mais moderna e revitalizada. ​

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Casa Cruz era uma das papelarias mais tradicionais do Ri de Janeiro (Reprodução: Internet)

Nos últimos anos de funcionamento, a Casa Cruz enfrentou dificuldades financeiras agravadas pela crise econômica e pela degradação urbana que afetaram o comércio tradicional do Rio de Janeiro.

A empresa passou por atrasos salariais e demissões em massa, culminando no fechamento de todas as suas lojas físicas em 2017. ​

Loja fechada

A decisão de encerrar as atividades deixou clientes e funcionários consternados. Muitos frequentadores lamentaram o fechamento de um estabelecimento que fez parte de suas vidas por décadas.

A Casa Cruz era conhecida por oferecer uma ampla variedade de materiais escolares, livros e artigos de desenho e pintura, atendendo a diversas gerações de estudantes e profissionais.

Além disso, segundo uma pesquisa do Clube de Diretores Lojistas do Rio (CDL –Rio), quase mil lojas de rua fecharam as portas no Rio em junho, a maioria na Zona Norte.

Dentre os motivos estão o o aumento da violência e a crise econômica no estado estão entre os principais fatores da crise no setor.

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Casa Cruz (Foto: Reprodução/ Internet)

O que aconteceu com o espaço da loja?

Após o fechamento, o imóvel histórico que abrigava a loja no Centro do Rio permaneceu fechado por cinco anos.

Contudo, em 2022, foi anunciado que o espaço seria reaberto e ocupado por uma empresa do segmento de logística. Assim trazendo nova vida ao casarão tombado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH). ​

CONCLUSÃO 

Por fim, o fechamento da Casa Cruz simboliza o impacto das transformações econômicas e sociais no comércio tradicional carioca.

Além disso, a perda de um estabelecimento centenário reflete as dificuldades enfrentadas por negócios históricos em se adaptarem às novas realidades do mercado. Então, marcando o fim de uma era para o comércio do Rio de Janeiro.

Veja também matéria especial sobre: Facão à solta: O pedido de falência de 7 empresas populares de Campinas, SP, e ressurreição de nº1.

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Engolida pelo fogo e falência: Fim de 2 varejistas tiram o chão de donas de casa no Rio de Janeiro (RJ) https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-fim-2-lojas-tiram-chao-donas-casa-no-rj/ Fri, 21 Mar 2025 10:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2356054 Engolidas pela crise: Tragédia financeira arrasa duas varejistas históricas no Rio, deixando milhares de clientes, principalmente donas de casa, em choque Não tem como falar da história do Rio de Janeiro sem mencionar os varejistas que, ao longo dos tempos, ajudaram a construir não apenas a cidade, mas todo o estado, com seu espírito empreendedor […]

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Engolidas pela crise: Tragédia financeira arrasa duas varejistas históricas no Rio, deixando milhares de clientes, principalmente donas de casa, em choque

Não tem como falar da história do Rio de Janeiro sem mencionar os varejistas que, ao longo dos tempos, ajudaram a construir não apenas a cidade, mas todo o estado, com seu espírito empreendedor e sua presença marcante no coração dos consumidores.

O fato é que o comércio sempre foi um reflexo da alma do brasileiro em geral, e as grandes redes de varejo desempenharam papel fundamental na formação da nossa identidade, sendo pilares de muitos momentos, festas, registros e até mesmo propagandas marcantes.

Mas, infelizmente, muitas dessas gigantes do varejo, que por tanto tempo se ergueram firmes, acabaram dando adeus, como se se despedissem de uma era que se apagava diante de nós.

Pensando nisso, com base em informações do portal Wiki e Folha de S.Paulo, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo duas histórias emblemáticas de varejistas icônicas, cujo fim deixou milhares no maior choro, ainda mais donas de casa.

1. Mesbla – Falência e fim de uma era:

A história da Mesbla remonta ao ano de 1912, com a abertura de uma filial da empresa francesa Mestre & Blatgé no número 83 da Rua da Assembleia, no centro do Rio de Janeiro.

  • Sob a liderança de Louis La Saigne, uma filial brasileira tornou-se independente em 1924, passando a se chamar Sociedade Anônima Brasileira Estabelecimentos Mestre et Blatgé.
  • Em 1939, a empresa atualizou o nome para Mesbla SA, uma combinação das primeiras sílabas do nome original, sugerida pela secretária Isaura.

Desenvolvendo a Mesbla

Entre a década de 50 e 60, a Mesbla expandiu sua presença, inaugurando lojas em diversas capitais brasileiras e algumas cidades do interior.

Em 1952, inaugurou sua primeira loja de departamentos na Rua do Passeio, no centro do Rio de Janeiro.

Durante os anos de 1980, a empresa atingiu seu auge, operando 180 pontos de venda e empregando cerca de 28 mil pessoas.

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Antiga loja Mesbla (Foto: Reprodução – Veja SP)

Suas lojas, com áreas extremamente inferiores a 3.000 metros quadrados, tornaram-se marcos nas cidades onde estavam localizadas.

A diversidade de produtos foi notável, a qual abrangia:

  • Eletrodoméstico
  • Móveis
  • Roupas
  • E até mesmo veículos.

Foi assim que a Mesbla se consolidou como uma das maiores redes de varejo do Brasil, oferecendo uma experiência de compra que está além das lojas físicas, tornando-se um ícone de sofisticação e modernidade na época.

Inclusive, a mesma era considerada como um dos maiores centros comerciais, com grande fluxo de clientes e oferecendo uma gama de produtos para atender todas as classes sociais, especialmente as famílias de classe média e alta.

Falência da Mesbla

No entanto, a década de 90, assim como para muitas varejistas, trouxe para a Mesbla uma série de desafios.

No dia 30 de outubro de 1999, o juiz Antônio Felipe da Silva Neves, da 7ª Vara de Falências e Concordatas do Rio de Janeiro, decretou a falência da Mesbla em 30 de setembro.

O pedido foi feito pela Filó S/A, fornecedora da rede e fabricante das lingeries Triumph.

Com responsabilidade de cerca de R$ 1 bilhão, a falência não impediu a transferência das lojas para outras empresas.

A maioria das unidades foi ocupada pelas lojas Renner e Riachuelo, em acordos que envolveram financiamentos do BNDES para reestruturação.

Falência da Mesbla (Reprodução/Internet)
Falência da Mesbla marcou a década de 90 (Foto: Reprodução/Internet)

Uma nova cara

No entanto, em 2022, anos após a falência, a marca Mesbla tentou um renascimento, agora no universo digital.

A empresa, por sua vez, voltou pelo e-commerce com o objetivo de recuperar a visibilidade da marca, apostando no crescente mercado de vendas online.

Mas, apesar desse afago na memória afetiva dos seus consumidores mais fiéis, esse retorno não foi o suficiente para superar a sua despedida na década de 90.

2. Casa Cruz – Engolida pelo fogo:

Por fim, temos a história de José Rodrigues da Cruz, o qual fundou a tradicional papelaria Casa Cruz em 6 de dezembro de 1893, no Rio de Janeiro, por conta de uma rusga familiar:

Ele e seu pai, Manoel Rodrigues da Cruz, um comerciante português, administravam juntos uma loja de artigos marítimos especializada em lampiões e vidros de vigilância para navios.

Com a separação dos negócios, José decidiu abrir a sua própria empresa, que rapidamente se consolidou como uma das principais papelarias da cidade.

Expansão da Casa Cruz

José inaugurou a primeira loja na Rua Ramalho Ortigão e, com o tempo, se expandiu e distribuiu unidades no:

  • Centro;
  • Tijuca;
  • Copacabana;
  • Madureira;
  • Campo Grande;
  • Nova Iguaçu;
  • Niterói.

Assim, a Casa Cruz se tornou referência na venda de livros, materiais escolares e papelaria em geral, além de desenvolver marcas próprias, como “Silhueta” e “Casa Cruz”.

Em 2001, a empresa inovou ao lançar sua loja virtual, apostando no comércio eletrônico como parte de sua modernização, num período em que esse mercado ainda estava em ascensão.

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Com 124 anos de história, a empresa fechou as portas (Foto: Reprodução/ Internet)

Quando a Casa Cruz acabou de vez?

Nos anos 2000, a Casa Cruz começou a enfrentar dificuldades devido à digitalização e ao crescimento das grandes redes varejistas.

Além disso, foi engolida por um incêndio em dezembro de 2007 que comprometeu a loja do Largo de São Francisco de Paula, um de seus pontos de venda mais importantes.

Em agosto de 2017, a empresa fechou todas as lojas físicas e manteve apenas a operação virtual.

Mas, a crise se agravou, e em 2018, a Casa Cruz encerrou definitivamente suas atividades, marcando o fim de uma das papelarias mais emblemáticas do Brasil.

Assim como no caso anterior, não há registros de manifestações oficiais da Casa Cruz ou de seus ex-proprietários sobre o encerramento da empresa.

Mas, o espaço permanece aberto para futuras declarações.

Conclusão:

Duas varejistas históricas do Rio de Janeiro, Mesbla e Casa Cruz, encerraram suas atividades, deixando milhares de clientes em choque.

  • A Mesbla, fundada em 1912, faliu em 1999 devido a dívidas;
  • Enquanto a Casa Cruz, uma tradicional papelaria desde 1893, fechou em 2018 após enfrentar dificuldades com a digitalização e um incêndio em sua loja principal.

Ambas as empresas marcaram época no varejo brasileiro, e seus fechamentos representam o fim de uma era.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Falência, engolida pela Magalu e lojas fechadas: 3 viradas ceifam varejistas nº1 do país https://tvfoco.uai.com.br/falencia-engolida-pelo-magalu-e-3-viradas-ceifam-varejistas-no1/ Wed, 29 Jan 2025 09:40:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2328269 Três viradas derrubam grandes varejistas, consideradas nº1 do Brasil; Relembre agora como essa quebra impactou o mercado Ao longo de todos esses anos, o cenário varejista brasileiro testemunhou a ascensão e queda de diversas redes que, em seus tempos áureos, foram líderes de mercado e referência para os consumidores. Aliás, vale destacar que as mesmas […]

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Três viradas derrubam grandes varejistas, consideradas nº1 do Brasil; Relembre agora como essa quebra impactou o mercado

Ao longo de todos esses anos, o cenário varejista brasileiro testemunhou a ascensão e queda de diversas redes que, em seus tempos áureos, foram líderes de mercado e referência para os consumidores.

Aliás, vale destacar que as mesmas eram consideradas como nº1 em referência e a ruína das mesmas deixaram uma grande lacuna entre seus consumidores mais fiéis.

Muitas razões as levaram a esse desfecho, no entanto, três viradas foram pontos cruciais para isso como:

  • Crises financeiras;
  • Mudanças de mercado e concorrência acirrada, resultando em falências;
  • Fechamentos de unidades e aquisições por rivais.

Sendo assim, a partir de informações do portal Wiki e demais apurações, a equipe do TV Foco levanta três desses casos emblemáticos que ilustram bem essa realidade:

1. Lojas Hermes Macedo – Falência devastadora

A história das Lojas Hermes Macedo começou ainda nos anos 30 (1932) , quando o jovem Hermes Farias de Macedo , com seus apenas 18 anos, fundou em Curitiba (PR) a “Agência Macedo“.

  • O negócio iniciou com a venda de autopeças usadas para caminhões, algo inovador para a época, já que a encomenda de peças automotivas no Brasil era bastante escassa.
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Hermes Macedo, fundador Lojas HM – (Foto: Reprodução/Montagem/Blog )
  • Com o sucesso da empreitada, Hermes e seu irmão Astrogildo passaram a anunciar nos jornais a compra de veículos usados, desmontá-los e revender suas partes.
  • O negócio prosperou rapidamente e, ainda na década de 30, a empresa deu um grande passo ao começar a importar peças novas dos Estados Unidos , tornando-se referência no setor.

Sucesso progressivo

Nos anos 40 , a empresa abriu sua segunda loja no centro de Curitiba , expandindo sua linha de produtos para bicicletas francesas e eletrodomésticos , itens que começaram a se popularizar no Brasil.

  • Em 1942 , inaugurava sua terceira unidade em Ponta Grossa (PR) .
  • Dois anos depois, adquiriu um grande prédio das Indústrias Matarazzo na capital paranaense, ampliando sua estrutura para oferecer uma variedade ainda maior de produtos.

A partir dos anos 50 , a Hermes Macedo passou a operar como loja de departamentos , oferecendo um mix diversificado de itens, como:

  • Confecções,
  • Utensílios;
  • Materiais de pesca;
  • Pneus,
  • Artigos de cama,
  • Mesa e banho,
  • Som e Náutica.
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Lojas Hermes Macedo – (Foto: Reprodução / Internet)

O processo de expansão passou a acelerar mais na década de 60, com a abertura de unidades nos principais municípios do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.

Foi nesse período que a rede atualizou o famoso slogan: Do Rio Grande ao Grande Rio”.

Já dos anos 70 aos 80, a Hermes Macedo tornou-se a maior rede de lojas de departamentos do Brasil, superando concorrentes como Casas Pernambucanas, Mesbla e Lojas Americanas.

A empresa investiu fortemente em marketing, utilizando propagandas em TV, rádio e jornais, além de promover sorteios de carros e prêmios.

Suas lojas eram conhecidas por grandes estruturas e fachadas modernas, as quais eram renovadas constantemente.

Tanto que, nos anos 80, a rede já contava com 180 lojas espalhadas pelo Brasil e figurava na 33ª posição entre as 500 maiores empresas privadas nacionais, conforme publicado em edição da Exame.

Declínio e falência total

Infelizmente, o império ruiu em 1990, impulsionado por uma combinação de fatores:

  • O Brasil enfrentava uma forte crise econômica, agravada pelo Plano Collor, que, como muitos sabem, congelou recursos financeiros e reduziu drasticamente o consumo.
  • Além disso, a morte da esposa de Hermes Macedo gerou disputas familiares internas, fragilizando a gestão da empresa.

Isso sem falar na concorrência contra a Casas Bahia, C&A e Riachuelo, as quais começaram a dominar o varejo, trazendo novos modelos de negócios e financiamento que atraíam mais consumidores.

Em 1992, Hermes Macedo entrava com pedido de concordata, e em três anos depois, um acordo foi feito com as Lojas Colombo, permitindo que a rede continuasse operando com estoques e estrutura compartilhada.

Mas, infelizmente, tais medidas não foram suficientes para reverter a crise. Em 1997, a falência de Hermes Macedo foi oficialmente decretada, encerrando uma história de 65 anos de atuação no varejo brasileiro.

Manifestações:

Não há registros de manifestações públicas por parte da família Macedo ou de antigos executivos da rede sobre o encerramento das atividades.

No entanto, se algum representante quiser expor a sua versão dos fatos, apesar do tempo, o espaço permanece aberto.

2. Casa Cruz – Fechou tudo!

A tradicional papelaria Casa Cruz, fundada em 6 de dezembro de 1893, no Rio de Janeiro, por José Rodrigues da Cruz, teve sua criação motivada por um desentendimento familiar.

José e seu pai, o comerciante português Manoel Rodrigues da Cruz, mantinham juntos uma loja de artigos marítimos, especializada em lampiões e vidros de vigilância para navios.

Após a separação dos negócios, José decidiu abrir sua própria empresa, que rapidamente se consolidou como uma das principais papelarias do Rio de Janeiro.

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Com 124 anos de história, a Casa Cruz fechou suas portas (Foto: Reprodução/ Internet)

Primeira inaugurada

A primeira loja foi inaugurada na Rua Ramalho Ortigão , mas ao longo dos anos a rede se expandiu, com unidades no:

  • Centro;
  • Tijuca;
  • Copacabana;
  • Madureira;
  • Campo Grande;
  • Nova Iguaçu;
  • Niterói .

A Casa Cruz passou a se tornar referência na venda de livros, materiais escolares e papelaria em geral, além de oferecer produtos com marcas próprias, como “Silhueta” e “Casa Cruz” .

Com a chegada dos anos 2000, mais precisamente 2001, a empresa lançou sua loja virtual, apostando no comércio eletrônico como uma forma de modernização, em uma época em que isso estava apenas começando

Fim de uma era:

Apesar de sua forte presença no mercado carioca, a Casa Cruz passou a a enfrentar dificuldades no início de 2010 .

Com o avanço da digitalização e das grandes redes varejistas, a mesma encontrou dificuldades para manter o desempenho da empresa.

Além disso, um incêndio em dezembro de 2007 comprometeu a loja do Largo de São Francisco de Paula, um dos seus pontos de venda mais fortes.

Fatalmente, em agosto de 2017 , a Casa Cruz fechou todas as suas lojas físicas, mantendo apenas a operação virtual.

No entanto, a crise se aprofundou ainda mais e em 2018, a empresa fechou sua loja online, encerrando definitivamente as atividades, marcando o fim de uma era de uma das papelarias mais emblemáticas do país.

Manifestações:

Da mesma forma que o caso anterior, não há registros de manifestações oficiais da Casa Cruz ou de seus ex-proprietários sobre o encerramento da empresa, porém, o espaço permanece igualmente aberto.

3. Lojas Maia – Engolida pela Magalu

Por fim, temos o caso da Lojas Maia, a qual surgiu no Nordeste brasileiro, inicialmente sob o nome “Casa Maia”, fundada por Francisco Severiano Vasconcelos em Patos, Paraíba .

Seu filho, Arnaldo Dantas Maia, ajudava nos negócios, que tinham como foco a venda de:

  • Utilidades domésticas;
  • Rádios;
  • Radiolas;
  • Móveis.
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As antigas Lojas Maia foram convertidas em unidades da Magazine Luiza (Foto Reprodução/Inernet)

A primeira filial foi aberta em João Pessoa, expandindo-se rapidamente para outras cidades da região.

Em 1972, a razão social foi alterada para FS Vasconcelos e Cia Ltda., quando a rede passou a vender artigos de cama, mesa, banho e perfumaria.

Nos anos 2000, a Lojas Maia já contava com 140 lojas espalhadas pelos novos estados do Nordeste, sendo uma das principais redes varejistas da região.

Quando a Magalu comprou a Casas Maia?

Mas, em 16 de julho de 2010, o Magazine Luiza anunciou a compra das Lojas Maia e, a partir de novembro do mesmo ano, as fachadas passaram a exibir os nomes das duas marcas.

No entanto, somente em setembro de 2012 que a transição foi concluída, e a marca Lojas Maia foi oficialmente extinta, dando lugar ao império da Magalu.

MAS ATENÇÃO! Embora existam outras varejistas com esse mesmo nome, elas não possuem nenhuma ligação com a história das Lojas Maia mencionada.

Manifestações:

Não há registros de manifestações públicas da família Maia ou de antigos executivos sobre a venda da empresa, porém o espaço permanece em aberto.

Mas e você, lembra de outras varejistas que fizeram história? Se sim, deixe nos comentários!

Conclusão:

Em suma, três gigantes do varejo brasileiro, Hermes Macedo, Casa Cruz e Lojas Maia, sucumbiram a diversas crises ao longo das décadas.

Crises econômicas, mudanças de mercado, concorrência e comércio eletrônico levaram ao declínio e fim de empresas outrora dominantes.

A história dessas marcas serve como um lembrete da dinâmica e da competitividade do setor varejista. Mas, para saber mais sobre mais histórias como essa, clique aqui.*

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Falência e demissão em massa: O triste dia em que empresa gigante, de mais de 100 anos, deu adeus https://tvfoco.uai.com.br/falencia-emresa-mais-de-100-anos/ Mon, 17 Jul 2023 09:00:48 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1745692 Falência: Triste dia que empresa de mais de 100 anos deu adeus Ao longo dos anos muitas empresas enfrentaram fortes crises financeiras, e apesar de algumas conseguirem se reerguer, outras acabaram indo à falência e fechando suas portas, mesmo com uma história de mais de 100 anos. Fundada no dia 6 de dezembro de 1893, […]

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Falência: Triste dia que empresa de mais de 100 anos deu adeus

Ao longo dos anos muitas empresas enfrentaram fortes crises financeiras, e apesar de algumas conseguirem se reerguer, outras acabaram indo à falência e fechando suas portas, mesmo com uma história de mais de 100 anos.

Fundada no dia 6 de dezembro de 1893, a papelaria Casa Cruz se tornou uma das mais tradicionais do Rio de Janeiro, principalmente por conta de sua loja centenária, na Ramalho Ortigão, no Centro da cidade.

Todas os estudantes, até os anos 2000, certamente se lembram de passar algumas vezes na loja, para realizar comprar os materiais para os trabalhos nas escolas, mas a empresa hoje está apenas na memória afetiva de todos.

 

Casa Cruz era uma das papelarias mais tradicionais do Ri de Janeiro (Reprodução: Internet)

Casa Cruz era uma das papelarias mais tradicionais do Ri de Janeiro (Reprodução: Internet)

Apesar do grande sucesso, o ano de 2017 ficou marcado pela decadência da Casa Cruz, que tinham 7 lojas espalhadas pela cidade, e  de acordo com o portal ‘G1’, a unidade de Copacabana foi a primeira a baixar suas portas.

Durante uma entrevista ao jornal ‘O Globo’, o departamento de marketing da loja contou que estavam passando por um momento financeiro delicado, mas que seguiam lutando para se manterem no mercado.

Porém, as outras seis unidades acabaram fechando, e de acordo com o portal ‘Medium’, neste mesmo ano de 2017 a empresa declarou falência, e com um fim triste e bastante conturbado.

Ainda de acordo com o site, a Casa Cruz atrasou os salários e fez uma demissão em massa, com 119 funcionários perdendo o emprego de uma só vez e gerando manifestações no Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro.

Com 124 anos de história, a empresa fechou as portas para a tristeza de todos os clientes (Reprodução: Internet)

Com 124 anos de história, a empresa fechou as portas para a tristeza de todos os clientes (Reprodução: Internet)

Qual a maior rede de papelaria do Brasil?

A Kalunga é considerada a maior rede de papelaria do Brasil.

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Falência, crise e demissão em massa: O triste dia em que empresa gigante de varejo chegou ao fim https://tvfoco.uai.com.br/falencia-o-dia-em-que-empresa-gigante-de-varejo-chegou-ao-fim/ Wed, 28 Jun 2023 19:59:53 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1734178 Relembre o dia em que loja gigante fechou as portas e encerrou as atividades Na tarde desta quarta-feira (28), o TV Foco reuniu algumas informações e curiosidades sobre o dia em que uma das empresas mais longevas do Rio de Janeiro fechou as portas e chegou ao fim em 2017. No caso, estamos falando na […]

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Relembre o dia em que loja gigante fechou as portas e encerrou as atividades

Na tarde desta quarta-feira (28), o TV Foco reuniu algumas informações e curiosidades sobre o dia em que uma das empresas mais longevas do Rio de Janeiro fechou as portas e chegou ao fim em 2017.

No caso, estamos falando na Casa Cruz, que encerrou suas atividades há 6 anos atrás, após 124 anos de existência, segundo informações do ‘G1’. Para quem não sabe, a empresa foi a principal papelaria do estado.

O estabelecimento foi fundado em 6 de dezembro de 1893, apenas 5 anos após a abolição da escravatura, por José Rodrigues da Cruz após um desentendimento com seu pai, o comerciante português Manoel Rodrigues da Cruz, que conduzia uma loja de artigos marítimos.

Durante os anos, várias lojas foram abertas, porém, já nos últimos momentos, a rede contava apenas com 7 lojas, sendo elas em: Campo Grande, Centro, Copacabana, Madureira, Nova Iguaçu, Niterói e Tijuca.

Casa Cruz (Foto: Reprodução/ Internet)

Casa Cruz (Foto: Reprodução/ Internet)

DETALHES DO FIM DA EMPRESA

Ainda segundo o mesmo site, a empresa passou por uma crise financeira que atingiu a loja em cheio, o que fez com que ela atrasasse os salários e fizesse uma demissão em massa.

Inclusive, na época aconteceram algumas manifestações no Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, afinal, 119 funcionários foram demitidos e não receberam as indenizações que eram obrigatórias.

Funcionários fazendo greve (Foto: Reprodução/ Internet)

Funcionários fazendo greve (Foto: Reprodução/ Internet)

E não para por aí, na época, vários consumidores estavam reclamando da queda na qualidade do atendimento dos funcionários e até da falta de itens básicos no estoque, enquanto nos sites, a Casa Cruz falava sobre os planos de abrir novas lojas nos próximos anos.

CERCA DE QUANTAS LOJAS FORAM FECHADAS?

Diante de uma pesquisa do Clube de Diretores Lojistas do Rio, feita em julho de 2017 e divulgada pelo ‘G1’, mostra que quase mil lojas de rua foram fechadas no Rio de Janeiro, somente no mês de junho daquele ano. E a principal causa foi o aumento da violência e a crise econômica no estado.

Uma das lojas da Casa Cruz (Foto: Reprodução/ Internet)

Uma das lojas da Casa Cruz (Foto: Reprodução/ Internet)

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Incêndio e portas fechadas: O triste fim de gigante do varejo que acabou encerrando todas as atividades https://tvfoco.uai.com.br/incendio-e-portas-fechadas-o-triste-fim-de-gigante-do-varejo/ Tue, 30 May 2023 01:55:25 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1714991 A gigante do varejo acabou encerrando suas atividades de forma definitiva Não é nenhuma novidade para ninguém que o mercado varejista está cada vez mais concorrido. Afinal, grandes empresários estão apostando suas fichas em negócios que lhes proporcionem lucro. Mas, precisa ser levado em consideração que, a maior rivalidade das gigantes do varejo e procura […]

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A gigante do varejo acabou encerrando suas atividades de forma definitiva

Não é nenhuma novidade para ninguém que o mercado varejista está cada vez mais concorrido. Afinal, grandes empresários estão apostando suas fichas em negócios que lhes proporcionem lucro.

Mas, precisa ser levado em consideração que, a maior rivalidade das gigantes do varejo e procura por maior qualidade e preços baixos, tem feito alguns grupos se destacarem mais. Dessa forma, algumas empresas acabam indo ao fundo do poço e falindo de vez. 

Inclusive, uma gigante do varejo que se destacou no Brasil e ainda é muito conhecida, acabou encerrando suas atividades. Fundada em 1893, a Casa Cruz foi uma tradicional rede de papelarias do Rio de Janeiro e da região do Grande Rio.

A gigante do varejo possuía sete lojas espalhadas pela metrópole, vendendo além de itens básicos de uma papearia, livros, principalmente didáticos e paradidáticos, dicionários e muito mais. Além disso, a marca comercializava produtos com suas marcas próprias, como Casa Cruz, Silhueta, etc.

A papelaria sofreu incêndios - Foto: Reprodução/Internet

A papelaria sofreu incêndios – Foto: Reprodução/Internet

Mas, infelizmente, a papelaria sofreu incêndios que destruíram as instalações da papelaria. O último deles se deu em dezembro de 2007.

Já em agosto de 2017, todas as lojas físicas da rede de varejo foram fechadas, mantendo o serviço apenas na loja virtual. Contudo, a partir de 2018, a loja virtual também foi encerrada, acabando de uma vez por todas a história de uma das maiores papelarias do estado do Rio de Janeiro.

Casa Cruz papelaria - Foto: Reprodução/Internet

Casa Cruz papelaria – Foto: Reprodução/Internet

Qual a maior rede de varejo do Brasil?

O Grupo Carrefour Brasil lidera a lista das maiores empresas varejistas brasileiras, segundo o Ranking IBEVAR-FIA. Com um faturamento anual de R$ 81,1 bilhões, a varejista de origem francesa liderou a lista das 120 organizações que compõem a edição 2022.

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