Dr. Jairinho é acusado de matar o menino Henry – Foto: Reprodução

Peça chave no caso sobre a morte do menino Henry, a babá alterou o rumo das investigações e fez a mãe mudar de estratégia na justiça

Um dos casos policiais mais chocantes da história do nosso país, do assassinato brutal do menino Henry, continua a todo vapor. Recentemente, uma reviravolta definiu de vez o rumo das investigações: a troca de mensagens entre Monique, mãe de Henry, com a babá do menino assassinato, Thayná de Oliveira Ferreira.

Ela relatou aparentes sessões de tortura de Henry promovidas pelo padrasto do menino, o vereador Dr. Jairinho, levando à Polícia a conclusão de que ele foi assassinado pelo político e que a mãe, sabendo de tudo, resolveu acobertar a crueldade contra o próprio filho. Thayná, dias depois, confirmou tudo em depoimento.

Escandalizou com nova revelação sobre caso Henry

Ela, que havia antes relatado uma normalidade no apartamento onde vivia a família, mudou sua versão, pedindo desculpas à polícia por ter mentido. Ela, inclusive, fez novas revelações chocantes sobre Monique. “Em vez de ficar com o menino, ela viajou [com Jairinho] um dia depois do episódio”, disparou a advogada da babá.

Henry ao lado da mãe (Foto: Divulgação)

Após essa reviravolta, a própria Monique está fazendo de tudo para alterar seu depoimento. A defesa da professora, inclusive, alega agora que ela era agredida fisicamente por Dr. Jairinho. Eles alegam que há precedente para ela ser ouvida novamente, porque outras testemunhas também prestaram um segundo depoimento.

Defesa corre atrás

“A defesa insiste na necessidade da sua nova audição pelo senhor delegado […] Se várias pessoas foram ouvidas novamente, não tem sentido deixar de ouvir Monique. Logo ela que tanto tem a esclarecer. Não crê a defesa que exista algum motivo oculto para “calar Monique” ou não se buscar a verdade por completo”, pede a defesa.

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Henry suplicou ajuda de Monique após sofrer agressões do padrasto (Foto: Reprodução)

Henry relatou agressões do padrasto em ligação feita a Monique

Mais um depoimento cheio de revelações foi dado envolvendo o Caso Henry, dessa vez, quem prestou depoimento foi a profissional que atendeu Monique Medeiros, no salão de beleza, que ela estava, enquanto Henry fez ligação para a mãe, suplicando ajuda de Monique.

O menino de apenas 4 anos de idade, surgiu em uma videochamada com Monique Medeiros, logo após ter sofrido agressões do padrasto, o Dr. Jairinho. Na oportunidade, Monique estava lavando, hidratando e escovando o cabelo, e fazendo também a manutenção da unha de acrigel e embelezamento de pés e mãos.

A profissional do salão de beleza, em seu depoimento relatou que Henry ligou para Monique chorando e perguntando se ele atrapalhava a mãe, falou da briga de Jairinho com ele e suplicou para que Monique voltasse logo para casa.

Após a ligação do filho, Monique ligou furiosa para Jairinho, e repreendeu a atitude dele aos berros. O depoimento, vale dizer, foi obtido com exclusividade pelo O Globo. Primeiro, ela contou que por volta das 16h30 do dia 12 de fevereiro, Monique fez uma videochamada com o filho, onde ele teria perguntado: “Mamãe, eu te atrapalho?” e “Mamãe, o tio disse que eu te atrapalho”.

Na oportunidade, Monique respondeu que não, e Henry “com um choro manhoso”, pediu: “Mamãe, vem pra casa”, dizendo “O tio bateu” ou “O tio brigou”, relatou a profissional do salão, que diz não lembrar a forma exata falada pelo garoto.

Henry ao lado da mãe, Monique Medeiros (Foto: Reprodução)

DISCUSSÃO COM JAIRINHO

A cabeleireira ainda contou à polícia que Monique estava “um pouco agitada”, e que ao terminar de fazer as unhas, fez ou recebeu uma chama telefônica, tendo iniciado a conversa falando: “Você nunca mais fale que meu filho me atrapalha, porque ele não me atrapalha em nada”, disse ela alto, e continuou: “Você não vai mandar ela embora, porque se ela for embora, eu vou junto. Porque ela cuida muito bem do meu filho. Ela não fez fofoca nenhuma. Quem me contou foi ele”.

A cabeleireira ainda falou que o interlocutor, que seria Jairinho, havia falado “algo”, ao que Monique respondeu: “Quebra, pode quebrar tudo. Você já está acostumado a fazer isso”.

Monique, de acordo com o depoimento, estava exaltada e gritava no telefone, “razão pela qual os presentes puderam ouvir sua conversa”. Depois do encerramento da conversa, ela questionou a cabeleireira se havia algum lugar no shopping que vendesse câmeras, sendo informada que tinha uma loja de eletrodomésticos.

Monique, por sua vez, apressou a profissional para que ela secasse de forma rápida a sua franja “pois precisava ir embora”. Ela pagou pelos serviços na recepção e saiu “apressada”.

O vereador Dr. Jairinho teve discussão com Monique por telefone – Foto: Reprodução

MONIQUE VOLTOU AO SALÃO APÓS O OCORRIDO

Ela ainda contou que depois disso, Monique esteve mais duas vezes no salão, uma delas, no dia seguinte a morte de Henry, quando na oportunidade fez manicure, pedicure e escova.

Na ocasião, de acordo com o depoimento, Monique estava “abatida”. Em seu depoimento, a cabeleireira falou que só tomou conhecimento de que Monique era a mãe de Henry que estava passando na TV, no dia 18 de março, por comentários no salão, e logo associou a imagem da cliente que havia atendido por duas vezes no salão e “ficou mexida” e com a “consciência muito pesada”.

A profissional disse que entendeu que o fato presenciado por ela no dia 12 de fevereiro, era útil para as investigações da polícia, mas, que não teve “coragem” de noticiá-lo antes a Polícia Civil, por “medo”.

Monique Medeiros encontra-se presa (Foto: Reprodução)

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Henry ao lado da mãe, Monique Medeiros (Foto: Reprodução)

Para avô de Henry, Monique Medeiros é inocente

O avô de Henry, Fernando José Fernandes, pai de Monique Medeiros, em entrevista concedida ao Fantástico da Globo, falou acreditar na inocência da sua filha e do seu genro, Dr. Jairinho. Na ocasião, ele criticou irregularidades no ato da prisão do casal.

Na última quinta-feira (08), Monique Medeiros e Jairinho foram presos de forma temporária. “Eu não tenho medo. Olha, coloca bem bonitinho aí que nós não temos medo de nada, tá? Eu ainda acredito que têm dois inocentes, tá? Mas isso ainda pode ser provado. Vou esperar, aguardar. Minha filha está presa, tem um monte de irregularidade. Eu não posso comentar para não atrapalhar a investigação”, disparou Fernando José.

Henry, vale dizer, foi encontrado morto no apartamento onde o casal vivia, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, com diversas lesões graves pelo corpo. A mãe dele e o vereador Jairinho, seu padrasto, falaram à polícia que Henry teria sofrido um acidente doméstico, porém, o laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou que Henry sofreu diversas lesões graves em diferentes partes do corpo.

Os mandados de prisão temporário é de 30 dias e foi expedido pelo 2º Tribunal do Júri. A polícia está investigando o crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem chances de defesa à vítima.

CAUSA DA MORTE

Para a polícia, a causa da morte de Henry se deu em decorrência de agressões. De acordo com os investigadores, Jairinho tinha histórico de violência contra Henry. A investigação ainda aponta que Jairinho se trancou no quarto para agredir Henry com chutes e pancadas na cabeça um mês antes do crime.

Monique soube das agressões e continuou com Jairinho. O casal ainda é suspeito de combinar versões e de ameaçar testemunhas do caso, com o intuito de atrapalhar as investigações. A Polícia Civil ouviu ao menos 18 pessoas na investigação.

Ainda foram resgatadas mensagens de texto e imagens que foram apagadas dos celulares do casal, depois da quebra de sigilo telefônico decretado pela Justiça do Rio de Janeiro. Em uma das conversas recuperadas, Henry relata a babá, que levou uma banda (rasteira) de Jairinho e chutes. A babá, por sua vez, relatou tudo a Monique.

Monique Medeiros encontra-se presa desde ontem (Foto: Reprodução)

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Dr Jairinho foi preso acusado de matar Henry – Foto: Reprodução

O caso Henry continua dando o que falar, especialmente depois que novos detalhes sobre a rotina do médico foram divulgados na mídia

Os detalhes sobre o caso do menino Henry continuam chocando os brasileiros. Dessa vez, veio à tona que Dr. Jairinho, padrasto do menino e apontado pela polícia como o assassino do garoto, frequentou uma festa de aniversário horas após a morte do enteado, em um clima de bastante tensão envolvendo sua família paterna.

A informação foi dada pela ex-esposa do vereador, Ana Carolina Ferreira Netto, em depoimento registrado na 16ª DP (Barra) que foi divulgado pelo portal UOL. Ela, vale recordar, é peça chave na investigação ao político, já que revelou que foi agredida poucos dias após o casamento pelo padrasto do menino Henry.

Ex-esposa de Jairinho conta tudo

Ana Carolina revelou que levou os filhos que teve com Jairinho para a casa do pai do ex, em Bangu, onde acontecia uma festa de aniversário da tia dos meninos, irmã do vereador. Lá, revelou ter encontrado um clima bastante pesado e contou ter sido informada sobre a morte de Henry pelo motorista de Jairinho, não por ele.

O vereador Dr. Jairinho é acusado de matar o menino Henry – Foto: Reprodução

Ela revelou ter aproveitado a ocasião da festa de aniversário para questionar Jairinho sobre a morte de Henry. “Ele respondeu que Monique o teria encontrado passando mal, razão pela qual o levaram ao hospital correndo, mas [Jairinho disse] que não sabia o que havia ocorrido”, revelou Ana Carolina em seu depoimento.

Advogado se pronuncia

O advogado de Jairinho, procurado pelo UOL, disse desconhecer o teor das acusações.  “Até hoje eu não tive acesso a esse depoimento e nem ao pedido de prisão do meu cliente. Estamos pedindo formalmente essas informações, mas ainda não recebi, o que me deixa impossibilitado de comentar esse e outros casos”, disparou ele.

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O vereador Dr. Jairinho é acusado de matar o menino Henry – Foto: Reprodução

O caso Henry continua dando o que falar, e agora novos detalhes do comportamento violento do vereador Dr. Jairinho vieram à tona na mídia

À medida em que os dias passam, novas bombas relacionadas ao caso Henry continuam a aparecer na imprensa. Dessa vez, uma ex-esposa do vereador Dr. Jairinho veio à público revelar episódios revoltantes de agressão sofridas por ela, uma delas poucos dias após casar com o médico, quando se preparava para a Lua de Mel.

Ana Carolina Netto fez as afirmações em depoimento à Polícia Civil nesta sexta-feira (9), e detalhes dessa conversa dela com as autoridades foi divulgada pelo RJ TV, da Globo. Ela, que teve dois filhos com Dr. Jairinho, casou com ele em dezembro de 2013, época em que eles já estavam juntos há pelo menos 15 anos.

Deu o flagra no criminoso

Ana Carolina contou que quando estava arrumando as malas para a Lua de Mel com Jairinho o flagrou conversando com outra mulher ao telefone. Revoltada, ela decidiu que não faria mais a viagem, culminando em uma discussão entre os dois que terminou com o já vereador a agredindo com chutes na canela, que deixaram marcas.

Henry reclamou do padrasto antes de morrer (Foto: Reprodução)

Na época, a mulher procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência, com um exame de corpo de delito atestando as lesões sofridas. A dentista ainda contou que retirou a queixa seis meses depois quando os dois resolveram retomar o relacionamento. Agora, quase 20 anos depois, a história finalmente vem à tona.

Ex-esposa de Jairinho detona

Essa não foi a única queixa recente de Ana Carolina Netto em relação ao Dr. Jairinho. Isso porque ela não gostou de ver uma foto de seu filho com Jairinho e Henry publicada nas redes sociais, a fim de amenizar a imagem negativa em relação ao vereador nos últimos dias. Após a reclamação, a família dele excluiu a imagem das redes.

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O vereador Dr. Jairinho teve relação com presidente exposta – Foto: Reprodução

Acusado de matar o próprio enteado, o menino Henry, o Dr. Jairinho teve relação de admiração pelo presidente Bolsonaro escancarada

Preso recentemente por tentar atrapalhar as investigações no caso da morte do menino Henry Borel, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade-RJ) teve várias de suas aparições públicas ressuscitadas na mídia após o caso explodir. De acordo com a polícia, ele assassinou o enteado e sua esposa, Monique, tenta acobertar o crime.

Um dos vídeos que foram ressuscitados e circularam bastante na mídia expõe uma admiração de Dr. Jairinho pelo presidente Jair Bolsonaro, a quem demonstra uma confiança cega para comandar o Brasil. Jairinho chega a comparar o colega político com um piloto de avião, que nesse caso seria o nosso país.

Dr. Jairinho desabafa

“Eu já falei que é um grande orgulho seu ‘comandamento’ na cidade do Rio de Janeiro, poder na Câmara dos Vereadores liderar seu governo. Prefeito, nós já conversamos sobre tudo. Queria pedir que Deus abençoe nosso presidente, Jair Bolsonaro”, disse ele em live com o então prefeito do Rio, Marcelo Crivella.

O Dr. Jairinho apanhou na prisão – Foto: Reprodução

“Está do nosso lado, né? Tem gente que olha pro avião, que olha pro piloto, não vai com a cara do piloto, e pede pro avião cair. Nós não. A gente quer que nosso avião decole e chegue lá em cima”, prosseguiu Dr Jairinho na série de elogios a Bolsonaro, dando a entender que se espelha no nosso líder máximo do executivo.

Relação explícita

Em outro vídeo, também com Crivella, Jairinho fala em exemplo e cita até filhos. “Passamos por momento difíceis juntos, com a equipe, e os momentos difíceis fazem com que nos unamos. O exemplo dá o costume. A gente tem que dar exemplo, isso aí vai levando para nossas gerações, para os nossos filhos”, disse.

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O Dr. Jairinho apanhou na prisão – Foto: Reprodução

O vereador Dr. Jairinho foi surpreendido ao apanhar quando estava sendo levado à prisão e acabou passando mal durante sua estadia na cadeia

Um dos casos mais chocantes da história do Brasil explodiu recentemente, sobre o assassinato do menino Henry, continua dando bastante o que falar. Na quinta-feira (08), o padrasto do pequeno, vereador Dr. Jairinho (Solidariedade-RJ) e a mãe, Monique, foram presos por estarem atrapalhando as investigações do caso.

Eles, que são suspeitos diretos do crime, alegam que encontraram o menino Henry caído ao lado da cama no dia da morte, hipótese que foi completamente descartada pela perícia, já que as lesões no corpo da vítima eram bem maiores. O menino, inclusive, era torturado por Jairinho, segundo mensagens da babá para a mãe.

Jairinho apanha na prisão

Quando foram levados para a prisão, tanto Dr. Jairinho quanto Monique foram alvos. O médico, que nunca exerceu a profissão, inclusive apanhou de um manifestante, levando um tapa na cabeça enquanto entrava no carro. A informação é do jornal O Globo, que deixou claro que os dois foram chamados de assassinos.

Caso Henry continua sob investigação (Foto: Reprodução)

E a primeira noite na prisão tanto de Dr. Jairinho quanto da sua ‘namorida’, a mãe do menino Henry, não foi nada confortável. A mulher, que toma remédios controlados, passou a noite bastante agitada e chorando por quase todo o período, diferente de quando chegou ao presídio e aparentando tranquilidade plena.

Vereador foi atendido

Já o caso do vereador foi bem mais grave. Depois de ter apanhado de um manifestante e ser hostilizado, ele também chorou e chegou a passar mal. Ele foi levado com urgência a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no interior do complexo. O problema de saúde, no entanto, não foi divulgado pelo portal da Globo.

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Dr. Jairinho e Monique tem prisão decretada pela morte de Henry Borel (Foto: Reprodução)

Dr. Jairinho e Monique tem prisão decretada pela morte de Henry Borel

Após a prisão de Monique e do vereador Jairinho, ambos irão responder por homicídio acrescentado de tortura causado ao menino Henry Borel.

A mãe do menino, Monique Medeiros, deu entrada no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, no final da tarde de ontem (08), na qual deverá permanecer em uma cela isolada durante o período de 14 dias, fazendo obediência aos protocolos de segurança contra a Covid-19. Segundo informações do RJ1, o local possui seis metros quadrados e é composto por uma beliche com colchonete e um banheiro privativo com pia, vaso sanitário e chuveiro de água fria.

Sobre o caso do homicídio de Henry Borel, Juíza afirma que o advogado de defesa fiscalizou depoimentos e combinou versões (Foto: Reprodução)

Sobre o caso do homicídio de Henry Borel, Juíza afirma que o advogado de defesa fiscalizou depoimentos e combinou versões

Ainda de acordo com informações dadas pelo G1, a juíza do 2º Tribunal do Júri, Elizabeth Machado Louro, de frente ao caso do homicídio que chocou o Brasil e o mundo, criticou a posição do advogado de defesa, André França Barreto, na qual está representando o vereador Dr. Jairinho e a professora Monique Almeida Medeiros.
Segundo a juíza Elizabeth Louro, o advogado Barreto teve participação em todos os depoimentos feitos à polícia por testemunhas que estão fora da sua defensoria, como é o caso da babá de Henry Borel, Thaina de Oliveira Ferreira; ou da doméstica Leila Rosângela de Souza, conhecida como Rose.“De se notar, ainda o insólito procedimento de ter o patrono dos investigados presenciado todos os depoimentos prestados pelas mesmas testemunhas a eles ligadas… o que está a indicar a aparente intenção de controlar e fiscalizar o que por elas era dito à autoridade policial”, colocou a Juiza, deixando explicita a intenção do advogado em controlar e fiscalizar os depoimentos, fazendo a combinação de versões.
Os considerados até o momento responsáveis pela morte de Henry Borel, de 4 anos, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido popularmente como Dr. Jairinho e a professora Monique Almeida tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias.
A defensoria do casal Dr. Jairinho e Monique Medeiros disse que: “Sempre pautou a sua atuação sob a égide da ética, da técnica e do profissionalismo”, esclarecimento em nota.

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Mãe de Henry teria ido a salão de beleza após enterro do filho, aponta investigações (Imagem: Montagem)

Babá alertou Monique sobre agressões que Henry vinha sofrendo do padrasto

Hoje os noticiários não se fala em outra coisa a não ser sobre a prisão do vereador Dr Jairinho, e da sua namorada, Monique Medeiros, devido a morte do menino Henry, que teria morrido por conta de agressões sofridas do padrasto.

E uma troca de mensagens entre a babá do garoto e Monique Medeiros, mãe de Henry, chamou a atenção da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Nela, a profissional relata em tempo real as agressões de Dr Jairinho ao garoto. Segundo informações da polícia, os prints estão relacionados a uma conversa de 12 de fevereiro, cerca de um mês antes da morte de Henry, ocorrida em 8 de março.

Nas mensagens, divulgadas pelo UOL, a babá fala que o menino ficou trancado com o vereador por alguns minutos em um cômodo com o volume alta de televisão, e que ao sair do quarto, o garoto havia lhe mostrado hematomas e que contou ainda ter levado “uma banda” (rasteira) e chutes do padrasto. Henry, na ocasião, ainda teria reclamado de dores no joelho e na cabeça.

Ao responder, Monique Medeiros contou que estava em um shopping. A babá então conta que Jairinho chamou a criança para ver o que ele havia comprado, e Monique se mostrou “apavorada” com a situação. “De início gritou tia. Depois tá quieto. Aí eu respondi: ‘Oi’. Aí ele nada”, relatou a babá na oportunidade.

“Vai lá mesmo assim”, orienta a mãe do garoto. “Fala assim: sua mãe me ligou falando para você ir na brinquedoteca brincar com criança. E fica um tempo lá. Jairinho não falou que ia para casa”, continua Monique. A babá diz chamar os dois, porém, que eles não respondem ao chamado: “Eu só escuto voz de desenho. Acho melhor você vir. E daí se tiver acontecendo algo você vê”, diz a babá.

Monique então, pede para a babá entrar no quarto “mesmo assim” e a emprega se recusa com “medo do Jairinho não gostar da invasão”.

Henry reclamou do padrasto antes de morrer (Foto: Reprodução)

“Ele não tem que gostar de nada”, dispara Monique. Depois da conversa, a porta se abre e a babá envia foto junto com Henry para a patroa. “Deu ruim? Sabia. Pergunta tudo. Pergunta o que o tio falou”, escreveu Monique. “Então, agora não quer ficar na sala sozinho. Só quer ficar na cozinha”, conta a babá, dizendo que Jairinho pediu para ela “deixar” Monique “fazer as coisas” dela.

“Falei: ‘não tô falando com ela não. Tô falando com minha mãe’. Aí ele: ‘ah tá'”, conta a babá, que depois manda uma foto com Henry ao seu lado e relata que está assistindo televisão com o garoto. “Fala que vai na brinquedoteca. Eu mando um uber”, pede Monique.

Em um outro trecho da conversa, a babá conta que o garoto acabou lhe relatando o que de fato havia acontecido: “Então me contou que deu uma banda e chutou ele, que toda vez faz isso. Que fala que não pode contar. Que ele perturba a mãe dele. Que tem que obedecer ele. Se não vai pegar ele. Combinei com ele agora: toda vez que Jairinho chegar e você não tiver, eu vou chamar ele pra brinquedoteca e ele vai aceitar ir. Porque eu estou aqui pra proteger ele. Aí eu disse: ‘Se você confia na tia, me dá um abração’. Aí ele me deu”.

PRISÃO

Na manhã desta quinta-feira (08), Monique e Jairinho tiveram a prisão decretada e devem responder por homicídio com emprego de tortura. Segundo a polícia, a babá pode responder por falso testemunho.

Ainda de acordo com a investigação, um fato revelado agora, é de que Monique Medeiros, logo após o enterro do filho, foi até o salão de beleza. Causando ainda mais revolta nas pessoas.

GloboNews exibiu momento da prisão de Jairinho e da mãe de Henry (Imagem: Reprodução)

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Caso Henry continua sob investigação (Foto: Reprodução)

Henry morreu de forma misteriosa e caso está sob investigação há quase um mês

E as investigações em torno da morte do garoto Henry Borel, de apenas quatro anos, entrou em um momento decisivo. O menino, vale dizer, morreu na madrugada do dia 8 de março, após ter sido encontrado pela mãe, a professora Monique Medeiros, caído no quarto do apartamento onde ela morava, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Henry foi socorrido por ela e pelo padrasto, Jairo Souza Santos, conhecido como vereador Dr. Jairinho. O garoto chegou ao Hospital Barra D’Or, e desde aquele dia, a Polícia Civil passou a investigar o caso. Jairinho e a mãe de Henry foram ouvidos como testemunhas, porém, de acordo com informações divulgadas pelo G1, eles são tratados como investigados.

Monique alega que encontrou o filho desacordado, com os olhos revirados e as mãos frias. O Lauro do Instituto Médico Legal, o IML, atestou que o menino sofreu uma laceração no fígado e hemorragia interna, além disso, havia edemas em seu corpo.

17 TESTEMUNHAS

Monique e Jairinho, vale dizer, não são acusados formalmente, porém, o cerco em volta deles tem se fechado. A Polícia Civil ouviu 17 testemunhas até então, apreendendo celulares da mãe, padrasto e do pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel de Almeida.

Diante dos fatos e da ordem cronológica em que tudo aconteceu, o pai de Henry não é tratado como investigado, ele devolveu o menino à mãe na noite do dia 7, um domingo, Henry morreu horas depois. Jairinho e Monique foram convocados para a reprodução simulada, mas, não foram e alegaram problemas de saúde.

Nesta próxima semana, o lado da reconstituição vai ser divulgado. Daí em diante, a Polícia Civil irá tomar uma decisão mais enérgica.

Henry reclamou do padrasto antes de morrer (Foto: Reprodução)

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