Globo confirma interdição do açougue nº1 pela Vigilância Sanitária após encontrar 300kg de carne contaminada com moscas e sujeira

A Vigilância Sanitária interditou o açougue após uma inspeção que revelou condições precárias e insalubres, colocando em risco a saúde pública.

Durante a fiscalização, foram encontrados mais de 300 kg de carne imprópria para consumo e uma grande quantidade de moscas no local, o que levou à decisão imediata de fechamento.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do divulgadas pelo TV Anhanguera da Globo, detalha agora interdição de açougue de mercado.

Açougue interditado

Uma fiscalização realizada em junho de 2024 em Guaraí, na região centro-norte do Tocantins, resultou na apreensão de mais de 300 kg de carnes consideradas impróprias para consumo.

Além disso, a ação, conduzida pela Vigilância Sanitária Municipal, ocorreu após denúncias sobre as condições do açougue de um mercado local.

• Fiscais identificaram carnes bovinas congeladas armazenadas de forma inadequada.
• Encontraram carne moída em sacolas, com presença de moscas.
• Geladeiras estavam sujas, com resíduos acumulados.
• Chão do açougue apresentava marcas de sangue das carnes penduradas.
• Por fim, condições precárias de armazenamento comprometiam a qualidade e higiene dos produtos.

Carnes no Lixo

A apreensão totalizou 312,201 kg de produtos, dos quais 307,051 kg eram carnes e 5,150 kg de mandioca.

Descartei todos os itens no lixão municipal, devido à falta de condições adequadas para venda e consumo.

Entre os produtos irregulares estavam linguiças caseiras sem registro do órgão competente e carne bovina para desossa contendo parte da medula óssea, prática considerada irregular.

Grande risco

A legislação proíbe a presença de medula óssea em carnes no Brasil devido ao risco de transmissão da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como “doença da vaca louca”, que pode ser fatal em animais e humanos.

ALém disso, a comercialização de partes como medula espinhal, encéfalo, língua e olhos é proibida estritamente para evitar possíveis contaminações.

Este incidente não é isolado. Em ações anteriores, as autoridades autuaram outros açougues em Guaraí por condições sanitárias inadequadas.

A Vigilância Sanitária enfatiza a importância de os consumidores denunciarem situações que contrariem as normas sanitárias, contribuindo para a manutenção da saúde pública.

Não divulgaram o nome do estabelecimento, por isso não é possível verificar sua situação atual.

Como fazer uma denúncia para a Vigilância Sanitária?

Para denunciar à Vigilância Sanitária, siga estes passos:

1. Identifique o órgão competente: No Brasil, as Vigilâncias Sanitárias estão presentes em níveis federal, estadual e municipal. Para denúncias relacionadas a produtos ou serviços de saúde, você pode entrar em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
2. Utilize canais de comunicação: A Anvisa disponibiliza a plataforma Fala.BR para o registro de manifestações, incluindo denúncias. Além disso, é possível realizar denúncias por meio do telefone 136, que é o Disque Saúde, disponível em todo o território nacional.
3. Forneça informações detalhadas: Ao registrar a denúncia, forneça o máximo de informações possíveis. Como nome e endereço do estabelecimento, descrição detalhada da infração e, se possível, evidências como fotos ou documentos.
4. Mantenha o sigilo: Você pode optar por realizar a denúncia de forma anônima ou sigilosa, conforme sua preferência. No entanto, fornecer informações de contato pode facilitar o acompanhamento do processo.
5. Acompanhe o andamento: Você pode acompanhar o andamento da denúncia registrada por meio dos canais mencionados e garantir que a situação apure devidamente.

CONCLUSÃO 

Por fim, a apreensão de carnes impróprias para consumo em Guaraí destaca a necessidade de rigorosas inspeções sanitárias e da colaboração ativa dos consumidores na denúncia de irregularidades.

Porém, somente com a união de esforços entre autoridades e população será possível assegurar a qualidade dos alimentos e a proteção da saúde pública.

Veja também matéria especial sobre: Interdição da Vigilância Sanitária e carne podre: Falência de rede de açougues nº1 chega por 2 escândalos.

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Interdição da Vigilância Sanitária, 825kg de carne podre e calote de R$ 2M, exponenciam a falência do açougue número 1

A interdição do açougue nº 1 pela Vigilância Sanitária revelou uma situação alarmante: 825kg de carne imprópria para consumo foram apreendidos, e a fraude ganhou contornos ainda mais graves com o calote de R$ 2 milhões.

A falência do estabelecimento expôs não apenas o descaso com a saúde pública, mas também o desespero de um negócio que, por trás das prateleiras, escondia um histórico de práticas ilegais e irresponsáveis, comprometendo a confiança de seus consumidores e o mercado local.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Olhar Jurídico, detalha agora a falência do açougue Casa de Carnes Vargas.

Interdição de açougue

A Casa de Carnes Vargas, tradicional açougue especializado em carnes nobres localizado em Cuiabá, Mato Grosso, encerrou suas atividades após enfrentar sérias dificuldades financeiras e sanitárias.

Fundada em 2016, a empresa rapidamente se destacou no mercado local, fornecendo produtos de alta qualidade para renomados restaurantes da região.

No entanto, uma série de eventos culminou na falência do estabelecimento.

Falência

Em novembro de 2022, a Casa de Carnes Vargas ingressou com um pedido de recuperação judicial devido a dívidas que somavam aproximadamente R$ 2 milhões.

Entre os credores estavam instituições financeiras como Bradesco e Caixa Econômica Federal, além de fornecedores diversos.

A tentativa de reestruturação financeira, contudo, não obteve sucesso. Em dezembro de 2023, a Justiça de Cuiabá decretou a falência da empresa, reconhecendo a incapacidade de saldar as dívidas acumuladas.

Ação da Vigilância Sanitária

Paralelamente às dificuldades financeiras, a reputação da Casa de Carnes Vargas sofreu um golpe significativo no início de 2023. Uma fiscalização conjunta da Vigilância Sanitária e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) revelou condições sanitárias precárias no estabelecimento.

Foram apreendidos cerca de 825 kg de carnes bovina, de frango e linguiças em estado de decomposição, armazenadas de forma inadequada.

Além disso, constatou-se que o açougue realizava práticas irregulares, como a compra de carcaças, desossa e embalagem de carnes com sua marca sem atender às normas sanitárias vigentes.

Fim decretado

Essas descobertas resultaram na interdição temporária do estabelecimento e contribuíram para a perda de confiança por parte dos consumidores e fornecedores.

A combinação de irregularidades sanitárias e dificuldades financeiras tornou insustentável a continuidade das operações da Casa de Carnes Vargas.

A falência decretada pela Justiça visou assegurar a proteção dos direitos dos credores e a destinação adequada dos bens da empresa para o pagamento das dívidas.

Principais fatores que levaram à falência da Casa de Carnes Vargas:

• Dívidas acumuladas: A empresa enfrentava obrigações financeiras que totalizavam cerca de R$ 2 milhões, incluindo débitos trabalhistas, com fornecedores e instituições financeiras.
• Irregularidades sanitárias: A apreensão de carnes deterioradas e a constatação de práticas ilegais, como o processamento e embalagem inadequados, comprometendo a saúde pública e a reputação da empresa.
• Fracasso na recuperação judicial: A tentativa de reestruturação financeira não obteve êxito, levando à decretação da falência.

O que fazer ao encontra carne estregada em um açougue?

Ao encontrar carne estragada em um açougue, é essencial tomar medidas imediatas para garantir a segurança alimentar.

Comunique primeiramente o fato ao gerente ou responsável pelo estabelecimento, permitindo que ele tome as providências.

Além disso, registre detalhes como data, hora e características do produto, e, se possível, fotografe-o. Essas informações serão úteis caso seja necessário acionar órgãos de defesa do consumidor ou autoridades sanitárias para formalizar a denúncia e evitar que eles prejudiquem outros consumidores.

CONCLUSÃO 

Por fim, a falência da Casa de Carnes Vargas representa um exemplo emblemático dos desafios enfrentados por empresas familiares no setor alimentício.

Contudo, a necessidade de equilibrar práticas comerciais sustentáveis com rigorosos padrões de qualidade e conformidade regulatória é fundamental para a sobrevivência e reputação no mercado.

Além disso, este caso ressalta a importância de uma gestão financeira sólida e do cumprimento das normas sanitárias, elementos essenciais para a continuidade e sucesso de negócios no segmento alimentício.

Veja também matéria especial sobre: 3 toneladas de carne esverdeada e podre: Vigilância Sanitária interdita açougue n°1 por nojeira.

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Açougue tradicional se envolve em um verdadeiro escândalo. O local chegou ao fim após ter sido encontrado carne podre, o que levou o estabelecimento a ser interditado pela Vigilância Sanitária e até mesmo chegar a falência

Gerir uma empresa não é uma tarefa nada fácil. Isso porque, uma série de fatores podem levar até mesmo um grande empreendimento a ruir. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre um açougue tradicional que chegou ao fim e teve até mesmo sua falência decretada, após um verdadeiro escândalo envolvendo a venda de carne podre.

Em dezembro de 2023, um açougue tradicional em Cuiabá especializado na venda de peças nobres, teve sua falência decretada pelo tribunal de justiça. Segundo o portal ‘Folha do Estado’, a casa de carnes acumulava uma dívida de R$ 2 milhões e sofreu um duro golpe em sua reputação no começo de 2023 após os escândalo envolvendo a carne estragada.

Interdição da Vigilância Sanitária

Acontece que a Vigilância Sanitária revelou a presença de 825 kg de carne estragada no local. O caso com a interdição do estabelecimento ocorreu em janeiro de 2023, quando fiscais realizaram uma ação no estabelecimento e apreenderam os produtos de origem animal, incluindo carne bovina, de frango e linguiça, podres, segundo o portal ‘Folha MAX’.

O órgão disse que o açougue comprava carcaças, fazia o processo de desossa e acondicionava as carnes em embalagens com sua própria marca de maneira irregular. O que foi um tremendo escândalo envolvendo a marca, que até então, era uma verdadeira referência entre os consumidores, no entanto, a situação levou muito receio a população.

Recuperação judicial

Seus problemas já vinham antes do escândalo. Ainda em novembro de 2022 o açougue tentou sobreviver por meio de uma recuperação judicial. Nessa época as dívidas chegavam a R$ 1,9 milhão. Segundo o portal Olhar Jurídico, a Casa de Carnes Vargas listou todos os seus credores e enviou à juíza da 1° Vara Cível de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, no dia 24 de novembro de 2022.

Prazos e objeções contra relação de credores e ao plano foram estipulados pela magistrada. Só de dívidas trabalhistas ela possuía mais de R$ 30 mil, fora os R$ 60 mil com empresas e 1,8 milhão de reais com bancos e fornecedores. Inclusive bancos como Bradesco, Caixa Econômica, Energisa, BRF e Itaú estavam entre os credores do açougue.

A juíza deu um prazo de 30 dias aos credores para se manifestar contra essa tentativa de recuperação.

Falência

Segundo a fonte, no dia 08 de dezembro de 2023, a juíza Anglizey Solivan de Oliveira, cravou que a Casa de Carnes Vargas não tinha capacidade financeira para quitar suas dívidas. Mesmo um dos credores tendo proposto o arrendamento da massa falida para manter o açougue, a juíza considerou que a medida beneficiaria somente a parte interessada.

Assim, a juíza concluiu que o processo da Casa de Carnes Vargas seria convertido em falência. Vale lembrar que, com a declaração de falência, os bens da empresa são liquidados para pagamento dos credores, de acordo com uma ordem prioritária que privilegia primordialmente os trabalhadores e os tributos federais.

Vale dizer que, até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito dos ocorridos, porém, o espaço continua em aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.

A Casa de Carnes Vargas

Açougue de carnes nobres, a Casa de Carnes Vargas começou os seus trabalhos em dezembro de 2016, sendo a primeira empresa da família no ramo do varejo das carnes. O objetivo da empresa sempre foi transformar a marca “Carnes Vargas” num selo de qualidade na percepção do consumidor.

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Como denunciar um estabelecimento em más condições sanitárias?

Segundo o portal do ‘Centro de Vigilância Sanitária’, você deve reportar sua denúncia ao órgão de vigilância sanitária do seu município. Procure o contato da Rede Municipal de Saúde e do Departamento de Vigilância Sanitária da sua cidade. A acusação pode se dar por telefone, carta ou e-mail denunciando o problema.

Vale destacar que, todos os estabelecimentos, como restaurantes, padarias, supermercados, devem seguir uma rigorosa lista de normas referentes à higiene, sendo:

• Cuidados com higiene pessoal
• Cuidado com a manipulação dos alimentos
• Armazenamento e descarte dos alimentos
• Higiene do ambiente e dos equipamentos, entre outros.

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Confira nesta matéria tudo sobre o escândalo envolvendo um açougue tradicional que chegou ao fim após ter sido encontrado carne estragada no estabelecimento, o que levou o mesmo a ser interditado pela Vigilância Sanitária e até mesmo chegar a falência

Gerir uma empresa, sem sombra de dúvidas, não é uma tarefa nada fácil. Isso porque, uma série de fatores podem levar até mesmo um grande empreendimento a ruir. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre um açougue tradicional que chegou ao fim após um escândalo astronômico envolvendo a venda de carne estragada, com interdição da Vigilância Sanitária e até falência.

No final de 2023, uma casa de carnes tradicional em Cuiabá especializado na venda de peças nobres, teve sua falência decretada pelo tribunal de justiça devido a uma dívida acumulada de R$ 2 milhões. Além disso, vale dizer que, a reputação da empresa sofreu uma grande queda após Vigilância Sanitária revelar a presença de 825 kg de carne estragada no local.

A carne é um dos alimentos mais consumidos pela população de modo geral, sendo a escolha perfeita para um bom churrasco e deliciosas refeições. Além disso, sendo de gado, ela distribui zinco, ferro, proteínas e vitaminas do complexo B. Outro ponto a ser destacado é que, o alimento queridinho é fonte de fósforo, potássio, magnésio e selênio. Destacando, então, a importância da atuação da Vigilância Sanitária na época.

Todo esse caso com a interdição do estabelecimento ocorreu em janeiro de 2023, quando fiscais da Vigilância Sanitária e agentes da Polícia Judiciária Civil (PJC), realizaram uma ação no estabelecimento e prenderam cerca de 825 quilos de produtos de origem animal, incluindo carne bovina, de frango e linguiça, conforme as informações divulgadas pelo portal de notícias ‘Folha MAX’.

O órgão fiscalizador disse que o açougue comprava carcaças, fazia o processo de desossa e acondicionava as carnes em embalagens com sua própria marca de maneira irregular. O que foi um tremendo escândalo envolvendo a marca, que até então, era uma verdadeira referência entre os consumidores que amavam os produtos do local, no entanto, a situação levou muito receio a população.

A falência do estabelecimento

Bom, segundo a fonte, no dia 08 de dezembro de 2023, a juíza da 1ª Vara Cível de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, cravou que a Casa de Carnes Vargas não tinha capacidade financeira para quitar suas dívidas. Mesmo um dos credores tendo proposto o arrendamento da massa falida para manter o negócio, a juíza considerou que a medida beneficiaria somente a parte interessada.

Dessa forma, a juíza concluiu que o processo da Casa de Carnes Vargas seria convertido em falência. Vale lembrar que, com a declaração de falência, os bens da empresa são liquidados para pagamento dos credores, de acordo com uma ordem prioritária que privilegia primordialmente os trabalhadores e os tributos federais.

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Como denunciar um estabelecimento em más condições sanitárias?

Segundo o portal do ‘Centro de Vigilância Sanitária’, você deve reportar sua denúncia ao órgão de vigilância sanitária do seu município. Procure o contato da Rede Municipal de Saúde e do Departamento de Vigilância Sanitária da sua cidade. A acusação pode se dar por telefone, carta ou e-mail denunciando o problema.

Vale destacar que, todos os estabelecimentos, como restaurantes, padarias, supermercados, devem seguir uma rigorosa lista de normas referentes à higiene, sendo:

• Cuidados com higiene pessoal
• Cuidado com a manipulação dos alimentos
• Armazenamento e descarte dos alimentos
• Higiene do ambiente e dos equipamentos, entre outros.

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O triste adeus de açougue famoso que fechou as portas após escândalo envolvendo carnes podre e dívida milionária; confira agora

Não precisa ser um grande especialista no assunto para concluir que existem vários motivos que levam as empresas a decretarem falência. Nesse sentido, podemos citar a falta de um plano de negócios, a falta de acompanhamento das necessidades do mercado e do público, entre outras questões.

Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre o fim de açougue tradicional bastante popular. Acontece que, uma famosa casa de carnes localizada em Cuiabá, caiu na graça do público pela venda de peças nobres de carnes. Contudo, apesar do sucesso entre os clientes, a empresa teve sua falência decretada no fim de 2023 pelo tribunal de justiça após dívidas que acumularam um montante de R$ 2 milhões.

A imagem da empresa foi severamente prejudicada no começo de 2023, após uma inspeção da Vigilância Sanitária descobrir a existência de 823 kg de carne estragada nas instalações.

Em uma decisão emitida em 8 de dezembro, a juíza da 1ª Vara Cível de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, determinou que a Casa de Carnes Vargas não apresentou capacidade financeira suficiente para pagar suas dívidas.

Embora um dos credores tenha sugerido o arredondamento da massa falida para manter as operações da empresa, a juíza considerou que essa ação favoreceria apenas o credor em questão, não atendendo aos demais credores.

Na decisão divulgada, a juíza concluiu que a Casa de Carnes Vargas não teve os recursos necessários para quitar suas dívidas por meio de um processo de recuperação judicial. Como resultado, a falência foi o resultado.

Após a declaração de falência, os ativos da empresa são vendidos para pagar os credores, seguido uma ordem de prioridade que beneficia primeiro os funcionários e os impostos federais. Em seguida, são pagar hipotecas, penhora, as dívidas quirografárias, e por último os acionistas e sócios.

E janeiro de 2023, durante uma operação conjunta que envolveu fiscais da Vigilância Sanitária e agentes da Polícia Justiça Civil (PJC), cerca de 825 quilos de produtos de origem animal, como carne bovina, de frango e linguiça, foram confiscados nas instalações do estabelecimento.

Diante disso, a fiscalização expôs que o açougue adquiri carcaças, realizava o processo de desossa e acondicionava as carnes com a sua própria marca de maneira inadequada.

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O que acontece em casos de falência?

Esse processo reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.

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Açougue visto como um dos mais sofisticados acabou tendo um fim escandaloso e passou até por intervenção da VISA

No dia 18 de dezembro de 2023, um tradicional e sofisticado açougue acabou tendo sua falência decretada pela Justiça após uma série de escândalos e até mesmo a detecção de irregularidades em seus cortes de carne.

Estamos falando da  Casa de Carnes Vargas, açougue localizado em Cuiabá /MT) cujo qual tinha como foco a comercialização de carnes nobres desde 2016.

Segundo o portal Folha do Estado, a mesma acumulava uma dívida de R$ 2 milhões e sofreu um duro golpe em sua reputação no começo de 2023.

Isso porque uma operação da Vigilância Sanitária descobriu que o local mantinha 825 kg de carne podre e sem nenhum tipo de condição para consumo.

Tentativa de sobrevivência

Vale lembrar que ainda em novembro de 2022 ela tentou sobreviver por meio de uma recuperação judicial. Nessa época as dívidas chegavam a R$ 1,9 milhão.

Conforme o portal Olhar Jurídico, o açougue Casa de Carnes Vargas listou todos os seus credores e enviou à juíza da Primeira Vara Cível de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, no dia 24 de novembro de 2022.

Prazos e objeções contra relação de credores e ao plano foram estipulados pela magistrada.

Só de dívidas trabalhistas ela possuía mais de R$ 30 mil, fora os R$ 60 mil com empresas e 1,8 milhão de reais com bancos e fornecedores.

Inclusive bancos como Bradesco, Caixa Econômica, Energisa, BRF e Itaú estavam entre os credores do açougue.

A juíza deu um prazo de 30 dias aos credores para se manifestar contra essa tentativa de recuperação.

Breve História

A empresa percebendo que a região de Cuiabá/MT carecia de açougues especializados em cortes especiais, viram ali uma oportunidade de empregar todo o conhecimento em seleção de gado e desossa.

Aliados ao networking já construído ao longo de décadas com pecuaristas, abatedouros e demais fornecedores da cadeia produtiva, eles se sentiam aptos a responder à demanda.

O objetivo da empresa sempre foi  transformar a marca “Carnes Vargas” num selo de qualidade na percepção do consumidor.

Até o ano de 2018, o açougue trabalhava com novilhas da raça Nelore, muito bem selecionadas.

Mas, ao perceberem a possibilidade de entregar produtos com qualidade superior em questão de marmoreio e maciez, trabalhando com as raças britânicas, decidiram mudar toda a estratégia de marketing.

Passaram, então, a vender exclusivamente carnes da raça Angus e novos produtos bovinos com a marca do açougue.

Não demorou muito para o estabelecimento se solidificar no mercado tornando- se até referencia de carne na capital, fornecendo seus produtos à renomados restaurantes da cidade.

Em meio a bons resultados, os proprietários do açougue buscaram aplicar melhorias para expandir a atuação da casa Vargas.

Aumentou-se, então, o quadro de funcionários, reformas físicas foram feitas e ampliação interna na área dos vestiários fora executada.

Além disso, uma nova câmara fria e novos equipamentos entraram no radar para atender a demanda crescente.

De 2018 a 2019, para melhorar a estrutura da empresa, foi emprestado capital junto a instituições financeiras.

Paralelo a isso, decidiu-se criar uma nova unidade, numa região distante de onde o empreendimento iniciou.

Tanto que decidiram alugar imóvel no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá. As obras de reforma do imóvel começaram em 2019, com capital próprio e emprestado junto a terceiros.

Do auge a uma queda “sangrenta”

Sua queda começou logo nas primeiras semanas de obras, quando alguns furtos de  materiais de construção de qualidade boa e preço alto, como  portas, pias, vasos, azulejos, cabos, dentre outros, prejudicaram bastante o andamento da construção causando impactos no seu financeiro.

Isso sem falar no embargo por  parte do Poder Público, o que também atrasou o seu andamento no início do ano de 2020.

Pra piorar o que já era bem ruim, a Casa Vargas ainda foi atingida abruptamente com o início da pandemia da Covid-19, no primeiro trimestre do ano de 2020, entrando num momento bastante desafiador, do qual lutou para se recuperar desde então.

O lockdown atingiu diretamente o faturamento da empresa. Mesmo porque, com a imposição do distanciamento aonde confraternizações, churrascos e festividades estavam impedidas, os impactos passaram a doer mais …

Após o retorno do comércio e de eventos, o mercado de carne apontou melhorias, mas insuficientes para sanar o déficit dos meses de quarentena.

Junto a isso, a alta constante do dólar, o preço do gado e dos insumos tiveram um aumento estarrecedor, o que era percebido diariamente por qualquer consumidor, enquanto as vendas diminuíram expressivamente.

Diante desse cenário, a Vargas se viu em apuros para dar conta de pagar tanto seus colaboradores, como fornecedores e instituições, até que começou a “sangrar” assistindo seu capital de giro se esvair para conseguir manter as portas abertas.

A defesa da Vargas apontou na petição inicial da recuperação que as obrigações com fornecedores e instituições financeiras já não eram cumpridas rigorosamente como há aproximadamente dois anos atrás.

O açougue até promoveu renegociações com entidades de crédito e fornecedores, porém não foram suficientes para “dar uma folga” no seu caixa.

Com isso a defesa colocou que a casa não capacidade de sobreviver a essa crise que atravessava, uma vez que os fatores principais de sua crise eram externos.

Quando a Casa de Carnes Vargas faliu de vez?

Como mencionamos no inicio desse texto, em dezembro de 2023,  a juíza da 1ª Vara Cível de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, concluiu que a Casa de Carnes Vargas não apresentava capacidade financeira para honrar o pagamento das dívidas.

Um dos credores da casa de carnes fez uma proposta para arrendar a massa falida e assim permanecer com o negócio.

Porém, a magistrada entendeu que medida atenderia apenas a empresa interessada em arrendar o açougue e não os demais credores.

Com a declaração de falência, foram tomados os bens da empresa para pagamento de credores com prioridade aos trabalhadores e tributos federais.

Na sequência foram pagas as hipotecas, penhoras, os credores quirografários, além de acionistas e sócios.

Como mencionamos acima, o escândalo ainda maior veio à tona em janeiro de 2023, quando fiscais da Vigilância Sanitária, além de agentes da Polícia Judiciária Civil (PJC), interditaram o estabelecimento.

Aproximadamente 825 quilos de produtos de origem animal, entre carne bovina, de frango e linguiça foram descartados.

Durante a fiscalização no estabelecimento, foi constatado que o açougue comprava carcaças, desossa e acondiciova as carnes em embalagens com a sua própria marca de forma irregular.

Ao procurar manifestações ou notas oficiais da empresa a respeito do ocorrido, as mesmas não foram encontradas, porém o espaço permanece sempre aberto caso desejar expor a sua versão dos fatos.

De acordo com apurações feitas pelo TV Foco, a empresa chegou a publicar em agosto de 2023 um mega saldão de carnes e nos comentários alguns clientes comentaram a respeito do fechamento da Casa de Carnes Vargas, como podem ver na imagem abaixo:

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Empresa enfrentou dívidas com bancos, perda de clientes e encerramentos das atividades, após longos anos

Uma popular marca alimentícia teve uma história de sucesso no Brasil. Foram algumas décadas de trabalho, mas uma situação escandalosa fez com que fechassem as portas e decretassem falência na Justiça.

Depois de atenderem milhões de pessoas no país, houve uma crise interna que acabou não sendo revertida. Houve lamentações, mas, ao que parece, já era tarde, como apontou uma ação da Vigilância Sanitária.

Segundo o Olhar Jurídico, a Vigilância Sanitária descobriu diversos produtos deteriorados em meio às mercadorias da Casa de Carnes Vargas. Depois disso, surgiram os problemas financeiros, que acabaram rendendo seu fim.

Ainda de acordo com a publicação, a rede de açougues enfrenta mais de R$ 2 milhões em dívidas acumuladas. O valor é dividido entre antigos fornecedores e empréstimos com o Bradesco, Caixa Econômica Federal, Energisa, BRF e Itaú.

Essa decisão de falência partiu da juíza da 1ª Vara Cível de Cuiabá. No processo, a promotora apontou que, diante das atuais circunstâncias, já não havia meios para que as contas fossem pagas pela empresa, principalmente depois dos escândalos.

No ano passado, a Vigilância Sanitária e os agentes da Polícia Judiciária Civil apontaram que 825 quilos de produtos de origem animal foram presos sem a menor condição de consumo. Após a repercussão do caso, não foram encontradas manifestações oficiais da empresa.

É possível reverter a falência?

Essa ação pode ser cancelada através de uma rescisória. Mas, caso não aconteça, o processo reúne os bens da empresa, do empresário e dos sócios em questão, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas com credores, fornecedores e funcionários.

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Após anos de sucesso, o grupo foi investigado pela Vigilância Sanitária e foi à falência, sendo obrigado a encerrar as atividades

Foi uma longa temporada de sucesso, até a triste e escandalosa decadência. Surpreendentemente, clientes e funcionários receberam a notícia de que uma famosa rede de açougues caiu em falência.

Para quem não acompanhou o caso, a Vigilância Sanitária descobriu diversos produtos deteriorados em meio às mercadorias da Casa de Carnes Vargas. Depois disso, surgiram sérios problemas financeiros.

Segundo o Olhar Jurídico, a rede de açougues tem mais de R$ 2 milhões em dívidas acumuladas. O valor é dividido entre fornecedores e bancos, como Bradesco, Caixa Econômica Federal, Energisa, BRF e Itaú.

Essa decisão de falência partiu da juíza da 1ª Vara Cível de Cuiabá. No processo, a promotora apontou que, diante das atuais circunstâncias, já não havia meios para que as contas fossem pagas pela empresa.

Em 2023, a Vigilância Sanitária e os agentes da Polícia Judiciária Civil apontaram que 825 quilos de produtos de origem animal foram presos sem a menor condição de consumo. Isso, claro, agravou a crise.

Após a repercussão do caso, não foram encontradas manifestações oficiais da empresa sobre o ocorrido, além do que corre na Justiça. O espaço segue aberto para que os representantes possam dar sua versão.

O que aconteceu com a Casa de Carnes Vargas?

Frangos, carnes bovinas e linguiças teriam sido apreendidos na investigação da Vigilância Sanitária. Isso fez com que a imagem do tradicional açougue fosse prejudicada com os clientes e os supermercados.

A fiscalização revelou que a empresa adquiria carcaças, realizava desossa e condicionava os produtos alimentícios em embalagens de maneira totalmente irregular. O consumo, então, se tornou impróprio.

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